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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Teoria de Administração Pública

Ética e Deontologia Profissional nas Instituições Públicas em Moçambique

Micheque Zeferino Nguiraze

Código: 708224845

Turma H

Curso: Licenciatura em
Administração Pública
Disciplina: Teoria de Administração
Pública
Ano de Frequência: 10 Ano

Tutor: dr Pedro Zacarias Mazonde


(msc)

Chimoio, Junho, 2022


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organizacionais • Discussão 0.5
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(Indicação clara do 1.0
problema)
• Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
• Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
• Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão • Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
• Exploração dos dados 2.0
• Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
• Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
• Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

1.Introdução ................................................................................................................................ 3

1.1 Metodologias ........................................................................................................................ 3

1.2 Objectivos ............................................................................................................................. 4

2.Contextualização ..................................................................................................................... 5

2.1.Teoria de base ................................................................................................................... 5

2.1.1.O ser humano nas organizações ................................................................................. 5

2.2. Conceito da Ética ............................................................................................................. 5

2.2.1.A Ética e o seu Significado ........................................................................................ 6

2.2.2.A Ética como Factor Relacional nas instituições públicas e privadas ....................... 7

2.2.3.Os códigos éticos nas instituições públicas e privadas .............................................. 7

3.Conclusão ................................................................................................................................ 8

3.1.Recomendações ................................................................................................................ 9

4.Bibliografias .......................................................................................................................... 10

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1.Introdução

O presente trabalho de campo, insere-se num ambiente em que a Ética na filosofia clássica não
se resume apenas à Moral, mas, busca a fundamentação teórica para encontrar o melhor modo
de viver e conviver, isto é, a busca do melhor estilo de vida, tanto na vida privada quanto em
público. A ética inclui neste caso, a maioria dos campos de conhecimento que não são
abrangidos na física, estética, na lógica, na dialéctica e nem na retórica. Assim, nas instituições
públicas de Moçambique, a ética abrange os campos que actualmente são denominados
antropologia, psicologia, sociologia, economia, em suma, campos que directo ou
indirectamente estão ligados ao que influencia na maneira de viver ou estilo de vida das
empresas.

1.1 Metodologias

Para elaboração deste trabalho, usou-se como metodologia a consulta bibliográfica, com
consistiu em extração de informações nos artigos físicos, assim como a pesquisa nas páginas
web.

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1.2 Objectivos

1.2.1 Geral:

• Descrever como funciona a Ética e Deontologia Profissional nas Instituições Públicas


em Moçambique, caso Eterecidade de mocambique – Chimoio.

1.2.2 Específicos:

• Conceituar a ética e deontologia profissional.


• Caraterizar o ser humano perante as organizações em Moçambique.
• Identificar os códigos da ética na instituição publicas em Moçambique.

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2.Contextualização

2.1. Teoria de base

Para entender as concepções de ética nos sectores das instituições públicas e privadas, se faz
necessário conhecer as concepções apresentadas na literatura até o momento. Sabe-se que a
ética está directamente ligada aos princípios e valores que determinam a conduta humana em
relação ao meio em que vive.

Segundo Aurélio Ferreira (2005, p. 383), a ética pode ser definida como “O estudo dos juízos
de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal”. Ou ainda,
segundo o mesmo autor, um “Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do
ser humano”.

2.1.1.O ser humano nas organizações

Segundo Passos (2013), algumas doutrinas da administração fundamentam-se na crença de que


administrar consiste, especialmente, em controlar a energia humana a fim de colocá-la a serviço
dos interesses da organização. Essas doutrinas partem da compreensão de que as pessoas só
agem favoravelmente aos interesses organizacionais quando dirigidas, controladas, punidas e
recompensadas.

Nessa perspectiva, há variações extremas: de um lado, as doutrinas que defendem uma acção
enérgica e coercitiva; de outro, aquelas que argumentam a favor da maleabilidade. Já a
tendência intermediária defende o equilíbrio entre a firmeza e a suavidade.

