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Prova N.

º1 de Biologia e Geologia
Ensino Secundário • 11.º Ano • Turmas A e B
Nome do aluno: __________________________________________ N.º: ____ Data: ___/___/_______

Nome do professor: Miguel Sousa 2023-2024

VERSÃO 1

Indique de forma legível a versão da prova.


Para cada resposta, identifique o grupo e o item.
Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta.
Não é permitido o uso de corretor. Risque aquilo que pretende que não seja classificado.
Apresente apenas uma resposta para cada item.
As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado da prova.

Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o grupo, o
número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

Prova de Biologia e Geologia • Duração: 90 minutos • Tolerância: 10 minutos • Versão 1 • Página 1


GRUPO I

O Parque Natural de Montesinho situa-se na região nordeste de Portugal. Os principais rios da região, por
exemplo o Rabaçal e o Tuela, nascem em Espanha e correm de norte para sul, na direção do rio Douro.
O rio Rabaçal corre num vale encaixado. A Figura 1 representa um corte geológico do vale do rio Rabaçal.
Os quartzitos que afloram a este do rio Rabaçal possuem Cruziana ─ pistas deixadas pelo deslocamento de
trilobites.

Figura 1

Baseado em: P. Pereira, «Património geomorfológico: conceptualização, avaliação e divulgação.


Aplicação ao Parque Natural de Montesinho», Universidade do Minho, 2006.

1. Identifique, de entre as afirmações respeitantes aos aspetos geológicos representados no corte da Figura 1,
as três afirmações corretas. Escreva, na folha de respostas, os números selecionados.
I. A oeste do rio Rabaçal afloram quartzitos que possuem fósseis de organismos paleozoicos.
II. O vale do rio Rabaçal situa-se numa zona de contacto entre diferentes litologias.
III. A oeste do vale aflora uma rocha com grafite e sem foliação.
IV. Uma das rochas que afloram na região resultou de um magma com elevada percentagem de sílica.
V. O vale do rio Rabaçal tem, aproximadamente, uma direção N-S.

2. Relativamente à génese do xisto grafitoso que aflora na zona a oeste do rio Rabaçal, pode referir-se que este
resultou
(A) da meteorização de carbonatos sob a ação das águas de escorrência.
(B) da solidificação rápida de magmas em condições de baixa pressão.
(C) da diagénese de sedimentos grosseiros com muita matéria orgânica.
(D) da recristalização de rochas detríticas com grande percentagem de carbono.

3. O rio Rabaçal desgastou um maciço granítico que constitui uma litologia _____, apresentando um vale
encaixado num contexto geológico de natureza _____.
(A) magmática… metamórfica
(B) metamórfica… magmática
(C) intrusiva… extrusiva
(D) magmática… sedimentar

4. Durante períodos glaciários, as sequências estratigráficas evidenciam _______ da profundidade do mar e a


deposição de sedimentos progressivamente mais _______.
(A) o aumento… grosseiros
(B) o aumento… finos
(C) a diminuição… finos
(D) a diminuição… grosseiros

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5. Quando comparado com basalto, o granito a este do rio Rabaçal apresenta minerais de _____ tamanho, devido
a um arrefecimento mais _____ do magma.
(A) menor… lento
(B) maior… rápido
(C) maior… lento
(D) menor… rápido

6. As rochas metamórficas têm a sua génese frequentemente associada a agentes de geodinâmica


(A) interna atuando a temperaturas inferiores às do ponto de fusão das rochas.
(B) interna atuando a temperaturas superiores às do ponto de fusão das rochas.
(C) externa atuando a temperaturas inferiores às do ponto de fusão das rochas.
(D) externa atuando a temperaturas superiores às do ponto de fusão das rochas.

7. Associe aos tipos de metamorfismo, apresentados na Coluna I, as características da Coluna II que lhes
correspondem.
Cada um dos números deve ser associado apenas a uma letra, e todos os números devem ser utilizados.
Escreva na folha de respostas cada letra da Coluna I, seguida do número ou dos números (de 1 a 7)
correspondente(s).

Coluna I Coluna II

(1) Dá origem a corneanas.


(2) Origina rochas que reagem com os ácidos.
(a) Apenas o metamorfismo de contacto (3) Resulta, predominantemente, da ação conjugada da
(b) Apenas o metamorfismo regional temperatura e da circulação de fluidos.
(c) Qualquer um dos tipos de (4) Resulta da ação de pressões dirigidas.
metamorfismo (5) Está na origem de rochas com uma textura bandada.
(6) Conduz à recristalização de minerais no estado sólido.
(7) Provoca foliação numa direção perpendicular às tensões.

8. Na região representada no corte da Figura 1, existem afloramentos de quartzitos.


Explique a génese dos quartzitos e a evolução geodinâmica que possibilitou o seu afloramento.

8.
- O aumento da temperatura e o aumento da pressão levaram ao metamorfismo de arenitos.
- Os quartzitos afloraram devido à erosão das rochas sobrejacentes.

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GRUPO II

A erva-mate (Ilex paraguariensis) é uma planta frequentemente usada para fazer bebidas de infusão, sobretudo
em países da América do Sul. Devido ao seu uso crescente, resultante da sua suposta atividade antioxidante e
antineoplásica, têm sido realizados estudos de citotoxicidade que visam contribuir para que a sua utilização seja
mais segura e eficaz.
Os índices mitóticos (proporção entre o número de células em divisão e o número total de células) e os índices
de fases do ciclo de divisão celular têm sido usados como bons indicadores de proliferação ou antiproliferação das
células.
O efeito antiproliferativo da erva-mate foi avaliado através da sua ação sobre a divisão celular (índice mitótico) e
sobre cada fase da mitose (índice de fases). Para tal, realizou-se um ensaio no qual células meristemáticas de
raízes de cebola (Allium cepa) foram sujeitas à ação de infusões preparadas com extrato de erva mate com
diferentes concentrações (CH1 = 50 μg/mL, CH2 = 500 μg/mL e CH3 = 1000 μg/mL). Na preparação das infusões
foi utilizada água mineral.
Cada tratamento foi aplicado a uma série de cinco bolbos. As raízes foram cultivadas, a 25º C inicialmente em
água mineral até atingirem, aproximadamente 1,5 cm, sendo transferidos para frascos de vidro, contendo as
infusões com extratos de erva mate e mantidos à temperatura ambiente. As raízes foram recolhidas após 20 e 72
horas de tratamento, sendo-lhe aplicado uma substância fixadora (solução de Carnoy). As amostras fixadas foram
posteriormente observadas ao microscópio. Para cada tratamento, foram analisadas 5000 células meristemáticas
de pontas de raiz.

Figura 2. Índices Mitóticos (IM), das células meristemáticas de raízes de A. cepa tratadas por 20 e 72 horas com infusões de erva-mate (Chimarrão).

Figura 3. Índice de Fases (IF), A - Profase; B - Metafase; C - Anafase; D - Telofase das células meristemáticas de raízes de A. cepa tratadas
por 20 e 72 horas com extratos de I. paraguariensis, preparados com infusões de erva-mate (chimarrão). Nota: CH (Chimarrão) - Infusão de
erva-mate
Modificado de Thelma Conceição (2010). Efeito antiproliferativo, mutagênico e antineoplásico de produtos comerciais da erva-ate.
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1. Os índices de profase das células tratadas com extratos CH-3
(A) diferiram significativamente dos índices de profase do controlo após 72 horas.
(B) diferiram significativamente dos índices de profase do controlo após 20 horas.
(C) não diferiram significativamente dos índices de profase do controlo após 72 horas.
(D) não diferiram significativamente dos índices de profase do controlo após 20 nem após 72 horas.

2. Após 20 horas de tratamento com extratos CH-1 e CH-2, as células apresentam uma inibição dos índices de
(A) metafase, anafase e telofase.
(B) profase.
(C) profase, metafase, anafase e telofase.
(D) telofase.

3. Com base nos resultados pode concluir-se que o índice mitótico


(A) aumenta com o aumento da concentração de extrato de erva-mate.
(B) diminui com o aumento da concentração nos tratamentos de 72 horas.
(C) aumenta com a concentração nos tratamentos de 72 horas, mas diminui com a concentração nos
tratamentos com 20 horas.
(D) diminui com o aumento da concentração nos tratamentos de 20 horas.

4. A(s) variável(eis) em estudo é(são)


(A) a temperatura.
(B) a concentração de extrato de erva-mate.
(C) a temperatura e a concentração de extrato de erva-mate.
(D) a temperatura e o tempo de exposição ao extrato de erva-mate.

5. O objetivo do ensaio foi


(A) determinar o índice mitótico de Allium cepa.
(B) estudar o efeito da temperatura no índice mitótico e no índice de fase.
(C) avaliar o efeito da concentração das infusões no crescimento da erva-mate.
(D) avaliar o efeito antiproliferativo da erva-mate.

6. Ao fim de 20 horas de tratamento, o maior número de rompimento dos centrómeros acompanhado de


separação dos cromatídeos aconteceu no grupo 8.
- referência à necessidade de polimerização de microtúbulos
(A) nos grupos sujeitos às condições CH-1 e CH-2.
(B) no grupo sujeito às condições CH-3. para a formação do fuso acromático;
- referência à necessidade de formação do fuso acromático
(C) no grupo controlo. para a realização da meiose (e consequente formação de gametas);
(D) no grupo sujeito às condições CH-2. - relação entre a presença de colchicina e a possibilidade de
não disjunção dos cromossomas durante a meiose, com
consequente formação de gametas anormais/com mutações
7. A citocinese das células de Allium cepa cromossómicas.
(A) resultam de um processo de estrangulamento do citoplasma.
(B) envolve a fusão de vesículas golgianas na região mediana da célula-mãe.
(C) resulta do estrangulamento da parede celular da célula-mãe.
(D) precede a telofase.

8. A colchicina é uma substância utilizada no tratamento de uma doença inflamatória designada artrite gotosa.
Embora não se conheça exatamente o mecanismo de atuação da colchicina, sabe-se que esta substância interfere
na formação de fibrilas de microtúbulos.
Explique por que razão se recomenda aos indivíduos sujeitos a tratamento com colchicina que não sejam
progenitores nos meses seguintes ao tratamento.

9. Explique de que modo, em tecidos relacionados com o crescimento das plantas, a etapa da divisão celular
designada como anáfase contribui para a formação de células-filhas geneticamente iguais.
9.
- Em cada cromossoma, os cromatídeos-irmãos são geneticamente iguais.
- Os centrómeros rompem-se, migrando cada um dos cromatídeos-irmãos, que constituem cromossomas
independentes, para polos opostos da célula.
- Formam-se dois conjuntos geneticamente iguais de cromossomas que irão constituir os núcleos das
duas células-filhas.
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GRUPO III

A acondroplasia é a forma mais comum de nanismo. Em 98% dos casos, é causada por mutações no gene que
codifica o recetor 3 do fator de crescimento dos fibroblastos (FGFR3, do inglês Fibroblast Growth Factor Receptor
3), um recetor transmembranar importante para o crescimento linear dos ossos. As pessoas com acondroplasia
apresentam, na maioria dos casos, baixa estatura, tronco e membros desproporcionais, deformações na coluna,
atraso no desenvolvimento motor, dificuldades respiratórias, sem comprometimento na função cognitiva. Um
exemplo de uma pessoa que possui acondroplasia é o ator Peter Dinklage, da série Game of Thrones.
Os recetores FGFR3 dos condrócitos* controlam o crescimento dos ossos longos, diminuindo o seu ritmo de
formação a partir do tecido cartilagíneo sempre que necessário. Na acondroplasia, uma mutação do gene FGFR3
resulta na inibição excessiva do crescimento ósseo, tendo os condrócitos dificuldades em se alinharem para a
formação do novo osso, condicionando o seu normal crescimento. A mutação mais comum do gene FGFR3 leva à
alteração de uma glicina por arginina. A acondroplasia possui poucas variações genéticas; torna-se, deste modo,
mais fácil de ser diagnosticada. Além disso, possui uma incidência e uma taxa de mutação de aproximadamente 2
em cada 10 mil nascimentos e 1 em cada 100 mil genomas, e é igualmente comum em homens e mulheres. A
seguinte tabela apresenta a sequência normal e a sequência alterada:

Figura 4

1. A mutação que está na base da acondroplasia originou a substituição de um


(A) tripleto de DNA.
(B) ribonucleótido.
(C) codão.
(D) aminoácido.

2. Considere a sequência de nucleótidos do gene mutante pertencente à cadeia complementar de DNA molde 5’
TCG ATG CGC CCA CCC 3’. A sequência de nucleótidos do mRNA transcrito será
(A) 5’ TCG ATG CGC CCA CCC 3’.
(B) 3’ TCG ATG CGC CCA CCC 5’.
(C) 5’ UCG AUG CGC CCA CCC 3’.
(D) 5’ AGC UAC GCG GGU GGG 3’.

3. Indique a sequência dos aminoácidos correspondente à sequência de nucleótidos acima representada.

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4. A mutação ocorreu no terceiro tripleto representado e o aminoácido glicina foi alterado, o que significa que
(A) a mutação não teve sentido.
(B) o primeiro tripleto é mais específico.
(C) o código genético não é ambíguo.
(D) o tripleto tem dupla função.

5. O tipo de mutação no gene FGFR3 pode classificar-se como mutação


(A) sem sentido, pois gera uma mudança na matriz de leitura levando a substituição de um aminoácido por
outro na cadeia polipeptídica.
(B) silenciosa, onde a alteração de um aminoácido por outro não altera a sequência da cadeia polipeptídica em
formação.
(C) sem sentido, pois gerou a formação de uma proteína alongada.
(D) por substituição, de um aminoácido por outro na cadeia polipeptídica em formação.

6. A mutação do gene FGFR3 origina uma proteína mutante, que apresenta


(A) aumento da função.
(B) diminuição da função.
(C) inibição da função.
(D) ausência de função.

7. Ordene os acontecimentos seguintes de forma a reconstituir a sequência de fenómenos que ocorrem durante a
síntese da proteína FGFR3.
A. Ligação entre exões.
B. Ligação do mRNA ao ribossoma.
C. Libertação do polipeptídeo e das subunidades ribossomais.
D. Desenrolamento da dupla hélice. D–F–E–A–B–C
E. Separação da RNA polimerase e da cadeia molde do DNA.
F. Síntese de uma cadeia de pré-mRNA.

8. A acondroplasia, em 80% dos casos, deve-se a uma «mutação de novo», em crianças com pais de estatura
normal.
Refira, no contexto referido, o que se deve entender por «mutação de novo».

9. O gene FGFR3 é um dos muitos reguladores fisiológicos do crescimento linear ósseo e atua a nível dos
condrócitos, na placa de crescimento.
Explique de que modo a atuação da proteína alterada se relaciona com as deformações do esqueleto associadas à
acondroplasia.

8. A resposta deverá relacionar os seguintes tópicos:


– As mutações definem-se como alterações permanentes provocadas na sequência de DNA;
– Uma «mutação de novo» reflete a probabilidade de ocorrência de uma alteração num gene, que não estava contida
nos gâmetas, tendo ocorrido durante as fases iniciais do desenvolvimento embrionário, de forma espontânea ou
por ação de um agente mutagénico.

9. A resposta deverá relacionar os seguintes tópicos:


– A placa de crescimento caracteriza-se por atividade mitótica intensa e importante síntese de matriz proteica;
– Uma vez que o gene FGFR3 se encontra alterado, as células do tecido cartilaginoso não se dividem e inibem
o crescimento ósseo;
– Na acondroplasia, há redução da espessura da zona proliferativa. Assim, se há uma atividade anormal do
FGFR3, ocorrem alterações da ossificação que resultam em fusão prematura das áreas cartilaginosas e em menor
taxa de crescimento linear dos ossos.

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GRUPO IV

O potencial terapêutico que resulta da utilização de células estaminais parece ser enorme. A sua utilização em
terapia de combate a doenças cardiovasculares neurodegenerativas, diabetes, acidentes vasculares cerebrais,
doenças hematológicas, traumas na medula espinal e nefropatias, tem vindo a ser incrementada com bons
resultados. O que tem feito aumentar grandemente o interesse por essas células.
As células estaminais podem ser obtidas por vários processos e, depois de isoladas, pode induzir-se a sua
diferenciação em diferentes tipos de células. Um desses processos é a clonagem terapêutica, que, ao contrário da
clonagem reprodutiva, não pretende obter indivíduos, mas apenas células para reparar tecidos lesados.
A figura 5 ilustra, de modo simplificado, as principais etapas desta técnica.

Figura 5

1. As células estaminais obtidas por este processo são células


(A) totipotentes, porque são capazes de originar um indivíduo completo.
(B) pluripotentes, porque são capazes de originar qualquer tipo de célula.
(C) diferenciadas, porque foram obtidas a partir de células adultas.
(D) unipotentes, porque apenas podem originar um único tipo de células.

2. Tendo em conta os fundamentos desta técnica, pode afirmar-se que o DNA das células adultas
(A) não foi alterado durante o processo que conduziu à sua especialização.
(B) foi alterado durante o processo que conduziu à especialização.
(C) é inativado por fatores químicos existentes no ovo.
(D) é misturado com o DNA retirado do ovo.

3. Na etapa 4 da figura 5 podemos afirmar que o ovo possui todos os fatores químicos capazes de
(A) provocar a ativação de genes inativados no núcleo da célula somática utilizada.
(B) provocar a desdiferenciação da célula somática utilizada.
(C) programar o DNA para originar um individuo geneticamente diferente do dador da célula somática.
(D) alterar o DNA para que este seja igual ao do ovo utilizado.

4. As ciclinas são proteínas que determinam a progressão do ciclo celular. A ciclina B promove o desenvolvimento
da fase mitótica, nomeadamente a desorganização do invólucro nuclear e a condensação dos cromossomas.
Caso a proteólise da ciclina B de determinada célula não aconteça, é de prever que
(A) a célula não consiga completar a mitose.
(B) se verifique uma paragem do ciclo celular no período S.
(C) não se formem complexos ciclina-CDK indutores de mitose.
(D) ocorra a reorganização do invólucro nuclear.

5. A capacidade de uma célula originar outros tipos de células especializadas é


(A) tanto maior quanto maior o seu grau de diferenciação.
(B) tanto maior quanto menor o seu grau de diferenciação.
(C) proporcional ao seu tamanho.
(D) independente do seu grau de diferenciação.

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6. A regulação da expressão dos genes pode ocorrer em diferentes momentos da expressividade do DNA
envolvendo moléculas do ambiente celular.
Ordene as letras A a E, de modo a colocar por ordem cronológica os momentos em que pode ocorrer o controla da
expressão dos genes.
(A) Maturação de proteínas responsáveis pela morfofisiologia celular.
(B) Processamento de uma molécula de cadeia simples.
(C) Transcrição de genes responsáveis pela diferenciação celular. C-B-D-A-E
(D) Produção de proteínas associadas à diferenciação celular.
(E) Células com diferenciação morfofuncional.

7. Faça corresponder cada uma das descrições presentes na coluna A com o termo que consta da coluna B

COLUNA A COLUNA B

(1) Codão
(a) Molécula de RNA associada a vários ribossomas. (2) Anticodão
(b) Sequência de nucleótidos que transcrita, mas não traduzida. (3) Intrão
(c) Sequência de três nucleótidos do mRNA. (4) Exão
(5) Polissoma

8. Explique de que forma a técnica de clonagem terapêutica descrita comprova que a diferenciação não implica
mudança irreversível do genoma.

COTAÇÕES
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
I
5 5 5 5 5 5 5 10 45
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
II
5 5 5 5 5 5 5 10 10 55
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
III
5 5 5 5 5 5 5 10 10 55
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
IV
5 5 5 5 5 5 5 10 45
TOTAL 200

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