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For many, the purpose of engineering geology has always been clear. For example,
Dearman (1991) said that “There is no difficulty in defining engineering geology. It is one
branch of applied geology which, broadly, is the application of geology to industry – not
some special type of geology but the whole spectrum of the science. Engineering geology is
the discipline of geology applied to civil engineering, particularly to the design,
construction and performance of engineering structures interacting with the ground...”
However, Knill (2003), whilst recognising the long-term appropriateness of this type of
definition, noted that engineering geology had become much broader in its scope, as
environmental issues had increased in importance. Tepel (2010) sought to explain why
engineering geology was important by stressing its societal worth, engineering geology
being: “the management of geologically-sourced risks that affect people and their
institutions as they interact with their built and natural environment.”In addition, Knill
recognised the importance of engineering geologists not only contributing at the site-scale,
familiar to geotechnical engineers, but also covering broader areas. He referred to these
different scales of operation as the 'near-field' and the 'far-field.' 1
1 Culshaw, M. G.; Price, S. J. The contribution of Urban Geology to the development, regeneration and conservation of
cities.. Bull. Eng. Geol. and the Environment, vol. 70, nr. 3, pp. 333-376, 2012.
4.0 Materiais de construção (incluir solos, saprólito, agregados, materiais de empréstimo e rochas)
4.1 Tipologia e usos
4.2 Fontes e métodos de extração
4.3 Impactos ambientais decorrentes da extração / reconcentração de materiais
8.0 Sumário
8.1 Conclusões
8.2 Recomendações
O uso sustentável dos recursos naturais em áreas urbanizadas exige uma profunda
compreensão dos processos geológicos e hidrogeológicos, bem como e particularmente dos
efeitos de curto e de longo prazo das atividades humanas conduzidas no passado, no presente e
projetadas para o futuro. Isso inclui a avaliação e a consideração adequadas das variáveis
hidrológicas e das condições impostas por domínios geotécnicos que influenciam o
comportamento dos materiais geológicos e das águas subterrâneas.
Atualmente, o conhecimento das complexas interferências entre os impactos naturais e
antropogênicos sobre esses processos é francamente incompleto. No passado, as questões
associadas à geologia e à hidrogeologia urbanas eram tipicamente tratadas no nível de projetos
individuais. Ainda hoje, as estratégias de proteção das águas subterrâneas são principalmente
orientadas pelas exigências de setores particulares, e.g. delimitação de faixas em torno de poços
de bombeamento. Os sistemas de controle da qualidade dos recursos hídricos subterrâneos são,
frequentemente, concebidos em termos da aferição de um conjunto restrito de parâmetros e
limites de classificação amplamente estabelecidos. Entretanto, apenas a somatória de todos os
impactos e de suas interações espaçotemporais é capaz de explicar o atual estado dos recursos
subterrâneos. Já há poucos anos, séries temporais de dados hidrogeológicos são analisadas e
interpretadas no contexto dos processos sistêmicos relevantes e das condições hidrológicas
operacionais limite e operacionais.
A concepção do planejamento do desenvolvimento urbano, portanto, deve considerar mais
propriamente o uso eficiente desses recursos subterrâneos, a estimativa dos processos e dos
parâmetros mais relevantes que determinam a dinâmica dos riscos sempre associados e a
degradação ambiental, e o planejamento e o controle da explotação de recursos. A otimização da
gestão dos recursos subterrâneos urbanos impõe a compreensão desses processos e a persecução
consensual de objetivos de curto, médio e longo prazos. As diretrizes de um tal planejamento
incluem abordagens inovadoras, as quais levam em conta a complexidade dos sistemas
envolvidos e facilitam a quantificação adequada de aspectos pontuais - o que também demanda
investigar as consequências dos efeitos cumulativos de projetos individuais em escalas mais
largas. Entretanto, esses conceitos raramente são aplicados com sucesso no planejamento urbano.
Algumas das questões específicas que devem ser avaliadas incluem:
2 Huggenberger, Peter; Epting, Jannis; Affolter, Annette; Butscher, Christoph; Scheidler, Stefan; Rota, Jelena S. Urban
Geology: process-oriented concepts for adaptive and integrated resource management.
Solos urbanos
... classe de solos antrópicos, termo já utilizado em diversos sistemas de classificação. Trata-se de
materiais severamente influenciados pelas atividades humanas, encontrados principalmente (mas não
exclusivamente) em áreas urbanas e que incluem: 1. solos compostos de uma mistura de materiais que
diferem daqueles presentes em áreas agrícolas ou florestais adjacentes, e que apresentam camada de
superfície de espessura maior que 50cm sensivelmente alterada pela atividade humana por meio de
mistura, importação e/ou exportação de material e contaminação; 2. solos de parques e jardins,
semelhantes composicionalmente a solos agrícolas mas que deles diferem em termos de composição,
uso e manejo; 3. solos que resultam de diversas atividades construtivas e que são frequentemente
impermeabilizados. Segundo essa definição, os solos urbanos estão, essencialmente, sujetos a forte
influência humana em ambientes urbanos e suburbanos, e são capazes de influenciar fortemente a
saúde da população, a biota local e os processos hidrológicos. Esses materiais são diferentes de outros
intensamente alterados como os encontrados em pedreiras, minas e campos de aviação distantes de
zonas urbanas; entretanto, é por vezes difícil estabelecer limites bem definidos entre os solos urbanos e
os solos agrícolas.
Há numerosos tipos de solos em áreas urbanas, como resultado dos diversos usos que deles se fazem,
os quais diferem em termos da intensidade e da duração do impacto antrópico. Em geral, a
artificialidade é crescente da periferia para o centro de um núcleo urbano, e cidades mais antigas são
caracterizadas por solos mais modificados, uma vez que são geralmente construídas sobre estratos
formados por materiais alterados em fases anteriores: Paris e Moscow, por exemplo, estão lançadas
sobre vários metros de materiais antropogênicos que abrigam testemunhos das fases pretéritas de sua
evolução.3
3 Morel, J. L.; Schwartz, C.; Florentin, L.; de Kimpe, C. Urban soils. In: Encyclopedia of soils in the environment. Berlin:
Elsevier, 2005.
www.turkeycentral.com
Urban soils: descriptive elements
https://www.isric.org/sites/default/files/isric_report_1988_01.pdf
International Soil Reference and Information Centre
Em relação às funções desempenhadas pelos solos, Bullock & Gregory (1991) reconhecem, entre outras:
4 Bullock, Peter; Gregory, Peter J. (eds.) Soils in the urban environment. Oxford: Blackwell Scientific Publications, 1991.
https://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/
36021/20996&psig=AOvVaw1JkBamZ0vOoGpY1S0SRG70&ust=1561472047680027
https://pdfs.semanticscholar.org/5992/b9564f170ee32dd66a8c76bcb700b2f81ad6.pdf
https://www.revistageociencias.com.br/geociencias-arquivos/37/volume37_3_files/37-3-artigo-11.pdf
https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-Evolucao-da-mancha-urbana-de-Belo-Horizonte-periodo-
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