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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: O ciclo hidrológico (fases, fenómenos que ocorrem e influência humana) e


Classificação da Gestão dos recursos Hídricos

Nome:
Anifa Ainane , Nº do Cod 708215702

Curso: Licenciatura em Gestão Ambiental


Disciplina: Gestão de Recursos Hídricos
Ano de Frequência: 3º Ano
Docente: Lázaro João Kangela

Pemba, Maio de 2023


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organizacionais • Discussão 0.5
• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
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(Indicação clara do 1.0
problema)
• Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
• Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
• Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão • Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
• Exploração dos dados 2.0
• Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
• Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
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Normas APA 6ª
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Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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INDICE
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 5
2. OBJECTIVOS ......................................................................................................................... 6
2.1. Objectivo Geral ................................................................................................................ 6
2.2. Objectivos Especificos ..................................................................................................... 6
3. METODOLOGIA .................................................................................................................... 6
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................................... 7
4.1. Ciclo hidrológico .............................................................................................................. 7
4.2. Fases do Ciclo Hidrológico ................................................................................................ 8
4.2.1. Evaporação ....................................................................................................................... 8
4.2.2. A precipitação .................................................................................................................. 8
4.2.3. Infiltração ......................................................................................................................... 9
4.2.3. Chuvas ............................................................................................................................ 10
4.3. Identificação e Analise dos Fenômenos Hidrológicos .................................................... 11
4.4. Recursos Hídricos ............................................................................................................. 12
4.4.1. Classificação dos Recursos Hídricos ............................................................................ 12
4.4.1.2. Recursos Hídricos Subterrâneo ............................................................................. 12
4.5. Importância da Gestão dos Recurso Hídricos e a influencia humano do ciclo
hidrológico……………………………………………………………………………………...13
5. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 14
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 15

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1. INTRODUÇÃO
Neste Presente trabalho falarei sobre Ciclo Hidrológico e a gestão dos recursos Hídricos da água
e os processos que condicionam este círculo assim como o destino das aguas deste circulo. A água
é um mineral presente em toda a natureza, nos estados sólido, líquido e gasoso. Além de ser
essencial para a sobrevivência de homens e animais, a água pode exercer a função de receber,
diluir e transportar efluentes. É considerada um recurso natural peculiar, pois se renova pelos
processos físicos do ciclo hidrológico. No entanto, pelas suas mais diversas potencialidades de
uso, a água passou a ser um recurso escasso. As demandas de uso para as mais diversas finalidades,
a partir do século XX, passaram a ter um aumento significativo em relação à disponibilidade.

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2. OBJECTIVOS
2.1.Objectivo Geral
✓ Falar acerca O ciclo hidrológico (fases, fenómenos que ocorrem e influência humana) e
Classificação da Gestão dos recursos Hídricos.
2.2.Objectivos Especificos
➢ Conceituar o ciclo hidrológico;
➢ Descrever as fases do ciclo hidrológico;
➢ Identificar e analisar os fenómenos hidrológico;
➢ Identificar e analisar o ciclo hídrico e a influência humana no ciclo hidrológico
➢ Classificar os recursos hídricos
➢ Mencionar os elementos essenciais da classificação dos RH
➢ Descrever a importância da classificação, na gestão dos recursos hídricos;

3. METODOLOGIA
Para a elaboração do trabalho usou-se a metodologia de pesquisa bibliográfica, que é um apontamento
geral sobre aos principais trabalhos já realizados, revestidos de importância por serem capazes de
fornecer dados atuais e relevantes relacionados com o tema. Portanto, este método consistiu na
escolha seletiva dos autores que abordam o tema em estudo.

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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1.Ciclo hidrológico
Segundo Tucci (1993), estabelece que “ o ciclo hidrológico é O fenômeno global de circulação
fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela
energia solar associada à gravidade e arrotação da Terra, é chamado ciclo hidrológico” (p. 34). É
um fenômeno contínuo, em que a água nunca se cria ou é eliminada, apenas se transforma entre
os estados físicos da matéria. Segundo Lima (1986), estabelece que “ o ciclo hidrológico representa
o movimento da água no meio físico.
Dentro do ciclo hidrológico, a água pode estar no estado gasoso, líquido ou sólido, distribuindo-
se tanto na subsuperfície esuperfície da Terra como na atmosfera” (p. 56). Por tanto, a água está
em constante circulação, passando de um meio a outro e de um estado físico a outro, sempre
mantendo o equilíbrio, sem ganhos ou perdas de massa no sistema.

Fig1: Ciclo Hidrológico da água


Segundo Lima (1986), estabelece que:
A quantidade de água existente na Terra, em suas três fases possíveis, se tem
mantido constante ao longo dos tempos, pelo menos desde o aparecimento do
homem. Tal quantidade de água está em permanente circulação entre os grandes
reservatórios pelos quais se encontra distribuída e que são, por ordem
decrescente de importância, os oceanos, a atmosfera e os continentes” (p. 58).

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Podemos então inferir que o ciclo hidrológico traduz e descreve essa circulação da água nos
seus três estados ou fases, sendo uma consequência da conservação da água na Terra.
Segundo Lima (1986), afirma que “O ciclo hidrológico é a sustentação da vida, a característica
essencial de qualquer volume de água superficial localizada emrios, lagos, tanques, represas
artificiais e águas subterrâneas são sua instabilidade imobilidade” . Lima (1986), estabelece que
“Pode-se dizer que o ciclo hidrológico não tem princípio e nem fim. A principal força motriz
desse sistema é a energia solar, que provoca o aquecimento do ar, do solo e da água superficial”

4.2. Fases do Ciclo Hidrológico


Segundo Tucci (1993), estabelece que “os principais componentes do ciclo hidrológico são a
evaporação, a precipitação, a transpiração das plantas, a percolação, infiltração e a Chuva”
4.2.1. Evaporação
Segundo Miranda (2010), afirma que “a evaporação é o conjunto de fenômenos físicos que
condicionam a transformação da água na forma líquida ou sólida de uma superfície húmida ou
de água livre, em vapor, devido à radiação solar e aos processos de difusão molecular e
turbulenta” (p. 83). Além da radiação, outros elementos meteorológicos tais como: temperatura
doar, vento e pressão de vapor, também interferem na evaporação principalmente em superfícies
líquidas. Essa evaporação acontece devido ao calor provocado pelo sol e pela ação dos ventos,
transformando a água do estado líquido para o estado gasoso. Assim, podemosdefinir que a
evaporação é o processo pelo qual a água se transforma de estado líquido em um gás ou vapor.
4.2.2. A precipitação
Segundo Tucci (1993), afirma que “A precipitação é definida, em hidrologia, como toda água
proveniente do meio atmosférico que atinge a superfície da terra não importando o estado físico
em que ela se encontre” (p. 38). Assim sendo, a precipitação atmosférica pode ocorrer em
diversas formas: chuva, neve, granizo, saraiva, geada ou orvalho.
Segundo Tucci (1993), afirma que:“ A precipitação é o elo entre a fase atmosférica e a fase
terrestre do ciclo hidrológico, constituindo-se na entrada (input) do sistema hidrológico, e por
consequência, na única forma de entrada de água em bacia hidrográfica. Sob o ponto de vista
do abastecimento, a precipitação se constitui na fonte primária da água para uso do homem”.
Segundo; Tassi (2008), estabelece que “a precipitação é a única forma de entrada de água em
uma bacia hidrográfica. Assim sendo, ela fornece subsídios para quantificação do
abastecimento de água, irrigação, controle de inundações, erosão do solo etc.”.
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A disponibilidade de precipitação em uma bacia é fator determinante para se quantificar, dentre
outras coisas, a necessidade de irrigação e o abastecimento doméstico e industrial.
Segundo Tucci (1993), afirma que “A determinação da intensidade de precipitação é
importantíssima em estudos que visem o controlo de enchentes e a minimização da ocorrência
de erosão hídrica” . As características principais da precipitação são o total precipitado, a
duração da precipitação e suas distribuições temporal e espacial.
4.2.2.1. Tipos de precipitação
Segundo Tucci (1993) existem três causas primárias para a formação da chuva e todas elas têm
a ver com a ascensão de massa de ar quente e úmida na atmosfera”.
✓ Precipitação orográfica: resulta quando uma massa de ar quente movendo se ao longo
de uma região é forçada a ascender, devido a uma obstrução, como altas cadeias de
montanha;
✓ Precipitação convectiva: é resultante de uma massa de ar instável que rapidamente se
eleva na atmosfera a partir de uma área que se aqueceu.
✓ Precipitação frontal: resulta do confronto entre duas grandes massas de ar, uma quente
e outra fria. Se a massa fria é a que avança, o resultado é uma frente fria; se a quente
avança, o resultado é uma frente quente que se desenvolve.
4.2.3. Infiltração
Segundo Tucci (1993), afirma que “A infiltração é o processo de penetração da água nas
camadas de solo próximas à superfície do terreno, movendo-se para baixo, por meio de vazios,
sob a ação da gravidade, até atingir uma camada suporte que a retém, formando então o teor de
umidade de um solo” (p. 47).“Por essa razão torna-se uma das etapas mais importantes do ciclo
hidrológico, uma vez que é responsável pela recarga de aquíferos e influencia diretamente o
escoamento superficial, e consequentemente a erosão hídrica.” (Tucci, 1993).7
Segundo Tucci (1993), estabelece que: “Dentre esses processos destaca-se a geração do
escoamento superficial direto, o qual produz efeitos negativos para o manejo da bacia, com
perdas de água e transporte de sedimentos (solo agricultável, insumos agrícolas e outros), com
consequências negativas para a agricultura e o meio ambiente” (p. 49).Em contrapartida, a
infiltração promove preenchimento dos poros do solo pela água que fica retida na matriz do
solo, a qual pode ser utilizada pelas plantas, bem como recarga de aquíferos, sendo esta função
de suma importância para a regularização e perenizarão dos rios.
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De acordo com Miranda (2010), estabelece que “a infiltração decorrente de precipitações
naturais não é capaz de saturar todo o solo, restringindo-se a saturar apenas as camadas
próximas às superfícies, conformando um perfil típico em que o teor de água disponível
decresce com a profundidade” ( p. 78)Assim sendo, o padrão de distribuição da água em um
solo uniforme, submetido a uma pequena carga hidráulica na superfície se divide por quatro
zonas:
• Saturação: Camada estreita (aproximadamente 1,5cm de espessura) localizada logo
abaixo do solo saturado;
• Transição: Camadas caracterizadas pelo decréscimo acentuado da umidade com uma
espessura em torno de 5cm;
• Transmissão: É a região do solo na qual a água é transmitida. Tem uma espessura
flexível e associada às disponibilidades hídricas do solo, ou seja, enquanto todas as
zonas permanecem com espessura praticamente constante, esta aumenta à medida que
há aplicação de água;
• Umedecimento: É uma região caracterizada por uma camada usualmente pequena, mas
com grande redução de umidade com o aumento da profundidade.
4.2.3. Chuvas
Conjunto de águas originárias do vapor de água atmosférico que se precipitam, em estado
líquido sobre a superfície terrestre em consequência da intensificação da evapotranspiração
sobre superfícies quentes e úmida.
A formação das chuvas está associada à ascensão das massas de ar quente e úmida e a formação
de nuvens. As nuvens se formam pela perda do ar conter umidade. Isto ocorre normalmente,
quando massas de ar que estão com alta umidade relativa, sofrem resfriamento.
Na atmosfera ascensão do ar quente e úmida provoca um resfriamento do ar que pode fazê-lo
atingir o seu ponto de saturação, ou seja, sua capacidade de conter umidade. Ao atingir a 100%
da sua capacidade, se seguirá a condensação do vapor de água em forma de minúsculas gotas
que são mantidas em suspensão, como nuvens ou nevoeiros.
Para ocorrer uma chuva é necessário que essas gotículas cresçam a partir de "núcleos de
condensação" (poeira, aerossóis e etc.) até atingirem um peso suficiente capaz de sobrepor as
forças de sustentação e, portanto, se precipitarem.
São três os tipos de chuvas na Natureza:
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➢ Chuvas Convectivas – Provocadas por diferenças de locais de aquecimento nas
camadas atmosféricas. São chuvas formadas pela ascensão das massas de ar quente da
superfície, carregadas de vapor d'água. Ao subir o ar sofre resfriamento provocando a
condensação do vapor de água presente e, consequentemente, a precipitação. São
características deste tipo de precipitação as chuvas de curta duração, alta intensidade,
trovoadas, rajadas de ventos e pela sua abrangência em pequenas áreas;
➢ Chuvas Orográficas – são chuvas que são oriundas da passagem de uma massa de ar
quente e úmida por uma cadeia de montanha, provocando a ascensão forçada do ar, que
gradativamente se esfria provocando a condensação do vapor de água e
consequentemente a formação de nuvens que se precipitam. Caracterizam-se pela sua
longa duração e baixa intensidade e por não apresentarem qualquer tipo de descarga
elétrica;
➢ Chuvas Frontais – são originárias do deslocamento de frentes frias ou quentes contra
frentes contrárias termicamente. Ou seja, são chuvas que ocorrem ao longo da linha de
descontinuidade, separando uma massa de ar de características diferentes. Ou seja,
quando uma massa de ar quente e úmida, estacionária, ou oriunda do quadrante norte
encontra com uma massa de ar frio, oriunda do quadrante sul. A frente fria, mais densa,
entra por baixo, levando para cima a massa de ar quente. Quando esta massa de ar quente
possui elevada umidade relativa, a chuva é iminente. É uma chuva de menor
intensidade, com pingos menores, e de longa duração. Ocorre por vários dias ,
apresentando pausas e chuviscos entre fases mais intensas.
Na metade sudeste do continente, ocorrer em qualquer época do ano, mas tem maior duração
nos meses frios, quando os fenômenos atmosféricos são menos intensos. Pode produzir ventos
fortes e grande quantidade de raios. Ocorre em uma imensa área simultaneamente.

4.3. Identificação e Analise dos Fenômenos Hidrológicos


Segundo Silveira (2012, 90), estabelece que “Os fenômenos hidrológicos ocorrem como
funções (ou processos) do tempo, ou do espaço, ou de ambos, em escalas que vão desde local
até global, passando pela escala de bacia hidrográfica”.8
Silveira (2012, p. 92), enfatiza que “De modo geral, todos os processos hidrológicos contêm
algum componente estocástico, e estão quase sempre associados a algum componente
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determinístico relacionado a alguma regularidade ou padrão que pode explicar parcialmente o
fenômeno estudado”.
4.4. Recursos Hídricos
Segundo Silveira (2012, p. 93), afirma que:“ Os recursos hídricos são as águas superficiais ou
subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso de região ou bacia. As terras subterrâneas
são o principal reservatório de água doce disponível para os seres humanos
(aproximadamente60% da população mundial tem como principal fonte de água os lençóis
freáticos ou subterrâneos) ”.A partida, sendo a água um recurso renovável estaria sempre
disponível para o Homem a utilizar. No entanto, como o consumo tem excedido a renovação da
mesma, atualmente verifica-se um stress hídrico, ou seja, falta de água doce principalmente
junto aos grandes centros urbanos e também a diminuição da qualidade da água, sobretudo
devido a poluição hídrica por esgotos domésticos e industriais. Silveira (2012, p. 96), enfatiza
que “No âmbito do desenvolvimento sustentável, o manejo sustentável dos recursos hídricos
compreende as ações que visam garantir os padrões de qualidade e quantidade da água dentro
da sua unidade de conservação, a bacia hidrográfica”.
4.4.1. Classificação dos Recursos Hídricos
Existem basicamente dois tipos de recursos Hídricos, na qual se destacam:
➢ Recursos hídricos superficiais e
➢ Recursos hídricos subterrâneas.
4.4.1.1. Recursos Hídricos Superficiais
Segundo Silveira (2012, p. 102), estabelece que “Os recursos hídricos superficiais são aqueles
encontrados em rios, lagos, lagoas, represas e reservatórios”. Eles são mais visíveis e fácies de
a cessar e por isso são os mais utilizados para o abastecimento público, a irrigação agrícola, a
geração de energia elétrica e entre outras finalidades.
4.4.1.2. Recursos Hídricos Subterrâneo
Silveira (2012, p. 105), afirma que: “os recursos hídricos subterrâneos são aqueles que
encontrados em aquíferos, que são reservatórios naturais de água no subsolo. Eles são menos
visíveis e de acesso mais difícil, mais são importantes para garantir a disponibilidade da água
em regiões áridas e semiáridas onde a água superficial é escassa ou inexistente. A água
subterrânea é utilizada para o abastecimento do público, irrigação, industria, entre outras
finalidades”. Além disso, os recursos hídricos também podem ser classificados em: renováveis
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e não renováveis. Os renováveis são aqueles que são constantemente renovados pela natureza
como as águas superficiais dos rios e lagos.
Silveira (2012, p. 107), afirma que “Os recursos hídricos não renováveis são aqueles que não
são renovados na escala humana de tempo como as águas subterrâneas em aquíferos
confinados”.
4.5. Importância da Gestão dos Recurso Hídricos e a influencia humano do ciclo
hidrológico
A importância e o uso deste vital recurso natural, principalmente pela crescente crise de
abastecimento e perigo de degradação que correm os ecossistemas de água doce do nosso
planeta. Silveira (2012, p. 112), enfatiza que: “Como sabemos o crescimento demográfico, a
expansão económica com os impactos que produz através principalmente das indústrias, o
aumento das fronteiras agrícolas e o uso irregular de agrotóxicos, a ocupação irregular do solo,
tratamento sanitário irregular do lixo e a falta de conscientização do problema, estão entre as
causas principais da degradação crescente dos recursos hídricos”. A água doce, principalmente,
e o mais vulnerável dos recursos naturais, consequentemente o mais importante, sendo ainda
um bem renovável, mas finito. Finito porque se a poluição for, por exemplo, por material
radioativo, mercúrio ou chumbo, estará comprometida a sua renovabilidade, alem do que não
podemos esquecer que a água que hoje utilizamos e a mesma de milhões de anos, pois apenas
muda o seu estado.

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5. CONCLUSÃO
Em concernente ao término do trabalho, conclui-se que o ciclo hidrológico é O fenômeno global
de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e atmosfera, impulsionado
fundamentalmente pela energia solar associada à gravidade à rotação da Terra, é chamado ciclo
hidrológico. É um fenômeno contínuo, em que a água nunca se cria ou é eliminada, apenas se
transforma entre os estados físicos da matéria. O ciclo hidrológico representa o movimento da
água no meio físico. Dentro do ciclo hidrológico, a água pode estar no estado gasoso, líquido ou
sólido, distribuindo-se tanto na subsuperfície superfície da Terra como na atmosfera. Os principais
componentes do ciclo hidrológico são a evaporação, a precipitação, a transpiração das plantas, a
percolação, infiltração e a drenagem. Os recursos hídricos são as águas superficiais ou subterrâneas
disponíveis para qualquer tipo de uso de região ou bacia. As terras subterrâneas são o principal
reservatório de água doce disponível para os seres humanos (aproximadamente 60% da população
mundial tem como principal fonte de agua os lençóis freáticos ou subterrâneos)

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lanna, A.E.L. (2002). Hidroeconomia. In: Rebouças, A. C., Braga, B. & Tundisi, J. G. (org.).
Águas Doces no Brasil (2ª ed,). São Paulo, Brasil: Instituto de Estudos Avançados da
USP/Academia Brasiliense de Ciências e Escrituras Editora.
Silva, G. A. & Simões, R. A. G. Água na Indústria. In: Rebouças, A. C., Braga, B. &
Silveira, A. L. L. (2012). Ciclo Hidrológico e a Bacia Hidrográfica. In: TUCCI, C.E.M. Hidrologia
Ciência e Aplicação (3ª ed.). Porto Alegre, Portugal: Editora UFRGS, EDUSP ABRH.
Tundisi, J. G. (1993). Águas Doces no Brasil. (2ª ed.). São Paulo, Brasil: Instituto de Estudos
Avançados da USP/Academia Brasiliense de Ciências e Escrituras Editora

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