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Índice
Introdução....................................................................................................................................3
Foliação........................................................................................................................................4
Clivagem......................................................................................................................................5
Tipos de Clivagem.......................................................................................................................6
A clivagem Ardosiana..................................................................................................................6
Clivagem disjuntivas....................................................................................................................6
A clivagem de Crenulação...........................................................................................................6
Tipos de Xistosidade....................................................................................................................7
Milonitização...............................................................................................................................7
Foliação de transposição..............................................................................................................7
Bandamento Composicional........................................................................................................8
Tipos de Bandamento...................................................................................................................8
Bandamento primário...................................................................................................................8
Bandamento secundário...............................................................................................................8
1. Ardósia..................................................................................................................................9
2. Filitos....................................................................................................................................9
3. Xistos..................................................................................................................................10
4. Gnaisses..............................................................................................................................10
1. Espaçamento.......................................................................................................................11
3. Forma e Arranjo..................................................................................................................11
Dobras........................................................................................................................................12
Lineações (Definição)................................................................................................................12
Boudins......................................................................................................................................14
Lineação de Crenulação.............................................................................................................15
Conclusão...................................................................................................................................16
Referências Bibliograficas.........................................................................................................17
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Introdução
O presente trabalho que tem como tema Estruturas Planares e Lineares. Dizer que tratar-se-á mais
profundamente deste tema em análise no decorrer do trabalho.
É importante sabermos que as estruturas primárias foliares existem, mas não são muito comum.
Podem ocorrer em: rochas ígneas acamadadas pelo fluxo de lava; clivagem plano axial de em
dobras de slumps em rochas sedimentares e como foliação diagenética em folhelhos
Para as estruturas secundárias planares, são representadas pelas foliações (xistosidades e clivagens)
e lineares representadas pelas lineações minerais, de interseção e de eixos de dobras, ocorrem em
rochas que foram submetidas a metamorfismo acima dos graus incipientes.
Contudo é de salientar que lineação é a porção linear em planos de foliação, ou seja, trata-se do
conjunto de estruturas lineares produzidas em uma rocha como resultado de sua formação ou
deformação.
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Foliação
A palavra foliação é, portanto, um termo genérico para descrever feições planares que se
reproduzem de forma penetrativa e repetitiva no meio rochoso, em escala de amostra de mão.
Também a foliação é o termo genérico que se aplica ao se referir a feições planares das rochas
metamórficas e corresponde a vários tipos de estruturas. Tais como:
Clivagens (de rocha): separação da rocha em planos paralelos, nos quais não há cristalização
orientada de minerais.
Xistosidade: definida pela reorientação de minerais pré-existentes e/ou cristalização
orientada de novos minerais, especialmente os micáceos. Caracteriza-se por uma intensa
anisotropia planar.
Estrutura ou bandamento gnaissico: estrutura planar caracterizada por cristalização orientada
e segregação de minerais metamórficos individualizados a olho nu, em bandas definidas.
Neste caso a foliação milonítica desenvolve-se segundo o plano XY, oblíquo ou sub-paralelo às
bordas da zona de cisalhamento. Com o aumento da deformação cisalhante a foliação se rotaciona,
paralelizando-se com as bordas da zona de cisalhamento.
Xistosidade em biotita xistos devido à reorientação por tensão máxima perpendicular (cisalhamento
puro ou não rotacional) Xistosidade em quartzo-xistos devido à reorientação por tensão máxima
oblíqua e consequente geração de cisalhamento simples ou rotacional Direcção preferencial
Direcção preferencial Quartzo xisto do Complexo Brusque (SC).
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Fabric ou arranjo é a estrutura produzida pela relação espacial dos minerais entre si. Um importante
efeito da deformação na maioria das rochas é o alinhamento paralelo dos minerais deformados no
corpo rochoso.
O fabric e a mineralogia foram alterados sob stress para produzir clivagem ou estruturas bandadas.
Estruturas bandadas consistem em alternância de laminação entre o domínio das clivagens e o
domínio dos micrólitos. Os micrólitos possuem partes da rocha original em forma de lentes ou
anastomosadas Bandamento sedimentar reliquiar em metassedimentos da Formação Capiru.
