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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
ENGENHARIA CIVIL
MATERIAL DE APOIO
Sumário
I. Introdução à Geologia...................................................................... 5
3. Importância ................................................................................ 6
1. Conceito ................................................................................... 25
IV. Petrologia.................................................................................... 35
4. Rochas Metamórficas............................................................... 44
1. Conceito ................................................................................... 51
1. Conceito ................................................................................... 70
1. Conceito ................................................................................... 90
4. SPT .......................................................................................... 94
1. Conceito ................................................................................... 99
3. infiltração................................................................................ 102
I.INTRODUÇÃO À GEOLOGIA
1. CONCEITO DE GEOLOGIA
2. GEOLOGIA DE ENGENHARIA
3. IMPORTÂNCIA
4. GEOLOGIA APLICADA
Estradas e pavimentos
Fundações
Barragens/Diques
Perfis Típicos
Túneis/Escavações Subterrâneas
Estabilidade de Taludes
II.A TERRA
2. CAMADAS DA TERRA
PROPRIEDADES QUÍMICAS
PROPRIEDADES FÍSICAS
Mas qual dos dois está correto? Afinal, por que e como a crosta
se projeta para fora do manto? A resposta é: ambos os modelos estão
corretos. As montanhas são mais altas, pois se projetam para as
partes mais profundas do manto e os continentes se situam acima do
nível do mar em razão das diferenças de composição e densidade. A
erosão da crosta continental intensa acarreta o seu lento e constante
soerguimento.
O CALOR NA TERRA
Todos sabemos que a Terra possui calor próprio, no seu núcleo. Este
calor fornece energia para atividades da dinâmica interna e condicionam a
formação do magma e demais manifestações da Tectônica Global (as placas
tectônicas se mexem – Lei de Lavoisier: nada se cria, tudo se transforma). Mas
qual a origem desse calor?
CURIOSIDADE:
GEOMAGNETISMO
Todo mundo também tem muito claro que a Terra possui polos
magnéticos. Mas qual a origem desse magnetismo?
a) Internas:
- Ondas P (primárias): dilatação/compressão. Mais rápida, chega
primeiro.
b) Superficiais:
- Ondas Rayleigh
- Ondas Love
𝐴
𝑀𝑠 = log ( ) + 1,66 . log ∆ + 3,3
𝑇
Onde:
III.MINERALOGIA
1. CONCEITO
“o local possui solo rochoso” e muito cuidado para não confundir solo com
rocha nessa disciplina. Nas aulas 3, 4 e 5 trataremos apenas de rochas!
2. CLASSIFICAÇÃO DE MINERAIS
CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS:
3.1 Cor
3.2 Clivagem
Drusa Cúbico
Laminar Fibroso
3.4 Dureza
1 – Talco 6 – Ortoclásio
2 – Gipsita 7 – Quartzo
3 – Calcita 8 – Topázio
4 – Fluorita 9 – Coríndon
5 – Apatita 10 – Diamante
3.5 Tenacidade
Resistência à quebra.
Profª. Raquel Linhares Versão 2021/02
3.6 Transparência
3.7 Brilho
Mineral 𝑮𝒔 Mineral 𝑮𝒔
Anidrita 2,9 – 3,0 Halita 2,1 – 2,6
Atapulgita 2,30 Halosita 2,55
Barita 4,3 – 4,6 Ilita 2,6 – 3,0
Biotita 2,8 – 3,1 Magnetita 4,4 – 5,2
Calcedônia 2,6 – 2,64 Montmorilonita 2,74 – 2,78
Calcita 2,7 Muscovita 2,7 – 3,0
Caulinita 2,61 – 2,64 Olivina 3,2 – 3,6
Clorita 2,6 – 3,0 Pirita 4,9 – 5,2
Dolomita 2,8 – 3,1 Pirofilita 2,84
Feldspato-K 2,5 – 2,6 Piroxênio 3,2 – 3,6
Feldspato Na-Ca 2,6 – 2,8 Quartzo 2,65
Galena 7,4 – 7,6 Serpentita 2,2 – 2,7
Gesso 2,3 – 2,4
𝑔
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑚𝑖𝑛𝑒𝑟𝑎𝑙 ( )
𝑐𝑚3
𝐺𝑠 = 𝑔.
