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O Universo

Sistemas planetários

Podemos considerar o Sistema Solar onde vivemos como um sistema planetário


já bem conhecido. Ao longo dos últimos dois séculos foram sendo descobertos
planetas e atribuídos seus respectivos nomes, entretanto com os avanços da ciência do
século XX foi possível a descoberta de outros sistemas planetários além do nosso, onde outras
estrelas podem abrigar também um conjunto de planetas que pode ser visualizado nos
potentes telescópios da modernidade. Além de planetas orbitando em outras estrelas, somos
capazes também de rastrear cometas e traçar suas rotas e próximas aparições.

Disco de poeira formado ao redor da estrela Beta Pictoris

Temos em 1910 a passagem do cometa Halley como um grande acontecimento que


iniciou o século XX. Além de novas especulações sendo feita a respeito dos planetas do sistema
solar com o avanço dos telescópios e novas maneiras de analisar planetas à distância. Vênus e
Marte atraiam a imaginação dos cientistas bem como dos autores de ficção científica como H.
G. Wells que eu suas novelas descreve como seriam os seres em outros planetas.

No início da década de 50 temos um grande avanço tecnológico, o que possibilita em


1957 o lançamento do Sputinik que veio a ser o primeiro satélite artificial que o homem
projetou e lançou ao espaço, iniciando então a era espacial. Foram enviadas também sondas à
Lua e feitos diversos experimentos sobre ela, até que em 1969 em um projeto audacioso, o
homem finalmente pisa na Lua pelo Projeto Apollo.

Sondas não tripuladas começaram a ser enviadas para Mercúrio, Vênus, Marte e
também para os gigantes gasosos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, além de um asteroide e o
cometa Halley. Nisso chegamos mais perto do que nenhum outro telescópio poderia alcançar.
Experimentos foram feitos in loco e seus resultados enviados para a Terra por espectroscopia e
analisados posteriormente.

Descobrimos então que o nosso Sol é apenas um dentro de milhares que temos em
nossa galáxia, esta que é uma entre outras bilhões existentes no universo. Concebe-se então a
ideia de que haja vida em outras partes que não a Terra. As primeiras especulações recaem
sobre Marte que já recebera uma viagem não tripulada, nosso primeiro explorador é a missão
Pathfinder que é um robô que pousou na superfície de Marte.

Temos atualmente mais de 50 planetas em outros estrelas que puderam ser


catalogados e analisados, observados através de métodos indiretos como o método do
decaimento do brilho da estrela pela parcial ocultação na passagem de um planeta em sua
órbita ou o método de pertubação gravitacional na estrela.

Galáxias, meio interestelar e Evolução das estrelas

Gás e poeira é o que está presente no meio interestelar, este é o material que
existe entre as estrelas. Contém tipicamente um átomo de hidrogênio por centímetro cúbico
e, aproximadamente, 100 grãos de poeira por quilômetro cúbico. A maior parte do gás é
constituída de hidrogênio, sendo no total o gás aproximadamente 10% da massa da nossa via
Láctea, enquanto que a poeira é composta de grafite, silicatos e gelo de água, representando
1% da massa da galáxia.

Nebulosa da Roseta

A quantidade de gás do meio interestelar diminui continuamente com o tempo pois


novas gerações de estrelas se formam a partir do colapso de nuvens moleculares gigantes.
Nuvem molecular Barnard

As estrelas compõe de 80% a 90% a massa de uma galáxia, podem ser do


seguinte tipo: estrelas isoladas, sistemas binários (múltiplos), aglomerados abertos ou
aglomerados globulares.

1.1. TEMA DA AULA: Sistemas planetários


1.2. OBJETIVO DA AULA:
Expor as ideias iniciais sobre a Astrobiologia, a ciência que estuda a biologia em
outras estrelas e planetas próximos a ela. O aluno deve compreender que:
• A Astrobiologia foi possível devido aos avanços dos telescópios;
• A ideia de que a vida poderia se desenvolver em outros planetas com
características semelhantes à Terra;
• O envio de sondas em outros planetas como Marte é fundamental na
comparação de que em outros planetas em outras estrelas pode haver uma
similaridade, havendo um padrão no Universo que é conhecido;
• “Zona de habitabilidade”, um conceito que considera situações que os planetas devem
possuir onde é possível existência de uma microbiologia;
• A imaginação dos cientistas e autores de livros de ficção passa por transformações ao
longo da história que vão se tornando cada vez mais realistas.

1.3. MOTIVAÇÃO :
Difundir a possibilidade que existam outros tipos de formas de vida em outros planetas
de outras estrelas.

1.4. CONTEÚDO FÍSICO ENFOCADO NESTA AULA :


• Conceito de astrobiologia.
1.5. RECURSOS INSTRUCIONAIS A SEREM UTILIZADOS:
• Data Show;
• Power Point.

