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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU

GEOLOGIA

RAPHAEL XAVIER LANDIM - 19375092

APLICAÇÃO DA GEOLOGIA NA ENGENHARIA CIVIL

CIDADE (TERESINA)
2019

ALDELAN MORAES
ARTUR
CAROLINE NERES
FILIPE CARREIRA
JAQUELINE MONÇÃO
JOÃO VICTOR
LARISSE FALCÃO
PAULO WALBER
PEDRO TERTO
RAFAEL REIS
RAPHAEL XAVIER
WIRNA FREITAS

A APLICAÇÃO DA GEOLOGIA NA ENGENHARIA CIVIL

Trabalho apresentado a Geologia


Faculdade Mauricio de Nassau para a conclusão
bimestral

Instrutor: Daniela Tavares

CIDADE (TERESINA)
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................... 4

2. OBJETIVOS............................................................................................. 4

2.2. Objetivos Gerais................................................................................ 4

2.3. Objetivos Específicos ........................................................................ 5

3. DESENVOLVIMENTO ............................................................................. 5

3.1. Fundações ........................................................................................ 5

3.1.1. Consequências de patologias de fundações ..................................... 5

3.1.2. Investigação do Subsolo ................................................................... 6

3.1.3. Investigação Insuficiente ................................................................... 7

3.2. Sondagem ......................................................................................... 8

3.3. Geologia em Barragens .................................................................... 8

4. METODOLÓGICO ................................................................................. 10

5. CONCLUSÃO ........................................................................................ 11

6. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 12
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1. INTRODUÇÃO

O trabalho possui o foco voltado a aplicação da geologia na engenharia civil,


devido a necessidade da aplicação dos conhecimentos em geotecnia e geologia para
o melhor aproveitamento de projetos, evitando catástrofes, visando investigar as
causas dos mais variados problemas apresentados pela falta de conhecimentos de
profissionais na área da construção civil, desobedecendo as regras implantadas pelas
normas. O objetivo central foi investigar a ocorrência de patologias em obras civis,
patologias essas que são reportadas com frequência tanto na prática nacional como
internacional. Para alcançar este objetivo, foi necessário considerar os inconvenientes
provocados pelo aparecimento de patologias ou mau desempenho das fundações. O
presente trabalho mostra, de forma extensiva, os problemas que costumam ocorrer e
suas origens. Alguns casos clássicos serão abordados com o decorrer do estudo,
enquanto outros não voltados a fundações terão passagem ao desenvolver do
trabalho.

2. OBJETIVOS

2.2. Objetivos Gerais

O estudo da geologia aplicada em edificações é voltado as fundações e


barragens, que em geral, apresentam os maiores e os mais iminentes riscos de
patologias estruturais. Visando averiguar as patologias vigentes das estruturas, em
uma obra. O objetivo central é abranger o a maior qualidade da eficiência profissional,
cujo o desenvolvimento é voltado as aplicações práticas em situações reais. Para
atingir esse objetivo foi utilizado um estudo sobre possíveis acontecimentos por falta
de conhecimento na tomada de decisões.
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2.3. Objetivos Específicos

Atingir a influência sobre as obras de fundações com o único intuito de transmitir


os problemas vigentes nos mais variados tipos de construções. Em alguns casos,
pouco tempo é necessário para que o estrago seja feito, tornando assim o estudo da
disciplina de suma importância. Transparecer a problemática e a solução na correta
execução dos projetos é

3. DESENVOLVIMENTO

3.1. Fundações

3.1.1. Consequências de patologias de fundações

Uma fundação é o resultado da necessidade de transmissão de cargas ao


solo pela construção de uma estrutura. Seu comportamento a longo prazo pode ser
afetado por inúmeros fatores, tendo como causa um erro de projeto, que envolve o
conhecimento do solo, passando pelos procedimentos construtivos e finalizando por
efeitos de acontecimentos pós-implantação, incluindo sua possível degradação.
Profissionais costumam evitar o projeto de fundação devido à falta de
conhecimento sobre o assunto ou por conta do custo.
O custo usual de uma fundação é variável, dependendo das cargas e condições
do subsolo, que em casos correntes pode se situar na faixa de 3 a 6% do custo da
obra para a qual serve de elemento de base. Em casos especiais, dependendo do tipo
de estrutura a ser suportada, das solicitações correspondentes e condições adversas
de subsolo, pode-se chegar a percentagens superiores, em alguns casos atingindo 10
a 15% do custo global. Tratando-se de casos usuais, com média de custo de 4%,
pode-se afirmar que a ocorrência de patologia e a necessidade de reforço da fundação
implicam, além de custos que podem chegar a valores muitas vezes superiores ao
custo inicial. É barato que sai caro, causando um abalo a imagem dos profissionais
envolvidos na construção, longos e desgastantes debates para identificação das
causas, necessidade de evacuação de prédios, entre outras complicações. Alguns
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casos clássicos como o da Torre de Pisa, fizeram a fama de determinados


monumentos. No Brasil, os edifícios de santos, foi referência de inúmeros estudos.

Figura 1 - Torre de Pisa

3.1.2. Investigação do Subsolo

A investigação do subsolo é a causa mais frequente de problemas de


fundações. Na medida em que o solo é o meio que vai suportar as cargas, sua
identificação e a caracterização de seu comportamento são essenciais à solução de
qualquer problema. Nesta etapa, os dados hidro geológicos, pedológicos,
geotécnicos, conhecimentos regionais etc. São coletados e comparados, buscando-
se identificar as possíveis condições do local de implantação da obra. As
características específicas de cada problema devem definir a abrangência do
programa preliminar, do complementar, e a eventual necessidade de um programa
especial de ensaios geotécnicos. É devido a isso que empresas especializadas em
fundações além de engenheiros civis, contratam geólogos e geotécnicos, para
viabilização de melhor elaboração e execução do projeto.
No Brasil, o programa preliminar é normalmente desenvolvido com base em
ensaios

SPT (esse ensaio dependendo das condições geotécnicas e estruturais do


projeto, podendo envolver tanto ensaios de campo (cone, piezocone, pressiômetro,
palheta, sísmica superficial etc.) como de laboratório (adensamento, triaxiais,
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cisalhamento direto, entre outros). Assim, por exemplo, os solos de comportamento


especial (colapsíveis, expansivos, em adensamento) podem ter sua ocorrência
prevista ainda em fase preliminar, definindo os ensaios especiais necessários à
caracterização de seu comportamento e sua influência nas fundações.

3.1.3. Investigação Insuficiente

Realizado o programa de investigação, o mesmo pode se mostrar inadequado


à identificação de aspectos que acabam comprometendo o comportamento da
fundação projetada. Isso pode ocorrer devido ao número insuficiente de sondagens
ou ensaios para áreas extensas ou de subsolo variado, eventualmente cobrindo
diferentes unidades geotécnicas

Figura 2 - Sondagem Insuficiente


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3.2. Sondagem

Figura 3 - Sondagem à percussão

A sondagem é um relatório de um engenheiro civil, geotécnico ou geólogo


e contém a resistência, os tipos de materiais encontrados em diversas alturas da
sondagem e o nível do lençol freático
Objetivos de uma sondagem:
- Definir a estratigrafia do solo;
- Identificar a natureza do solo em cada camada;
- Determinar a resistência a penetração do maciço;
- Determinar a posição do Lençol Freático;

3.3. Geologia em Barragens

Toda obra de engenharia tem pelo menos parte de sua estrutura em contato
com rochas ou solos. Conhecer as condições geológicas do local no qual será inserida
uma barragem, por exemplo, possibilita um projeto executado de forma mais eficiente
em vários aspectos. Cabe ao geólogo fazer os levantamentos e toda a investigação
necessária para trazer ao engenheiro a natureza e a situação desses terrenos.
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A obra ideal é aquela que tenha tempo de execução reduzido, e


consequentemente, seus custos também. Garantir a sua segurança para que não
aconteçam desastres no futuro e a preservação (ou mínimo desgaste possível) do
meio ambiente são itens igualmente considerados em um projeto. Não basta somente,
como querem alguns profissionais, a adoção de coeficientes de segurança mais altos,
pois essa medida implica em obras mais caras, provavelmente mais demoradas e,
claro, menos competitivas.
Construídas de forma natural ou artificial sobre córregos, rios ou canais,
as barragens têm a função de reter e controlar o fluxo de água. Independentemente
de sua finalidade e do tipo de funcionamento, que varia bastante, elas apresentam um
elemento comum: em algum ponto do percurso, a água fica retida no reservatório
formado pelos suportes erguidos.
Tipos de barragens:
Barragem de terra: é a mais comum no Brasil, caracterizada por vales muito
largos e ombreiras suaves. Pode ser de terra homogênea, construída com apenas um
tipo de material; ou de terra zoneada, aquela que, por falta de área de empréstimo
com material argiloso suficiente para a construção de todo o aterro, prioriza o núcleo
argiloso, no centro. Por ser uma estrutura menos rígida, permite fundações mais
deformáveis, transmitindo esforços baixos para as fundações de qualquer tipo de solo
ou rocha.
Barragem de enrocamento com face de concreto: é constituída de
enrocamentos e placas de concreto sobre o talude de montante. Deve ser dada
atenção especial à ligação entre as placas de concreto, pois se apoiam em meio
deformável, constituído pela camada de enrocamento que pode sofrer recalques
significativos no primeiro enchimento. Exige atenção também com a ligação entre a
face de concreto e a fundação para garantir a estanqueidade dessa região.
Vantagens: construção mais rápida, pois independe do clima; taludes mais íngremes,
proporcionando menores volumes de material e maior altura da estrutura.
Desvantagem: a fundação deve ser em rocha sã, pois a estrutura não pode sofrer
recalques excessivos.
Barragem de enrocamento com face de concreto: é constituída de
enrocamentos e placas de concreto sobre o talude de montante. Deve ser dada
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atenção especial à ligação entre as placas de concreto, pois se apoiam em meio


deformável, constituído pela camada de enrocamento que pode sofrer recalques
significativos no primeiro enchimento. Exige atenção também com a ligação entre a
face de concreto e a fundação para garantir a estanqueidade dessa região.
Vantagens: construção mais rápida, pois independe do clima; taludes mais íngremes,
proporcionando menores volumes de material e maior altura da estrutura.
Desvantagem: a fundação deve ser em rocha sã, pois a estrutura não pode sofrer
recalques excessivos.

4. METODOLÓGICO

Este trabalho foi desenvolvido como uma pesquisa acadêmica. Motivado a


discorrer sobre a importância da prática da geologia na engenharia civil. Pela
orientação do estudo acadêmico, pesquisas sobre os assuntos pertinentes se
orientaram de forma sucinta para a construção do tema.

Com base na seleção do tema a ser estudado, buscou-se investigar o


referencial teórico em duas vertentes: (a) a infraestrutura como meio possível de
aplicação da carga e (b) o solo, principal objeto de estudo dado como receptor da
carga.
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5. CONCLUSÃO

O homem vem modificando à sua maneira de trabalhar, sempre buscando


mais eficiência. Contudo, há um surgimento de práticas preguiçosas, a autoconfiança
de profissionais costuma causar infortúnios desagradáveis para a sociedade. A
informação se torna um conhecimento que molda a mente de um bom profissional,
capacitando e ampliando os pilares da engenharia que compõem uma boa execução
do projeto, diminuição do tempo de execução e riscos eminentes. A boa execução de
um projeto, torna a obra econômica, segura, trazendo um retorno de confiabilidade ao
profissional.

De certo modo, as patologias estruturais garantem um conhecimento sobre


os “tumores” de cada estrutura, uma análise que deve ser feita em um paciente
doente, carente de cuidados. Doenças essas provocadas por um mau planejamento
e execução. Quantos profissionais ainda são confiáveis? Infelizmente, essa falta de
cuidados, conscientização cooperam com desastres e más condições das obras.
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6. BIBLIOGRAFIA

http://www.acheicomercio.com.br/website/dados/930/download%5Carquivo%5
Cdownload_27.pdf 05/05
https://engcivil.maquinadeaprovacao.com/posts/noticia/o-estudo-das-rochas-
em-concursos-publicos/37 05/05
https://www.csaengenharialtda.com.br/projetos/apartamentos/ 13/05
http://www.abge.org.br/site/wp-content/uploads/2017/10/RevistaABGE-
art5.pdf 13/05
http://www.ufjf.br/nugeo/files/2009/11/togot_Unid01GeologiaAplicada-2006-
2.pdf 13/05

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