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1. Introdução.................................................................................................................................2
1.2. Problematização....................................................................................................................3
1.3. Justificação...........................................................................................................................3
1.4. Objectivos.............................................................................................................................4
1.4.1. Geral..................................................................................................................................4
1.4.2. Específicos........................................................................................................................4
2. Fundamentação teórica.............................................................................................................5
2.5. Cartografia............................................................................................................................6
3. Conclusão.................................................................................................................................9
4. Referências Bibliográficas.....................................................................................................10
1. Introdução
O presente trbalho, tem como tema “ cartografia de ocupação da terra com imagens landsat para o
distrito de marromeu – moçambique” Em Moçambique o uso e ocupação desordenados da terra
estão associados a carência de informação espacial georreferenciada e crescimento populacional
aliado ao desenvolvimento acelerado que o país vive. Estes factores, levam a população a
procurar novas áreas para habitação. O distrito de Marromeu por situar-se próximo do rio
Zambeze na provincia de Sofala, tem sofrido muita pressão da população a procura de novas
áreas para habitação e cortes florestais para produção de combustíveis diversos.
O crescente interesse sobre uso e cobertura da terra desperta interesse em toda a sociedade, pois
além de monitorar os possíveis impactos ambientais, pode-se acompanhar o desenvolvimento
sócio-econômico de um local, tanto em escala local como também em escala regional ou até
mesmo global (Montebelo et al., 2005).
O conhecimento e monitoramento da ocupação da terra é primordial para a compreensão dos
padrões de organização do espaço, uma vez que permite que as tendências de mudança possam
ser analisadas. Este monitoramento consiste em buscar conhecimento de toda sua utilização por
parte do homem ou, quando não utilizado pelo homem, a caracterização de tipos de categorias de
vegetação natural que reveste o solo, como também suas respectivas localizações. De forma
sintética, a expressão “uso da terra ou uso do solo” pode ser entendida como sendo a forma pela
qual o espaço está sendo ocupado pelo homem (Rosa, 2007).
Para Forman e Godrom (1986) as paisagens possuem três características principais: a estrutura
(as relações espaciais entre os ecossistemas que as compõem); a função (interacção entre os
elementos espaciais); e a mudança, que consiste na alteração destas duas primeiras características
ao longo do tempo.
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1.2. Problematização
1.3. Justificação
A crescente influência das actividades do homem no funcionamento e no equilíbrio do
ecossistema nos últimos anos, tem merecido cada vez mais atenção por parte da comunidade
científica. Por estas razões, ao longo dos anos também se exploraram as possibilidades de
levantamento do uso e cobertura da terra a partir de imagens de baixo custo, alta resolução
temporal e baixa ou moderada resolução espacial (Novo, 2008).
Não se conhecendo o grau do uso e cobertura da terra e tendo em conta a grande expansão
populacional e consequentemente abertura de extensas e novas áreas para fins agrícola, industrial
e habitacional que subsidiam a transformação do mesmo, motivou-me a desenvolver um trabalho
que visasse analisar a dinâmica do uso e cobertura da área em estudo com recurso a imagens de
satélite Landsat .
Qual é a dinâmica do uso e cobertura cartografica de ocupação da terra com imagens landsat para
o distrito de marromeu – moçambique?
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1.4. Objectivos
1.4.1. Geral
O presente trabalho tem como principal objectivo, analisar a dinâmica de ocupação da terra no
distrito de Marromeu e áreas circunvizinhas, com recurso aos métodos automáticos de
classificação, através do uso integrado de Detecção Remota e Sistemas de Informação
Geográfica.
1.4.2. Específicos
Analisar o uso de imagens de satélite para a produção de mapas de uso e cobertura da
terra para o distrito de Marromeu e áreas circunvizinhas;
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2. Fundamentação teórica
2.1. Detecção Remota
Segundo Lillesand e Kiefer (2003), detecção remota é descrita como a arte e a ciência de obter
informação de um objecto, área ou fenómeno através da análise de dados adquiridos por um
instrumento que não está em contato com o objecto, área ou fenómeno analisado. Esta
informação obtida refere-se, a maior parte das vezes, à radiação eletromagnética emitida pelos
objectos (Caetano, 2012). Os sensores para captar as imagens podem estar montados em aviões
ou em satélites, adquirindo diferentes tipos de imagens que têm aplicabilidades distintas.
Para Florenzano (2002), detecção remota é a tecnologia que permite obter imagens e outros tipos
de dados, da superfície terrestre, mediante a captação e do registo de energia reflectida ou
emitida pela superfície incluindo as fotografias aéreas e as imagens de satélite. Já Pinto (2001)
refere-se à detecção remota como a utilização conjunta de modernos sensores, equipamentos
para o processamento de dados, equipamentos de transmissão de dados, aeronaves, etc. com
objectivo de estudar o ambiente terrestre através do registo e de análise das interacções entre a
radiação electromagnética e as substâncias componentes do planeta terra em suas mais diversas
manifestações.
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formato digital. Porém, a produção automática a partir de imagens de satélite pode ser
prejudicada por situações como o facto de diferentes classes de uso e cobertura da do solo
poderem ter assinaturas espectrais semelhantes ou não serem identificáveis ao nível do pixel
(Caetano e Santos, 2001).
2.5. Cartografia
Cartografia é a ciência e a arte de expressar graficamente, por meio de mapas e cartas, o
conhecimento humano sobre a superfície da Terra. É ciência porque essa expressão gráfica, para
alcançar exactidão satisfatória, procura um apoio científico que se obtém para coordenação de
determinações astronómicas e matemáticas com topográficas e geodésicas. É arte quando se
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subordina às leis estéticas da simplicidade, clareza e harmonia, procurando atingir o ideal
artístico da beleza (Bakker, 1965 in Duarte, 1991).
A Cartografia é uma técnica que está ao serviço de várias ciências. Não se pode negar, contudo,
que a Cartografia constitui um conjunto de operações que, desde a preocupação fundamental de
transformar a superfície curva da Terra sobre uma plana, o papel, até a busca da melhor
simbologia para representar os mais variados factos desta superfície (alguns também invisíveis
como densidade demográfica, por exemplo) depende de uma sistematização das várias etapas
que a constituem, dando-lhe um caracter científico indiscutível (Duarte, 1991).
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econômica das actividades que ocorrem e são observadas na superfície da terra (Fisher, Comber
e Wadsworth, 2005).
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3. Conclusão
A produção automática a partir de imagens de satélite pode ser prejudicada por situações como o
facto de diferentes ocupações de uso e cobertura da terra poderem ter assinaturas espectrais
semelhantes, ou de algumas classes poderem não ser identificáveis ao nível do pixel (Caetano e
Santos, 2001). Por estas razões este trabalho também teve a interpretação visual, onde feitas as
análises há que destacar o surgimento de uma nova classe em 2011 (Área habitacional não
urbanizada) e a diminuição da área de várias outras, alterações motivadas pelas mudanças
climáticas e expansão urbana.
detecção remota é descrita como a arte e a ciência de obter informação de um objecto, área ou
fenómeno através da análise de dados adquiridos por um instrumento que não está em contato
com o objecto, área ou fenómeno analisado. Esta informação obtida refere-se, a maior parte das
vezes, à radiação eletromagnética emitida pelos objectos (Caetano, 2012)
O mapeamento das informações é um recurso muito utilizado para tornar mais evidentes os padrões
de uso e ocupação dos espaços. A visualização dos factos no espaço, melhora a compreensão das
interacções existentes e aponta as acções necessárias. O conhecimento sobre a ocupação de uma
determinada área ajuda aos decisores a tomar decisões.
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4. Referências Bibliográficas
Bakker, Mucio P. Ribeiro de. Cartogtafia: Noções Basicas. Rio de Janeiro: Diretoria de
Hidrografia e Navegação, 1965.
Briassoulis, H., 2000. Analysis of Land Use Change: Theoretical and Modeling
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http://www.rri.wvu.edu/WebBook/Briassoulis/contents.htm >Acesso em 2015.
Caetano, M., T. Santos, H. Carrão, A. Nunes e M. Barreiros. Desenvolvimento de
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Caetano, Mário, Teresa Santos e Luísa Goçalves. Cartografia de ocupação do solo com
imagens de satelite: estado de arte 2008.
Caetano, Mário; Pereira, Maria; Carrão, Hugo; Araújo, António; Nunes, António; Nunes,
Vasco 2008. Cartografia Temática de Ocupação / Uso do Solo. Lisboa, Instituto
Geográfico Português, 23 p.
Caetano, M., 2012, Manual da cadeira Deteção Remota da Pós-Graduação e Mestrado
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CENACARTA, 1999. Uso e Cobertura da Terra. Dispinível em:
htpp://www.cenacarta.com > Acesso em 2015.
Coppin, P. et al. Digital Change Detection Methods In Ecosystem Monitoring: a review.
International Journal of Remote Sensing. Taylor e Francis Ltd., n. 9, p. 1565-1596, 10
mai. 2004.
Dobson, J. E. et al. NOOA Coastal Change Analysis Program: Guidance for Regional
Implementation. NOAA Tecnical Report NMFS 123. National Marine Fisheries
Duarte, Paulo Araújo. Cartografia temática. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1991,145 p.
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