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Curso Presencial de Geoprocessamento

com QGIS: Aplicações em Estudos e Projetos


Ambientais

Apostila
Autora e ministrante: Gisele Teixeira Cruz
Novembro de 2019

(31) 3891-9715 | www.ibracam.com.br | Rua Paulo Mário Del Giudice, 60, Lj 04, Belvedere, Viçosa, CEP: 36570-200
Curso Presencial de Geoprocessamento
com QGIS: Aplicações em Estudos e Projetos
Ambientais

GEOPROCESSAMENTO COM QGIS


APLICAÇÕES EM ESTUDOS E PROJETOS AMBIENTAIS

Este treinamento ensina o que é o SIG e o que você pode realizar com ele.
Trabalhando com o software QGis, você irá aprender a elaborar mapas, explorar e
analisar as informações presentes em um mapa, compilar dados geográficos, gerir
informações geográficas em bancos de dados. Além disso você irá aprender
métodos simples para o compartilhamento dos materiais gerados e resultados de
análises. Tudo isso aplicado à Gestão e Planejamento Ambiental.

Objetivos:
 Pesquisar e organizar dados geográficos e outros recursos GIS para um
projeto simples de mapeamento;
 Elaborar e compartilhar mapas temáticos utilizando o QGis;
 Aplicar conhecimentos Gis ao Planejamento Ambiental.

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SUMÁRIO

1.Introdução ........................................................................................................... 4
1.1 Princípios Fundamentais da Cartografia .................................................. 4
1.2 Conceitos Básicos ...................................................................................... 7
1.3 Sistema de Informações Geográficas ..................................................... 15
2. Conhecendo o QGis ........................................................................................ 18
2.1 Manipulação Dados .................................................................................. 18
3. Criação e Edição de Dados Vetoriais ............................................................ 19
3.1 Configurações do Projeto ........................................................................ 19
3.2 Criar Shapefiles ......................................................................................... 20
3.3 Editar Shapefiles ....................................................................................... 21
3.4 Calculadora de Campo ............................................................................. 22
3.5 Digitalizar avançado ................................................................................. 22
4. Edição e Configurações do Mapa .................................................................. 24
4.1 Layout do Mapa ......................................................................................... 24
4.2 Configurações do Mapa............................................................................ 24
4.3 Elementos do Mapa .................................................................................. 25
4.4 Exportando Mapa ...................................................................................... 26
5. Georreferenciamento de Dados ..................................................................... 27
6. Dados de Outras Extensões ........................................................................... 29
6.1 Dados Tabulares ....................................................................................... 29
6.2 Outras Extensões ...................................................................................... 30
7. Buffer ................................................................................................................ 33
8. Conexões com Base de Dados ...................................................................... 34
Referências Bibliográficas ................................................................................. 35

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1. Introdução

Nos últimos anos tem-se verificado um crescente interesse pela informação


geográfica, sendo está cada vez mais utilizada para diversos fins e domínios de aplicação,
em áreas tão distintas como as geociências, economia e gestão, sociologia e saúde,
engenharias, planejamento e monitoramento espacial, entre outras. O fato de ser possível
utilizar informação georreferenciada, permite a correlação de variáveis distintas, justificando
o interesse pela área dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) como instrumentos de
modelação de problemas, análise e simulação de cenários. Por outro lado, os SIG atingiram
já certo nível de maturidade e estão presentes em grande parte do setor público e privado
além de terem se tornado cada vez mais acessíveis a todos e não apenas a setores
especializados.
O presente trabalho reúne estudos teóricos sobre os princípios do
geoprocessamento fundamentais à prática. Com isso, será possível entender essa
tecnologia usada para a elaboração de mapas, imagens e cenários do espaço geográfico
no computador e como seu uso vem sendo cada vez mais explorado para análises
espaciais, ambientais e planejamento. Profissionais das ciências humanas, exatas e
naturais podem usufruir dessa tecnologia para suas atividades profissionais e estudos
sempre que trabalharem com informações geográficas.
A partir disso, serão apresentadas as atividades práticas propostas pelo curso de
forma a subsidiar o aluno na aprendizagem do conteúdo.
Ao final do curso o aluno estará apto a utilizar e aplicar essas tecnologias em suas
principais áreas de atuação, conhecendo as tendências, vantagens e desvantagens de seu
uso em estudos de classificação, distribuição e hierarquia, padrões locacionais e espaciais,
modelos de localização, de interação espacial e de redes geográficas.

1.1 Princípios Fundamentais da Cartografia

A Cartografia destaca-se como uma das mais antigas ciências de que se tem
conhecimento e teve origem nos primórdios da antiguidade, quando o homem
primitivo já sentia necessidade de registrar o espaço a fim de demarcar os lugares
mais importantes para a sua sobrevivência (ELMIRO, 2001, p. 2). Posteriormente,
com o advento do comércio entre os povos e o consequente aparecimento dos

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primeiros exploradores e navegadores, a necessidade de registrar as novas terras


e riquezas, ampliou os horizontes geográficos conhecidos, ocasionando a maior
necessidade de se localizar sobre a superfície terrestre, com os novos interesses
instaurados, estabeleceu-se, o marco inicial da Cartografia como ciência (MAIO,
2008, p. 2)
A Cartografia tem, nos dias atuais, aplicação em praticamente todas as áreas
que lidam com recursos geograficamente distribuídos, tais como, Engenharia,
Geografia, Geologia, Pedologia, Agricultura, Arquitetura, Navegação, Transporte,
Turismo, Meteorologia, Urbanismo, Geoprocessamento, entre outros.
Maio (2008) descreve que a razão principal da relação interdisciplinar forte
entre Cartografia com o e Geoprocessamento é o espaço geográfico. A Cartografia
preocupa-se em apresentar um modelo de representação de dados para os
processos que ocorrem no espaço geográfico. O Geoprocessamento representa a
área de atuação que envolve a coleta e tratamento de informação espacial, assim
como o desenvolvimento de novos sistemas e aplicações. A tecnologia ligada ao
geoprocessamento envolve equipamentos (hardware) e programas (software) com
diversos níveis de sofisticação destinados à implementação de sistemas com fins
didáticos, de pesquisa acadêmica ou aplicações profissionais e científicas nos mais
diversos ramos da geociências (CHRISTOFOLETTI, MARETTI, TEIXEIRA, 1992,
p.12).
A Superfície Topográfica é a forma verdadeira da Terra com suas
montanhas, vales, oceanos e outras saliências e reentrâncias geográficas. É a
superfície física (de existência real) onde são executadas as medições e
observações cartográficas (ELMIRO, 2001, p. 9). (FIGURA 1)

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ASSISTA!
Simulaçao virtual da
superfÍcie topográfica em
https://www.youtube.com/w
atch?v=Lq7pXrAjfo4

Figura 1 - Módulo de Superfície Topográfica (Fonte: CHIRItec100).

Geóide, segundo o IBGE (1998) foi introduzido pelo matemático alemão Carl
Friedrich Gauss (1777-1855), para denominar a forma do planeta, que corresponde
à superfície do nível médio do mar homogêneo (ausência de correntezas, ventos,
variação de densidade da água, etc.) supostamente prolongado por sob
continentes. Essa superfície se deve, principalmente, às forças de atração
(gravidade) e força centrífuga (rotação da Terra). (FIGURA 2)
A Esfera é a forma da Terra definida matematicamente como sendo uma
simplificação do Geóide, considerando que o achatamento da Terra é muito
pequeno (43 Km em relação a 13.000 Km de diâmetro). É a forma considerada
algumas vezes pela Geodésia para cálculos auxiliares e trabalhos simplificados.
(ELMIRO, 2001, p. 10). (FIGURA 3)
O Elipsóide de Revolução é definido como sendo o sólido geométrico
gerado por uma elipse que gira em torno do seu eixo menor (eixo polar). Constitui
a forma definida matematicamente que mais se aproxima da forma verdadeira da
Terra, portanto é, dentre todas, a forma que permite a maior precisão de
representação da Terra. Os mapas e cartas topográficas, o sistema GPS e a grande
maioria dos sistemas e processos envolvidos em cartografia e navegação,
trabalham sobre o modelo elipsóidico terrestre. Esta é a forma padrão considerada
pela Geodesia para trabalhos de precisão (ELMIRO, 2001, p. 10). (FIGURA 2)

