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GUIÃO DE APRESENTAÇÃO ORAL

Indicações gerais para um plano de apresentação oral

Modalidade do trabalho: A grupos (até 4 elementos).


Duração: Nã o exceder os 10 minutos.

1º momento: Saudação inicial e breve apresentação do trabalho a desenvolver


(Slide 1)
Margarida: Caros colegas e professora. Eu sou a Margarida.
Frederica: Eu sou a Frederica.
Rafael: Eu sou o Rafael.
Pilar: E eu sou a Pilar, da turma do 11º CTA, e hoje, no âmbito dos DAC, iremos apresentar-
vos o trabalho que desenvolvemos acerca dos satélites e do papel que estes desempenham na
vigilância da Terra e dos desafios ambientais.

(Slide 2)
Rafael: Antes de prosseguirmos, gostaríamos de vos mostrar, primeiramente, os conteúdos
que irão ser abordados ao longo da nossa apresentação, que aqui constam.

(Slide 3)
Margarida: Como questão-problema do trabalho, tem-se: Qual é o papel dos satélites no
estudo e monitorização das alterações climáticas?”.

2º momento: Contextualização histórica


(Slide 4)
Frederica: Isaac Newton, um matemático e físico inglês, após ter observado a queda de uma
maçã de uma macieira, começou as suas pesquisas relativamente à gravidade e que lhe permitiram,
mais tarde, explicar o movimento dos planetas em torno do Sol. A partir das experiências realizadas
por Newton, foi-lhe possível formular as três leis do movimento, a 1ª, a 2ª e a 3ª Leis de Newton, e a
Lei da Gravitação Universal, segundo a qual dois corpos com massa se atraem mutuamente,
exercendo, um sobre o outro, uma força de igual intensidade, mas com sentidos opostos.
Pilar: A Lei da Gravitação Universal foi descrita por Isaac Newton na sua obra Principia,
publicada em 1687, na qual sugeriu o lançamento de um satélite artificial através de um canhão. De
facto, ao observar o lançamento horizontal de uma pedra com uma dada velocidade, verificou que a
pedra fazia uma trajetória semelhante a uma parábola, tornando, por conta da força gravítica, a cair
no chão.
Rafael: Porém, foi verificando que, com o aumento da velocidade de lançamento, o objeto
lançado caía a uma também maior distância do ponto de partida. Assim, Newton acabou por
concluir que existe uma velocidade de lançamento adequada que, aliada à força gravitacional da
Terra, permitisse que a pedra entrasse em órbita, como é o caso da Lua e dos planetas que orbitam
em torno do Sol.

(Slide 5)
Margarida: No século XX, com o crescente desejo de explorar o espaço, iniciou-se o
desenvolvimento da tecnologia espacial, que culminou ao início da era espacial, com o lançamento
do primeiro satélite artificial, Sputnik 1, pela União Soviética, em 1957, durante a Guerra Fria.
Pilar: O lançamento do satélite artificial Sputnik 1 acabou por desencadear uma onda de
avanços tecnológicos que acabaram por conduzir ao desenvolvimento de novos satélites, que se
revelam, atualmente, bastante úteis e importantes no quotidiano e na obtenção de dados acerca da
Terra.
Rafael: Mas afinal, o que são satélites e quais as suas aplicações?

3º momento: Definição de satélite e suas aplicações


(Slide 6)
Frederica: Bem, os satélites são corpos que orbitam em torno da Terra, apresentando um
movimento circular uniforme e uma velocidade de tal forma elevada que, aliada à força gravítica, os
impede de caírem sobre a Terra. É de notar que, sendo a força gravítica uma força perpendicular, em
cada ponto, ao movimento do corpo e, como tal, à sua velocidade, tem como efeito alterar a direção
da velocidade, sem alterar o seu módulo, permitindo, assim, que a velocidade permaneça constante,
sendo esta tanto maior quanto menor for o raio orbital.
Margarida: De facto, desde o primeiro satélite artificial, que somente enviava ondas de
rádio, que se têm vindo a desenvolver novos satélites, estes que, por sua vez, apresentam uma
multiplicidade de aplicações, desde a telecomunição, espionagem e ciência à atmosfera e clima.