1.6. MOMENTOS DA AULA :


1.7. DESENVOLVIMENTO DA AULA :

Atividade 1 – “Como seria o seu exo-planeta”


Na possibilidade de existência de outros planetas semelhantes à Terra, algumas
possíveis variações de atmosfera, posição em relação ao seu Sol; clima; tempo de
formação do sistema solar poderiam influenciar um tipo de vida totalmente
diferente do nosso.
Cada grupo de alunos conceberia algumas ideias e trabalharia na construção do
seu próprio mundo, descrevendo quais as características que fazem o seu planeta e
a possibilidade do planeta ser possível de existir, dada as condições iniciais de cada
planeta bem como a sua formação.

Atividade 2 – “Vida inteligente fora de casa”


Apresenta-se uma breve síntese através do Power Point quais são as tentativas
atuais de se detectar vida em outros planetas. Mostraremos um vídeo do projeto
SETI, sigla para Search for Extra-Terrestrial Intelligence, mostrando o que existe
atualmente em termos de busca por sinais de vida inteligente em outras galáxias.
O projeto é liderado pela Universidade da Califórnia – Berkeley e conta com a
participação de uma rede computação distribuída pelo mundo no auxílio do
processamento das informações disponíveis sobre sinais de rádio enviados e
coletados pelo telescópio de Arecibo.

1.8. COMENTÁRIOS FINAIS :


Quadro Sintético
ATIVIDADE MOMENTOS TEMPO
0,5
1,0
0,5
Total 3 aulas

1.9. TEMA DA AULA: GALÁXIAS, MEIO INTERESTELAR E EVOLUÇÃO DAS ESTRELAS .


1.10. OBJETIVO DA AULA:

Mostrar aos alunos como é a disposição das estrelas no universo, dos


aglomerados de galáxias e a poeira e gás que separam estas regiões em grandes
distâncias.

1.11. MOTIVAÇÃO:
Levar ao conhecimento do aluno que nosso planeta está a grandes distâncias
de outros mundos, além de situar a nossa posição no universo que estamos em um
dos braços da via-láctea.

1.12. CONTEÚDO FÍSICO ENFOCADO NESTA AULA :


• Medidas astronômicas de distâncias;
• Densidade do meio interestelar;
• Difusão e espalhamento da luz vinda de outras galáxias pelo meio
interestelar.

1.13. RECURSOS INSTRUCIONAIS A SEREM UTILIZADOS:


• Power Point;
• Data Show.

1.14. MOMENTOS DA AULA :

1.15. DESENVOLVIMENTO DA AULA:


Atividade 1 - Densidade do meio interestelar.
O professor inicia o curso compondo uma tabela com valores de massa e
distâncias que existem entre um conjunto de estrelas. Faz uma explanação de o
motivo de aquela poeira e gás estar presente ali naquele espaço, sendo derivado
de restos de formação de planetas e estrelas.
Pede-se aos alunos calcular a medida da densidade da poeira e gás daquele
meio.

1.16. TEMA DA AULA: GALÁXIAS E MEIO INTERESTELAR .


1.17. OBJETIVO DA AULA:

Mostrar aos alunos como é a disposição das estrelas no universo, dos


aglomerados de galáxias e a poeira e gás que separam estas regiões em grandes
distâncias.

1.18. MOTIVAÇÃO:
Levar ao conhecimento do aluno que nosso planeta está a grandes distâncias
de outros mundos, além de situar a nossa posição no universo que estamos em um
dos braços da via-láctea.

1.19. CONTEÚDO FÍSICO ENFOCADO NESTA AULA :


• Medidas astronômicas de distâncias;
• Densidade do meio interestelar;
• Difusão e espalhamento da luz vinda de outras galáxias pelo meio
interestelar.

1.20. RECURSOS INSTRUCIONAIS A SEREM UTILIZADOS :


• Power Point;
• Data Show.

1.21. MOMENTOS DA AULA :

1.22. DESENVOLVIMENTO DA AULA:


Atividade 1 - Densidade do meio interestelar.
O professor inicia o curso compondo uma tabela com valores de massa e
distâncias que existem entre um conjunto de estrelas. Faz uma explanação de o
motivo de aquela poeira e gás estar presente ali naquele espaço, sendo derivado
de restos de formação de planetas e estrelas.
Pede-se aos alunos calcular a medida da densidade da poeira e gás daquele
meio.

Atividade 2 – Fim da vida das estrelas.


O professor inicialmente expõe como se desenvolve o nascimento de uma estrela
até o seu fim e como esta devolve matéria para o meio interestelar após a sua
extinção. Mostrará ainda, os diferentes tipos de fim que uma estrela, pelo seu
tamanho e densidade, pode vir a ter.

1.23. COMENTÁRIOS FINAIS :


Quadro Sintético
ATIVIDADE MOMENTOS TEMPO

Total 3 aulas

Referências:

Curso de Introdução à Astronomia – IAG-USP - Julho de 2009.

Centro de Divulgação Científica e Cultural - Campus São Carlos - Setor de Astronomia.


Disponível em: http://www.cdcc.usp.br/cda/sessao-astronomia/seculoxx/textos/sistemas-
planetarios.htm. Acesso em Setembro de 2010.

Departamento de Astronomia do Instituto de Física da UFRGS. Disponível em


http://astro.if.ufrgs.br/ism/ism.htm. Acesso em Setembro de 2010.

SETI Institute – Disponível em http://www.seti.org/. Acesso em Setembro de 2010.

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