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Figura 2 - Modelos de Superfície Terrestre

Figura 3 - Modelos de Superfície Terrestre

1.2 Conceitos Básicos

O Plano é a forma mais simplificada de todas, servindo apenas para


representar local até um raio aproximado de 50 Km, considerando que a curvatura
da Terra é muito pequena em relação a esta extensão. Neste caso, todas as
medidas feitas no terreno são simplesmente projetadas em um plano horizontal
tangente à superfície terrestre local (Plano Topográfico) (ELMIRO, 2001, p. 11).
O Datum Horizontal define–se como um sistema de referência padrão
adotado por um país, uma região ou por todo o planeta ao qual devem ser
referenciadas as posições geográficas (latitude e longitude ou coordenadas
cartesianas). É fundamental que os dados geográficos de um mesmo projeto de
Geoprocessamento estejam referenciados ao mesmo Datum Horizontal para evitar

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incompatibilidades (ELMIRO, 2001, p. 13). O Datum está diretamente associado


ao Sistema de Coordenadas e em todos os estudos, devemos definir o parâmetro
Datum para realizar cálculos matemáticos. O Datum padrão no mundo chama-se
WGS 1984 - World Geodetic System, de 1984. Este é o Datum utilizado no Sistema
GPS. No Brasil, temos outros modelos da Terra e o Datum oficial do país definido
pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) chama-se SIRGAS 2000
- Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas, ano 2000 (SANTOS, 2014,
p. 4). Dependendo da atividade, podemos utilizar diferentes modelos da Terra em
diferentes projetos. Na aplicação SIG, ao carregar os dados no projeto, a referência
espacial de uma determinada fonte de dados será reconhecida somente se
preencher esses dois requisitos: Sistema de Coordenadas e Modelo da Terra –
também conhecido como Datum. Se uma dessas informações estiver ausente, o
sistema vai determinar a referência espacial como arbitrária – a ser definida pelo
usuário (SANTOS, 2014, p. 5).
A Referência Espacial está relacionada as coordenadas entre a posição de
um ponto no mapa e no mundo real. No SIG todas as análises dependem de dados
espacialmente referenciados. Por isso, se a intenção é produzir informação
espacial, significa que devem ser associados esses dados a um Sistema de
Coordenadas. Vale acrescentar que uma fonte de dados qualquer (um objeto do
tipo vetor ou raster) pode ser classificado como espacial somente se possuir um
Sistema de Coordenadas (SANTOS, 2014, p. 3). Assim, toda informação produzida
no SIG está organizada em pelo menos um dos dois sistemas existentes:
• Sistema de Coordenadas Geográficas (ou Geodésicas): serve para
representação de grandes extensões de área num mapa;
• Sistema de Coordenadas Planas (ou Projetadas): é o sistema recomendado
para trabalhos de medição de distâncias ou áreas.
O Sistema de Coordenadas Geográficas constitui um sistema eficiente
para localização inequívoca da posição de objetos, fenômenos e acidentes
geográficos na superfície terrestre. Neste sistema a Terra é dividida em círculos
paralelos ao Equador chamados paralelos e em elipses que passam pelos pólos
terrestres (perpendiculares aos paralelos) chamadas meridianos (ELMIRO, 2001, p.
16). (FIGURA 4)

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Figura 4 - Ilustração Meridianos e Paralelos

