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LAYLA COSTA
LUCIANA CARDOSO
Salvador
Abril -2022
1. INTRODUÇÃO
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1.1 Principais geotecnologias
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1.2 Aplicações do geoprocessamento na construção civil
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2. DESENVOLVIMENTO 8
3. CONCLUSÃO 13
REFERÊNCIAS 14
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SIG/ GEOPROCESSAMENTO APLICADO EM ENGENHARIA CIVIL -
PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANA
1. INTRODUÇÃO
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1.1 Principais geotecnologias
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Imagem 2: Fotografia de um drone com câmera
Fonte:Techreviews, 2021.
1.1.5 Sensoriamento Remoto (SR): é a tecnologia capaz de obter imagens e outros
tipos de dados por meio do monitoramento da superfície terrestre. O geoprocessamento
passou por uma verdadeira transformação com a criação do Google Earth. A
combinação entre imagens de satélite, GPS e associação de coordenadas em uma
única plataforma, de acesso gratuito, possibilitou estudos topográficos de todas as
regiões do planeta com uma praticidade nunca antes imaginada.
Outro programa especializado em Sensoriamento Remoto – com processamento
de dados, imagens e análise espacial – é o Sistema de Processamento de Informações
Georreferenciadas (SPRING), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
1.1.6 Sistema de Informações Geográficas (SIG): de nada adianta o investimento em
todas as geotecnologias citadas acima sem o uso de ferramentas computacionais que
transformem as informações coletadas em dados relevantes para o objetivo final.
O uso de tecnologia no geoprocessamento é fundamental para a precisão dos
dados. O SIG é um tipo de geotecnologia que engloba metodologias, recursos humanos
(captando dados), GPS (coletam informações de geolocalização) e demais softwares
utilizados no processo de captação de informações. Todos esses recursos compõem o
SIG. No SIG ocorre a inserção dos dados e o cruzamento para realizar as análises sobre
determinada região.
Dessa forma, o SIG é sistema que integra todas as informações, das diferentes
geotecnologias, e cria um banco de dados geográficos com funções de armazenamento
e recuperação de informação espacial.
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1.2 Aplicações do geoprocessamento na construção civil
São quatro tendências de serviços em que o SIG pode ser oferecido no mercado:
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sobre o uso territorial e instrumentalizam o planejamento municipal de acordo com a
legislação vigente.
1.2.3 Expansão de unidades habitacionais: Para que se possa projetar uma expansão
de unidades habitacionais, é necessário realizar uma análise de viabilidade com dados e
informações do serviço de geoprocessamento. Essas informações permitem realizar
uma estimativa populacional, por meio da contagem de residências; identificar áreas
clandestinas, visando uma proposta de regularização; identificar zonas de risco pluvial, a
partir da estimativa de áreas impermeabilizadas; e identificar vazios urbanos, para
realizar o incentivo de ampliação por meio de densidades construtivas. Nesse caso, os
benefícios do SIG são ainda mais evidentes, pois as informações auxiliam a realizar uma
expansão e obter a visão completa da localidade.
Dessa forma, é possível observar que o geoprocessamento está cada vez mais presente
no cotidiano das pessoas. Em poucas décadas, as geotecnologias evoluíram muito – em
número e eficiência – e tornaram-se essenciais para o crescimento da construção civil
no País.
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2. DESENVOLVIMENTO
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1. Qual é o melhor lugar para construir um novo posto de saúde, dentre os
terrenos da Prefeitura, considerando a densidade demográfica, a renda
média e as áreas de abrangência dos postos existentes?
2. Quais são as áreas da cidade não atendidas eficientemente pelo sistema
de transporte coletivo considerando, por exemplo, a densidade
demográfica e a distância máxima até o ponto ou terminal mais próximo?
3. Qual a porcentagem de crianças, entre cinco e dez anos, que não estão
matriculados regularmente nas escolas dos municípios?
4. Quais são as áreas de risco ambiental da cidade e quais as ocupações
irregulares nestas áreas? Elas aumentaram, diminuíram, onde se
concentraram?
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para cidades com mais de 20 mil habitantes. Ele direciona para um crescimento
sustentável e saudável das cidades, respeitando suas restrições ambientais e demais
características. A aplicabilidade do SIG ocorre na captação e na análise de informações
urbanas para o planejamento. Por exemplo, com dados dos eixos de logradouros, é
possível determinar onde há pavimentação ou não.
O SIG reúne, em um só lugar, dados de zoneamento, mapas, urbanização e
características ambientais. Com esse conjunto de dados e informações, o gestor tem
conhecimento a respeito de determinada localidade e consegue planejar e decidir com
maior precisão.
Cada setor de uma prefeitura, auxiliado por técnicas de geoprocessamento,
consegue melhor planejar suas tarefas e também melhor atender aos usuários internos
e externos. Setores de cadastro têm facilidade em gerir os registros imobiliários e
também em passar as informações aos cidadãos através de mapas e memoriais
descritivos que podem ser rapidamente visualizados via SIG. O Imposto Territorial
Urbano (IPTU) pode ser corrigido de forma mais equilibrada. Serviços de distribuição de
água, luz e gás podem ter um melhor planejamento de manutenção e mais facilidade de
acesso em reparos. Cidadãos podem via mapas interativos na Internet verificar rotas
das linhas de ônibus, horários de coleta seletiva de lixo em determinados pontos da
cidade ou mesmo procurar uma escola ou posto de saúde mais próximo de sua casa.
