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SISTEMA DE GERÊNCIA

DE ESTRADAS
MUNICIPAIS COM USO DE
GEOPROCESSAMENTO
Equipe de Trabalho

Discentes: Arthur Mattheus, Docente: Lucas Disciplina: Curso:


Celiane Mendes, Ricardo Cavalcante Estradas e Graduação em
José, Talis Fábio e Victor
Monteiro Transportes Engenharia Civil
Introdução

Objetivos

Geoprocessamento

Histórico do geoprocessamento

Universo conceitual

Sistema

Dado e Informação

Sumário Sistema de Informações Geográficas (SIG)

Possibilidades de atuação administrativa

Sistema de Gerência de Estradas Municipais (SISGEM)

Características

Base e entrada de dados

Estudo de caso
• Resultados
Conclusões
Introdução

• A malha viária municipal teve como precursora a


rede de caminhos estabelecidos para acesso às
propriedades, quando da sua ocupação territorial.
Basicamente, tratavam-se de caminhos para
deslocamento de animais (D’ÁVILA, 1996).

• O Poder Público, nos seus mais diversos níveis, não


teve atuação expressiva no desenvolvimento
tecnológico na área de estradas não pavimentadas.
Introdução

• O dimensionamento da extensão das estradas


municipais já seria um dado significativo que, ao
alcance do órgão responsável e com um corpo
qualificado de pessoal, teria um elemento
importante como ponto de partida para o
planejamento e gerenciamento das suas atividades.

• Segundo Hax (2003, p. 10), dados coletados em


diferentes governos municipais divergem em
números na ordem de até 30%.
Introdução

Fonte: Hax (2003)


Objetivo Geral

Fornecer os elementos necessários à montagem de um Sistema de


Informações Geográficas (SIG) para gerenciamento e controle de obras
públicas, tendo como ponto de partida as relacionadas às estradas de
terra.

Objetivos Objetivos Específicos

Colocar ao alcance dos administradores municipais, arquivos digitais


inseridos em um SIG;

Desenvolver um sistema de gerenciamento de trabalhos em estradas de


terra, auxiliado por ferramentas de geoprocessamento, propondo a
metodologia para a aquisição dos Planos de Informação que compõem
o universo de trabalho nas zonas rurais.
Histórico do Geoprocessamento

ANOS 50:
• Primeiros países a tentar o processamento de
dados foram Estados Unidos e Inglaterra;
• Objetivo era reduzir os custo com produção e
manutenção de mapas;
• Recursos de informática escassos;
• Tentativa não poderia nem ser chamada de
Sistema de informações.
Histórico do Geoprocessamento

ANOS 60:
• Primeiro sistema de informações foi no Canadá;
• Canada Geographic Information System (1964);
• Programa governamental;
• Objetivo de criar um inventário de recursos
naturais para o país;
• Recursos de informática ainda escassos.
Histórico do Geoprocessamento

ANOS 70:
• Avanço da Informática;
• Criados Sistemas Comerciais;
• Criação do termo “ Geographic System”.
Histórico do Geoprocessamento

ANOS 80:
• Grande crescimento;
• Criação de um grande centro de estudos na área
de Geoprocessamento nos EUA –
(NCGIA)National Centre For Geographical
Information and Analysis (1989);
• Crescimento foi consequência do melhoramento
da informática.
Histórico do Geoprocessamento

Brasil:
• Implantado na UFRJ, na década de 80;
• Sistema de Análise Geo-Ambiental (SAGA) – criado no laboratório
de geoprocessamento do departamento de Geografia da UFRJ;
• MaxiCAD – criado por uma empresa de aerolevantamento
(AeroSUL);
• Sistema de automatizado de Gerência da Rede externa(SAGRE) –
criado pela TELEBRÁS em 1990;
• INPE: SITIM e SGI (1984-1990) E SPRING (1991).
Universo Conceitual

Geo-objeto:
• Um geo-objeto é um elemento único que possui
atributos não espaciais e está associado a
múltiplas localizações geográficas.
• A localização pretende ser exata e o objeto é
distinguível de seu entorno.
Mapa temático ou geo-campo temático:

Associa a cada ponto do espaço um temo de um mapa.

Universo Plano de informação:


Conceitual
Um plano de informação é um suporte para a
representação geográfica de diferentes tipos de dados
geográficos;

Um Conjunto de objetos que tem características em


comum forma um Plano de informação.
Universo Conceitual

Banco de dados:
• Um Banco de Dados Geográfico é uma coleção
de dados coerente e relacionável, suportando
feições geométricas em suas tabelas;
• Esse precisa de uma lógica a ser aplicada na
manipulação e padronização de seus dados.
Sistema
Pode-se dizer sucintamente que Uma definição que parece interessante é a
sistema é a maneira de citada por Meneguette (2002), quando fala de
estabelecer uma ordem, através sistema como uma construção, o que é
de estruturas funcionais e necessário para representar o conjunto
complexo de inter-relações que existem no
significativas. mundo real.
Dado e Informação
• Hoje o mundo vive muito em função da informação, onde a
informação correta no tempo certo pode trazer ao seu detentor
grandes vantagens e lucros.
• Segundo Meneguette (2002), o acesso privilegiado da informação de
qualquer espécie passa a ser um aspecto essencial das decisões bem-
sucedidas e lucrativas. A prova disso é o grande crescimento que tem
apresentado o segmento de Sistemas de Informações Geográficas, o
qual será definido a seu tempo, podendo citar o setor de varejo e
vendas, com suas estratégias de marketing, norteadas pelo
zoneamento de públicos-alvo por faixa etária, renda, escolaridade,
etc.
Dado e Informação
• Para se definir um Sistema de Informações Geográficas, primeiro deve-
se diferenciar dado de informação. Pode-se definir dado como um
conjunto de valores numéricos, alfabéticos, alfanumérico e gráficos,
sem um significado por si próprios. Nos setores públicos em geral é
normal a coleta de dados.
• No processo de manipulação do dado a fim de obter uma informação,
necessariamente o dado precisa ser coletado, normatizada a sua
entrada, devidamente armazenado, analisado e formatada a sua saída.
• Neste momento é citado o termo informação, porque o dado passou a
ter um significado, uma aplicação, o dado passou a ser um valor,
podendo assim ser assimilado diante do contexto.
Sistema de Informações
Geográficas (SIG)

Existem algumas definições, como:


• Sistemas voltados à aquisição, análise, armazenamento,
manipulação e apresentação de informações referenciadas
espacialmente.
• Constitui o tipo de estrutura mais importante em termos de
viabilização do Geoprocessamento.
• Conjunto de ferramentas para coleta, armazenamento,
recuperação, transformação e exibição de dados espaciais do
mundo real para um conjunto particular de propósitos.
SIG nos Serviços Públicos

As pesquisas de novas tecnologias, na maioria das vezes, tem


Também os Sistemas de
como objetivo prestar algum serviço à humanidade. Um dos Informações Geográficas tem
critérios dos órgãos financiadores para liberação de recursos seu maior apelo de aplicação
para pesquisas, é justamente o retorno que a comunidade nos setores da administração
terá com a conclusão do estudo.
pública.
Possibilidades de atuação
administrativa

As possibilidades de utilização do geoprocessamento pelas prefeituras


abrangem várias áreas. Qualquer setor que trabalhe com informações que
possam ser relacionadas a pontos específicos do território pode, em
princípio, valer-se de ferramentas de geoprocessamento. As principais
aplicações são:
 Ordenamento e gestão do território (este é o uso mais difundido): na
verdade. Trata-se de construir uma base de dados informatizada que
reproduza a configuração do território do município, identificando:
• logradouros, lotes, edificações, estradas e acidentes geográficos;
• É útil para as atividades de planejamento urbano e ordenamento
do uso do solo, inclusive para processos de revisão da legislação;
Possibilidades de atuação
administrativa
 Gestão da frota municipal: com recursos de geoprocessamento é
possível obter informações sobre os tipos de usos da frota
municipal, conhecendo os trajetos mais comuns e sua
intensidade. Estas informações podem possibilitar a definição de
roteiros otimizados para a frota municipal, gerando economia de
tempo, combustível e uso de veículos.
 Gestão ambiental: o geoprocessamento é útil para monitorar
áreas com maior necessidade de proteção ambiental, acompanhar
a evolução da poluição da água e do ar, níveis de erosão do solo,
disposição irregular de resíduos e para o gerenciamento dos
serviços de limpeza pública.
Sistema de Gerência
de Estradas
Municipais
(SISGEM)
Facilidade de utilização

Baixo custo de implantação

Funcionalidade na grande maioria dos equipamentos

Características
Manipulação da base de dados desenvolvida

Impressão de relatórios personalizáveis

Geração de cópia de segurança


Base de Dados
• O SISGEM foi desenvolvido para atender a toda a
demanda gerencial relacionada ao
gerenciamento do setor viário.
• Obviamente que muitos outros setores da
secretaria podem se beneficiar com o banco de
dados, por exemplo almoxarifado, combustíveis e
lubrificantes, etc., estando relacionadas a viários
segmentos das obras municipais, podendo
portanto este sistema servir de suporte a outras
atividades realizáveis.
ENTRADA DE DADOS
Estudo de Caso

• O município escolhido para ser


desenvolvido o trabalho, foi o município
de Candiota no Rio Grande do Sul.
Resultados
Resultados
Resultados
Resultados
Resultados
O geoprocessamento é uma peça chave para as administrações
municipais de estradas, pois com a utilização desse sistema de
dados ocorre uma melhora no tempo e na qualidade de decisões
tomadas por funcionários da prefeitura já que eles passam a
dispor de um banco de dados mais completo sobre o município.

Esse universo de procedimentos e ferramentas utilizados para


Conclusões processar informações geográficas pode auxiliar qualquer setor
municipal que necessite de informações territoriais.

Sendo assim, o investimento na implementação do SIG e do


SISGEM nos municípios se faz de grande necessidade porque
além de facilitar o trabalho dos servidores, o retorno que essas
ferramentas trazem para a comunidade após a conclusão do
banco de dados é muito benéfico.
Referências
D'ÁVILA, A. L. M. Bases de um sistema de gerência de estradas municipais do estado
do Rio Grande do Sul. 1996. 211 f. Tese (Doutorado) - Curso de Doutorado em
Transportes, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São
Carlos, 1996.

HAX, S. Sistema de gerência de estradas municipais com uso de geoprocessamento.


2003. 80 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado em Sensoriamento Remoto,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.

MENEGUETTE, A. Introdução ao Geoprocessamento. Disponível em:


<http://www2.prudente.unesp.br/dcartog/arlete/hp_arlete/courseware/intgeo_2.htm>.
Acesso em 4 de maio de 2019.
Obrigado!

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