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UFRJ - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Disciplina: Topografia aplicada ao plano urbano e regional


Professor: Raphael David
Aluna: Ana Paula da Costa Paladino

Palestra: As novas tecnologias do Geoprocessamento para o estudo da


Topografia básica e Topografia aplicada

Professor Augusto Marcelo Alcântara Costa

Atividade 7: Geoprocessamento

Topografia Aplicada ao Plano Urbano e Regional

Professor: Raphael David dos Santos Filho

O geoprocessamento é um conjunto de atividades que faz uso de técnicas e métodos teórico-

matemáticos e computacionais relacionados à coleta, entrada, armazenamento, tratamento e

processamento de dados.

O objetivo central do geoprocessamento é fornecer ferramentas computacionais para a análise de

evoluções espaciais e temporais de fenômenos geográficos e as interrelações e diferenças entre


esses

fenômenos.

O geoprocessamento é de suma importância para o planejamento urbano e regional, uma vez

que busca ordenar as atividades das cidades, tendo em vista que as atividades humanas

podem alterar a dinâmica da conservação da biodiversidade. Com o mapeamento da cidade,

pode-se também mapear o uso e ocupação da terra para o planejamento ambiental, uma vez

que dados gerados através desses mapeamentos mostram que atividades humanas podem

influenciar negativamente elementos naturais. É proposto ainda uma nova perspectiva no

planejamento ambiental urbano que tem como objetivo proteger a biodiversidade da

urbanização, visando planos que buscam proteger a cidade de deslizamentos, enchentes e,

atualmente, tendências de aumento do nível do mar (que podem estar relacionadas às

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mudanças climáticas). O planejamento é uma preparação para o futuro, visando minimizar

ou até mesmo evitar esses problemas.

O geoprocessamento aliado a ferramentas como o SIG (Sistema geográfico de

informação), se tornam um conjunto de ferramentas para aquisição, armazenamento,

recuperação, transformação e exibição de dados espaciais extremamente importante, com

eles pode-se planejar investimento em obras públicas, como a canalização de córregos,

realizar um novo viaduto ou hospital, entre outros investimentos urbanos. Planeja também o

sistema de transportes coletivos com o objetivo de otimizar o tráfego urbano, mapear áreas

de proteção ambiental e monitorar desmatamentos e queimadas também fazem parte do

arranjo de funções desse sistema.

Em resumo, foi apresentado a importância do estudo das aplicações do

geoprocessamento com ênfase em planejamento urbano e na gestão do patrimônio

arquitetônico e urbanístico (através de mapeamentos que mostram a interferência negativa

das atividades humanas), entre essas aplicações foi citada a construção de análises

diagnósticas e prognósticas (buscando proteger e prevenir as cidades de possíveis fenômenos

como por exemplo o aumento do nível do mar, deslizamentos, etc.)

Conclui-se que o geoprocessamento e suas novas tecnologias para o estudo da

topografia são de extrema importância para o planejamento das cidades, com esse sistema é

possível prever (mesmo tendo em vista as impressibilidades) desastres causados por

fenômenos naturais e até mesmo causados por fatores humanos. Um estudo prévio desses

fenômenos e o mapeamento dessas áreas pode minimizar ou até mesmo evitar danos à

propriedades e também a área ambiental, o geoprocessamento é uma das ferramentas mais

utilizadas para monitoramento da cobertura vegetal e uso das terras, níveis de erosão do solo,

poluição da água e do ar, disposição irregular de resíduos, dentre outros.

E no nosso curso de topografia, dentro da arquitetura, o geoprocessamento é de grande

relevância, o estudo do terreno é solicitado antes da construção, pois é necessário um estudo

detalhado das características de um terreno, para que sejam analisadas as informações sobre

seus níveis, demarcação de seus limites. A análise correta desses dados resulta em economia

e prevenção de acidentes além de estabilidade e conforto da edificação construída.

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