As coordenadas geográficas são um sistema de linhas imaginárias traçadas


sobre o globo terrestre ou um mapa. É através da interseção de um meridiano com
um paralelo que podemos localizar cada ponto da superfície da Terra. Suas
coordenadas são a latitude e a longitude e o princípio utilizado é a graduação
(graus, minutos e segundos).
Os paralelos e os meridianos são indicados por graus de circunferências. Um
grau (1°) equivale a uma das 360 partes iguais em que a circunferência pode ser
dividida. Um grau, por sua vez, divide-se em 60 minutos (60') e cada minuto pode
ser divido em 60 segundos (60"). Assim, um grau é igual a 59 minutos e 60
segundos.
Os paralelos são linhas paralelas ao Equador, sendo que a própria linha
imaginária do Equador é um paralelo. O 0º corresponde ao equador, o 90º ao pólo
norte e o -90º ao pólo sul.
Os meridianos são linhas perpendiculares ao Equador que vão do Polo
Norte ao Polo Sul e cruzam com os paralelos. Todos os meridianos possuem o
mesmo tamanho e o ponto de partida para numeração é o meridiano que passa pelo
observatório de Greenwich, na Inglaterra. Logo, o meridiano de Greenwich é o
meridiano principal (0°). A leste de Greenwich, os meridianos são medidos por
valores crescentes até 180º e, a oeste, suas medidas são decrescentes até o limite
de -180º. (FIGURA 5)

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DICA:
Visite o
Google Earth
e veja as
variações de
Latitude e
Longitude em
sua
navegação.

Figura 5 - Latitude e Longitude

A projeção cartográfica é definida como um traçado sistemático de linhas


numa superfície plana, destinado à representação de paralelos de latitude e
meridianos de longitude da Terra ou de parte dela, sendo a base para a construção
dos mapas. A representação da superfície terrestre em mapas, nunca será isenta
de distorções. Nesse sentido, as projeções cartográficas são desenvolvidas para
minimizarem as imperfeições dos mapas e proporcionarem maior rigor científico à
cartografia. No entanto, nenhuma das projeções evitará a totalidade das
deformações, elas irão valorizar alguns aspectos da superfície representada e fazer
com que essas distorções sejam conhecidas. Entre as principais projeções
cartográficas estão:
 Projeção Cilíndrica: o plano da projeção é um cilindro envolvendo a
esfera terrestre. Depois de realizada a projeção dos paralelos e
meridianos do globo para o cilindro, este é aberto ao longo de um
meridiano, tornando-se um plano sobre o qual será desenhado o
mapa.(FIGURA 6)

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Figura 6 - Projeção Cilindrica. Fonte: Google

 Projeção Cônica: a superfície terrestre é representada sobre um cone


imaginário envolvendo a esfera terrestre. Os paralelos formam círculos
concêntricos e os meridianos são linhas retas convergentes para os polos.
Nessa projeção, as distorções aumentam conforme se afasta do paralelo de
contato com o cone. A projeção cônica é muito utilizada para representar
partes da superfície terrestre. (FIGURA 7)

Figura 7 – Projeção Cônica. Fonte: Google

 Projeção Plana ou Azimutal: a superfície terrestre é representada sobre um


plano tangente à esfera terrestre. Os paralelos são círculos concêntricos e os
meridianos, retos que se irradiam do polo. As deformações aumentam com o

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distanciamento do ponto de tangência. É utilizada principalmente, para


representar as regiões polares e na localização de países na posição central.
(FIGURA 8)

Figura 8 – Projeção Plana ou Azimutal. Fonte: Google

O Sistema de Coordenadas Tridimensionais (X, Y e Z) trata-se de um um


sistema de três eixos cartesianos ortogonais (X, Y, Z) é muito utilizado pelos
satélites artificiais (GPS) para cálculo de posições, utilizando geometria
tridimensional. As principais características do sistema são: Origem dos eixos no
centro de massa da Terra (Geocentro) Eixo X coincidente com o traço do meridiano
de Greenwich no plano do Equador; Eixo Y ortogonal a X no plano do Equador 90°
anti-horário; Eixo Z coincide com o eixo de rotação da Terra (ELMIRO, 2001, p. 17).
O Sistema de Coordenadas Planas é baseado no plano cartesiano (eixo
x,y) e utiliza o metro (m) como unidade para medir distâncias e determinar a posição
de um objeto. Diferentemente das Coordenadas Geográficas (ou Geodésicas), o
sistema não acompanha a curvatura da Terra. Cabe ressaltar que as coordenadas
planas estão estritamente associadas ao sistema de projeção do mapa e cada
coordenada plana corresponde a uma coordenada geográfica que foi transformada
pelas equações do sistema de projeção. Segundo Elmiro (2001, p.19) não faz
sentido falar em coordenada plana sem mencionar o sistema de projeção que lhe
deu origem.
A projeção UTM (Universal Tranversa of Mercator) é a projeção plana
adotada no Brasil para todos os projetos de mapeamento. O Sistema de
Coordenadas Planas sempre deve ser usado para cálculo de distâncias e áreas. No
SIG, ao decidir utilizar o Sistema de Coordenadas Planas UTM, o analista precisa