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑎 á𝑔𝑢𝑎 (=1,000 3 )
𝑐𝑚
CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS:
IV.PETROLOGIA
CONCEITO
O magma entre 700 e 1200 graus celsius, possui três fases: líquida
(rocha fundida), sólida (minerais consolidados) e gasosa (voláteis dissolvidos
– H2O, CO2, CH4 e SO4).
COMPOSIÇÃO DO MAGMA
vulcões, o que pode gerar explosões que aumentam o poder destrutivo destas
atividades.
Por outro lado, quanto menos SiO2, menos viscoso e mais abatidas as
paredes dos vulcões. Existem derramamentos basálticos que alcançam
centenas de km (bacia do Paraná).
ESTRUTURA
COR
3. ROCHAS SEDIMENTARES
CONCEITO
COMPACTAÇÃO MECÂNICA
• Rochas Arenáceas:
Sob alta pressão, grãos rígidos, como o quartzo, quebram; grãos mais
flexíveis, como o feldspato, se acomodam. Micas (extremamente flexíveis),
acomodam-se aos grãos mais rígidos, envolvendo-os.
CIMENTAÇÃO
RECRISTALIZAÇÃO DIAGENÉTICA
TEXTURA E ESTRUTURA
4. ROCHAS METAMÓRFICAS
CONCEITO
a) Natureza do Protolito
b) Temperatura
c) Pressão
d) Fluidos
e) Tempo
a) Regional:
b) Hidrotermal:
Alto fluxo térmico nos poros das rochas por convecção. Ocorre em Zonas
de Fundo Oceânico (Dorsais Meso-oceânicas).
c) Cataclástico:
d) Soterramento:
e) Impacto:
TEXTURA
• Granoblástica: arranjo
desordenado, sem orientação
preferencial.
• Lepidoblástica: predomínio
de minerais micáceos
orientados.
• Nematoblástica: minerais
prismáticos orientados
• Porfiroblástica: presença de
grandes cristais (pórfiros)
desenvolvidos em uma massa de
cristais menores.
ESTRUTURA
1. CONCEITO
Ou seja, rochas que não estão soterradas (estão superficiais) e/ou estão
à temperatura ambiente, vão se deformar de maneira frágil, como um vidro ou
porcelana (se deformam muito pouco antes de romper). Já rochas que estão
em grandes profundidades e/ou sob altas temperaturas, vão se deformar de
maneira dúctil, como um metal aquecido quase à temperatura de fusão, em
estado plástico.
FLUXOGRAMA DE NOMENCLATURA*
FRATURA
Sim Não
Fratura Fissura
Sim Não
Junta Fratura
diferentes da que ele foi formado, esse material pode mudar seu estado, sua
estrutura cristalina e seus átomos podem se rearranjar em moléculas
diferentes daquelas de origem. É assim que minerais diferentes “surgem” e se
alinham nesse processo de metamorfismo (estudaram diagrama de fases em
Materiais? É este princípio).
4. OUTRAS DESCONTINUIDADES
5. CARACTERÍZAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Preenchimento
Família de
descontinuidades
Resistência
Rugosidade
das
paredes
Abertura
Percolação
ORIENTAÇÃO
Direção
do
mergulho
Direção
ESPAÇAMENTO
PERSISTÊNCIA
Grau de Comprimento da
Persistência descontinuidade (m)
Muito baixa <1
Baixa 1–3
Média 3 – 10
Alta 10 – 20
Muito alta > 20
RUGOSIDADE
ABERTURA
PREENCHIMENTO
Sem
preenchimento
Preenchimento
delgado
Preenchimento
espesso
Figura V.3 - Influência da espessura do material de preenchimento (adaptado de Hoek e Bray, 1974).
CONDIÇÕES DE PERCOLAÇÃO
FAMILIAS DE DESCONTINUIDADES
GRAU DE ALTERAÇÃO
VI.INTEMPERISMO
1. CONCEITO
São exemplos:
Clima: Quanto maior a disponibilidade de água (ou seja, mais intenso o regime
pluvial) e quanto mais elevadas as temperaturas, mais rapidamente ocorrerão
as reações químicas do intemperismo. Ou seja, quanto mais tropical, mais
AGENTE NOME
Vento Eólico
Marinho
Água Aluvionar (Rios)
Glacial
Coluvionar (sem blocos)
Gravidade
Tálus (com blocos)
Solos eólicos e aluvionares sofrem SEGREGAÇÃO (separação por
granulometria) de acordo com a velocidade do agente de transporte. Quanto
mais veloz o agente, maiores as partículas transportadas (força de arraste
deve superar o peso) e menor a capacidade das menores mais leves se
depositarem (elas não conseguem, pois não têm peso suficiente e vão sendo
carregadas até a velocidade diminuir).
