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Índice

1. Introdução..........................................................................................................................................1
2. Objectivos..........................................................................................................................................2
3. Mapas e cartas topográficas................................................................................................................3
4. O uso e a importância dos mapas nos diferentes sectores de actividades............................................3
5. O uso e a importância das cartas topográficas nos diferentes sectores de actividades........................5
6. Resolução de Exercícios.....................................................................................................................6
Conclusão...............................................................................................................................................8
Referencias Bibliográficas......................................................................................................................9

O uso e a importância dos mapas e das cartas topográficas nos diferentes sectores de
actividades (educação, defesa, agricultura e obras publicas e habitação).
1. Introdução
O presente trabalho de Cartografia e Topografia, tem como tema o uso e a importância dos
mapas e das cartas topográficas nos diferentes sectores de actividades (educação, defesa,
agricultura e obras publicas e habitação) e para a sua materialização, vai se seguir o objectivo
que é de Analisar o uso e a importância dos mapas e das cartas topográficas nos diferentes
sectores de actividades (educação, defesa, agricultura e obras publicas e habitação).
O mapa não é somente um elemento ou símbolo, mas sim uma representação norteada por
condicionantes estruturais dos mesmos (legenda, título, escala, orientação, projecção, formas,
cores etc.) e um referencial do processo de ensino aprendizagem espacial nos dá a
quantificação e qualificação de processos inseridos na superfície terrestre.
Os mapas constituem, sem dúvida, um dos valiosos recursos do professor de Geografia, Eles
ocupam um lugar definido na educação geográfica de crianças e adolescentes, integrando as
actividades, áreas de estudos ou disciplinas, porque atendem uma variedade de propósitos e
são usados em quase todas as disciplinas escolares. Mas é somente o professor de Geografia
que tem formação básica para propiciar as condições didácticas para o aluno manipular o
mapa. Com parte inerente de todos os programas de Geografia, qualquer que seja o assunto
tratado ou série considerada, o mapa ocupa um lugar de destaque.

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2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral
 Analisar o uso e a importância dos mapas e das cartas topográficas nos diferentes sectores
de actividades (educação, defesa, agricultura e obras publicas e habitação).

2.2. Objectivos Específicos


 Descrever os mapas e as cartas topográficas;
 Indicar a importância dos mapas e das cartas topográficas nos diferentes sectores de
actividades.

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3. Mapas e cartas topográficas
Segundo Mate (s/d), “Mapa é a representação gráfica, em geral uma superfície plana e numa
determinada escala, com a representação de acidentes físicos e culturais da superfície da Terra
ou de um planeta”. As posições dos acidentes devem ser precisas, de acordo geralmente com
um sistema de coordenadas. Serve igualmente para denominar parte ou toda a superfície da
esfera celeste

Segundo Oliveira (1983) “Mapa é a representação gráfica, em geral da superfície plana e


numa determinada escala, com a representação de acidentes físicos e culturais da superfície da
Terra, ou de um planeta ou satélite”.

Segundo Silva e Brito (2015)


“Carta é a representação dos aspectos naturais e artificiais da Terra, destinada a fins
práticos da actividade humana, permitindo a avaliação precisa de distâncias, direcções
e a localização plana, geralmente em média ou grade escala, de uma superfície da
Terra, subdividida em folhas, de forma sistemática, obedecendo a um plano nacional
ou internacional” (p. 89).

4. O uso e a importância dos mapas nos diferentes sectores de actividades


Segundo Conterno (2014), “os mapas são uma importante ferramenta de trabalho a serem
usados pelo professor de Geografia em suas aulas, e aos alunos afim de melhor
compreenderem o conteúdo a ser visto, pois alguns alunos precisam ter contacto com mapas”
(p. 11) para assimilar o conteúdo, exigindo que o professor disponha de variadas
metodologias proporcionando aos alunos diferentes maneiras de interpretação e incorporando
à sua imaginação o fato de poder analisar de forma concreta, pois estarão em contacto com o
objecto de estudo neste caso, os mapas.

“É comum que as pessoas utilizem mapas para localização, orientação, informação ou


comunicação, tanto dentro do ambiente escolar para fins de realização de actividades
escolares como ensino e aprendizado, quanto fora dele para actividades profissionais ou
sociais como, por exemplo, o turismo, pois nossa sociedade está imersa em mapas de
diferentes tipos, que fazem parte do quotidiano das pessoas” (Santos, 2008, p. 3).

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Os mapas sempre estiveram presentes na vida das pessoas, desde a infância quando se tem
início o período escolar até a vida adulta. Não somente os professores, mas também os alunos
e a comunidade em geral diariamente utilizam mapas para se localizarem ou se orientarem,
com isso cada vez mais, o trabalho do cartógrafo deve ser baseado nas necessidades e
interesses dos usuários dos mapas.