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informar o Modelo da Terra (Datum), o Fuso (Zona) e o Hemisfério da região de


interesse (SANTOS, 2014, p. 4)

Tabela 1 - Quadro comparativo. Fonte: Santos, 2014


Características do Sistema Geodésico e do Sistema Plano

Sistema Geodésico Sistema Plano UTM

Utilizado para grandes extensões de Utilizado para pequenas extensões de


área área
Maior distorção (menor precisão) Menor distorção (maior precisão)
A posição de coordenadas nunca se No sistema Plano UTM, cada Fuso
altera possui sua própria coordenada
É necessário fornecer o Datum para É necessário fornecer o Datum, o Fuso
trabalhar neste Sistema de e o Hemisfério para trabalhar nesse
Coordenadas Sistema de Coordenadas
Para raster, é possível criar mosaicos Para raster, não é possível criar
de grandes extensões mosaicos de grandes extensões no
Sistema plano UTM por causa da
diferença de fusos
Os dados são gerados em graus Os dados gerados em metros
(unidades angulares) (unidades lineares)

Além da seleção de um Sistema de Referência, temos outro parâmetro


obrigatório em todas as atividades desenvolvidas no SIG: a escolha de um Modelo
da Terra ou Datum (SANTOS, 2014, p. 3)

Tabela 2- Referências Sistemas de Coordenadas. Fonte Santos,2014


Tabela do Sistema de Coordenadas

Sistema de
Projeção Datum Horizontal Coordenadas
Coordenadas
WGS 1984, SIRGAS
Graus, minutos
Geográficas Não se aplica 2000, SAD 69, NAD 27,
segundos
Córrego Alegre, etc

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WGS 1984, SIRGAS


UTM, Cônica,
Planas 2000, SAD 69, NAD 27, Cartesianas
Polar, etc
Córrego Alegre, etc

A escala, entre os diversos componentes de um mapa, é um dos elementos


fundamentais, para o seu bom entendimento e uso eficaz. Pode-se definir escala
como a relação ou proporção existente entre as distâncias lineares representadas
em um mapa e aquelas existentes no terreno, ou seja, na superfície real. (FITZ,
2008, p. 48). Assim, as distâncias entre quaisquer pontos podem ser facilmente
calculadas por meio de uma simples regra de três.
Escala (E) é a relação (divisão) entre a área do mapa (d) pela área real (D).
Assim:
E= d
D

Sabemos que os mapas são reproduções reduzidas de uma determinada


área. Mas essa redução não ocorre de forma aleatória, e sim de maneira
proporcional, ou seja, resguardando uma relação entre as medidas originais e suas
representações. A expressão numérica dessa proporção é a escala.
Por exemplo: se uma escala de um determinado mapa é 1:500, significa que
cada centímetro do mapa representa 500 centímetros do espaço real.
Consequentemente, essa proporção é de 1 por 500.
Existem, dessa forma, dois tipos de escala, isto é, duas formas diferentes de
representá-la: a escala numérica e a escala gráfica. A numérica, como o próprio
nome sugere, é utilizada basicamente por números enquanto a gráfica utiliza-se de
uma esquematização.
A escala numérica representa em forma de fração a proporção da escala,
havendo assim um numerador e um denominador.