No entanto, em todas elas o ser humano é colocado como alvo, e não como o fim para quem a
acção administrativa e a organização deveriam servir; ele é visto como o meio para a satisfação
dos interesses das organizações. Para entendermos melhor o assunto, iniciaremos discutindo o
conceito de ser humano.

2.2. Conceito da Ética

A ética é uma ciência que estuda a forma de comportamento nas sociedades, onde o bem-estar
deve estar em primeiro lugar; assim, podemos afirmar que a necessidade ética se originou com
o homem em sociedade. O comportamento ético varia conforme o ambiente, a situação e a

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cultura, mas está presente em nossas vidas o tempo todo, tanto nas relações pessoais, quanto
nas profissionais; daí a importância de estudar a ética dentro do contexto organizacional.

Para Rodrigues e Souza (1994, p.13): “A ética é um conjunto de princípios e valores que guiam
e orientam as relações humanas”. Esses princípios devem ter características universais e
precisam ser válidos para todas as pessoas e para sempre. Já segundo Vasquez (1985, p. 12):
“A ética é a ciência que estuda o comportamento moral dos homens na sociedade”.

2.2.1.A Ética e o seu Significado

Em qualquer dicionário corrente, podemos ver entre outras respostas quando nos questionamos
acerca do que é a ética, e encontramos inúmeras definições, “moral”, “diferença entre bem e
mal”, “comportamento bom ou mau”, “a ética é a ciência da moral”, para citarmos apenas as
que nos parecem mais adequadas para a reflexão deste texto. Do nosso ponto de vista,
associamos o termo “ética” à ideia de educação, formação humana, carácter das pessoas,
desempenho e postura na organização em termos de relacionamento (Ferreira & Dias, 2005).

A ética no seu sentido etimológico é uma palavra que vem do grego ethos e define-se por duas
formas (Trigo (1999, p.225; Dias, 2004, p.85). a primeira, êthos”, refere-se ao modo de ser, ao
carácter, à realidade interior donde provêm os actos humanos. a segunda éthos, indica os
costumes, os hábitos ou o agir habitual; actos concretos que indicam e realizam o modo de ser
da pessoa.

A ética abarca as questões emergentes não só das tecnologias, do profissionalismo a nível de


conhecimento técnico e científico, os problemas do ambiente externo envolvente, mas também,
e não menos importante, as relações entre as pessoas. Hoje em dia não chega saber fazer, é
necessário saber ser, estar e saber Saber (Pereira, et al.2009, p.120).

Quanto mais altas as posições na hierarquia da organização, maior é a responsabilidade destas


pessoas, maior atenção devem prestar aos valores e aos comportamentos éticos, pois o exemplo
é mais forte do que as palavras por mais correctas que elas sejam têm pouco efeito, quanto
muito tornam-se inúteis.

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2.2.2.A Ética como Factor Relacional nas instituições públicas e privadas

A ética como factor relacional nas instituições públicas e privadas abarca as questões
emergentes não só das tecnologias, do profissionalismo a nível de conhecimento técnico e
científico, os problemas do ambiente externo envolvente, mas também, e não menos importante,
as relações entre as pessoas. Hoje em dia não chega saber fazer, é necessário saber ser, estar e
saber Saber (Pereira, et al.2009, p.120).

Arménio Rego, com uma vasta literatura sobre esta temática ligada à ética dos comportamentos
nas organizações, encontrou em estudos empíricos realizados em Portugal uma dimensão
designada por “harmonia interpessoal” que não se encontra na grande maioria de estudos
efectuados a nível internacional (2002, p.16). Para o autor esta dimensão compreende-se pela
lenta mudança da cultura nacional. De facto, a elevada propensão para as relações sociais
harmoniosas, a valorização da cooperação, a sensibilidade para comunicar de modo indirecto e
pouco claro, embora social é característico da cultura nas nossas organizações.

