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FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

APLICAÇÕES DE GEOPROCESSAMENTO NO PLANEAMENTO DO


TORRITÓRIO

Nome do aluno: Daniel Matazimba

Código do estudante: 96220434

Lichinga aos 14 de Maio de 2024


UNVERSIDADE ABERTA (UnISCED)
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

APLICAÇÕES DE GEOPROCESSAMENTO NO PLANEAMENTO DO


TORRITÓRIO

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Geografia da UnISCED.

Tutor:

Nome do aluno: Daniel Matazimba


Código do estudante: 96220434

Lichinga aos 14 de Maio de 2024


Índice

1. CAPITULO I; Introdução ................................................................................................... 3

1.1. Objectivos .................................................................................................................... 3

1.1.1. Geral ......................................................................................................................... 3

1.2. Específicos ................................................................................................................... 3

1.3. Metodologia ................................................................................................................. 3

2. CAPITULO II; RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................... 4

2.1. Conceito se Geoprocessamento ................................................................................... 4

2.2. Uso do Geoprocessamento no Ordenamento territorial na Urbanização ........................ 5

2.3 Uso de Geoprocessamento no Sistema de Informações Geográficas ................................... 5

3. CAPITULO III; Conclusão e Sugestões ............................................................................. 7

4. Bibliografia.......................................................................................................................... 8
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1. CAPITULO I; Introdução
O Geoprocessamento utiliza meios que favorecem a visualização das informações geográficas
para que os textos aprovados não sejam apenas relatórios técnicos, mas possam ser vistos
rebatidos na realidade espacial. Bastante eficaz para possibilitar aos gestor favorecendo a
síntese/integração de variáveis que justificam a tomada de decisões, pois todas estas
informações estão geograficamente distribuídas pelo território. Por conseguinte, a
possibilidade de acess geoprocessamento enquanto instrumento útil ao processo de
argumentação coletiva que caracteriza o planejamento participativo.

Para Kurkdjian (2006), a visualização mais incisiva da realidade socioespacial cada região
permite a identificação dos anseios imediatos da população, o que facilita o diálogo entre os
diferentes atores urbanos.

Para Moura (2005), o geoprocessamento aparece como importante instrumento que pode
proporcionar as associações/sínteses/ realização por diferentes profissionais, assim como ser o
veículo de comunicação entre técnicos, comunidade e instituições.

O presente trabalho debruça-se em torno das Aplicações do Geoprocessamento no


Ordenamento Territorial, que serve de trabalho de campo na cadeira de geoprocessamento, no
curso de Licenciatura em ensino de Geografia, 3º Ano. Em concernente a elaboração do
mesmo, usaram-se vários artigos publicados na internet, livros, e entre outros, no que
culminou a uma pesquisa bibliográfica.

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral
 Analisar as Aplicações do Geoprocessamento no Ordenamento Territorial.

1.2. Específicos
 Descrever as aplicações do Geoprocessamento no ordenamento territorial;
 Mencionar a importância da aplicação de geoprocessamento no ordenamento
territorial.

1.3. Metodologia
Para elaboração do presente trabalho foi necessário o uso de artigos pesquisado pela internet e
outras fontes secundárias buscadas pelo manual de apoio fornecido pelo tutor.
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2. CAPITULO II; RESULTADOS E DISCUSSÃO

2.1. Conceito se Geoprocessamento


O termo geoprocessamento se refere a um ramo do conhecimento que utiliza técnicas
matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica e que vem
influenciando de maneira crescente as áreas de cartografia, análise de recursos naturais,
transportes, comunicações, energia e planejamento urbano e regional.

O Geoprocessamento é um ramo da área do conhecimento conhecida como Geomática e


engloba o total conjunto de técnicas ligadas à informação espacial, quer seja no tocante a
coleta, armazenamento, tratamento e análise, bem como uso integrado desses dados
geográficos. Estas técnicas ou tecnologias são comumente chamadas de Geotecnologias.
(MEDEIROS, 2012, p. 04).

Quando falamos em geoprocessamento tratamos da capacidade de processar dados de origem


espacial e gerar produtos visuais como mapas e gráficos, os quais, tendo sido estabelecidos
anteriormente (de acordo com seus objectivos), contribuem sobremaneira no entendimento de
fenômenos, no acompanhamento de processos e na tomada de decisões em tempo real bem
como no prognóstico de situações futuro.

Davis (2003, p. 45), afirma que: “Dentre essas tecnologias,


destacam-se: o sensoriamento remoto, a digitalização de dados,
a automação de tarefas cartográficas, a utilização de Sistemas de
Posicionamento Global (GPS) e os Sistemas de Informações
Geográficas. Ou seja, os SIG é uma das técnicas de
geoprocessamento, a mais ampla delas, uma vez que pode
englobar as demais, mas nem todo geoprocessamento é um
SIG”.
Segundo Andrade (1998, p. 13), estabelece que “o Geoprocessamento pode ser considerado
como o conjunto de tecnologias que integram as fases de coleta, processamento e uso de
informações relacionadas ao espaço físico, seus cruzamentos, análises e produtos”.

Segundo Cruz (1999, p. 27), estabelece que “Um dos primeiros exemplos de aplicação do
geoprocessamento aconteceu, em 1854, na cidade de Londres quando doutor Jonh Snow
resolveu espacializar a localização dos doentes de cólera e dos poços de água (naquele tempo,
a fonte principal de água dos habitantes das cidades) devido a uma grave epidemia de cólera
que acontecia naquela cidade”.
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Cruz (1999, p. 28), diz que “Assim, ele percebeu que a maioria dos casos estava concentrada
em torno do poço da “Broad Street” e ordenou a sua lacração, o que contribuiu em muito para
debelar a epidemia. Este caso forneceu evidência empírica para a hipótese (depois
comprovada) de que a cólera é transmitida por ingestão de água contaminada”.

