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Índice

1. Introdução..........................................................................................................................2

2. Objetivos............................................................................................................................3

2.1. Objetivo geral.............................................................................................................3

2.2. Objetivos Específicos.................................................................................................3

3. Metodologia.......................................................................................................................4

4. Estudos geofísicos preliminares........................................................................................5

4.1. Principais tipos de estudos geofísicos preliminares...................................................5

5. Preparação da área e da estratégia de medição..............................................................5

5.1. Preparação da Área...................................................................................................5

5.2. Estratégia de Medição....................................................................................................6

6. Medidas de campo................................................................................................................7

6.1. Medidas Sísmicas..........................................................................................................7

6.2. Medidas Gravimétricas...................................................................................................8

6.3. Medidas Eletromagnéticas.............................................................................................8

6.4. Medidas de Campos Elétricos e Magnéticos Atmosféricos...........................................8

7. Apresentação dos dados: construção de perfis e mapas.....................................................8

7.1. Construção de perfis......................................................................................................8

7.2. Construção de mapas....................................................................................................9

8.Tratamento de dados...........................................................................................................10

8.1. Limpeza de Dados.......................................................................................................11

9. Interpretação.......................................................................................................................12

10. Conclusão.........................................................................................................................14

11. Bibliografia........................................................................................................................15
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1. Introdução
A prospecção geofísica desempenha um papel crucial na investigação do subsolo terrestre,
fornecendo informações valiosas para diversas aplicações, desde estudos geotécnicos até
exploração de recursos naturais. Este trabalho de pesquisa tem como objetivo analisar as
etapas fundamentais da prospecção geofísica, com ênfase nas medidas de campo e na
apresentação dos dados através da construção de perfis e mapas. Tal abordagem se
mostra essencial para uma compreensão abrangente das características do subsolo e a
tomada de decisões informadas em projetos relacionados à engenharia civil, geologia e
exploração mineral.
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2. Objetivos
2.1. Objetivo geral
 investigar e analisar de maneira detalhada as diferentes etapas da prospecção
geofísica, com um foco especial nas medidas de campo e na elaboração de perfis e
mapas

2.2. Objetivos Específicos


 Aprofundar o Entendimento das Medidas de Campo
 Desenvolver Habilidades na Construção de Perfis e Mapas Geofísicos
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3. Metodologia
Para a sua consecução deste trabalho de pesquisa usou-se o método hermenêutico, que
segundo LAKATOS & MARCONI (2003, p. 85), consiste na leitura, analise e interpretação
de alguns textos colhidos em alguns pdfs e nalgumas obras. Teve ajuda da técnica de
pesquisa bibliográfica que facilitou na procura e a recolhas de alguns livros que debruçavam
sobre o assunto em debate.
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4. Estudos geofísicos preliminares


Estudos geofísicos preliminares referem-se à fase inicial de pesquisa que envolve a
aplicação de métodos geofísicos para obter informações sobre as propriedades físicas e
estruturais da crosta terrestre. Esses estudos são essenciais em várias áreas, como
exploração de recursos naturais, geotecnia, estudos ambientais, arqueologia, entre outras.
(H. Robert Burger, 2006)

4.1. Principais tipos de estudos geofísicos preliminares


Estudos Sísmicos:Envolve o uso de ondas sísmicas para mapear as características e
estruturas do subsolo. Pode ser usado em exploração de petróleo, geotecnia, entre outros.
William Lowrie (2007)

Estudos Magnéticos:Baseia-se na medição do campo magnético terrestre para identificar


variações na distribuição de minerais magnéticos no subsolo. Pode ser útil em geologia,
arqueologia, etc. (H. Robert Burger, 2006)

Estudos Gravimétricos:Consiste na medição da aceleração gravitacional para mapear


variações de densidade na subsuperfície. É usado para entender a distribuição de massas
no interior da Terra.Butler (1987)

Estudos Eletromagnéticos:Utiliza campos elétricos e magnéticos para investigar a


condutividade elétrica das rochas e fluidos subterrâneos. É relevante em estudos de águas
subterrâneas e exploração mineral.

Radar de Penetração no Solo (GPR):Emprega ondas eletromagnéticas de alta frequência


para criar imagens da subsuperfície. Muito usado em estudos arqueológicos, geotécnicos e
ambientais.

Estudos de Resistividade Elétrica:Envolvem a injeção de corrente elétrica na


subsuperfície para mapear a distribuição de resistividade das rochas. É aplicado em
geologia, hidrogeologia e exploração de águas subterrâneas (H. Robert Burger, 2006)

5. Preparação da área e da estratégia de medição


A preparação da área e a definição da estratégia de medição são etapas críticas em estudos
geofísicos magnéticos e em muitos outros tipos de pesquisas geofísicas. Essas etapas são
essenciais para garantir a qualidade dos dados coletados e o sucesso do projeto.

5.1. Preparação da Área


Pesquisa de Campo Prévia: Antes de iniciar qualquer trabalho de coleta de dados
magnéticos, é importante realizar uma pesquisa de campo preliminar para entender a
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geologia local, identificar potenciais fontes de interferência magnética (como estruturas de


metal, linhas elétricas, etc.) e determinar as condições de acesso à área.

Permissões e Licenças: verificar se é necessário obter permissões ou licenças para realizar


estudos geofísicos na área, especialmente se estiver trabalhando em propriedades privadas
ou áreas protegidas.

Segurança: avaliar os riscos de segurança associados ao local, como terrenos acidentados,


condições climáticas extremas e presença de animais selvagens. Tome medidas adequadas
para garantir a segurança de sua equipe.

5.2. Estratégia de Medição


Seleção de Instrumentação: escolher o tipo de magnetômetro apropriado para o projeto.
Isso dependerá da escala da área a ser mapeada, das variações esperadas no campo
magnético e do orçamento disponível. Magnetômetros terrestres são usados para estudos
em pequenas áreas, enquanto magnetômetros aerotransportados são ideais para
levantamentos em larga escala.

Espaçamento de Linhas e Pontos de Medição: O espaçamento de linhas e pontos de


medição é um conceito importante em pesquisa de campo, monitoramento e coleta de
dados. Refere-se à distância entre os locais onde as medições são realizadas, e a escolha
do espaçamento adequado depende dos objetivos da medição, da variabilidade do
fenômeno a ser medido e dos recursos disponíveis.

Altitude de Voo (se aplicável): Se estiver conduzindo um levantamento aerotransportado,


defina a altitude de voo da aeronave, que afetará a resolução dos dados. Altitudes mais
baixas geralmente fornecem dados de maior resolução, mas podem requerer voos mais
frequentes.

Rota de Medição (se aplicável): planejar a rota de medição da aeronave no caso de um


levantamento aerotransportado. Isso deve ser otimizado para cobrir toda a área de interesse
de maneira eficiente.

Calibração e Testes Iniciais: Antes de iniciar a coleta de dados, certifique-se de que os


instrumentos estejam devidamente calibrados e que tenham passado por testes de
qualidade. Isso ajudará a garantir a precisão dos dados coletados.

Logística de Campo: planejar a logística de campo, incluindo o transporte de equipamentos,


alojamento da equipe, suprimentos e alimentação. Certifique-se de que a equipe de campo
esteja treinada para operar os instrumentos corretamente.
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Registro de Dados: estabelecer um sistema de registro de dados que permita rastrear as


medições realizadas em cada ponto ou linha. Isso é fundamental para posterior
processamento e análise.

Protocolos de Segurança: estabelecer protocolos de segurança para a equipe de campo,


incluindo procedimentos de emergência e equipamentos de segurança.

Cronograma: criar um cronograma de campo que detalhe quando e onde as medições serão
feitas. Considere fatores climáticos e sazonalidades que possam afetar a coleta de dados.

A preparação adequada da área e a estratégia de medição são cruciais para garantir que os
dados geofísicos coletados sejam representativos, confiáveis e úteis para os objetivos do
projeto. Além disso, essas etapas contribuem para a segurança da equipe e para o
cumprimento das regulamentações locais.

6. Medidas de campo
Medidas de campo referem-se à coleta de dados diretamente do ambiente ou fenômeno em
estudo, sem a intervenção de laboratório. Na geofísica, essas medidas são cruciais para
compreender as propriedades físicas da Terra e seus processos. Abaixo estão alguns
exemplos comuns de medidas de campo na geofísica:

6.1. Medidas Sísmicas


As medidas sísmicas envolvem a coleta de dados sobre ondas sísmicas geradas por
eventos naturais (como terremotos) ou por fontes controladas (como explosões
controladas). Essas ondas percorrem o subsolo e são registradas por instrumentos
chamados sismômetros. A interpretação desses dados permite inferir informações sobre a
estrutura e as propriedades das camadas subsuperficiais da Terra (H. Robert Burger, 2006)

6.2. Medidas Gravimétricas


As medidas gravimétricas envolvem a medição da aceleração gravitacional na superfície da
Terra. Variações na aceleração gravitacional podem ser causadas por variações na
densidade do subsolo. Butler.(1987)

6.3. Medidas Eletromagnéticas


Medidas eletromagnéticas na geofísica envolvem a geração de campos elétricos e
magnéticos para investigar a condutividade elétrica das rochas e dos fluidos subterrâneos.
(W. M. Telford, 1990)

A medição eletromagnética envolve a quantificação e avaliação de campos


eletromagnéticos em um ambiente específico. Campos eletromagnéticos são gerados pela
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interação entre campos elétricos e magnéticos e desempenham um papel crucial em


diversas áreas da ciência, engenharia e tecnologia.

6.4. Medidas de Campos Elétricos e Magnéticos Atmosféricos


Essas medidas são empregadas em estudos de ionosfera e magnetosfera para
compreender os fenômenos eletromagnéticos na alta atmosfera..A medição de campo
elétrico envolve a quantificação e avaliação do campo elétrico em um determinado local. O
campo elétrico é uma propriedade fundamental da eletricidade e é essencial para entender e
controlar sistemas elétricos e eletrônicos.

7. Apresentação dos dados: construção de perfis e mapas


7.1. Construção de perfis
A construção de perfis em geofísica é uma técnica importante para visualizar e interpretar
dados geofísicos obtidos em levantamentos e estudos de campo. Ela é frequentemente
usada para mapear as propriedades do subsolo e identificar características geológicas ou
geofísicas de interesse. Aqui estão os passos gerais envolvidos na construção de perfis
geofísicos:

Coleta de Dados Geofísicos:O primeiro passo é coletar dados geofísicos no local de


interesse. Isso pode envolver o uso de técnicas como sísmica, eletrorresistividade,
magnetometria, radar de penetração no solo (GPR) e muitas outras, dependendo dos
objetivos da pesquisa.

Processamento dos Dados: os dados brutos coletados precisam ser processados para
remover ruídos, corrigir anomalias e preparar os dados para análise. Isso pode incluir
filtragem, correções de instrumentação e interpolação de dados.

Seleção de Dados para o Perfil: determine quais dados específicos serão usados para a
construção do perfil. Dependendo da técnica usada, você pode selecionar informações de
profundidade, resistividade, velocidade de onda sísmica, anomalias magnéticas, entre
outros.

Modelagem e Inversão: em alguns casos, é necessário realizar modelagem e inversão


para traduzir os dados em informações sobre as características do subsolo. Isso envolve a
criação de modelos geofísicos que melhor se ajustem aos dados observados.

Construção do Perfil: utilize software de geofísica ou programas de plotagem para criar o


perfil. Os dados são geralmente plotados em um gráfico bidimensional, onde a distância
horizontal representa a localização no campo e a vertical representa a profundidade ou a
propriedade geofísica em estudo.
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Análise e Interpretação: analise o perfil resultante em busca de padrões, características


distintas ou anomalias que possam fornecer informações valiosas sobre a subsuperfície.
Isso pode envolver a identificação de camadas geológicas, depósitos minerais, plumas de
água subterrânea, falhas geológicas e muito mais.

Adição de Contexto Geológico: é importante relacionar as informações obtidas no perfil a


um contexto geológico mais amplo. Isso ajuda a entender a história geológica da área e a
fazer interpretações precisas.

Apresentação de Resultados: finalmente, comunique os resultados da construção do perfil


de forma clara e informativa, incluindo legendas, rótulos e escala adequados. Os perfis
podem ser usados em relatórios, apresentações ou publicações científicas.

Validação e Comparação: valide as interpretações do perfil com outras informações


geológicas ou geofísicas disponíveis e, quando possível, compare com dados de
perfurações ou escavações reais para verificar a precisão das interpretações.

