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SANTOS
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
MACAÉ
2019
COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE
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A órbita que o satélite irá utilizar é definida principalmente em função da
sua inclinação e do seu período de revolução, que é o tempo de giro completo
em torno da terra, o qual está diretamente relacionado com a sua altitude.
(FLORENZANO, 2008)
As órbitas podem ser classificas como baixas ou altas e podem ser polar e
equatorial, no entanto existem vários satélites com órbitas inclinadas entre os
pólos e o equador.
A órbita polar é também chamada de sol-síncrona, consiste no movimento
do satélite paralelo ao eixo da terra com uma inclinação de 90 graus de forma
sincronizada com o movimento da terra em torno do sol. Já á órbita equatorial é
chamada também de geossíncrona, nela o satélite movimenta-se com uma
inclinação de 0 (zero) grau, coincidindo com o plano do equador, permitindo o
satélite completar um giro em torno da terra em 24 horas, aproximadamente o
mesmo período de rotação do planeta, nesse caso também recebendo o nome
de satélite geoestacionária, porque nessa órbita o satélite está sempre na
mesma posição em relação à Terra. Segundo Florenzano (2008), é como se o
satélite estivesse “estacionado”, o que possibilita observar sempre a mesma
área da superfície terrestre.
Para colocar um satélite em órbita é necessário um programa completo de
desenvolvimento, que envolve não só o próprio satélite bem como o foguete
lançador e o seguimento solo que possui a função de supervisionar o satélite,
controlar seu deslocamento na órbita e a recepção dos dados enviados por ele.
Segundo Florenzano (2008), é possível desmembrar o satélite em três
grandes partes: a plataforma que contém todos os equipamentos para o
funcionamento do satélite; o painel solar, para o suprimento de sua energia; e a
carga útil, os equipamentos (antenas, sensores, transmissores) necessários
para o cumprimento da sua missão.
Os sensores são equipamentos que registram a energia refletida ou a
energia emitida pelos objetos da superfície terrestre, transformando em sinais
elétricos, que são transmitidos para as estações de recepção que estão no
solo. Os sinais, por sua vez, são processados e transformados em imagens.
Para captar os dados da superfície terrestre, os sensores a bordo dos satélites
ficam apontados sempre para a Terra. (FLORENZANO, 2008)
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Os satélites artificiais possuem diversas finalidades como telecomunicação,
espionagem, experimento científico sendo esse último abrangendo diferentes
áreas como: áreas de astronomia e astrofísica; geofísica espacial; planetologia;
ciências da terra, atmosfera e clima − meteorologia e sensoriamento remoto.
Dentre os diversos satélites, no que tange os aspectos de comunicação é
importante destacar os Satélites do Sistema Global de Navegação (GPS) que
se popularizou na ultima década, principalmente devido ao avanço na
tecnologia dos dispositivos portáteis.
Outros satélites comuns são os Satélites meteorológicos, que são satélites
projetados essencialmente para monitorar o tempo e o clima na Terra e estão
presentes diariamente nos principais veículos de comunicação da atualidade,
seja através de programas de TV ou de aplicativos em Smartphones.
Enfim, com o avanço das tecnologias em microinformática, os satélites
passaram a ser meio de transmissão de dados mais importante atualmente,
podendo interligar qualquer parte do mundo em tempo quase real. Dessa forma
é importante para os profissionais de tecnologias de a informações estarem
familiarizados com essa tecnologia, procurando sempre estar atualizados, uma
vez que essa área está em ascensão e sempre evoluindo.
Contudo, uma vez entendido os princípios básicos dessa tecnologia, bem
como suas principais aplicações, caberá ao profissional de TI buscar se
aprofundar no assunto para possa aplicar essa tecnologia em seus projetos da
melhor forma possível.
Bibliografia: