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1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
2. OBJECTIVOS .................................................................................................................... 2
3.4.1Velocidadedasondassísmicasemmeioselásticos ................................................................. 6
3.4.2Equipamentos ..................................................................................................................... 7
3.4.2.1Fontesartificiais ............................................................................................................... 7
3.4.2.2Geofones ......................................................................................................................... 8
3.4.2.3Sismógrafo ...................................................................................................................... 8
3.4.4.1Aplicaçãodométododarefracçãosísmica ........................................................................ 13
4. Acompanhamento ............................................................................................................. 13
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 14
De seguida ira se abordar sobre a prospecção geofísica (método indirecto ou geofísico) que si
enquadra na fase localizada. Após isso falar-se-á acerca do método sísmico que é a base do
trabalho. Que o mesmo consiste na emissão de ondas sísmicas geradas artificialmente
através do impacto de explosões, tiros de ar comprimido, impactos mecânicos ou
vibradores. Onde por sua vez desempenha um importante papel nos trabalhos de
reconhecimento dos maciçosinteressados pelas obras de engenharia civil.
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2. OBJECTIVOS
1.2 Específicos:
Descrever as etapas de um programa de investigação do solo;
Conhecer algumas aplicações da prospecção geofísica;
Mostrar os instrumentos usado no método sísmico;
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3. PROGRAMA DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
Qualquer projeto de engenharia, por mais modesto que seja, requer o conhecimento adequado
das características e propriedades dos solos onde a obra irá ser implantada. As investigações
de campo e laboratório requeridas para obter os dados necessários para essas propostas são
chamadas de exploração do subsolo ou investigação do subsolo.Os principais objetivos de
uma exploração do subsolo são:
Reconhecimento;
Prospecção;
Acompanhamento.
a) Mapas geológicos;
b) Fotos aéreas;
c) Literatura especializada (manuais de solos publicados);
d) Visita ao local.
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As informações recolhidas das fontes acima fornecem uma primeira impressão sobre o tipo
de solo e os problemas que podem ser encontrados durante as operações.
3.2 Prospecção
A fase de prospecção preliminar deve fornecer os dados suficientes para a localização das
estruturas principais e estimativas de custos. Nesta fase serão executados os ensaios in-situ e
retirada de amostras para investigação por meio de ensaios de laboratório, etc.
Na fase complementar, como o próprio nome já indica, são feitas investigações adicionais
com o objetivo de solucionar problemas específicos.
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3.3 PROSPECÇÃO GEOFÍSICA
A prospecção geofísica não consiste de uma técnica aplicada isoladamente a uma área; ela faz
parte de uma sequência de trabalhos, cujo fim é, em geral, a busca de depósitos minerais de
valor econômico.
O desenvolvimento desses métodos começou em 1761 com Mitchell, que achava que as
ondas sísmicas caminham através da Terra como ondas elásticas. Tentou determinar, por
gráficos representando 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 × 𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎, o local de origem de terremotos. Na guerra de
1914-1918, os ingleses desenvolveram métodos baseados na propagação de ondas elásticas
no ar e os alemães de propagação na terra.
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Estes métodos baseiam-se na emissão de ondas sísmicas geradas artificialmente através do
impacto de explosões, tiros de ar comprimido, impactos mecânicos ou vibradores. Essas
ondas penetram a certas profundidades no interior da Terra, que serão maiores à medida que a
energia liberada no impacto for maior. Durante esse trajecto, as ondas irão atravessar
diferentes camadas geológicas que apresentam características físicas diferentes e, por essa
razão, vão sofrer reflexão e refracção.
𝐸×(1−𝜐)
𝑉𝑃 = √𝜌×(1−2𝜐)×(1+𝜐)
Onde:
Ondas volumétricas de corte, transversais ou ondas S, caracterizadas pelo facto das partículas
do meio se movimentarem numa direcção transversal ou ortogonal à direcção de propagação
da onda elástica. A sua velocidade 𝑉𝑆 é dada pela seguinte expressão:
𝐸
𝑉𝑆 = √
2 × 𝜌 × (1 + 𝜐)
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Material Velocidades (m/s)
𝑉𝑃 𝑉𝑆
Ar 330 -
Água 1450 -
Areia 300 – 800 100 - 500
Calcários 3500 – 6500 1800 - 3800
Granitos 4600 – 7000 2500 - 5000
3.4.2 Equipamentos
Figura 1: Explosivos
Figura 2: Martelo
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3.4.2.2 Geofones
Tem como função, a detecção do sinal sísmico, refratado em uma interface entre camadas
com diferentes velocidades de onda.