2.2.3.Os códigos éticos nas instituições públicas e privadas

Cada organização possui os seus próprios códigos de ética, seja ela de que tipo for, a
organização estabelece regras que devem ser objectivas.

Tudo deve ser conhecido, não se pode cumprir o que não se conhece, ou então limitamo-nos a
generalidades que não servem a ninguém, esconder para depois se tirarem benefícios não é uma
boa atitude, é desonesto, são comportamentos antiéticos que são de rejeitar. Os códigos servem
para compromissos transparentes entre todos os participantes, isto é, a força de trabalho,
fornecedores, etc… conciliando o interesse de todos e valorizando o ser humano.

Deste modo, há razões para que gestores, directores, chefes das organizações considerem as
particularidades, tendo cuidado nos estilos de liderança, no modo como comunicam com os
seus colaboradores, como procuram motivá-los e como premeiam o seu trabalho. Justifica-se o
recurso a códigos de ética, adaptados a cada organização.

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3.Conclusão

Chegado o fim deste trabalho de campo, pode-se ver que, ser capaz de proporcionar
rentabilidade presente e futura e apresentar excelentes índices económicos e financeiros são os
desafios encontrados por todas as empresas, que estão se tornando cada dia mais difíceis de
serem alcançados. Com isto a Electricidade de Moçambique, chimoio buscam alternativas para
se fortalecerem no mercado, alternativas estas que muitas vezes vão em desencontro com os
padrões éticos geralmente aceitos pela sociedade.

O mercado esta sofrendo constantes transformações e para as empresas manterem sua


credibilidade não basta apenas oferecerem um produto de qualidade, embora seja primordial.
Os consumidores estão cada vez mais exigentes, ou seja, estão se direccionando para as
empresas que procuram devolver para sociedade uma parcela que a mesma contribuiu para seu
desenvolvimento.

Tendo em vista o acima exposto, conclui-se que o caminho a ser seguido pelas organizações
para atender todos os seus anseios é através da ética, da qual podemos observar que esta conduta
proporciona uma parcela grandiosa de vantagens para todos os envolvidos na organização.

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3.1.Recomendações

Para concluir, é recomendável que a Electricidade de Moçambique, Chimoio, os seus


colaboradores, antes de começarem a trabalhar em lugares com culturas e comportamentos
diferentes dos seus, se deixem submeter a certos questionamentos antes de tomarem quaisquer
decisões tais como: É Verdadeiro? Se não for, pergunte-se: - É Justo? Se não for, descarte essa
alternativa. Se for Verdadeiro, pergunte-se: - É Moral? Se não for, descarte essa alternativa. Se
for Moral, pergunte-se: - É Honesto? Se não for, descarte essa alternativa. Se for Honesto,
pergunte-se: - É Legal? Se não for, descarte essa alternativa.

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4.Referencias Bibliográficas

1. Abrahamsson, Hans. (2001) Aproveitando a Oportunidade: espaço de manobra numa


Ordem Mundial em transformação, o caso de Moçambique. Padrigu-CEEI/ISRI:
Maputo.
2. AmaraL, DF. (2006). Curso de Direito administrativo. Volume I.3ª Ed. Coimbra,
Portugal.
3. Azevedo, Alfredo. (2007) “ Administração Pública Modernização Administrativa,
Gestão e Melhoria dos Processos Administrativos CAF e Siadap ”, Vida Económica:
Lisboa.
4. Bilhim, João. (2000) Ciência da Administração. Universidade Aberta: Lisboa. (2002)
Questões Actuais de Gestão de Recursos Humanos. Universidade Aberta: Lisboa.
5. Da Cruz, Adelino. (2002) A Reforma do Sector Público, in Eds. Macuane, José J.
&Weimer,Bernhard. (2003), Governos Locais em Moçambique: desafios de
capacitação institucional. Comunicações do Seminário Internacional. Maputo.
6. Lakatos, Eva Maria e Marconi, Andrade. Como elaborar projectos de pesquisa, 4ª ed.,
Atlas, São Paulo, 2002.

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