O documento discute a importância da comunicação entre a comunidade científica e a sociedade para combater a desinformação, especialmente durante pandemias. A ciência requer rigoroso método e revisão por pares, enquanto as redes sociais facilitam a disseminação de notícias falsas. Governos que ignoraram as orientações da OMS sobre a Covid-19 tiveram mais mortes. É necessário estreitar os laços entre cientistas e o público para que a população possa distinguir informações verdadeiras de falsas.
O documento discute a importância da comunicação entre a comunidade científica e a sociedade para combater a desinformação, especialmente durante pandemias. A ciência requer rigoroso método e revisão por pares, enquanto as redes sociais facilitam a disseminação de notícias falsas. Governos que ignoraram as orientações da OMS sobre a Covid-19 tiveram mais mortes. É necessário estreitar os laços entre cientistas e o público para que a população possa distinguir informações verdadeiras de falsas.
O documento discute a importância da comunicação entre a comunidade científica e a sociedade para combater a desinformação, especialmente durante pandemias. A ciência requer rigoroso método e revisão por pares, enquanto as redes sociais facilitam a disseminação de notícias falsas. Governos que ignoraram as orientações da OMS sobre a Covid-19 tiveram mais mortes. É necessário estreitar os laços entre cientistas e o público para que a população possa distinguir informações verdadeiras de falsas.
O saber científico é adquirido após vários experimentos, estudos, análises,
observações e coleta de dados, desse modo, ele considera muitas variáveis e necessita da aceitação da comunidade científica para ser difundido na sociedade geral. O saber científico não está isento de falhas, no entanto, devido ao rigoroso método científico, a quantidade de erros e falhas diminui consideravelmente. Apesar da ciência, ou melhor dizendo, das teorias e produtos científicos estarem presentes no cotidiano da população, ainda se observa um certo distanciamento entre a comunidade científica e a população comum. A ideia de distanciamento entre essas duas comunidades deve ser minimizada, pois como abordado no texto da UFRGS, o interesse das pessoas pelo novo coronavírus proporcionou o estreitamento dos laços entre cientistas e sociedade. Sendo assim, é nítido que a população global necessita do conhecimento científico, principalmente, no combate à desmistificação de informações duvidosas diluídas nos meios de comunicação e a aceitação das orientações passadas pelas organizações de saúde, como ocorreu quanto ao enfrentamento ao Covid-19. As redes sociais representam um grande desafio quanto o assunto é informação. A quantidade de notícias presentes e a possibilidade de múltiplos usuários compartilharem quaisquer informações sem se importar com a veracidade do conteúdo ratificam isso. Os embates políticos também desconsideram a verdade, ou melhor dizendo, o saber científico. Representantes do povo a fim de se promover politicamente espalham informações sem fundamento científico algum e incentivam milhares de pessoas a não se vacinarem. Além disso, jornais parciais desmistificam algumas notícias, no entanto, omitem outras. Dessa maneira, percebe-se que a população comum necessita do saber científico para que não se deixe manipular por meio de notícias e saberes os quais não possuem compromisso com a verdade. Além do combate à desinformação, a comunicação científica quando seguida pelos governantes tende a gerar bons resultados. Por exemplo, segundo o Our World in Dat, os cinco países com o menor número de casos de covid-19: Nova Zelândia, Noruega, Coreia do Sul, Austrália e Finlândia, seguiram desde o início da pandemia as orientações da Organização Mundial da Saúde como lockdowns e medidas de combate ao vírus. Ao contrário, países que negligenciaram, de alguma forma, essas orientações, tiveram elevado número de mortos, como foi o caso do Brasil. Para se ter uma ideia, a Índia com mais de 1 bilhão de habitantes teve 473.952 mil números de mortos, enquanto, o Brasil com quase 214 milhões de habitantes, ou seja, cinco vezes menos habitantes do que a Índia, atingiu a marca de 616.018 mortos por Covid-19, isto é, 202.000 mil mortos a mais do que um país com mais de 1 bilhão de habitantes. Esses dados corroboram com a ideia de que o conhecimento científico deve ser difundido pela população a fim de assegurar a segurança das pessoas. No caso da pandemia, o não alinhamento do país com a comunidade científica significou aumento considerável no número de mortos. Logo, diante da atual desinformação gerada pelas redes sociais e das desconsiderações das medidas sanitárias sugeridas pela comunidade científica internacional no combate ao novo coronavírus por alguns governos, o estreitamento da comunicação entre cientistas e sociedade se mostra necessária, pois essa ação pode auxiliar a população no combate às falsas informações disseminadas nas mídias sociais. Em suma, deve haver um diálogo constante entre ciência e sociedade, por exemplo, por meio de algum canal oficial da comunidade científica disponível em alguma plataforma de streaming acessível por grande parte da população.