Essa constatação só foi permitida pelo fato dos dados estarem espacializados, assim ele pode
correlacionar os doentes com os poços de água, se estes dados estivessem organizados em
tabelas ou relatórios dificilmente ele poderia ter tirado esta conclusão.

2.2. Uso do Geoprocessamento no Ordenamento territorial na Urbanização


O Ordenamento Territorial é uma questão política associada à mudança de natureza do Estado
e do território, e da relação do Estado com seu território é a regulação das tendências de
distribuição das actividades produtivas e equipamentos no território nacional ou supranacional
decorrente das acções de múltiplos atores, segundo uma visão estratégica e mediante
articulação institucional e negociação. Implica tanto na incorporação da dimensão territorial
no desenho das políticas públicas sectoriais, quanto na elaboração de estratégias territoriais
integradas para o desenvolvimento dos diferentes âmbitos espaciais ou escalas do país.
(MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO, 2006, p.12;18).

A urbanização tem sido um factor predominante no estabelecimento humano em escala


mundial. As cidades têm sido estudadas em termos da ecologia urbana de doenças.
Particularmente em países em desenvolvimento, os moradores de cidades vivem em diferentes
condições ambientais como moradia, emprego, estilo de vida, dieta, entre outros.

A poluição, superpopulação, estresse e pobreza afectam a saúde humana nas cidades. O


espaço, produzido socialmente, exerce pressões econômicas e políticas sobre a sociedade,
criando condições diferenciadas para sua utilização por grupos sociais.

2.3 Uso de Geoprocessamento no Sistema de Informações Geográficas


Um Sistema de Informações Geográficas, mais conhecido popularmente pela sigla SIG, tem
aplicação em diversos ramos (agricultura, climatologia, planejamento urbano, saúde, entre
outros). Originou-se na década de 1960 na Universidade de Harvard, especificamente falando
na Escola de Planejamento Urbano, no Laboratório Gráfico Computacional, com o objectivo
de realizar sobreposições, combinado-as com dados de vários tipos (ANTUNES, 1999).
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Devido evoluções significativas computacionais ao longo dos anos, um Sistema de


Informações Geográficas passou a possuir mais funções do que sobreposição de dados. Sendo
assim, um SIG, pode ser definido como “o conjunto de técnicas e metodologias que implicam
na aquisição, arquivamento, processamento e representação de dados georreferenciados’’
(ANTUNES, 19999.).

Quando um SIG é utilizado junto com técnicas de Geoprocessamento, é possível abranger e


caracterizar o que é de interesse no ramo ou área escolhida. A função principal que caracteriza
um SIG é o processamento de informações, podendo manipular, tratar, armazenar, colectar e
analisar de maneira eficiente os dados.

Segundo OPAS (2002), afirma que “Uma outra vantagem no uso do geoprocessamento diz
respeito à facilidade de manutenção do banco de dados, pois as ferramentas existentes
permitem uma actualização individual, ou sob forma de grandes grupos de informações”.

Opas (2002), estabelece que “O geoprocessamento pode ser aplicado de várias formas ainda,
como, por exemplo, a associação imediata entre quaisquer factores presentes no banco de
dados gerado, o que dinamizaria as investigações pertinentes e as possíveis tomadas de
decisão por parte dos órgãos responsáveis pela saúde local”.

OPAS (2002), enfatiza que “Os Sistemas de Informação Geográfica são ferramentas
computadorizadas que possibilitam o manejo, o processamento e a análise de informações,
permitindo integrar grandes quantidades de dados de fontes diversas em mapas, gráficos e
quadros”.
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3. CAPITULO III; Conclusão e Sugestões

Mesmo assim, a partir da tecnologia existente e das técnicas em geoprocessamento sentimos


que é possível reavaliar a situação actual e propor um ordenamento territorial em consonância
com as situações pretéritas encontradas no espaço urbano. Da mesma maneira é possível o
respeito as condições naturais e as normas vigentes na legislação de uso e ocupação do solo,
código florestal e as normas e parâmetros técnicos que visam assegurar condições adequadas
de habitação.

Nesse sentido, propomos a reavaliação dos empreendimentos e áreas não ocupadas, a partir
das técnicas de geoprocessamento disponíveis actualmente na perspectiva de prover, para o
futuro, um lugar ordenado que cumpra sua função social na mesma medida que respeite os
limites naturais existentes.
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4. Bibliografia

1. ANDRADE, J. B. (1998). Geoprocessamento. Curitiba.

2. ANTUNES, Alzir Felippe Buffara. Iniciando em Geoprocessamento. Disponível em: .

Acesso em: 27 de junho 2017.

3. CÂMARA, G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A. M. V. (eds) Introdução à Ciência da

Geoinformação INPE, São José dos Campos, 2001.

4. DAVIS, C. (2003). Os choques do Geoprocessamento. São Paulo.

5. MEDEIROS, Anderson M. L. de. Artigos sobre conceitos em geoprocessamento.

Ebook, 2012. Disponível em: . Acesso em 02/01/2013.

6. MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO. Subsídios para a definição de uma Política

Nacional de Ordenação do Território – PNTO: versão preliminar. Disponível em,

acesso em 15 mai 2007.

7. SILVA, J.X. da; ZAIDAN, R. T. Geoprocessamento e Análise Ambiental: Aplicações

4.ed. Bertrand Brasil, 2004. 61p.

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