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INTRODUÇÃO
A coleta de informações sobre a distribuição geográfica de recursos minerais,
propriedades, animais e plantas sempre foi uma parte importante das atividades
das sociedades organizadas. Até recentemente, no entanto, isto era feito apenas
em documentos e mapas em papel; isto impedia uma análise que combinasse
diversos mapas e dados. Com o desenvolvimento simultâneo, na segunda
metade do século passado, da tecnologia de informática, tornou-se possível
armazenar e representar tais informações em ambiente computacional, abrindo
espaço para o aparecimento do Geoprocessamento.
Pode-se dizer, de forma genérica, “Se onde é importante para seu negócio, então
Geoprocessamento é sua ferramenta de trabalho”. Sempre que o onde aparece,
dentre as questões e problemas que precisam ser resolvidos por um sistema
informatizado, haverá uma oportunidade para considerar a adoção de um SIG.
Num país de dimensão continental como o Brasil, com uma grande carência de
informações adequadas para a tomada de decisões sobre os problemas
urbanos, rurais e ambientais, o Geoprocessamento apresenta um enorme
potencial, principalmente se baseado em tecnologias de custo relativamente
baixo, em que o conhecimento seja adquirido localmente.
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Através do geoprocessamento, a produção de mapas deixou de ser realizada
necessariamente a partir de medições técnicas e observações superficiais, o que
colaborou para o aumento da precisão das representações gráficas e na
melhoria das qualidades das informações obtidas.
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A importância e influência do Geoprocessamento sobre as ações de
planejamento e realização de atividades econômicas é um exemplo de como o
Meio Técnico-Científico-Informacional é um dos elementos estruturantes do
espaço geográfico da sociedade globalizada como um todo. Assim, à medida
que as técnicas e os objetos técnicos transformam-se, mais as sociedades
modificam a maneira como constroem a sua espacialidade.
( Fonte: http://agromulher.com.br/o-que-e-e-como-utilizar-o-geoprocessamento-em-campo/ )
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Estes sistemas, no entanto, eram muito difíceis de usar: não existiam monitores
gráficos de alta resolução, os computadores necessários eram excessivamente
caros, e a mão de obra tinha que ser altamente especializada e caríssima. Não
existiam soluções comerciais prontas para uso, e cada interessado precisava
desenvolver seus próprios programas, o que demandava muito tempo e,
naturalmente, muito dinheiro.
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A incorporação de muitas funções de análise espacial proporcionou também um
alargamento do leque de aplicações de GIS. Na década atual, observa-se um
grande crescimento do ritmo de penetração do GIS nas organizações, sempre
alavancado pelos custos decrescentes do hardware e do software, e também
pelo surgimento de alternativas menos custosas para a construção de bases de
dados geográficas.
O QUE É O GEOPROCESSAMENTO
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SISTEMA DE INFORMAÇÃO GRÁFICA
A conectividade permite que arcos estejam ligados a outro por nós. A adjacência
permite que arcos possuam direção e lados como esquerda e direita. A direção
é importante para modelagem de fluxos, em que atributos de orientação como
de nó e para nó são armazenados. Para definir a topologia de um mapa, os
Sistemas de Informações Geográficas utilizam uma estrutura de base de dados
especial.
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O SIG reúne as seguintes características:
COMPONENTES DE UM SIG
O SIG compreende quatro elementos básicos que operam em um contexto
institucional: hardwares, software, dados e profissionais.
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No que se refere aos periféricos de saída, têm-se monitores, plotters e
impressoras.
CARACTERÍSTICAS DE UM SIG
Atualmente, existe um grande número de Sistemas de Informações Geográficas,
com características as mais variadas possíveis em termos de tipos de estruturas
de dados, modelos de banco de dados, sistemas de análise e outras. Apesar de
possuírem habilidades diferentes, existem alguns módulos presentes na maioria
destes programas. Estes módulos são:
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SISTEMA DE AQUISIÇÃO E CONVERSÃO DE DADOS
Informação a converter;
Organização do processo;
Pessoas envolvidas;
- Tecnologia utilizada.
BANCO DE DADOS
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O método mais comum de se estabelecer a ligação entre duas bases de
dados é através do armazenamento de identificadores comuns a cada uma
delas. Estes identificadores podem ser códigos que relacionem os dados
univocamente – geocódigo, como é apresentado na figura abaixo, em que o
código 999 serve de elo entre as duas sub-bases.