7.2. Construção de mapas


 A construção de mapas geofísicos é uma técnica importante para visualizar e
interpretar dados geofísicos obtidos em levantamentos e estudos de campo em
geofísica. Esses mapas representam a distribuição espacial de propriedades
geofísicas, como resistividade elétrica, densidade, magnetização, velocidade de
ondas sísmicas e muito mais. Aqui estão os passos gerais envolvidos na construção
de mapas geofísicos:
 Coleta de dados geofísicos:O primeiro passo é coletar dados geofísicos em várias
localidades do terreno de interesse. Isso pode envolver o uso de diferentes técnicas
geofísicas, como eletrorresistividade, magnetometria, sísmica, entre outras,
dependendo dos objetivos da pesquisa.
 Processamento dos dados: os dados brutos coletados precisam ser processados
para remover ruídos, corrigir anomalias e preparar os dados para análise. Isso pode
incluir filtragem, correções de instrumentação, interpolação espacial e redução ao
polo, no caso de dados magnéticos.
 Interpolação espacial: em muitos casos, é necessário interpolar os dados coletados
para criar um conjunto contínuo de informações geofísicas em vez de valores
pontuais. Isso pode ser feito usando técnicas de interpolação, como krigagem.
 Escolha da simbologia e cores:Escolha uma simbologia apropriada e cores para
representar as propriedades geofísicas no mapa. Por exemplo, para mapas de
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resistividade, pode-se usar uma escala de cores onde azul representa baixa
resistividade e vermelho representa alta resistividade.
 Classificação dos dados: classifique os dados geofísicos em categorias ou intervalos
para criar uma representação visual eficaz. Por exemplo, em mapas de
magnetometria, você pode criar intervalos para destacar diferentes níveis de
magnetização.
 Legenda de mapa: inclua uma legenda no mapa para explicar a simbologia, as cores
e as unidades usadas. A legenda ajuda os leitores a interpretar as informações
apresentadas.
 Título e anotações: adicione um título ao mapa para indicar o tema ou o foco do
mapa. Também é útil incluir anotações ou rótulos para destacar áreas ou
características específicas.
 Escalas e referências espaciais: inclua escalas de distância e referências espaciais,
como coordenadas geográficas, para que os leitores possam entender as dimensões
reais do mapa.
 Apresentação de resultados: comunique os resultados da construção do mapa de
forma clara e informativa, incluindo informações adicionais, como informações
geológicas ou hidrogeológicas, quando relevante.
 Validação e comparação: valide as interpretações do mapa com outras informações
geológicas ou geofísicas disponíveis e, quando possível, compare com dados de
sondagens ou escavações reais para verificar a precisão das interpretações.

8.Tratamento de dados
O tratamento de dados em estudos geofísicos desempenha um papel fundamental na
obtenção de resultados confiáveis e na interpretação precisa das informações geofísicas.
Isso envolve a preparação e o processamento dos dados brutos coletados durante
levantamentos geofísicos para extrair informações úteis sobre a subsuperfície da Terra.

8.1. Limpeza de Dados


 Identificação de Dados Ausentes: verificar se há lacunas ou valores ausentes nos
dados coletados. Preencha esses valores ausentes, quando possível, com base em
técnicas apropriadas.
 Detecção de Outliers: identificar e avaliar valores atípicos que podem distorcer as
interpretações. Decida se os outliers devem ser ajustados, removidos ou mantidos,
dependendo da causa e do impacto nos resultados.
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Padronização de Dados: garanta que os dados estejam em um formato e unidade


consistentes para facilitar a comparação entre diferentes conjuntos de dados ou técnicas
geofísicas.

Transformação de Dados: em alguns casos, pode ser necessário aplicar transformações


aos dados, como logaritmos, normalizações ou diferenciações, para melhorar a
interpretação.

Agrupamento e Agregação: agregar os dados se necessário, para resumir informações em


um nível mais alto, como a média de leituras em pontos adjacentes.

Correlação Espacial: usar métodos de análise espacial para identificar correlações


espaciais nos dados, o que pode ajudar a detectar padrões geológicos ou anomalias.

Interpolação e Extrapolação: utilizar técnicas de interpolação para preencher áreas com


dados faltantes ou extrapolação para estimar valores além das áreas de amostragem.

Modelagem Inversa: em algumas situações, como na sísmica de reflexão, pode ser


necessário realizar modelagem inversa para traduzir os dados em informações sobre a
subsuperfície.

Normalização: normalizar os dados para garantir que todos estejam na mesma escala,
facilitando a comparação e a análise.

Validação: validar os resultados do tratamento de dados comparando-os com outros dados


geofísicos ou informações geológicas disponíveis. A validação é essencial para verificar a
consistência e a precisão dos resultados.

Documentação: manter um registro detalhado de todas as etapas do tratamento de dados,


incluindo quaisquer decisões tomadas e métodos aplicados. Isso é fundamental para a
rastreabilidade e a replicabilidade dos resultados.

O tratamento de dados geofísicos é crítico para produzir resultados confiáveis e


representações precisas da subsuperfície da Terra. Dependendo da técnica geofísica
utilizada e da complexidade dos dados, as etapas específicas de tratamento podem variar. É
importante que o tratamento de dados seja executado com rigor e cuidado para garantir que
os resultados geofísicos sejam interpretados de maneira precisa e confiável.

9. Interpretação
A interpretação geofísica é uma etapa crítica na análise de dados geofísicos e envolve a
tradução dos dados brutos coletados durante levantamentos geofísicos em informações
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significativas sobre a subsuperfície da Terra. A interpretação geofísica é fundamental para


identificar camadas geológicas, estruturas geológicas, recursos minerais, aquíferos e outras
características subterrâneas. Aqui estão os passos gerais envolvidos na interpretação
geofísica:

Revisão dos Dados Brutos: comece revisando os dados brutos coletados durante o
levantamento geofísico. Isso pode incluir perfis, seções e mapas de dados.

Contexto Geológico:compreender o contexto geológico da área de estudo, incluindo


informações sobre a litologia, estruturas geológicas, história geológica e outros fatores que
podem influenciar a interpretação.

Padronização de Dados: garantir que os dados estejam em unidades consistentes e que


quaisquer correções necessárias tenham sido aplicadas.

Visualização de Dados: usas gráficos, perfis e mapas para visualizar os dados de maneira
clara. A visualização ajuda a identificar tendências e anomalias nos dados.

Modelagem Conceitual: desenvolver uma modelo conceitual da subsuperfície com base


nos conhecimentos geológicos prévios e nas informações geofísicas. Isso envolve a criação
de hipóteses sobre a distribuição das propriedades geofísicas.

Correlação de Dados: correlacionar os padrões observados nos dados geofísicos com as


características geológicas conhecidas. Por exemplo, identifique camadas geológicas, falhas,
corpos de minério ou plumas de água subterrânea.

Modelagem Numérica: utilizar técnicas de modelagem numérica para criar modelos 3D da


subsuperfície com base nos dados geofísicos. Isso envolve a resolução de equações que
descrevem o comportamento das propriedades geofísicas.

Inversão de Dados:A inversão de dados é uma técnica avançada que utiliza algoritmos
para estimar propriedades geológicas a partir dos dados geofísicos. Isso é comum em
métodos como a sísmica de reflexão.

Validação e Comparação: validar a interpretação comparando os resultados com outras


informações geológicas disponíveis, como dados de perfurações, amostras de rochas ou
testes de poços.

Relatório de Interpretação: apresentar os resultados da interpretação em um relatório que


seja compreensível para outros cientistas, engenheiros e tomadores de decisões. O relatório
deve incluir gráficos, mapas e resumos concisos.
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A interpretação geofísica é uma habilidade complexa que requer conhecimento geológico,


experiência na interpretação de dados e o uso de ferramentas e técnicas geofísicas
avançadas. É uma etapa fundamental em estudos geofísicos e desempenha um papel
importante em diversas aplicações, como exploração mineral, avaliação de recursos
hídricos, identificação de riscos geotécnicos e muito mais.
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10. Conclusão
A pesquisa dedicada às etapas da prospecção geofísica, com destaque nas medidas de
campo e na apresentação dos dados através da construção de perfis e mapas, revelou-se
uma jornada fundamental para o aprimoramento das práticas na investigação do subsolo
terrestre.

Ficou claro que a seleção criteriosa dos equipamentos e a execução precisa das medições
de campo são fatores determinantes para a obtenção de dados confiáveis. A expertise na
construção de perfis e mapas geofísicos também se revelou como uma habilidade essencial
para a visualização e interpretação das características do subsolo, possibilitando uma
compreensão mais abrangente e detalhada.
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11. Bibliografia
1. Butler, L. D. (1987). Environmental Goephysics A Pratical Guide.

2. H. Robert Burger, A. F. (2006). Introduction to Applied geophysicsexploring the


shallow subsurface .

3. Lowrie, W. (2007). Principles of Geophysics.

4. W. M. Telford, L. P. (1990). Principles of geophysics.

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