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Introdução ao software Google Earth

Fonte: Para Entender a Terra (Bookman Editora; pp. 19-21; 250-251)

Nesta atividade prática, vamos conhecer algumas das aplicações do navegador Google
Earth Pro (GE) que pode ser baixado de forma gratuita. Este software, além de permitir
a análise de pontos de interesse, é uma boa ferramenta para observar tamanhos e
formas de estruturas geológicas, entre outras feições terrestres (e de outros planetas).
Como os dados são georreferenciados nas três dimensões, podem ser usados para
fazer medições de distância com as ferramentas de medição “Linha” e “Caminho” do
GE que estão disponíveis na aba “Ferramentas”. Elevação, latitude, longitude são
continuamente monitoradas para qualquer localização específica do cursor, sendo
exibidas na parte inferior da tela. O GE também oferece ferramentas de navegação no
canto superior da tela, as quase permitem utilizar o “zoom” e alterar o azimute e o
aspecto da visualização (incluindo fotografias e a ferramenta Street View).

1) Atividade preparatória (15’): Use algumas ou todas essas ferramentas enquanto se


familiariza com a interface, tendo como referência a América do Sul.

2) Utilize o Google Earth para localizar o “Campus Histórico da Universidade Federal de


Lavras, digitando na janela de busca “Campus Histórico UFLA”. Observe na imagem
gerada o conjunto de edifícios que fazem parte do campus. Em seguida, trace o
caminho entre o Campus Histórico e o Departamento de Biologia da UFLA, calculando
a distância a ser percorrida.

3) Estudo do planeta Marte:

Abra o ícone do planeta na parte superior da tela do GE (que se parece com Saturno).
Selecione “Marte”. Na janela de busca “vá para” à esquerda, digite “Opportunity” que
é a sonda espacial que ficou em operação neste planeta entre 2004 e 2019 para
investigação do terreno, realizando análises remotas do solo e rocha, além da
obtenção de fotos. O GE navegará para a área onde o Opportunity pousou, marcada
pela bandeira dos EUA. À medida que o cursor paira sobre a tela do Google Marte,
aparecerá uma mão. Você poderá usá-la para clicar e arrastar a região de interesse
(sugestão: mantenha o azimute para Norte). Clique e arraste de forma que a tela seja
centrada no local de pouso do robô. Use o zoom para ver a rota do veículo no terreno
(marcada em vermelho).
a) Qual o nome do local que o Opportunity pousou, sua latitute e longitude e a
profundidade deste local em relação ao nível do terreno? Observe a foto
panorâmica no link correspondente (marcada por uma máquina fotográfica),
utilizando a ferramenta que aparece no canto superior da tela.

b) Qual é a maior cratera que o veículo já explorou? Qual é o diâmetro dessa


cratera. Observe as fotos correspondentes.

c) Qual a sentido geral da rota que o veículo percorreu?

d) Na cratera Victoria, quais as características morfológicas do solo e das paredes

e) Usando a ferramenta de caminho, selecione “metros” como unidade de


medida. Desenhe o trajeto acompanhando o percurso feito pelo veículo da
Cratera Eagle até a borda da Cratera Victoria (linha vermelha de referência sem
os trajetos subordinados). Qual é a distância aproximada percorrida pelo
veículo?

4) Identificação de crateras terrestres, produzidas por meteoritos: dois exemplos de


crateras, uma nos EUA e outra no Brasil.

a) Digite “Meteor Crater” (Arizona; EUA). Após a localização da estrutura de


impacto, observe a sua morfologia de uma altitude de vários quilômetros,
inclinando o enquadramento para o Norte de para o Sul. Defina o diâmetro e
profundidade da cratera, bem como a distância em relação à linha costeira do
Oceano Pacífico da América do Norte.

b) Digite “Cratera de Colônia, SP” para situar uma estrutura de impacto na região
sul de São Paulo (Parelheiros). Utilize o zoom de grande altitude (monitorada
na parte inferior da tela) para poder observar a morfologia circular da cratera.
A cratera, hoje parcialmente obscurecida pela vegetação e ocupação urbana
em Parelheiros. Pesquise também imagens da Cratera de Colônia no buscador
Google na tentativa de definir o seu perímetro em quilômetros. Calcule qual a
distância desta estrutura até a linha litorânea do estado de São Paulo.

Atividade complementar:

5) Compile informações adicionais sobre essas duas estruturas de impacto nos livros
referenciados abaixo, utilizando-se do índice remissivo. Quais são as diferenças
marcantes entre as duas crateras? Por quais razões? Quando elas se formaram? Qual o
peso estimado do meteorito que formou a cratera do Arizona? No caso do Brasil, qual
o diâmetro da maior cratera de impacto até hoje identificada?

6) Entrega no relatório em uma próxima aula.

Bibliografia:

Para Entender a Terra, 2013 (ou edições posteriores). Grotzinger, J. Jordan, T.

Decifrando a Terra, 2009 (2ª Edição). Teixeira, W., Fairchild, T.R., Toledo, M.C.M.,
Taioli, F.

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