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No esquema acima, podemos notar que o numerador representa a área do


mapa e o denominador a área real. Convém, geralmente, deixar o numerador
sempre como 1, para assim sabermos quanto cada unidade do mapa equivale.
Quando ela não possui a medida indicada (cm, m, km) em sua notação, significa,
por convenção, que ela está em centímetros. Caso contrário, essa unidade de
medida precisa ser apontada.
Já a escala gráfica representa diretamente o espaço relacional e suas
medidas.

Nos esquemas acima, podemos perceber que cada intervalo entre um


número e outro representa uma distância específica, que é devidamente apontada
pela escala. Esse tipo de escala possui o mérito de aumentar e reduzir juntamente
ao mapa. Assim, se um mapa for transferido de um papel menor para um pôster
grande, a escala continuará correta, o que não aconteceria com a escala numérica,
que, nesse caso, teria de ser recalculada.

1.3 Sistema de Informações Geográficas

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O Sistema de Informações Geográficas (SIG) é um conjunto de sistemas de


softwares e hardwares capazes de produzir, armazenar, processar, analisar e
representar inúmeras informações sobre o espaço geográfico, tendo como produto
final mapas temáticos, imagens de satélites, cartas topográficas, gráficos e tabelas.
Esses produtos são importantes para a análise de evoluções espaciais e temporais
de um fenômeno geográfico e as inter-relações entre diferentes fenômenos
espaciais.
Segundo Felgueiras (1987), um SIG é um sistema que tem por finalidade
automatizar tarefas realizadas manualmente e facilitar a realização de análises
complexas, por meio da integração de dados geocodificadas. Eles têm como
características principais a capacidade de coletar, armazenar e recuperar
informações provenientes de fontes e formatos distintos, além de possibilitar a
disponibilidade de programas computacionais para edição de mapas, textos e
gráficos.
Uma das principais aplicações do SIG é no planejamento e ordenamento
territorial, como por exemplo, o planejamento urbano de uma cidade e o
planejamento ambiental.
O SIG é uma ferramenta que vem sendo utilizada cada vez mais pelos órgãos
públicos e privados, pois permitem a maximização de informações coletadas. O
último Censo, de 2010, realizado pelo IBGE utilizou-se do SIG para a coleta,
armazenamento e tratamento dos dados colhidos.
Exemplos de SIG são: Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto e o GPS.
Cada uma dessas três ferramentas tem uma função específica.
O Sensoriamento Remoto é um conjunto de técnicas utilizado para a captação
de imagens por meio de sensores de satélites, acoplados de equipamentos
fotográficos e scanners. É uma técnica que permite obter informações de um
determinado objeto sem entrar em contato físico com ele.
O GPS é o Sistema de Posicionamento Global (sigla derivada do inglês Global
Positioning System), um instrumento que permite a localização de uma pessoa ou
um objeto espacial a partir de suas coordenadas geográficas, latitude e longitude.
Atualmente, vem sendo utilizado em diversos setores econômicos, como na
agricultura e no rastreamento de carga de veículos. Com os problemas de trânsito
enfrentados nas grandes cidades, vem se tornando um item indispensável para
navegação e orientação aos motoristas de carro.

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O Geoprocessamento é a técnica de coleta e processamento de dados


espaciais. Esse processo envolve informações coletadas tanto pelo Sensoriamento
Remoto quanto pelo GPS.
No sistema SIG, nenhuma ação, processo, recurso ou algoritmo deve ser
executado antes da verificação do sistema de referência das camadas. A referência
espacial determina todas as ações no SIG, há projetos que utilizam o Sistema
Geodésico em todos os temas. Em outros projetos, a utilização do Sistema Plano é
obrigatória (SANTOS, 2014, p. 3).
Segundo Assad e Sano (1998), numa visão geral, podem-se identificar os
seguintes componentes num SIG (FIGURA 9):
 Interface com usuário;
 Entrada e integração de dados;
 Consulta, análise espacial e processamento de imagens;
 Visualização e plotagem;
 Armazenamento e recuperação de dados (organizados sob forma de um
banco de dados geográficos).