Os mapas enquanto instrumento pedagógico torna-se necessário nas aulas de Geografia, mas
deve ser trabalhado de forma que os alunos não apenas vejam o mapa como uma mera
‘ilustração’ do planeta, da cidade ou do bairro, pois ajudam as pessoas a se orientar, localizar
em diferentes pontos da superfície terrestre e o seu conhecimento varia entre as pessoas.

Na agricultura não foi diferente, o crescente avanço da informática, tecnologias em


geoprocessamento, sistemas de posicionamento global e muitas outras tecnologias estão
proporcionando à agricultura uma visão diferente de propriedade, deixando de ser somente
uma unidade e sim várias propriedades dentro da mesma, porém com características
específicas. Esta mudança na forma de fazer agricultura está tornando cada vez mais o
produtor rural um empresário rural, por controlar cada vez mais a linha de produção.

Na construção civil, tem se o Cadastro de infra-estrutura: para delimitar exactamente quais


áreas possuem acesso à iluminação, saneamento básico e demais características de infra-
estrutura, é preciso fazer o geoprocessamento. Essas informações são fundamentais para
construtoras e órgãos públicos.
Cadastro predial: para o Registro de um imóvel, os órgãos públicos ficam responsáveis por
colectar dados geográficos das zonas urbanas. É importante lembrar que o valor do IPTU é
calculado com base nos dados informados, então o uso de SIGs garante maior precisão e
segurança no cadastro.

Expansão de unidades habitacionais: com geotecnologias, os órgãos responsáveis conseguem


estimar a população actual, identificar áreas de risco e clandestinas, e, até mesmo, auxiliar na
definição de novas estratégias para incentivar o crescimento demográfico.
Planejamento urbano: o geoprocessamento também é extremamente útil na tomada de decisão
de gestores governamentais em relação à construção civil. Ao reunir todos os dados
geográficos relevantes em um só lugar (urbanização, características ambientais, etc.), o

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Sistema de Informações Geográficas auxilia a ter uma visão ampla e sustentável de
crescimento da cidade, e pode ser usado como base para a criação do Plano Director Urbano
(PDU) do município.

Máximo (2004) considera que “diversos tipos de aplicações geográficas são possíveis na área
de Segurança Pública” (p. 34).
Para começar, a localização geográfica de recursos e unidades é um factor fundamental para a
logística envolvida nas operações de segurança, possibilitando criar áreas de jurisdição
associadas a instalações fixas, planejar o patrulhamento regular, conceber, planejar e executar
operações especiais, analisar possíveis rotas de fuga de criminosos, analisar estatisticamente o
perfil da violência urbana através da localização geográfica de ocorrências policiais, analisar
concentrações de ocorrências de acidentes de trânsito e agilizar o atendimento a chamadas de
emergência.

Boa parte dessas aplicações tem relação directa com a malha de circulação viária, pois o
deslocamento de viaturas ocorre em função das regras de trânsito estabelecidas. Também é
muito importante o relacionamento com informações socioeconómicas, que permitem
desenvolver uma melhor visão da ligação que existe entre determinados tipos de ocorrências e
a qualidade de vida da população em cada região.

5. O uso e a importância das cartas topográficas nos diferentes sectores de actividades


Segundo Mate (s/d), “a importância de cartas topográficas, consiste em possibilitar o estudo
detalhado dos territórios, uma vez que cada país tem uma cobertura nacional em cartas
topográficas”.
Em quase todos os ramos de economia é indispensável a utilização de cartas topográficas,
devido à sua precisão com que se refere aos recursos, em termos de localização e área de
difusão, bem como em relação aos objectos e fenómenos no terreno.

As cartas topográficas facilitam o parcelamento de terreno, a projecção de estradas, a


aquisição de conhecimentos sobre dos aspectos hidrográficos.
Na medicina, são importantes para a planificação da rede sanitária e na educação para a
planificação da rede escolar.

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Para a geografia oferecem informações detalhadas sobre: rochas, rios, povoações, recursos
naturais, etc.
Podem ser utilizados ainda para a solução de tarefas militares, elaboração de perfis, projecção
de canais de drenagem e de irrigação, selecção de locais de edificação de barragens, pontes,
etc.
As cartas topográficas trazem poucas deformações do terreno e tem a mesma escala em toda a
sua extensão, daí constituírem segredo do estado.

As cartas topográficas têm a sua aplicação em diversas esferas de desenvolvimento


económico das quais podemos salientar os seguintes: Na agricultura, comércio, projectos de
prospecção de petróleo, nas redes de distribuição de energia eléctrica, na rede das
Comunicações, redes de distribuição de água, nas obras de saneamento, no sistema de
planeamento físico de territórios, e no sector público de uma forma geral, entre outros
sectores.