O termo foliação se aplica a feições planares das rochas metamórficas e corresponde a vários tipos
de estruturas.
Clivagem
Clivagem (de rocha): é a separação da rocha em planos paralelos. O termo clivagem é alusivo as
foliações secundárias presentes em rochas finas, nos quais não há cristalização orientada de
minerais. As clivagens aparecem em rochas metamórficas ou não metamórficas, e são
características do nível estrutural médio.
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Tipos de Clivagem
A clivagem Ardosiana
É uma estrutura típica das ardósias e filitos caracterizados predominantemente pela orientação
paralela de minerais placosos, sobretudo sericitas e minerais de argila, e agregados minerais
agregados minerais abulares ou lenticulares. Macroscopicamente, é caracterizada pela quebra das
rochas em planos paralelos e regulares, conforme ilustração ao lado.
Clivagem disjuntivas
Ainda chamada por alguns autores de clivagem de fractura, é marcada por um conjunto de
microfracturas minerais recristalizados.
A clivagem de Crenulação
É uma segunda foliação gerada sobre rocha metamórfica, normalmente rica em filossilicatos
(micas), em decorrência de dobramento com pequeno comprimento de onda e amplitude
(microdobras). Essa segunda foliação é paralela ao plano axial dessas dobras e quanto mais dobras e
quanto mais apertadas forem essas microdobras, melhor será o desenvolvimento da clivagem. Em
rochas que contém clivagens de crenulação afoliação preexistente é normalmente afectada por
microdobras.
Tipos de Xistosidade
Trata-se de uma feição planar dada por elementos detríticos orientados, tais como micas,
normalmente por um fluxo aquoso ou movimento glaciogênico.
Milonitização
Feição planar resultante do fluxo plástico (lamelar) produzido por cisalhamento não-coaxial e com
metamorfismo mais energético da rocha. Normalmente associa-se a milonitização à presença de
água no sistema.
Foliação de transposição
Gerada pelo re-ordenamento de uma feição estrutural de uma posição para outra. Pode ser formada
por um cisalhamento simples, não-coaxial, inclusive com geração de dobras intrafoliares, mediante
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projeção da deformação, podendo gerar dobras de estilos variados e crenulação. Nesse caso é
comum observar o bandamento e a xistosidade deformados e rotacionados.
Bandamento Composicional
É caracterizado por faixas com diferentes composições mineralógicas ou texturais, geralmente
paralelas entre si. Quando em rocha metamórfica pode ser chamada de bandamento tectónico, e
pode corresponder ao acamamento reliquiar paralelo à direcção da foliação, segregação
metamórfica, migmatização, cisalhamento ou à dissolução por pressão.
Um problema frequente nos trabalhos de campo em rochas metassedimentares é a distinção entre o
bandamento composicional primário, chamado de S0, e o
bandamento secundário chamado de Sn.
Tipos de Bandamento
Bandamento primário
As espessuras das bandas, umas em relação às outras, pode ser heterogênea devido às variação na
composição, à variação no tamanho dos grãos; à assimetria e principalmente à presença de
estruturas sedimentares.
Bandamento secundário
As bandas têm espessuras monótonas; sua composição tem tendência bimodal; a textura é
anastomosada; há simetria e ausência de estruturas sedimentares
1. Ardósia
2. Filitos
Similares às ardósias, com grau de metamorfismo um pouco mais elevado, Textura pouco mais
3. Xistos
minerais claros e escuros. Xistosidade foliação ondulada, intensa; textura ondulada, intensa; textura
grossa.
4. Gnaisses
Foliação caracterizada por bandas onduladas, claras e escuras (Qz + Fd) e (Biotita +Anfibólio +
Piroxênio + Opacos) praticamente não há partição ao longo das bandas resultam de condições de P
e T elevados sobre granitos, arenitos (Metamorfismo de altograu).
1. Espaçamento
2. Trama dos micrólitons
3. Forma e arranjo
1. Espaçamento
A maior parte de rochas foliadas possui planos de espessuras variáveis entre 1 cm e 0,1 mm.
As foliações rugosas são típicas de psamitos deformados e as lisas de ardósias e filitos, enquanto
que as estilolíticas são bem observadas em rochas como o mármore e metamarga.
3. Forma e Arranjo
Descreve o padrão das superfícies da foliação que podem ser planares, sinuosos, anastomosados ou
trapezoidais. Os três últimos descrevem padrões conjugados, com arranjos de foliações que
possuem ângulos entre si (por exemplo, em xistos e filitos). Arranjos trapezoidais podem ser
observados em mármores e quartzitos.
Há relações geométricas simples, entre foliações e estruturas maiores, geradas pelo mesmo evento
de deformação.
Dobras
Esta característica é importante na análise estrutural de áreas deformadas, visto que a foliação
plano-axial mostra que a área foi submetida a um regime dúctil ou dúctil-rúptil, ligado a processos
de recristalização metamórfica.
Lineações (Definição)
Lineação é a porção linear em planos de foliação, ou seja, trata-se do conjunto de estruturas lineares
produzidas em uma rocha como resultado de sua formação ou deformação; possui penetratividade e
repettividade, em escala de amostra de mão.
Não são lineações as estrias de falahas que, apesar de serem objectos lineares, não são penetrativas.
O eixo da dobra não é uma lineação, se ocorre isoladamente – dobra não é uma lineação, se ocorre
isoladamente, uma dobra com seu eixo.
Alineação é definida pelo sub – paralelismo de elementos geológicos, tais como, minerais,
agregados de minerais, seixos ou feições planares.
Lineação de particionamento – Arranjo linear de grãos de silte e areia ,devido ao vento ou à devido
ao vento ou à corrente de água. Lava em forma de corda, convexa na direcção do fluxo.
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Objectos alongados – É um dos tipos mais comuns de lineação, e é formado pelo alinhamento
paralelo do eixo maior de objectos geológicos deformados.
Figura 6: Sessão delgada de metassedimentos da Formação Capiru. Rio Branco do Sul (PR).
Figura 7: Conchas fósseis deformadas, Reefton (Nova Zelândia). Foto: Harold Wellman.
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Boudins
Apesar de geralmente não serem penetrativas, estas feições lineares são englobadas no quadro das
lineações. São objectos alongados, resultantes da extensão resultantes da extensão de uma camada
que sofre uma delgaçamento progressivo e localizado (estrangulamento), que pode evoluir para uma
ruptura.
Figura 8:Boudins em ortognaisse na Zona de Falha Paraiba do Sul, Rio de Janeiro (RJ).
Lineação de Crenulação
O elementos lineares que marcam a lineação são os eixos de micro dobras. A crenulação pode a
crenulação pode estar associada tanto a um elemento planar – a clivagem de crenulação ,como a um
elemento linear – a lineação de crenulação.
Quase que invariavelmente as lineações são resultantes de deformação aplicada sobre os vários
tipos de rochas. Nas deformações ou cisalhamento não-coaxial as lineações são coincidentes com o
eixo “x” do elipsóide de deformação. Nas deformações coaxiais, que resultam em dobras, as
lineações equivalem ao eixo “y” das estruturas.
Na deformação por cisalhamento, as rochas podem apresentar quatro padrões de textura, que
seguem o conceito do diagrama de Flinn:
Tectonitos L: componentes fortemente alongados
Tectonitos S: componentes fortemente achatados
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Havendo duas superfícies planares que se interceptam haverá exposição de lineações, são definidas
por:
Conclusão
Depois de tanta pesquisa e tendo efectuado a leitura complete do trabalho conclui-se que: Há
relações geométricas simples, entre foliações e estruturas maiores, geradas pelo mesmo evento de
deformação.
É de salientar que quase que invariavelmente as lineações são resultantes de deformação aplicada
sobre os vários tipos de rochas. Também na deformação por cisalhamento, as rochas podem
apresentar quatro padrões de textura.
Esta característica é importante na análise estrutural de áreas deformadas, visto que a foliação
plano-axial mostra que a área foi submetida a um regime dúctil ou dúctil-rúptil, ligado a processos
de recristalização metamórfica.
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Referências Bibliograficas
TWISS, R.J. & MOORES, E.M. 2006. Structural Geology. 2nd Edition, W.H. Freeman and
Company.