Figura 9 - Estrutura Geral do SIG. Fonte: Google

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2. Conhecendo o QGis

O QGIS é um Sistema de Informação Geográfica (SIG) de Código Aberto


licenciado segundo a Licença Pública Geral GNU. O QGIS é um projeto oficial da
Open Source Geospatial Foundation (OSGeo). Funciona em Linux, Unix, Mac OSX,
Windows e Android e suporta inúmeros formatos de vetores, rasters e bases de
dados e funcionalidades.

Para download:

https://www.qgis.org/pt_BR/site/forusers/download.html

Figura 10 – Interface Qgis.

2.1 Manipulação Dados

01_PROJETO_BRUMADINHO

- Inserir dados Vetoriais;


- Inserir dados Raster;
- Consultar área mapeada;

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- Ferramentas Zoom, Pan, Identify, Propriedades do dado, Tabela de


Atributos.

Figura 11 – Projeto Brumadinho.

3. Criação e Edição de Dados Vetoriais

3.1 Configurações do Projeto

02_PROJETO_BAIRRO_JARDINS

- Abrir Novo Arquivo;


- Adicionar Imagem ORT-EAD-001;
- Utilizar arquivo ZONAS_UTM para consultar fuso da área de Estudo;
- Configurar SRC do projeto;
- Salvar Projeto.

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Figura 12 – Configurações SRC.

3.2 Criar Shapefiles

- Adicionar Nova Camada Shapefile;


- Configurar dados;
- Criar os seguintes Shapefiles:

Postes – Pontos
Rua – Linha
Lotes – Polígonos

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Figura 13 – Ferramenta para criação de Shapefile.

3.3 Editar Shapefiles

- Iniciar Vetorização dos Shapes criados;


- Habilitar caixa de Ferramenta Digitalizar;
- Botão Direito na camada, habilitar edição;
- Salvar edições.

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Figura 14 – Ferramenta para edição de Shapefile.

3.4 Calculadora de Campo

- Para extrair coordenadas: $X, $Y;


- Para extrair sequencial: ROWNUMBER;
- Para extrair área: $AREA.

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Figura 15 – Calculadora de Campo.

3.5 Digitalizar Avançado

- Ative a barra de ferramentas Digitalizar para editar dados vetorizados (cortar,


unir, dissolver, mesclar, preencher, etc).

Figura 16 – Ferramenta Digitalizar.

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4. Edição e Configurações do Mapa

4.1 Layout do Mapa

- Novo Layout de Impressão;


- Inserir Título.

Figura 17 – Novo Compositor de Impressão.

4.2 Configurações do Mapa

- Ativar Barra de Ferramentas;


- Definir formato de impressão;
- Adicionar mapa;
- Mover item.

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Figura 18 – Barra de Ferramentas Layout do Mapa.

4.3 Elementos do Mapa

- Legenda;
- Escala;
- Norte Geográfico;
- Grade de Coordenadas;
- Título;
- Carimbo.

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Figura 19 – Configurações dos elementos do Mapa.

4.4 Exportando Mapa

- Ative Barra de Ferramentas do Layout;


- Selecione formato para exportar e local de saída;
- Salve Layout como modelo.

Figura 20 – Barra de Ferramentas do Layout.

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5. Georreferenciamento de Dados

03-PROJETO_PARQUE_MSFA

- Ative Barra de Ferramentas Georreferenciador;


- Raster – Georreferenciador;
- Adicionar Dados Raster PARQUE_MSFA a ser georreferenciado;
- Adicionar pontos – Informar coordenadas.

Figura 21 – Barra de Ferramentas Georreferenciador.

- Opções - Configuração de Transformação;


- Definir parâmetros.

 Tipo de Transformação: Linear


 Método da reamostragem: Vizinho mais próximo
 SCR alvo: Determinar de acordo com área de Estudo
 Raster de Saída: Determinar nome e local a ser salvo
 Carregar ao Qgis quando concluir: Habilitar

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Figura 22 – Configurações de Transformação.

- Verificação do erro médio;


- Utilizar ferramenta Mover pontos GCP para melhorar o erro médio;
- Georreferenciar novamente mantendo parâmetros;
- Consultar PEC (Padrão de Exatidão Cartográfica) para consultar qual o
erro “aceitável” de acordo com escala do projeto.

Dica: Para verificar utilize a denominador da escala e multiplique por


0,0002 para verificar qual o erro aceitável. Exemplo:

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ESCALA 1:200.000

OPERAÇÃO 200.000 x 0,0002

RESULTADO: 40

Erro médio aceitável para essa escala: 40 metros

6. Dados de Outras Extensões

6.1 Dados Tabulares

- Converter Dados Tabulares pra shapefile automaticamente;


- Abra a tabela PONTOS_CONTROLE, verifique os dados e salve como CSV.

Dica: Organize o máximo seus dados no excell para que não seja necessário
edições ou apresente erros.

Figura 23 – Extensão CSV para adicionar dados Tabulares.

- Utilizar opção de Adicionar Camada Texto Delimitado;

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- Buscar arquivo CSV;


- Estabelecer parâmetros.

Figura 24 – Parâmetros para converter Dados tabulares para pontos.

6.2 Outras Extensões

- Busque o arquivos de outra extensão;


- Selecione o tipo de extensão que desenha adicionar.

Kml: ACUDE
Trackmaker: DRENAGEM

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Figura 25 – Opções de extensões compatíveis.

- Com os dados adicionados converta para shapefile;

- Utilize o mesmo caminho para converter dados shapefiles para outras extensões;

- Botão direito no dado – Exportar – Salvar feição como.

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Figura 26 – Converter Dados.

- Com esse atalho é possível converter os dados para shapefile e diversas outras
extensões como dxf, kml, excell, ect.

Figura 27 – Opções de conversões.

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7. Buffer

- Selecione arquivo ACUDE para gerar área de influência de 50m (APP);


- Selecione arquivo DRENAGEM para gerar área de influência de 30m
(APP);
- Selecione arquivo AREA_PARQUE para gerar área de influência de 6m
(Aceiro).

Parâmetros:

 Camada de Entrada: Indicar dado em análise


 Distância: área de influência a ser criada (10m, 20m, etc)
 Estilo do fim e da união: acabamento arredondado ou reto
 Dissolver resultado: Unir sobreposições

Figura 28 – Ferramenta Buffer.

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8. Conexões com Base de Dados

- Instalar Plugin (complemento) QuickMapService;

Figura 29 – Gerenciador de complementos.

- Configurar complemento;
- Web - QuickMapServices - Settings - More Services - Get Contributed
Pack - Salvar;

Figura 30 – Conectando com bases.

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- Acesso as bases disponíveis

Figura 31 – Bases Disponíveis.

Referências Bibliográficas
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Fevereiro 2015.
http://www.varginha.mg.gov.br/Pdfs_e_arquivos_de_leis/2016/Plano_de_Ma
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Geoprocessamento com Software Livre - versão 1.0

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http://www.hidro.ufcg.edu.br/twiki/pub/Disciplinas/GeotecnologiaAplicada/geo
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Branco, A.; SPERANDIO, F. I. Mapeamento Digital da Cidade de São Paulo: O


Início de uma Nova Era. REVISTA INFOGEO, Curitiba-PR, Edição Especial:
Cidades, nov 2006.

BRASIL. Estatuto da Cidade. Lei Nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Disponível


em: <http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/programas-
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Cavenaghi, T. P.; LIMA, M. Plano Diretor: Como a Geotecnologia tem Facilitado


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<http://www.mundogeo.com.br/revistas-interna.php?id_noticia=8101> Acesso
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KOHLSDORF, M. E. Breve histórico do espaço urbano como campo disciplinar.


In: FARRET, R.; GONZALEZ, S.; HOLANDA, F.; KOHLSDORF, M. E. O
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Kurkdjian, M. L. N.; PEREIRA, N. M. O Desenvolvimento das Geotecnologias e


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Moraes, A. C. R. Meio-Ambiente e Ciências Humanas. Edição do autor, 1997.

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