Cavenaghi e Lima (2006) afirmam que para a construção do Plano Diretor é
fundamental conhecer a realidade de todo município, o que inclui a infra-estrutura da
cidade, o cadastro das áreas construídas, as redes de transporte, água e esgoto, os
serviços públicos, os pontos turísticos, as áreas de preservação, dentre outras variáveis
consideradas na gestão de uma Prefeitura. Em artigo publicado na versão online da
revista InfoGeo, trazem exemplos de como uso de SIG e de imagens de satélite vai além
de gerar os subsídios para a formação do Plano Diretor, auxiliar vários departamentos
da Prefeitura a planejar suas ações e ainda disponibilizar estas informações via Internet,
o que melhora e agiliza o atendimento ao cidadão.
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Figura 03: Uso de SIG na administração municipal (Cavenaghi e Lima, 2006)
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população residente será removida, tem nas imagens orbitais atualmente disponíveis
uma fonte de dados imprescindível.
A possibilidade de acesso aos dados geográficos pela população consolida o
Geoprocessamento enquanto instrumento útil ao processo de argumentação coletiva
que caracteriza o planejamento participativo. A visualização mais incisiva da realidade
sócio-espacial de cada região permite a identificação dos anseios imediatos da
população, o que facilita o diálogo entre os diferentes atores urbanos (KURKDJIAN e
PEREIRA, 2006).
Os problemas atuais e os acontecimentos futuros da cidade não podem ser
resolvidos apenas pelas tradicionais propostas urbanísticas. Para viabilizar operações
reestruturadoras do tecido físico, econômico e social de uma aglomeração urbana é
necessária uma política mais ampla com objetivos estratégicos intersetoriais. É
essencial um planejamento que vise orientar e articular as ações setoriais, com um
programa global definido.
Para Guell (1997), isso é possível através da aplicação do planejamento
estratégico nas cidades. Outra característica marcante do planejamento estratégico é a
flexibilidade de decisão. Os planos urbanísticos convencionais, geralmente, são
formulados para atender às exigências legais relacionadas com o uso do solo e com a
gestão do crescimento. Como consequência, os planos urbanísticos apresentam uma
rigidez que se choca com o processo político e que requer flexibilidade para abordar
problemas muito complexos com alto grau de incerteza. Pelo contrário, os planos
estratégicos podem prover uma ponte entre exigências legais relativamente rígidas e as
decisões políticas que demandam maior flexibilidade.
No Brasil, essa nova forma de pensar encontra resistência à aplicação prática nas
administrações municipais. Isso ocorre, em grande medida, pela resistência das
estruturas tradicionais e pela reprodução de planos superados, geralmente, concebidos
para outras realidades. A modernização da administração pública é um elemento-chave
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para a organização racional do território urbano e das suas funcionalidades, já que a
organização e a sistemática das funções urbanas dependem, em grande proporção, do
aparato administrativo que a sustenta. Isso implica não mais reproduzir os modelos
vigentes de administração municipal, mas considerar a participação da comunidade nos
processos decisórios e renovar a estrutura das organizações públicas com as técnicas
atuais.
3. CONCLUSÃO
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incentivar o uso da ciência do geoprocessamento para fins benéficos a todos em nossa
sociedade.
REFERÊNCIAS
● Blog, Ciser. DIsponivel em:
<https://blog.ciser.com.br/construcao-civil/geoprocessamento-e-sua-importancia-n
a-construcao-civil/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20geoprocessamento%3F,de
%20poder%20associar%20suas%20coordenadas.> Acesso em: 16 de abril de
2022.
● Constru360. Disponivel em:
<https://constru360.com.br/tendencias-do-geoprocessamento-na-construcao-civil/
> Acesso em: 16 de abril de 2022
● Teodoro, Paulo Eduardo. Geoprocessamento e sua importância na engenharia.
Disponivel em:
<http://www.brasilengenharia.com/portal/palavra-do-leitor/1291-geoprocessament
o-e-sua-importancia-na-engenharia> Acesso em: 17 de abril de 2022
● branco, A.; SPERANDIO, F. I. Mapeamento Digital da Cidade de São Paulo: O
Início de uma Nova Era. Revista INFOGEO, Curitiba-PR, Edição Especial:
Cidades, novembro 2006.
● BRASIL. Estatuto da Cidade. Lei Nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Disponível
em:
<http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/programas-urbanos/legislacao/L
ei10.257-01.pdf> Acesso em: 17 de abril de 2022
● Mundo Geo. Geoprocessamento no Planejamento Urbano. Disponível em:
<https://mundogeo.com/2010/12/15/geoprocessamento-no-planejamento-urbano/
> Acesso em: 17 de abril de 2022.
● Scielo. Abordagem sobre as técnicas de geoprocessamento aplicadas ao
planejamento e gestão urbana. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/cebape/a/H8ZTznyTJtmQk4KxdC9TV3g/?lang=pt>
Acesso em: 18 de abril de 2022
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● Artigo disponível da XII SEMOC da UCSal - O GEOPROCESSAMENTO E O
PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL Silvana Sá de Carvalho 1
Barbara-Christine Nentwig Silva 2
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