6. Resolução de Exercícios
1. Calcule a distância real de Cuamba a Namialo, cujo no mapa é de 25 cm na escala
1/250.000?
Dados Resolução

d
d= 25 cm E=
D
E = 1/250000

1 25 cm
D=? =
250000 D

D=250000. 25 cm

D=6250000 cm=62,5 km

Resposta: A distância real de Cuamba a Namialo é de 62,5 km.

2. Qual é a distância no mapa cuja distância no terreno é de 800km, de Nacala a Lichinga, a


escala é de 1/250.000?
Dados Resolução

d
D = 800 km = 80000000 cm E=
D
6
E = 1/250000

1 d
d=? =
250000 80000000 cm

80000000 cm
d=
250000

d=320 cm

Resposta: A distância no mapa de Nacala a Lichinga é de 320 cm.

3. Determine a escala, sabendo que a distância no terreno é de 335 km e no mapa


corresponde a 35 cm?
Dados Resolução

d
D = 335 km = 33500000 cm E=
D

d = 35 cm

35 cm
E=? E=
33500000 cm

1
E=
957143

Resposta: A escala é de 1/957143.

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Conclusão
De forma a terminar o presente trabalho de Cartografia e topografia, após a sua materialização
verificou se que o Mapa é a representação gráfica, em geral uma superfície plana e numa
determinada escala, com a representação de acidentes físicos e culturais da superfície da Terra
ou de um planeta. Por seu turno, Carta é a representação dos aspectos naturais e artificiais da
Terra, destinada a fins práticos da actividade humana, permitindo a avaliação precisa de
distâncias, direcções e a localização plana, geralmente em média ou grade escala, de uma
superfície da Terra, subdividida em folhas, de forma sistemática, obedecendo a um plano
nacional ou internacional.
Os mapas são uma importante ferramenta de trabalho a serem usados pelo professor de
Geografia em suas aulas, e aos alunos afim de melhor compreenderem o conteúdo a ser visto,
pois alguns alunos precisam ter contacto com mapas.
Na agricultura muitas outras tecnologias estão proporcionando à agricultura uma visão
diferente de propriedade, deixando de ser somente uma unidade e sim várias propriedades
dentro da mesma, porém com características específicas. Na construção civil, tem se o
Cadastro de infra-estrutura, para delimitar exactamente quais áreas possuem acesso à
iluminação, saneamento básico e demais características de infra-estrutura.
A localização geográfica de recursos e unidades é um factor fundamental para a logística
envolvida nas operações de segurança, possibilitando criar áreas de jurisdição associadas a
instalações fixas, planejar o patrulhamento regular, conceber, planejar e executar operações
especiais, analisar possíveis rotas de fuga de criminosos, analisar estatisticamente o perfil da
violência urbana através da localização geográfica de ocorrências policiais, analisar
concentrações de ocorrências de acidentes de trânsito e agilizar o atendimento a chamadas de
emergência. As cartas topográficas facilitam o parcelamento de terreno, a projecção de
estradas, a aquisição de conhecimentos sobre dos aspectos hidrográficos.
Na medicina, são importantes para a planificação da rede sanitária e na educação para a
planificação da rede escolar. Podem ser utilizados ainda para a solução de tarefas militares,
elaboração de perfis, projecção de canais de drenagem e de irrigação, selecção de locais de
edificação de barragens, pontes.

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Referencias Bibliográficas
1. Conterno, Lucy (2014). A importância dos mapas enquanto instrumento pedagógico nas
aulas Geografia. Monografia (Especialização em Educação: Métodos e Técnicas de
Ensino). Medianeira, Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
2. Mate, Jossias Gabriel. Cartografia e Topografia Os Elementos Essenciais. Beira,
Moçambique: UCM.
3. Máximo, Alexandre Alves (2004). A importância do mapeamento da criminalidade
utilizando-se tecnologia de sistema de informação geográfica para auxiliar a segurança
pública no combate à violência. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção).
PPGEP, Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina.
4. Oliveira, C. de. (1983). Dicionário cartográfico (2ª. Ed.), Rio de Janeiro, Brasil: IBGE.
5. Santos, Fabiane S et al (2008). A importância da leitura de mapas nas aulas de
geografia. Instituto Construir e Conhecer; Goiânia; Enciclopédia Biosfera N.05; 2008;
ISSN 1809-0583. Recuperado em: em: http://www.conhecer.org.br/enciclop/2008/a
%20importancia%20da%20leitura1.pdf em 01 mai. 2021.
6. Silva, M. V. C., & Brito, Érika G. (2015). Cartografia (1ª ed.), Fortaleza – Ceará, UECE.

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