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Teresa Firmino
12 de Abril de 2023, 21:19
Ficou claro que quando se comunica para o público em geral é necessário começar a
explicar o processo científico (https://www.publico.pt/2020/11/14/ciencia/noticia/naomi-
oreskes-ignoramos-dados-cientificos-pomonos-perigo-1939041?
ref=pesquisa&cx=page__content), as fases e os processos, e não apresentar apenas os
resultados. Por outro lado, é preciso dar uma cara mais humana à ciência, mostrar as
múltiplas faces da ciência (para desconstruir a ideia de que a ciência é feita por alguém
ao serviço de interesses obscuros ou parte de uma qualquer conspiração) e que a ciência
é plural.
O jornalista e investigador Miguel Crespo MARTA CRESPO
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Para melhor comunicar ciência para o público em geral, é preciso melhorar o acesso dos
jornalistas aos cientistas, e as instituições são fundamentais. A contrário de outros
países, é impossível encontrar os investigadores e professores das instituições nos sites.
Se um jornalista precisa de um especialista num assunto, não é fácil encontrá-lo e, se o
encontrar, dificilmente tem resposta em tempo útil.
Com algum atraso na educação, Portugal não é dos países da Europa com mais cultura
científica (http://www.publico.pt/2018/11/23/ciencia/noticia/divulgacao-cientifica-
1852075), isto é, interiorização da ciência pela sociedade. Torna-se necessário reforçar o
esforço, convocado por Mariano Gago
(https://www.publico.pt/2015/04/17/ciencia/noticia/morreu-mariano-gago-1692766?
ref=pesquisa&cx=page__content) e outros, de afirmação da ciência na sociedade, o que
passa pelas escolas, pelos meios de comunicação social, pelos museus e parques, pelas
artes, etc. É pena que a boa iniciativa que foi o Ciência Viva tenha caído na modorra.
Fechou-se em si, não tem representantes da comunidade científica nem do público, não
está atenta a grandes problemas contemporâneos. A cultura científica
(https://www.publico.pt/2022/11/24/ciencia/noticia/governo-apresenta-apoios-
investigadores-dia-nacional-cultura-cientifica-2028964) devia ser assunto de políticas
públicas em constante actualização. Também nesta área há governantes muito
distraídos.
Carlos Fiolhais, professor de Física da Universidade de Coimbra (aposentado)
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