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No contexto da pandemia global de COVID-19 ocorrida em 2020 e que se estende

até 2021, a ciência, mais do que nunca, vem se mostrando imensamente relevante
para a sociedade, como, por exemplo, na incessante busca por combater o vírus.
Entretanto, mesmo em meio a tudo isso, diversas pessoas ainda não acreditam na
ciência, fato que pôde ser observado na grande difusão de ideias antivacinas que
ocorreu durante esse período. Desse modo, é fundamental que se faça uma análise
da situação da situação, buscando destacar dados a respeito dessa desvalorização
no país e as consequências dessa situação, procurando também encontrar uma
solução para o problema.
Em primeiro lugar é fundamental destacar que de acordo com a
pesquisa “Wellcome Global Monitor 2018”, promovida pelo Instituto Gallup dos 144
países participantes, o Brasil ocupa a 111a posição entre os que mais confiam na
ciência, sendo que para 35% dos brasileiros ela não merece confiança além de que
1 em cada 4 pessoas acredita que a produção científica não contribui para o país.
Ademais, como um exemplo de desvalorização da ciência no mundo pode-se citar o
documentário da Netflix chamado “Indústria da Cura”, o qual aborda o assunto das
terapias alternativas que muitas vezes são procuradas pelas pessoas como um
método de cura para certos males ou doenças que as afetam. Assim, é evidente a
expressividade do problema, o qual gera diversas consequências para a sociedade.
Outrossim, deve-se ressaltar que entre os efeitos da negação da ciência para a
sociedade destacam-se atrasos na medicina e problemas de saneamento e de
saúde, como os movimentos antivacinas que ocorreram durante a pandemia de
COVID-19, além de que, quando posturas negacionistas são adotadas como
políticas de Estado, podem ocorrer situações como demora no combate às
mudanças climáticas e a falta de investimentos em ciência. Ademais, em exemplo
disso foi o que ocorreu na África do Sul, entre 1999 e 2008, quando o presidente
Thabo Mbeki negou a gravidade do surto da Aids de modo que, hoje, o país detém
quase 20% dos infectados do planeta. Dessa forma, é visível a gravidade do
problema, o qual não deve ser negligenciado, de maneira que possa resolvido o
quanto antes.
Portanto

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