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Físico-Química
1. INTRODUÇÃO
2. INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
O programa pode ser descarregado em http://stellarium.org. É gratuito, tem versões para Windows
Linux e MacOS e está disponível em várias línguas, incluindo português.
Depois de o instalares no teu computador, abre o programa clicando no ícone. Por defeito o
Stellarium começa por mostrar o céu da data/hora que estiver definida no teu computador.
Este programa tem um menu minimizado no fundo e um menu escondido à esquerda do ecrã.
Ambos aparecem sempre que deslocares o cursor até ao fundo/esquerda do ecrã, respetivamente.
Há ainda outro menu no canto superior direito, que serve para simular a visualização através de
oculares de telescópios, máquinas fotográficas e sensores. Este tipo de utilização mais avançada
não vai ser abordado neste roteiro.
Neste programa todas as instruções têm uma tecla (ou combinação de teclas) de atalho.
Conforme vais explorando o programa, tenta fixar algumas, pois simplificam bastante o uso do
programa. Por exemplo, para fechar o Stellarium, basta carregar CTRL+Q.
Vamos começar por explorar o menu da esquerda. Arrasta o rato até à esquerda do ecrã. Carrega
no ícone do topo (rosa dos ventos) para abrir a janela de localização.
Nesta janela podes escolher o local onde queres fazer a observação. O programa já tem vários
locais pré-programados que podes procurar e selecionar, mas podes adicionar outros locais,
inserindo as suas coordenadas (latitude e longitude). Tem em atenção que os nomes são os
originais, por exemplo, “New York City” e não “Nova Iorque”.
Se na janela de localização estiver ligada a opção “Utilize o Fuso Horário Personalizado”, então
mesmo mudando de localização, a data/hora refere-se sempre ao fuso horário original (que deve
estar pré-definido para UTC, ou hora de Portugal Continental).
Os menus não fecham automaticamente, por isso é recomendável que, antes de abrires um novo
menu, feches primeiro o anterior. Podes fazê-lo da maneira tradicional (carregando na cruz do
canto superior direito da janela), ou com a tecla Esc.
O terceiro ícone (“balão” de estrelas, planetas e galáxias) abre a janela de opções. É neste que se
define a maioria das opções de visualização. A maioria não vai ser abordada neste roteiro, mas
podes (e deves) explorar as diferentes opções.
Na aba “céu” podes “desligar” a nossa atmosfera e simular como seria o céu se não existisse
atmosfera, alterar o brilho da Via Láctea (nesta versão, opção “Milky Way brightness/saturation”)
ou das estrelas.
No canto inferior esquerdo há um menu de seleção para alterar o tipo de projeção usado.
A maioria das outras abas são demasiado técnicas para este roteiro, com exceção da aba
“paisagem”. Nesta podes alterar a panorâmica do local de observação. Tem em atenção que esta
opção só altera o aspeto, mas não o local, por isso se escolheres “Lua”, continuas a ver a Lua no
céu, mesmo que a toda a volta estejam visíveis crateras.
Continuando a explorar o menu da esquerda, a seguir vem a janela de procura (ícone lupa com
estrela).
Na primeira aba desta janela podes escrever o nome do objeto que queres encontrar. O programa
vai apresentando uma lista das opções disponíveis na sua base de dados.
O programa reconhece acentos, por isso “galaxia” e “galáxia” não dão os mesmos resultados.
Também reconhece nomes em inglês, por isso “Nebulosa em Anel” e “Ring Nebula” apontam para
o mesmo objeto.
Se houver mais do que uma hipótese na lista quando carregares no Enter (ou no botão da lupa),
ele irá centrar-se no primeiro objeto da lista (no caso do exemplo, ele iria centrar-se na galáxia
Anã Aquário).
A janela seguinte é a de configuração (ícone chave inglesa com estrela na ponta), mas a maioria
das opções nesta janela são demasiado técnicas, com exceção da aba “Scripts”.
Nesta encontras uma lista de instruções pré-programadas, pequenos filmes, que podem mostrar
efemérides (como eclipses), ou viagens ao longo do céu (como visitar as maiores estrelas visíveis
no céu).
A janela que se segue (ícone astrolábio), é também demasiado complexa para este roteiro e não
vamos abordá-la.
Finalmente, para terminar o menu lateral, temos a janela de ajuda (ícone ponto de interrogação).
Nesta podes ver a lista de todas as instruções e quais as teclas de atalho para as acionar. Por
exemplo, a janela de pesquisa pode ser acionada tanto pela tecla F3, como pelas teclas CTRL+F.
Vamos agora para o menu na parte inferior do ecrã. Neste menu podes alterar várias opções de
visualização do céu.
Nos três primeiros ícones da esquerda podes, respetivamente, ligar/desligar as linhas das
constelações, os nomes destas e os desenhos clássicos (da mitologia grega) das constelações.
Na primeira podes ver a divisão do céu numa grelha centrada no ponto por cima das nossas
cabeças (o Zénite), enquanto na segunda o topo da grelha está alinhado com o Pólo Norte
Celeste, ou seja, com a estrela polar.
Na secção seguinte podes ligar/desligar a visualização dos objetos de céu profundo (como
galáxias ou nebulosas) e dos planetas do Sistema Solar.
O conjunto seguinte de ícones é muito específico para quem quer usar o programa durante uma
sessão de observação noturna, ou acoplado a um telescópio, e por isso também não são
adequados para este roteiro de exploração.
Finalmente, o conjunto de ícones mais à direita serve para controlar o ritmo do tempo.
Para voltar a por o tempo na sua passagem normal, há o ícone da seta para baixo, que volta a
definir a data/hora como a do computador.
Se quiseres mudar a orientação de visualização, deves colocar o cursor sobre uma parte qualquer
do céu, carregar sem largar no botão esquerdo do rato e mexer o rato na direção que quiseres.
Se carregares com o botão esquerdo sobre um objeto, ele fica selecionado e aparecem-te
imensas informações sobre esse objeto, no lado esquerdo do ecrã.
Depois de fixar, mesmo que mudes data/hora, aumentes a passagem do tempo ou mudes o zoom,
o ecrã fica sempre centrado nesse objeto.
Para aumentar/diminuir o zoom, basta rodar a roda do rato para a frente ou para trás.
Para desseleccionar um objeto, basta carregar em qualquer parte do ecrã com o botão direito do
rato.
3. ROTEIRO DE EXPLORAÇÃO
Agora que já tens umas noções básicas do programa, está na hora de partir à descoberta. As
tarefas estão organizadas para irem aumentando a complexidade, por isso é recomendável que
as completes por ordem.
Tarefa 1
1. Abre o programa
2. No menu da esquerda, abre a janela de localização (ícone “ rosa dos ventos”) e define um
local de observação à tua escolha. Verifica que a opção “Utilize o Fuso Horário
Personalizado” NÃO está selecionada.
3. Abre a janela de tempo (“relógio”) e escolhe uma data/hora em que se veja o céu à noite.
4. No menu de baixo, liga as linhas e os nomes das constelações (ícones “linhas de estrelas”).
5. A essa hora, qual é a constelação que está mais próxima do ponto cardeal Este?
6. Regista na grelha abaixo.
Tarefa 2
1. Abre o programa.
2. No menu de baixo, liga a grelha azimutal (ícone “mira”).
3. No menu da esquerda, define o local para uma cidade de Portugal Continental.
4. Define a data/hora para 20/09/2020 às 19:25:00.
5. Abre a janela opções (ícone “balão com estrelas, planetas e galáxias”). Nessa janela, abre
a aba “Paisagem” e escolhe a opção “Horizonte Zero” da lista.
6. Na janela de pesquisa (ícone “lupa com estrela dentro”), procura o Sol.
7. Qual a direção do Sol?
8. Define a hora para as 20:30:00.
9. Desliga a grelha azimutal.
10. Que astros do Sistema Solar estão visíveis a essa hora?
11. Liga as linhas das constelações.
12. Na janela de pesquisa procura a estrela polar (Polaris).
13. Acelera o tempo, clicando três vezes no botão aumentar velocidade.
14. Ao longo da noite a posição da estrela polar sobe, desce ou mantém-se fixa no céu?
15. Para o tempo no botão “play”.
16. Procura o Sol e carregando na barra de espaços, fixa a posição dele.
17. Muda a data/hora para o anoitecer de 22/10/2020.
18. Liga a grelha azimutal
19. Qual é a direção do Sol ao anoitecer nesse dia? (Dica: Aumenta o zoom, rodando a roda
do rato para a frente, até conseguires ver bem quantos graus marca na linha da grelha).
20. Desliga a grelha azimutal e avança uma hora, para ficar completamente de noite.
21. Que astros do Sistema Solar estão visíveis a essa hora?
22. Liga as linhas das constelações.
23. Na janela de pesquisa procura a estrela polar (Polaris).
24. Acelera o tempo, clicando três vezes no botão aumentar velocidade.
25. Ao longo da noite a posição da estrela polar sobe, desce ou mantém-se fixa no céu?
26. Repete os pontos 15 a 24, para 30/11/2020 e 25/12/2020.
27. Regista os dados na tabela abaixo.
Tarefa 3
1. Abre o programa
2. Na janela de localização, procura e seleciona a cidade de Bragança.
3. Seleciona o dia 22/12/2019
4. Seleciona o Sol e fixa a sua posição
5. Na janela de Data/Hora, avança manualmente com o tempo para veres a que horas o Sol
se põe (dica, aumenta o zoom para conseguires ver o minuto exato em que o Sol passa
mesmo abaixo do horizonte).
6. A que horas exatas se pôs o Sol?
7. Repete os procedimentos para as cidades do Viseu, Tomar, Beja e Portimão
8. Em qual destas cidades o Sol se põe mais tarde?
Tarefa 4
1. Abre o programa
2. Verifica se o local definido é a cidade do Porto. Se não estiver, seleciona esta localização.
3. Seleciona o dia 30/11/1977.
4. Nesse dia, a que horas ficou completamente visível acima do horizonte a constelação de
Orion?
5. Procura a estrela Betelgeuse, na constelação de Orion.
6. A que distância estava essa estrela?
7. Avança no tempo até às 06:55 do dia 01/12/1977
8. Em que fase estava a Lua?
9. Além da Lua, que astros do Sistema Solar estavam visíveis?
10. Quais as constelações em que estavam os objetos do Sistema Solar (excluindo a Lua)?
11. Betelgeuse esteve visível até ao amanhecer?
12. Regista os dados nas tabelas abaixo.
Tarefa5
1. Abre o programa
2. Descobre qual o fenómeno astronómico que será visível em Portugal no dia 12/08/2026
(dica: seleciona a paisagem “Horizonte Zero”)
3. Qual a diferença deste fenómeno quando observado no Porto (Portugal) ou em Burgos
(Espanha)? (dica: aumenta o zoom para veres em pormenor a diferença dos dois locais)
4. Este fenómeno pode ser observado em Ankara (Turquia)?
5. Regista os dados na tabela abaixo.