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Resumo
Um dos principais problemas da ocupação do solo urbano são os impactos ambientais causados
pelo uso inadequado deste. Sua preocupação se da a partir do momento em que a escassez de
áreas preservadas nas cidades devido à ocupação e ao não planejamento adequado do uso urba-
no. Este artigo procura estabelecer de forma sistematizada uma referencia sobre planejamento
para recuperação de áreas degradadas em ambiente urbano ressaltando alguns aspectos básicos
para recuperação das mesmas.
Palavras-chave: solo urbano, planejamento, áreas degradadas, recuperação.
Resumen
Uno de los principales problemas de ocupación del suelo urbano son los impactos ambientales
causados por su uso inadecuado. Esta preocupación se inicia en el momento cuando se nota la
escasez de áreas reservadas en las ciudades debido al crecimiento urbano y a la falta de planifi-
cación. En este artículo se trata de establecer de manera sistematizada una referencia sobre el
planeamiento para la recuperación de áreas degradadas en ambiente urbano resaltando algunos
aspectos básicos para la recuperación de las mismas.
Palabras clave: suelo urbano, planeamiento, áreas degradadas, recuperación.
Abstract
One of the main problems of urban land use is the environmental impacts caused by inadequate
use of it. This worry comes from the moment that there is lack of preserved areas in cities
due to land occupation and inadequate planning for urban use. This paper tries to establish
in a systematized form a reference on planning for recuperation of degraded areas in urban
environments emphasizing some basic aspects to the recuperation of those.
Key words: urban land, planning, degraded areas, recuperation.
Mestranda do Programa de Pós-Graduação – Mestrado de Geografia do Departamento de Geografia,
ICHS/UFMT. Membro do Grupo de Estudos Estratégicos e de Planejamento Integrado – GEEPI.
E-mail: <walnascimento@ibest.com.br>.
Espacio y Desarrollo N° 19, 2007 / ISSN 1016-9148
Introducão
Segundo Lefer (1993),
[...] as aglomerações urbanas, junto com seus impactos ambientais negativos, são o resulta-
dos de um número de processos históricos e econômicos, incluindo a super concentração
de industrias devido aos dependentes modelos de desenvolvimento, combinado com uma
inadequada estrutura de posse de terra, técnicas não apropriadas de agricultura e crescimento
da população rural. Isso conduz ao aumento do fluxo de imigrante, para as metrópoles, na
busca de empregos e serviços, em taxas que as cidades não podem mais suportar. As forças
de concentração urbana já ultrapassaram as capacidades física e social de absorção das mega-
cidades. Este processo tem exteriorizado custos sociais e ecológicos na forma de saturação
dos níveis de poluição do ar, da água e sonora. Ultimamente, tem degradado os mecanismos
ecológicos básicos, que assegurem a produtividade sustentável dos recursos naturais e das
bases sociais para uma gestão democrática do processo produtivo pelas comunidades.
O processo de metropolização tem gerado um déficit de crescimento de serviços
públicos. Isso tem conduzido à degradação da qualidade de vida da população, à
pressão social, ao aumento do custo ecológico e aos elevados preços dos insumos do
desenvolvimento.
Oliveira (1964), já havia percebido a influência do saneamento no desenvolvimento
e, conseqüentemente, sua importância no planejamento territorial.
No ano seguinte, foi publicado no boletim de N° 297, da Série de Relatório Técnicos
da Organização Mundial de Saúde o seguinte:
As normas de planejamento físico mais válidas são as que se apóiam em normas sanitárias,
e que consideram, portanto os problemas de saneamento [...] no processo de planejamento,
os planejadores profissionais de saúde e da área ambiental devem trabalhar juntos [...] desde
que o uso do solo tem sido tradicionalmente a chave para o planejamento metropolitano,
deve ser considerada a sua interação com o sistema de abastecimento de água, coleta e
disposição de esgoto, drenagem, transporte, coleta e disposição do lixo, poluição do ar, do
solo e da água, etc.
O ideal de planejamento é que ele venha acompanhado de desenvolvimento sus-
tentável, onde a sustentabilidade de um meio urbano considere dois aspectos: que o
primeiro observe a proteção e restauração das características e processos biológicos
remanescentes dentro da própria comunidade urbana. O segundo, que se observe os
impactos ambientais urbanos, ou seja, os impactos da cidade nos recursos terrestre,
aquático e atmosférico da biosfera; em outras palavras, devem ser consideradas as
oportunidades e restrições a um determinado uso humano.
Atualmente, cada vez mais são implantados planos e programas, que busquem novas
soluções para melhorar o nível de vida das cidades, com reflexos no sistema político e
social ainda que esses planos não sejam nem implementados.
O planejamento/projetos, mesmo sendo considerado como elemento de controle
e disciplina são fundamentais, pois ao contrario, as sociedades seriam desordenadas,
anárquicas. O que deve ser considerado, é a forma de se elaborar, e executar um
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Considerações finais
As metas a serem atingidas pelo trabalho desta natureza são fundamentadas em teoria,
que dão a base para o mesmo, e que essas devam ser capazes de prevenir danos futuros,
considerando as intervenções setoriais. As decisões devem ser tomadas de baixo para
cima, ou seja, a partir de informações que possibilitarão uma constate reavaliação da
eficiência do sistema ambiental/urbano.
É imprescindível uma visão integrada da economia regional, global e das relações do
desenvolvimento sustentável com políticas publicas de habitação e desenvolvimento.
Referências bibliográficas
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2001 Impactos ambientais urbanos no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil.
Lefer, B.
1993 Planejamento no Brasil. São Paulo: Perspectiva.
Oliveira, E. de W.
1964 «Saneamento e Planificação». Tese para provimento de cargo de Professor Catedrático.
São Paulo: SP. Faculdade de Saúde Pública, São Paulo.
Miranda Neto, M. J.
1981 A crise do planejamento. Rio de Janeiro: Nordica.
Santos, M.
1993 A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec.
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