(Slide 7)
Pilar: Os satélites de comunicação, por exemplo, ao receberem e retransmitirem sinais da
Terra para diferenciar pontos do nosso planeta, desempenham um papel vital no sistema global de
telecomunicações. Os satélites são igualmente capazes de capturar imagens de alta resolução da
superfície terrestre que podem ser usadas na criação de mapas topográficos, bem como no
monitoramento e previsão de catástrofes naturais, no rastreamento de animais, no setor
agroflorestal, pelo controlo da textura da vegetação e da qualidade do solo, por exemplo, e ainda na
previsão meteorológica.

4º momento: Questão-problema
(Slide 8)
Margarida: Agora, respondendo à questão-problema formulada inicialmente, qual será o
papel dos satélites artificiais na monitorização das alterações climáticas?
Rafael: Bem, num mundo cada vez mais afetado pelas alterações climáticas, tem-se vindo a
tentar encontrar soluções que permitam mitigar os seus efeitos. Assim, neste contexto, a
informação que os satélites são capazes de fornecer tem-se revelado uma forma de estudar as
alterações climáticas, de forma a poder tomar-se, antecipadamente, medidas que visem a redução
dos seus impactes.
(Slide 9)
Frederica: De entre as várias consequências das alterações climáticas, intensificada pela
ação do Homem, destaca-se a subida do nível médio do mar, resultante do crescente aquecimento
dos oceanos e do derretimento de glaciares e calotes polares. Este aumento do nível médio das
águas do mar coloca, sobretudo, em risco as regiões costeiras, que vão sendo, de forma cada vez
mais frequente, sujeitas a inundações, colocando em risco cerca de 750 milhões de pessoas que
poderão vir a ver-se obrigadas a tornar-se refugiados climáticos.
Margarida: Além do mais, esta preocupante subida do nível médio das águas do mar, que
quase duplicou na última década, coloca ainda em causa as fontes de água potável disponíveis, bem
como, com a acidificação dos solos, a existência de terras fertéis, usadas na agricultura.

(Slide 10)
Pilar: Neste contexto, têm-se vindo a desenvolver missões espaciais, envolvendo satélites,
como é exemplo a missão espacial Corpenicus Sentinel 6, que envolveu o lançamento do satélite
artificial Sentinel 6 Michael Freilich, a 21 de novembro de 2020, capaz de fornecer medições dos
níveis das águas médias do mar, bem como da velocidade do vento e da ondulação do mar.
Rafael: Três semanas após o lançamento deste satélite para o espaço, obtiveram-se os
primeiros resultados da altura dos níveis médios do mar e que se encontram representados no
gráfico, dados estes que estão sobrepostos com dados recolhidos anteriormente, em missões de
altimetria semelhantes.
A partir dos resultados obtidos, falar de aplicações concretas (o que é os resultados já
permitiram fazer)
Falar acerca do contributo dos satélites para a poluição espacial e referir as
respetivas consequências.

5º momento: Conclusão
(Slide 8)
Margarida: Após a análise da pesquisa efetuada e da informação recolhida, pôde chegar-se
à conclusão de que, de facto, os satélites assumem um papel de extrema relevância, na atualidade,
na vigilância terrestre, sobretudo no que toca aos desafios ambientais, na medida em que as
informações que são capazes de fornecer se revelam uma forma de estudo das alterações climáticas
e das suas consequências, assim como a sude forma a poder tomar-se, antecipadamente, medidas
que visem a atenuação dos seus impactes a longo prazo.

5º momento: Saudação final


(Slide 8)
Margarida: Damos assim por terminada a nossa apresentação. Esperamos mesmo que
tenham gostado e que, através dela, tenhamos conseguido despertar a vossa atenção para a
importância dos satélites no nosso quotidiano e na monitorização da Terra, especialmente no que
toca aos desafios ambientais que esta, atualmente, enfrenta.
Margarida: Aqui temos realização do nosso trabalho. Obrigada por terem assistido!

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