A ligação entre as duas bases de dados pode ser feita, também, por meio de
indicação da localização geográfica através de ponteiros. Neste caso, inclui-
se um campo, nos registros da sub-base de dados alfanuméricos, contendo
as coordenadas que determinam a localização da feição física associada. Na
figura a seguir, a entidade exemplificada contém um campo, no registro da
sub-base alfanumérica, com as coordenadas da sua localização geográfica e
que serve de conector entre as duas sub-bases de dados.
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A imagem abaixo ilustra alguns bancos de dados utilizados no
Geoprocessamento:
( Fonte : http://agromulher.com.br/o-que-e-e-como-utilizar-o-geoprocessamento-em-campo/ )
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Portanto, visando minimizar os problemas nesta etapa de aquisição de dados,
pode- se dividi-la em três partes:
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O que há de comum em todos os casos acima? Para começar, cada especialista
lida com conceitos de sua disciplina (exclusão social, fragmentos, distribuição
mineral). Para utilizar um SIG, é preciso que cada especialista transforme
conceitos de sua disciplina em representações computacionais. Após esta
tradução, torna-se viável compartilhar os dados de estudo com outros
especialistas (eventualmente de disciplinas diferentes). Em outras palavras,
quando falamos que o espaço é uma linguagem comum no uso de SIG, estamos
nos referindo ao espaço computacionalmente representado e não aos conceitos
abstratos de espaço geográfico.
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SR – SENSORIAMENTO REMOTO
E por falar em guerra, foi durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que
esse sistema começou a aperfeiçoar-se por meio da utilização de aviões então
recentemente inventados. O conjunto de técnicas de registro da superfície por
meio da fotografia foi chamado de aerofotogrametria, que, além do registro da
imagem, consistia também no tratamento dessa e de suas adaptações para a
produção de visualizações de áreas inteiras. Esse procedimento é até hoje
amplamente realizado.
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Além da aerofotogrametria, outro recurso de sensoriamento remoto bastante
utilizado são os satélites. Com eles, tornou-se possível o registro de imagens em
pequena escala, ou seja, de amplas áreas; ou, até mesmo, de mapas com
escalas variadas e flexíveis, possibilitando o manejo para diferentes mapas de
localização e temáticos.
GPS
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Cada satélite do sistema GPS transmite sinais para equipamentos no solo. Os
receptores GPS recebem passivamente os sinais provenientes dos satélites,
mas não transmitem. Os receptores GPS necessitam de ter o campo visual em
altitude desimpedido, pelo que só podem ser utilizados no exterior e, ainda
assim, poderão ter um desempenho menos bom em áreas arborizadas ou perto
de edifícios altos. As operações do GPS dependem de uma referência horária
muito precisa, a qual é fornecida por relógios atómicos do Observatório Naval
nos E.U.A. Cada satélite GPS tem um relógio atómico a bordo.
O sistema GPS usa uma rede de satélites que permite assinalar a localização de
pessoas com receptores GPS em qualquer parte do mundo. A TomTom é uma
das primeiras empresas a disponibilizar a tecnologia GPS de uma forma fácil de
utilizar para qualquer pessoa.
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O GEOPROCESSAMENTO NO BRASIL
O Brasil é um país com uma expressão fantástica no restrito mundo dos países
que investem na pesquisa e desenvolvimento de produtos técnicos espaciais. A
prova disso é que recentemente o nosso país, em parceria com a China, lançou
em 1999 o primeiro satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS), o
CBERS-1, e em 2003 o CBERS-2. O sucesso desta parceria foi tamanho que os
dois países renovaram seus interesses de produzirem e lançarem mais dois
satélites. As imagens de satélite coletadas pelo CBERS podem ser adquiridas
gratuitamente no site do INPE.
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REFERÊNCIAS
faed.udesc.br/arquivos/id_submenu/1423/_fundamentos_de_geoprocessament
o.pdf
http://www.geolab.faed.udesc.br/paginaweb/Pagina%20da%20disciplina%20ge
op_files/intoducao.pdf
http://www3.unifai.edu.br/pesquisa/publicacoes/professores/sequenciais/o-que-
e-e-para-que-serve-o
http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/introducao_geo.html
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/sensoriamento-remoto.htm
http://pt.support.tomtom.com/app/answers/detail/a_id/8299/~/o-que-%C3%A9-
o-gps%3F
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/geoprocessamento.htm
https://alunosonline.uol.com.br/geografia/geoprocessamento.html
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