Figura 3: Geofone
3.4.2.3 Sismógrafo
Figura 4: Sismógrafo
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3.4.3 Método de Reflexão sísmica
É o método geofísico mais utlizado no mundo, pois é o que fornece melhor resolução.
𝜌2 𝑉𝑃2 − 𝜌1 𝑉𝑃1
𝑅=
𝜌2 𝑉𝑃2 + 𝜌1 𝑉𝑃1
Figura 5
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TIPOS DE INTERFACES COEFICIENTE DE REFLEXÃO - R
Água - Ar -1
Água – Lodo 0,05 – 0,1
Água – Argila/Silte 0,1 – 0,2
Água – Areia 0,3 – 0,4
Água – Calcário 0,5
Lodo – Argila/Silte 0,1
Argila – Areia 0,1
Areia – Calcário 0,2
Argila – Calcário 0,3
Areia – Granito 0,4
Vantagens
Utiliza arranjos mais curtos e pequenas fontes de energia, mesmo assim é capaz de
mapear feições mais profundas;
Não pressupõe aumento de velocidade com a profundidade, as camadas
intermediárias com baixos valores de velocidade podem ser mapeadas.
Desvantagens
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Ultimamente a técnica designada por reflexão sísmica contínuatem tido grande aplicação na
prospecção de zonas de implantação de obras de engenharia civil, particularmente no mar,
junto à costa, em estuários de rios e em albufeiras.
Embora, como se referiu, a prospecção sísmica pelo método da reflexão tenha grandes
potencialidades, verifica-se que existem ainda grandes limitações à sua utilização, inerente
aos métodos de prospecção indirecta, associados aos riscos elevados de interpretações
incorrectas doselementos colhidos. No entanto, reconhece-se, que em associação com outros
métodos deprospecção, pode desempenhar um importante papel nos trabalhos de
reconhecimento dos maciçosinteressados pelas obras de engenharia civil.
A refracção de uma onda sísmica ocorre quando ela, ao se propagar pelo meio, incide e
transpõe uma interface que separa duas camadas com materiais de composição distinta,
passando a se propagar com velocidade diferente da que tinha anteriormente. Se a incidência
for obliqua, haverá mudança também na direção de propagação da onda. No caso da
incidência ser normal à interface que separa duas camadas a refracção da onda ocorrerá sem
que haja mudança na sua direcção.
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Figura 6
Ao sofrer a refracção total a onda vai se propagar na interface entre os meios 1 e 2, com
velocidade do meio 2 (V2).
As informações obtidas por este método geralmente são de áreas em grande escala, trazendo
informações pouco detalhadas das regiões abaixo da superfície, situadas entre o ponto de
detonação e o ponto de captação.
Figura 7
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3.4.4.1 Aplicação do método da refracção sísmica
4. Acompanhamento
Esta etapa tem a finalidade de avaliar o comportamento previsto e o desempenhado pelo solo,
sendo geralmente feita através de instrumentos instalados antes e durante a construção da
obra para a medida da posição do nível d’água, da pressão neutra, tensão total, recalque,
deslocamento, caudal e outros.
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5. CONCLUSÃO
No trabalho feito deu para concluir que apesar do método sísmico ter uma grande importância
na descoberta de hidrocarbonetos (petróleo e gás). Também desempenha um papel muito
relevante para engenharia civil, no que diz respeito ao reconhecimento de maciços, avaliação
do volume de terras em manchas de empréstimo para barragens, estudo de locais de
pedreiras, avaliação das condições de escavação dos terrenos para inserção de obras, tais
como canais, estradas e vias férreas, avaliação das características mecânicas das fundações de
estruturas.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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