Isso pode ser observado nos perfis de rios. Abaixo, um perfil longitudinal,
ou seja, ao longo do caminho que o rio percorre.
Profª. Raquel Linhares Versão 2021/02
entre suas partículas. Contudo, com o passar dos anos (geológicos), este sal
vai aos poucos sendo “lavado” da estrutura do solo, deixando as ligações entre
suas partículas mais fracas. Ao se solicitar este solo enfraquecido, ele
rapidamente perde resistência e rompe. Sua ruptura pode gerar catástrofes
como a do documentário.
Em 2020, aconteceu outro evento similar na Noruega, que pode ser visto
nesse link:
https://twitter.com/JanFredrikD/status/1268270255509512193
Tamanho da Nomenclatura
partícula (mm)
60 a 2,0 Pedregulho granulares
Solos
diferentes volumes, pesos e massas são chamadas Índices Físicos, que são
usados em projetos e para estudos quali e quantitativos.
EQUAÇÕES BÁSICAS
𝑉𝑇 = 𝑉𝑠 + 𝑉𝑤 + 𝑉𝑎 ⇒ 𝑉𝑇 = 𝑉𝑠 + 𝑉𝑣
𝑃𝑇 = 𝑃𝑠 + 𝑃𝑤
𝑀𝑇 = 𝑀𝑠 + 𝑀𝑤
Gravidade = 10 m/s²
𝜸𝒘 = 𝟏𝟎 𝒌𝑵/𝒎³
𝝆𝒘 = 𝟏, 𝟎𝟎𝟎 𝒈/𝒄𝒎³
VIII.INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS
1. CONCEITO
Lente
4. SPT
5. ROTATIVA E RQD
saprolito ou solo residual jovem). Por não ser dependente da gravidade como
o SPT, a Sondagem Rotativa pode ser feita de forma em qualquer orientação
segura para os operadores. Os diâmetros dos furos podem variar de 37 à 100
mm.
utilizar barras metálicas para chumbar a amostra caso esta seja muito
fraturada (figura abaixo).
L= 38 cm
L= 17 cm
L = 0 cm
Nenhum pedaço > 10 cm 132 cm
Avanço total
da manobra
= 200 cm L = 20 cm
L = 35 cm
Quebra na perfuração
L=0
Sem recuperação
Re cuperação =
comprim. pedaços 100 =
132
= 66%
comprim. avanço total 200
RQD =
comprim. pedaços 10cm 100
comprim. avanço total
38 + 17 + 20 + 35
RQD = 100 = 55%
200
IX.HIDROGEOLOGIA
1. CONCEITO
AQUÍFERO GUARANI
3. INFILTRAÇÃO
4. PERCOLAÇÃO
Área da
seção
transversal
(A)
𝑄 = 𝑘. 𝑖. 𝐴
Onde:
https://www.youtube.com/watch?v=R22WWyFpjS0
X.REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS
2. AEROFOTOGRAMETRIA
Atualmente, são utilizados para este fim veículos aéreos não tripulados
(VANTs ou DRONES) que permitem fazer uma varredura em 360° do local,
georreferenciados, conjuntamente ou não com câmeras terrestres. Com o
auxílio de softwares específicos para tal (Agisoft Metashape, Microsoft
PhotoModeler, 3DF Zephyr), é possível criar modelos tridimensionais fiéis aos
encontrados em campo, técnica chamada de Structure from Motion. Apesar
do custo operacional ser elevado (horas de processamento e volume de
dados), o trabalho humano em si é simplificado, trazendo a possibilidade de
comparar o mesmo maciço ao longo do tempo, monitorando os processos de
erosão e instabilização, por exemplo.
Direção
do
mergulho
Direção
CASOS ESPECIAIS: