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Amélia Arone Massanganique

Elton jerónimo Ernesto


Rita Amenosse Banze

Licenciatura em geologia

Jazigos de Minerais Tipomórfos( sua caracterização, descrição, modelos e génese)


Depósitos de segregação Magmática
Depósitos de Diamantes em Kimberlitos

Universidade Licungo
Extensão Beira
2021
Amélia Arone Massanganique
Elton jerónimo Ernesto
Rita Amenosse Banze

Licenciatura em geologia

Jazigos de Minerais Tipomorfos( sua caracterização, descrição, modelos e génese)


Depósitos de segregação Magmática
Depósitos de Diamantes em Kimberlitos

Trabalho de pesquisa a ser entregue no


Departamento de Ciências da Terra e
Ambiente, na Cadeira de Metalogenese e
Deposição Mineral para fins de
Avaliação. Curso: Geologia, 3ᵒ Nível.

Docente:
Dr. Ernesto D. Victorino

Universidade Licungo
Extensão Beira
2021
Índice
1. Introdução ...................................................................................................................................... 4
2. Objectivos ...................................................................................................................................... 5
2.1. Objectivo geral ....................................................................................................................... 5
2.2. Específicos .............................................................................................................................. 5
3. Metodologias .................................................................................................................................. 5
Capitulo1. Jazigos minerais ..................................................................................................................... 6
1. Conceito de Jazigo mineral ............................................................................................................ 6
1.1. Jazigos minerais tipomórfos .................................................................................................. 6
1.1.1. Descrição e caracterização de alguns minerais ligados a jazigos tipomórfos ............... 6
1.1.2. Gênese de Jazigos de Minerais tipomórfos .................................................................... 8
1.1.3. Minerais tipomórfos ....................................................................................................... 9
1.1.4. Minerais tipomorfos mais abundantes ......................................................................... 10
1.1.5. Caracteristicas de jazigos minerais tipomórficos ........................................................ 11
1.1.6. Ocorrência de jazigos de Minerais Índice/Tipomorfos ............................................................ 11
1.1.7. Modelos de jazigos de minerais tipomórfos ................................................................. 12
1.1.8. Exemplos de rochas associadas a minerais tipomorfos ............................................... 12
Capitulo2: depósitos minerais ............................................................................................................... 13
2. Depósito mineral........................................................................................................................... 13
2.1. Processos de formação dos depósitos minerais .................................................................... 13
2.2. Classificação genética dos depósitos minerais ..................................................................... 14
2.3. Depósitos magmáticos .......................................................................................................... 14
2.4. Tipos de Depósitos Magmáticos ............................................................................................ 15
2.5. Depósitos de Segregação Magmática ................................................................................... 16
2.6. Depósitos encontrados na segregação magmática ............................................................... 17
2.7. Depósitos de cromita ............................................................................................................ 17
2.8. Depósitos sulfetados de Ni-Cu.............................................................................................. 19
Capituolo3: Depósitos de diamantes em kimberlitos .............................................................................. 20
3. Descrição do kimberlito ............................................................................................................... 20
3.1. Modo de ocorrência dos kimberlitos ..................................................................................... 21
3.2. Processo de formação de diamantes .................................................................................... 22
3.3. Factores que intervêm na formação do diamante ............................................................... 23
Prospeção de Diamantes ...................................................................................................................... 24
3.4. Técnicas de exploração de diamantes .................................................................................. 24
3.5. Maiores produtores mundiais de diamantes ....................................................................... 26
4. Conclusão ..................................................................................................................................... 27
5. Bibliografia .................................................................................................................................... 28
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1. Introdução

Durante vários anos o Homem como um ser racional sempre tentou arranjar objectos usando
alguns recursos minerais retirados em alguns depósitos minerais, desde então o Homem vêm
dedicando-se aos estudos dos depósitos minerais, adotando algumas técnicas geológicas para a
localização, levantamento, prospeção e exploração desses depósitos. A Metalogénese, sendo uma
das áreas da geologia, e tendo como o auxílio da Geoquímica, Petrologia, Estratigrafia,
Petrografia, Mineralogia e Sedimentologia, vai dar a conhecer as técnicas e como utiliza-las na
prospeção e exploração das jazidas minerais desde da sua génese de uma forma mais detalhada .

Com isso a proposta deste trabalho é a de destacar termos relacionados com depósitos minerais,
com especial atenção virada aos depósitos de minerais tipomorfos, depósitos de segregação
magmática e, depósitos de diamantes em kimberlitos, visando uma melhor compreensão
geológica em diferentes etapas de uma campanha exploratória.

Durante a pesquisa de minérios de kimberlitos, aspectos ligados a petrologia, mineralogia,


geoquímica, sensoriamento remoto e dados adicionais de campo (variação de granulometria e cor
do solo), anomalias específicas de determinadas espécies de vegetação, devem ser ligados aos
programas de exploração de diamantes.
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2. Objectivos
2.1.Objectivo geral
 Dar a conhecer, entender e tornar mais clara e objectiva a génese dos jazigos minerais
abordados, visto que esses jazigos são de estrema importância socio-ecónomica
2.2.Específicos
 Dar a conhecer e detalhar de uma forma precisa os jazigos minerais tipomorfos;
 Dar a conhecer e detalhar de uma forma precisa os depósitos de segregação
magmática desde a sua génese;
 E fazer compreender a forma de ocorrência dos diamantes em depósitos de
kimberlitos.

3. Metodologias

Para a elaboração do presente trabalho recorreu-se ao método de consulta bibliográfica, que


consistiu na recolha de informações em manuais, artigos científicos entre outros meios, e seguiu-
se a seleção e organização do presente trabalho, cuja expetativa é de cumprir os objetivos
previamente estabelecidos. E também procurou-se obras que versam de modo relevante como é o
caso de aulas virtuais disponíveis em algumas plataformas digitais (anexadas na referencia
bibliográfica) de modo a conseguir reunir informações fiáveis para apresentar sobre os depósitos
abordados no trabalho.
6

Capitulo1. Jazigos minerais

1. Conceito de Jazigo mineral

A definição mais divulgada diz ser jazigo mineral toda a massa mineral cuja exploração é

susceptível de ser remuneradora. Embora alguns autores como F. BLONDEL (1950)


considerarem absurdo utilizar este conceito uma vez utiliza considerações económicas.

A definição de jazigo mineral deve, segundo BLONDEL, basear-se nas características

Intrínsecas do próprio jazigo e não na situação geográfica, condições de mercado e tantos

Outros factores aleatórios que são introduzidos, na definição clássica, pela condição de ser

Economicamente explorável. Isto é, pode considerar jazigo mineral qualquer massa mineral
bastante rara e bastante anormal para que a sua pesquisa necessite de métodos especiais.

1.1.Jazigos minerais tipomórfos

Os jazigos de minerais tipomórfos são concentrações ou acumulações de minerais que ocorrem


associados a rochas metamórficas apartir do processo chamado Neomorfismo, “aparecimento de
novos minerais” que antes não faziam parte da composição mineralógica da rocha mãe
(protólito).

1.1.1. Descrição e caracterização de alguns minerais ligados a jazigos tipomórfos

a) Silimanite

A sillimanite, é um mineral de aluminossilicato, com fórmula química Al2SiO5. Possui


tetraedros de Al com número de coordenação 4 intercalados com tetraedros de Si. Apresenta
clivagem perfeita em {010}, gravidade específica de 3,23 e dureza entre 6 e 7 dependendo da
direção. Ocorre em rochas metamórficas pelíticas com elevado teor de Al, de grau médio a alto,
como mica-xistos, gnaisses (sillimanita-cordierita-gnaisses) e cornubianitos (sillimanita-biotita-
cornubianitos). Também é encontrada em rochas graníticas, onde é um mineral acessório
comum, ocorre em pegmatitos. Associa-se a quartzo, K-feldspato, cianita, andalusita, granada
(almandina), estaurolita, prismatina, micas (muscovita e biotita), cordierita e pirita. Em rochas de
baixo teor em sílica pode se associar a coríndon.
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Fig1. Silimanite

b) Cianite
A cianite é um mineral com alta percentagem de alumina, com cerca de 60% de Al2O3, sendo
por isso um dos mais importantes minerais usados na produção de alumina de alto teor (50-55%
Al2O3). Ele ocorre como porfiroblastos ou agregados cristalinos em xistos aluminosos,
paragnaisses e quartzitos localizados em terrenos metamorfizados em fácies anfibolito a
granulito e em zonas de deformação de alta pressão, como zonas de cisalhamento (Miyashiro,
1973; Simandl et al., 1999).
As rochas com concentrações elevadas de cianita são derivadas de protolitos com alta
concentração de alumina, tais como rochas sedimentares finas, paleoregolito ou zonas de
alteração hidrotermal. Ele é um mineral fortemente anisotrópico e na escala de Mohs, a sua
dureza vária dependendo da direcção cristalográfica.

Fig2. Cianite
8

c) Andaluzite
A andaluzite é um mineral de qualidade gemológica caracterizado por possuir forte
Pleocroísmo em tons verdes e vermelhos. É um aluminossilicato que juntamente com seus
polimorfos sillimanita e cianita, são importantes minerais no estudo das condições de pressão e
temperatura do metamorfismo.
Ele é comum em zonas de metamorfismo regional e, é transparente, de cor variável, prismática,
fortemente pleocroica e usada como gema, embora raramente tenha mais de 2 quilates. Com
dureza 7, 0 a 7, 5 e densidade 3, 16 a 3, 20.

Fig3. Andaluzite

Fig4: polimorfos de alumineossilicatos

1.1.2. Gênese de Jazigos de Minerais tipomórfos


De forma genérica, os jazigos de minerais tipomorfos ou de minerais índices tem como origem
ou sua gênese associado aos processos metamórficos de pressões e temperaturas altas.
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1.1.3. Minerais tipomórfos

Minerais tipomórfos ou indicadores, são minerais das rochas metamórficas cuja presença permite
identificar as condições de pressão e temperatura que a rocha se formou. Por exemplo, A distena
que só se encontra quando verificado pressões elevadas dentro de condições de temperatura
variáveis; a silimanite forma-se a pressões moderadas mas temperaturas elevadas (mínimo de
650°c).

Também pode definir-se minerais tipormórfos ou indicadores como sendo minerais


característicos e representativos que definem as Zonas Metamórficas e que compreendem uma
variação restrita de Temperatura e Pressão, e servem sobre tudo de Marcador da intensidade do
Grau do Metamorfismo.

A presença desses minerais tipomórfos permite identificar diferentes graus de metamorfismo.


Define-se o grau de metamorfismo como sendo um termo utilizado pra descrever as condições de
temperatura e pressão sob as quais as rochas metamórficas se formam. E estes podem ser:

 Metamorfismo de alto grau, caracterizada pela presença de pressões e temperaturas altas;


 Metamorfismo de médio grau, caracterizadas pela presença de temperaturas e pressoes
intermediárias;
 Metamorfismo de baixo grau, caracterizada pela presença de temperaturas e pressões
baixas.

Fig5. Graus de metamorfismo


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1.1.4. Minerais tipomorfos mais abundantes

Os minerais tipomorfos foram determinados pela primeira vez por George Barrow (1893-1912),
e destacam-se:

 Clorite;
 Moscovite;
 Biotite;
 Granada;
 Estaurolite;
 Silimanite;
 Andaluzite:
 Cianite.

Fig6. Relação entre o grau de metamorfismo com alguns minerais tipomorfos

As olivinas, as piroxenas, as anfíbolas, os feldspatos, e o quartzo, também se podem encontrar


em rochas metamórficas, mas não resultam necessariamente do processo de metamorfismo. Estes
minerais formam-se durante a cristalização de rochas ígneas, Como são estáveis a altas
temperaturas e altas pressões, podem permanecer inalterados durante o metamorfismo.

Os três polimorfos de alumineosilicatos, que fazem parte dos minerais tipomorfos mais
destacados (Cianite, Andaluzie e Silimanite- Al2SiO5.), são minerais gemas. O que nos submete
a ideia de que os jazigos de minerais tipomorfos são importantes economicamente.
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1.1.5. Caracteristicas de jazigos minerais tipomórficos

Segundo George Barrow, os minerais tipomorfos ou índices apresentam as seguintes


caracteristicas:

 São Definidas pelo aparecimento de uma linha (isógrada) do primeiro aparecimento;


 São definidas Pela sequência de minerais, que surgem a partir da zona de cisalhamento;
 Servem Como Identificadores de diferentes graus de metamorfismo.

1.1.6. Ocorrência de jazigos de Minerais Índice/Tipomorfos

Os jazigos de minerais tipomorfos ocorrem em forma de Senquências de minerais que se formam


ou ficam estáveis a mesmas condições termodinâmicos, isto é, a mesmas condições de
temperaturas e pressões. Podem ocorrer em forma de Pods veios que parte da zona de
Cisalhamento.

No Gnaisse Central por exemplo, encontram-se duas fácies aprincipais, a saber:

 Anfibólio-biotita sienogranito com granulação grossa e textura hipidiomórfica granular;


 Anfibólio-biotita sienogranito com textura porfirítica e fenocristais imersos numa matriz
fina de mesma composição.
Os minerais acessórios mais comuns são: allanite, ilmenite, magnetite, zircão e apatite.
Observam-se, ainda, diques de microgranito e bolsões pegmatíticos.

Na evolução deste granito, identifica-se um estágio hidrotermal responsável pela alteração


observada e pela formação de veios mineralizados preenchendo planos de fraturas verticalizados
(Dall’Agnol et al. 1994).

Segundo Rios et al. (1995), identificam-se três tipos de veios que são:

 Veios com calcita e sulfetos (calcopirita e pirita);


 Veios com quartzo, turmalina, clorita, epidoto, albita, calcita, fluorita e sulfetos tardios
(calcopirita, pirita e molibdenita) e;
 Veios de sulfetos com calcopirita, pirita, molibdenita, bornita e covelita.
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1.1.7. Modelos de jazigos de minerais tipomórfos

Os jazigos de minerais índice ou tipomorfos obedecem certos modelos de ocorrência, que são:

Podes → que são veios ou camadas de minerais do neoformismo;

Lodes → encontra-se associado a zonas de cisalhamento regionais ou em rochas metamórficas e


granitoides;

Lenticulares → em forma de lentes ou bolsões elipticas;

Ocorrem também em forma de agulhas, que preenchem os poros ou fracturas presentes na rocha
sujeito aos processos metamórficos.

1.1.8. Exemplos de rochas associadas a minerais tipomorfos

Xisto Verde
 Rocha macrocristalina;
 Indicativo de facies “Xisto Verde” sobre basaltos;
 Minerais: Clorite, Plagioclasse, Epidoto e Calcite.

Anfibolito
 Rocha macrocristalina;
 Indicativo de grau metamórfico médio;
 Mineralogia: Anfibolio (hornblenda) e Plagioclasse.

Granulito
 Rocha macrocristalina;
 Indica o metamórfismo de alto grau;
 Mineralogia: Piroxênios, anfibolios, plagioclasio, granada, feldspato-K e hiperstênio.

Serpentinito
 Rocha macrocristalina;
 Indica o grau de metamorfismo alto;
 Mineralogia: Serpentina.
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Eclogito
 Rocha macrocristalina;
 Indicativo do grau de metamorfismo muito alto.
Entre outras rochas da mesma natureza, sao vàrios minerios que hospedam a mineralização
(mineral-minerio tipomorfo).

Capitulo2: depósitos minerais

2. Depósito mineral

É uma massa ou volume rochoso no qual substâncias minerais ou químicas estão concentradas de
modo anômalo, quando comparadas com sua distribuição média na crosta terrestre, e em
quantidade suficiente para indicar um potencial econômico. E é constituído de Minério,
Encaixante, Estéril, Mineral-Minério, ganga e Sub-produto.

A concentração/ocorrência dos depósitos minerais embora heterogênea (tempo e espaço), não é


aleatória. É uma consequência da evolução geológica da área onde ele ocorre.

2.1.Processos de formação dos depósitos minerais


A gênese dos depósitos minerais está relacionada aos processos geológicos que deram origem
aos materiais terrestres, não só as rochas (magmáticas, sedimentares e metamórficas), como
também os solos, formados do intemperismo.
Para a formação de um depósito mineral vai ocorrer o processo de mineralização. Denomina-se
Processos de mineralização aos mecanismos que promovem a formação de um depósito mineral.
E para que um processo de mineralização forme um depósito mineral precisa haver uma fonte
dos elementos químicos de interesse econômico, com quantidade adequada desses elementos, e a
partir dessa fonte os elementos são concentrados em três etapas:
1. Mobilização (solubilização) dos elementos na rocha fonte por fluidos denominadas
fluidos mineralizantes;
2. Transporte dos elementos pelo fluido mineralizante;
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3. Deposição dos elementos em locais específicos condicionados por armadilhas geológicas


que favorecem a deposição desses elementos a partir do fluido mineralizante.

Mobilização de metais Deposição de metais


Rocha Transporte de mentais Armadilha
Fonte
Fluido mineralizante aa

Deposito mineral
Magma Solução aquosa

Fig8. Ciclo de geração de um depósito mineral a partir de uma fonte, de onde são mobilizados os metais
que são transportados pelo fluido mineralizante até o local de deposição.

Os fluidos mineralizantes exercem um papel muito importante na gênese dos depósitos minerais.
Existem dois tipos principais de fluidos mineralizantes:

 Fluidos magmáticos (fusão silicatada);


 Fluidos hidrotermais (solução aquosa quente).

2.2.Classificação genética dos depósitos minerais

Com base em sua génese os depósitos minerais podem ser classificados em três classes a saber:

 Depósitos magmáticos;
 Depósitos hidrotermais;
 Depósitos sedimentares;
 Depósitos metamórficos;
 Depósitos residuais (intempéricos.

2.3.Depósitos magmáticos

Os depósitos magmáticos são formados pela cristalização direta de magmas máfico-


ultramáficos, como uma rocha magmática. Para formar depósitos minerais magmáticos, os
magmas precisam estar enriquecidos em metais (magmas mineralizados).
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Depósitos magmáticos incluem todos os depósitos supostos relacionados com o magmatismo,


isto é, depósitos profundos (hipogénicos), que o respectivo estudo é baseado em possíveis
relações com magmas de que teriam derivado.
Depósitos resultantes da Cristalização de Magmas Formados concomitante com a fase de
cristalização ou na fase final. E encontram-se geneticamente ligados a evolução do magma
alojados na crosta terrestre.

Fig9. Exemplo de um pipes de kimberlito

2.4. Tipos de Depósitos Magmáticos


I. Depósitos relacionados a complexos máfico-ultramáficos ( segregação magmática), onde
temos:
 Depósitos de Cr-Pt, Exemplo: Bushveld, África do Sul.
 Depósitos de Ni-Cu. Exemplo: Sudbury, Canadá.
 Depósitos de Ni-Cu em komatiitos de greenstone belts: Kambalda, Austrália.
 Depósitos de cromita em peridotitos tipo Alpino. Exemplo: Troodos, Chipre.

II. Depósitos relacionados a complexos alcalinos, onde temos:


 Depósitos de Nb-P-ETR em carbonatitos. Exemplo: Palabora, África do Sul.
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 Diamantes em kimberlitos. Exemplo: Kimberley, África do Sul.

III. Depósitos relacionados a rochas intermediárias a félsicas, onde temos:


 Depósitos de Pegmatitos. Exemplos: NE de Minas Gerais, entre Galileia e Mendes
Pimentel.

2.5.Depósitos de Segregação Magmática


São aqueles depósitos, não incluindo os pegmatitos, que foram formados diretamente da
cristalização do Magma. Eles são de dois tipos:
 Cristalização Fracionada.
 Líquido Imiscível.

Cristalização Fracionada: Separação de mineral-minério pela cristalização durante a


diferenciação magmática.

Ex: Depósitos de Pt—Cr Bushveld, África do Sul. Depósito de titanium Tahawas.

Líquidos Imiscíveis/misciveis: líquidos na câmara magmática que (não) se misturam


promovendo a concentração anômala de determinados elementos.
Ex: Depósitos de Cu-Nide Sudbury, Canada e Niquel de Kambalda, Oeste da Australia.

Estes depósitos de segregação magmática estão relacionados com a orogénese, sendo portanto de
carácter Endógeno, estando estes ligados a rochas básicas granulares e ultrabásicas.

As mineralizações que aparecem caracteristicamente associadas a estes tipos de rochas são


constituídas por metais nativos, óxidos e sulfuretos que se mostram concentrados como se
tivessem separado numa fase mais ou menos precoce do meio silicatado em que ocorrem, e
geralmente encontram-se onde parecem ter-se formado. Daí a generalidade com que vêm
referidas por depósitos de segregação.

Os minerais-minérios ou substâncias mais características deste tipo de depósitos são


fundamentalmente, a cromite, a platina e os platinóides, a titanomagnetite, a ilmenite e sulfuretos
de níquel e de cobre, que aliás não aparecem dependentes indiferentemente de qualquer tipo de
rocha básica ou ultrabásico.
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Dois tipos de magmas podem gerar depósitos minerais de segregações magmáticas, que são:

a) Magmas oxidados que dão origem a depósitos estratiformes de cromita FeCr2O4 +


platinoides (Pt, Pd) ou elementos do grupo da platina (PGE).
b) Magmas reduzidos que dão origem a depósitos de níquel e cobre, como sulfetos
pentlandita e calcopirita.
2.6.Depósitos encontrados na segregação magmática
 Depósitos de cromita;
 Depósitos de Ni-Cu±Co;
 Depósitos de EGP;
 Depósitos de Ti₋V.

2.7.Depósitos de cromita
I. Depósitos de cromita estratiformes

A Cromita (FeCr2O40): (Fe,Mg)(Cr,Al)2O4, com substituição do Fe+2 por Mg+2 e do Cr+3 por
Al+3, é o principal minério de cromo. As cromitas estratiformes são as principais fontes de
cromo, com 45% da produção e 95% das reservas mundiais.

Associados à cromita pode ocorrer platinoides (Pt, Pd, Ru, Rd) nativos, como sulfeto PtS,
(Pt,Pd)S, ou em pirrotita e pirita. Um dos principais depósitos de cromita estratiforme e PGE do
mundo é o Complexo de Bushveld, um corpo intrusivo lopolítico de idade rhyaciana (~2,0Ga) do
Paleoproterozoico que ocorre em região estável (craton Kaapvaal, na África do Sul). Este
minério é maciço, hospedado em rochas máfica-ultramáficas (norito, piroxenito, anortosito), com
6 bilhões Ton de minério de reserve a 38% de Cr e 6ppm de Pt.
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Fig10: Minério estratiforme de cromita (níveis escuros, cromitito) do depósito de Cr-Pt de Bushveld, África do Sul (a).

Merennky reef (b), mostrando um nível inferior de anortosito, em contato brusco com uma fina camada de cromitito com PGE. A
porção central é um norito pegmatoide, com plagioclásio branco, e a porção superior um cromitito mais espesso com PGE.

II. DEPÓSITOS DE CROMITA PODIFORME

Depósitos de cromita podiforme são depósitos que ocorrem em Peridotitos do tipo Alpino
originalmente depositados como corpos estratiformes em camaras magmáticas, que são porções
do manto superior que podem ocorrer sob sequências ofiolíticas.

Os ofiolitos são porções de crosta oceânica obductada sobre crosta continental em zonas de
convergência de placas, tanto em zonas de subducção assim como em zonas de colisão.

Uma sequência ofiolítica é constituída por três camadas:

I. Uma Camada delgada de sedimentos marinos profundos silicosos (chert),


ferruginosos laminados e sedimentos orgânicos (radiolários e diatomáceas).
II. Uma Camada constituída de várias centenas a milhares de metros de lavas
basálticas almofadadas (pilow lavas) alteradas, cortadas por diques de diabásio
(sheeted dikes), os canais de alimentação para o vulcanismo basáltico.
III. Uma Camada constituída por uma porção plutônica da crosta oceânica,
constituída por uma sequência gabroica com 3 a 10Km de espessura, maciça na
porção superior e acamadada, com olivina e cromita na inferior .
19

Fig11: Sequencia ofiolítica constituída por 3 camadas: 1-sedimentos marinhos; 2-lavas basálticas
almofadadas e 3-gabro. Sob a sequência ofiolítica pode ocorrer peridotito mantélico (tipo Alpino).

A obdução pode alcançar uma porção do manto superior (peridotito) alojando-o sob a sequência
ofiolítica e colocando todo o conjunto sobre a crosta. As cromitas (Fe,Mg)(Cr,Al) 2O4 dos peridotitos
tipo Alpino são deformadas pela tectônica e por isso exibem forma lenticular podiforme, diferente
das cromitas estratiformes (não deformadas).

As cromitas podiformes formam depósitos de baixa tonelagem, raramente atingindo 1 milhão de


tonelada, com apenas 5% das reservas mundiais e com 55% de produção mundial.

A Mineralogia desse minério compreende a: cromita ± magnetita ± ligas de Ru±Os±Ir ± minerais de


EGP.

Fig12: Cromita podiforme, minério de cromo hospedado em peridotito tipo alpino.

2.8.Depósitos sulfetados de Ni-Cu


Existem dois tipos de depósitos de Ni-Cu magmáticos: os de complexos máficos intrusivos; e os
de rochas vulcânicas ultramáficas (komatiitos) associadas com sequências greenstone belts
(sequências Vulcano-sedimentares em cratons arqueanos).

1) Depósitos de Ni-Cu (PGE) em complexos máficos intrusivos


Neste tipo de depósitos encontramos a Pentlandita (Fe, Ni)₉S₈ (principal minério de Ni), e a
calcopirita CuFeS₂ (principal minério de Cu), pirita, pirrotita Fe₁−xS, com PGE e Co.
Um dos principais depósitos de Ni-Cu em complexos intrusivos é o Complexo lopolítico de
Sudbury Canadá, de idade orosiriana (1,85Ga) do paleo-proterozoico. Este minério é maciço ou
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disseminado, e a existência de brechas e outras feições de impacto levou vários geólogos a


interpretar a estrutura de Sudbury como de impacto de meteorito.

2) Depósitos de Ni-Cu em Komatiitos


Komatiito rocha vulcânica ultramáfica, composta por olivina e piroxênio, equivalente plutônico
do peridotito. Ocorre em greenstone belts (cinturão de rochas verdes), sequências de rochas
vulcano-sedimentares arqueanas típicas de regiões cratónicas (estáveis), e podem apresentar a
textura spinifex( dendrítica) na parte superior dos derrames, e é formada por cristais alongados
de olivina e piroxénio.
Os depósitos de Ni-Cu são hospedados por komatiitos maciços da parte inferior dos derrames.
Onde na parte inferior dos corpos mineralizados o minério é maciço e na parte superior desses
corpos pode ocorrer minério disseminado. Um dos mais importantes depósitos de Ni-Cu em
komatiitos do mundo é o de Kambalda no SW da Austrália, em volta de um domo. Onde o
minério é constituído por pentlandita (Fe,Ni)9S8 (mineral de minério dominante) ,calcopirita
(CuFeS2 ),pirrotita (Fe1-Xs), e a pirita cobaltífera (Fe,Co)S2. Pode conter também platinoides
(PGE).

Fig: Komatiito maciço Minério maciço de pentlandita

Capituolo3: Depósitos de diamantes em kimberlitos

3. Descrição do kimberlito
Os Kimberlitos são rochas ígneas intrusivas de composição similar as do peridotito, em geral
com textura porfiritica, com grandes cristais frequentemente arredondados cercados por uma
matriz mais fina, é formado em geral por fragmentos de rochas e minerais do manto terrestre
profundo, o que lhe confere um aspecto de brecha, e apresentam uma coloração
ultramelanocratica. Essa rocha forma tubos verticais parecidos com cones.
21

Os Kimberlitos São peridotitos alcalinos (potássicos), porfiríticos e hipabissais que ocorrem em


regiões cratônicas (estáveis), constituídos essencialmente por olivina, flogopita, granada
(fenocristais) em matriz de olivina, piroxênio, espinélio, perovskita, calcita, monticelita.
E o nome kimberlito deriva da região de Kimberley na Africa do Sul, onde é feita a extração de
diamantes.Os Kimberlitos são principais fontes de depósitos primários de diamantes.

O diamante é um mineral eventual que foi arrancado de rochas do manto pelos kimberlitos,
sendo mais antigo que o kimberlito (xenocristal).
Sendo o kimberlito um corpo intrusivo raso (subvulcânico) pequeno, com pipe em forma de cenoura,
com 80 a 150m em planta e 300 a 2.000m em profundidade o seu pipe é constituído por três fácies:
cratera, diatrema (onde normalmente se encontram os diamantes) e hipabissal (raiz).

Fig12: Pipe kimberlítico, com suas três fácies, cratera, diatrema e hipabissal. Diamante(xenocristal)

Os pipes kimberlíticos costumam ocorrer em agrupamentos de até 20 pipes formando províncias,


com muitas variedades nos tipos petrográficos e nos teores dos kimberlitos.

3.1. Modo de ocorrência dos kimberlitos


 Forma de carotes;
 Forma de Diques;
 Forma de soleiras.
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Fig13: ilustração de modos de ocorrência dos kimberlitos

3.2.Processo de formação de diamantes


O diamante que é polimorfo de carbono, esta associada a rochas com o kimberlito (proposto por
Lewis em 1888 para Kimberley na RSA); Eclogite e, Lamproite.
O processo de formação dos diamantes ocorreu há milhões de anos em áreas profundas no
interior da terra, isso foi possível em decorrência da cristalização do carbono que se submeteu
em altas pressões, que equivalem a 50mil atmosferas e intenso calor que atinge 1650° c.
De uma forma geral, os Diamantes tiveram a sua formação em chaminés vulcânicas, onde as
explosões de gases proporcionam a libertação de energia e deslocam conduzindo magma
constituído de Kimberlito onde se encontram os diamantes, estes que serão levados em direção à
superfície e rapidamente sofrem resfriamento.

Os diamantes encontrados na crosta terrestre são formados através de 4 processos diferentes:


I. Erupções vulcânicas
Que são formados no manto terrestre sob enorme pressão e temperatura (por volta de 1650°c),
aproximadamente 160km da superfície. Este tipo de evento (erupção vulcânica, é muito raro,
sendo que nenhum evento desse tipo foi observado desde que a ciência tornou-se capaz de
detecta-lo.
À medida que a mistura de magma, minerais e fragmentos de rochas se aproximam da superfície,
uma mistura do cano começa a se formar (essa estrutura chama-se kimberlito)
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II. Formação em depressões Tectónicas


A depressão tectónica ou zona de subdcao é uma área onde a placa tectónica é forcada para baixo
da outra, as placas ficando sujeitas a temperaturas e pressões muitos elevados. Os Diamantes já
foram encontrados em placas que já tiveram por baixo de outra e posteriormente voltaram à
superfície. A quantidade de diamantes encontradas em essas zonas é muito pequena e pouco
conveniente para a exploração comercial.

III. Formação em zonas de impacto de asteroides


A terra já foi e ainda será atingida repetida vezas por grandes asteroides, esse tipo de eventos cria
temperatura e pressões altíssimas (condições ideias para a formação de diamantes). Estima-se
que pequenas quantidades já foram encontradas próximas a zonas de impacto, no entanto a
quantidade de ofertada por esse tipo de fonte é praticamente desprezível.

IV. Formação no espaco


Os diamantes também estão perdidos por ai no espaço, e o universo é sem dúvida um fornecedor
dos mais diversos tipos de matérias e elementos químicos. Existem enormes estrelas de
diamantes, chamados de diamantes cósmicos, como a estrela Lucy, tecnicamente esse diamante
fica no interior de uma anã branca (corpo que sobra de uma estrela apos ela queimar toda sua
energia e morrer).

3.3.Factores que intervêm na formação do diamante


Três factores são requeridos para formar diamante:
 Tempo.
 Temperatura muito elevada (1,000 graus centigrados).
 Alta pressão, 30 kilobars (kb). A pressão e temperatura em baixo da terra e conhecida
como geotherms
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Prospeção de Diamantes
 Prospeção litoral, com:
Prospeção costeira, que consiste em pesquisar os depósitos que se encontram na orla do litoral e
das praias.
Prospeção marinha, que é feita por barcos equipados com bombas para amostragem do cascalho
diamantífero.
 Método Sul-africano: onde a pesquisa de diamantes e feita a partir de elementos
acompanhantes e formados nas mesmas condições. Ou seja, este método que é
muito utilizado não segrega o diamante em si, mas sim materiais pesados que o
acompanham e que estão em maior numero.
 Método tradicional: onde temos a pesquisa aluvial, que é um método direto de
procura de diamante. A maior desvantagem e que apenas dispomos de cinco
meses para fazer os poços regionais e começar com malha apertada em áreas
enormes.

3.4.Técnicas de exploração de diamantes


Durante aproximadamente 100 anos, as técnicas de exploração foram desenvolvidas com
objetivo de localizar kimberlitos, porem apartir da década 80 do século passado, com a
descoberta da rocha com o alto teor de diamante no nordeste da Austrália exigiu das empresas
uma reorientação das pesquisas para o novo alvo.

 Técnica de Amostragem para minerais pesados ou indicadores


Que é a técnica de recuperação de granada, espinelo, diópsido e ilmenita, constitui a base de
prospeção para kimberlitos e Lamproito. Esta técnica foi desenvolvida especificamente para a
ocorrência de kimberlitos da África do Sul, e tem sido aplicado com sucesso em todo o mundo.
Na amostragem incluem-se sedimentos de correntes, solos, lititos e conglomerados, e a
densidade e o volume da amostra vária de acordo com as fases de reconhecimento,
intensificação, follow up e ambientes mais ou menos concentrados de minerais pesados.
A contribuição maior dos minerais indicadores esta no acesso ao potencial diamantífero da fonte,
definida pela interpretação da composição química dos minerais.
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 Técnica Geofísica
A magnometria aérea ou terrestre pode ser considerada como a segunda técnica mundialmente
mais usada na deteção direta de kimberlitos. A deteção de um kimberlito é portanto facilitada
quando a rocha encaixante é pouco condutiva fornecendo o contraste entre a intrusão e ou o
encaixante. E esta técnica deve ser utilizada com cautela em áreas magneticamente muito
agitadas ou quando os kimberlitos conhecidos na região são poucos magnéticos.
Os dados aeromagnéticos são integrados com imagens de satélites e fotografia aérea, e possuem
como o objetivo, estabelecer as propriedades de anomalias ou facilitar a navegação no campo.
Um dos aspetos mais importantes no uso da geofísica na prospeção de kimberlitos tem sido a sua
capacidade de delinear blocos crostais ou do manto por meio de dados sísmicos gravimétricos e
magnéticos, que associados a geocronologia e a geoquímica dos minerais kimberliticos podem
definir ambientes da litosfera favoráveis a preservação de diamantes.

 Técnica de Sensoriamento remoto


A grande vantagem do uso dessa técnica esta na integração dos dados de diferentes sistemas em
uma única imagem com ganhos individuais de cada sistema. As imagens de satélites e de radar
indicam que as feições da superfície relacionadas a intrusões estão intimamente ligados ao uso da
terra, ambiente geológico e pedogênese.

Exemplo de um pipe de kimberlito e explicação de como ocorre a formação do diamante


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i. As condutas diamantíferas de kimberlitos e lamboanitos são os depósitos primaríamos;


ii. Os diamantes saem para superfície por magma empurrado em velocidade alta para cima;
iii. Quando atinge a superfície ocorre a erupção vulcânica, libertando grandes quantidades de
energia, formando a cratera;
iv. O material eruptivo volta a alojar-se ao lado da cratera, formando uma pilha de rochas
vulcânicas;
v. O material eventualmente e lavado pela chuva ou volta para cratera ou ainda disperso por
outros fenómenos de alteração;
vi. O kimberlito que permanece nas fracturas da crusta forma os diques e soleiras.

3.5.Maiores produtores mundiais de diamantes

Fig14. Carta de maiores produtores de diamantes


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4. Conclusão

Chegado ao fim do presente trabalho, observou-se que é impossível empreender o estudo dos
jazigos minerais sem o conhecimento prévio dos princípios e dos métodos de trabalho da
Geologia Geral. De contrário, os resultados obtidos serão sempre incertos senão francamente
erróneos, facto que, dado o volume de capitais indispensáveis ao desenvolvimento de qualquer
indústria mineira, pode conduzir a resultados catastróficos.

E que A gênese dos depósitos minerais cujo minério são os próprios minerais ou a própria rocha
(minerais e rochas industriais), é mais simples, pois confunde-se com o próprio processo que
gerou as rochas, nas quais houve uma concentração dos minerais industriais. Por outo lado, a
Gênese dos depósitos minerais, nos quais o interesse econômico reside em elementos químicos,
como os elementos metálicos, é mais complexa, pois requer condições especiais para que o
elemento seja concentrado em centenas e até milhares de vezes em relação aos seus teores
médios nas rochas da crosta terrestre.

Os diamantes são perfeitamente encontrados em regiões onde as rochas arqueanas estejam


preservadas e repousem sobre a litosfera espessa e fria. Os cratons arqueanos constituem
portanto os alvos prioritários na prospeção para diamantes.
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5. Bibliografia

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Biondi J.C. 2002. Processos metagenéticos e os depósitos minerais brasileiro. Oficina de Textos,
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et al. Decifrando a Terra. Companhia Editora Nacional. Capítulo 19, p. 508-535. 2009.

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Dardenne, M.A.; Schobbenhaus, C. Depósitos Minerais no Tempo Geológico e Épocas


Metalogenéticas. Geologia, Tectônica e Recursos Minerais do Brasil L. A. Bizzi, C.
Schobbenhaus, R. M. Vidotti e J. H. Gonçalves (eds.) CPRM, Brasília, 2003.

Smirnov (1976) – “Geology Of Mineral Deposits” e Bateman (1957) – (Trad. Castelhano)

Yacimientos Minerales de Rendimento Económico.

Engenharia Geológica e de Minas / IST.0440100 Geologia Geral Sistema Terra, Profa. Denise de
La Corte Bacci.

MISAS, C. M. E., evolução magmática, alteração hidrotermal e génese da mineralização de ouro


e cobre do palito, Província aurífera do tapajós (PA), dissertação de mestrado, São Paulo, 2010.

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