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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
máxima
Subtotal
tutor
• Índice 0.5
• Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais • Discussão 0.5
• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
• Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
• Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
• Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
• Articulação e
domínio do
discurso
académico 3.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e
• Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área
de estudo
• Exploração dos
2.5
dados
• Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
• Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª • Rigor e coerência
Referências edição em dascitações/
2.0
Bibliográficas citações e referências
bibliografia bibliográficas
Recomendações de melhoria:
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Índice
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 1
2.4. Economia.................................................................................................................. 5
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 10
Com propósito metodológico, recorri a pesquisas bibliográficas, a uma vista de olhar nos
textos de apoio e serviços eletrônicos (internet), seguindo da compilação da informação
recolhida fez se o que a seguir nos é apresentado. Para a realização do trabalho passei por
vários objectivos sendo que o
Objectivo Geral
Porem para a concretização do trabalho fez uso do método de consulta bibliográfica como
forma de finalizar o trabalho.
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1. CONCEITO DE CIDADE
A discussão sobre o “entender a cidade” justifica-se pela síntese das diferentes formas
tradicionalmente mais encontradas de fazê-lo. Para tanto, a argumentação de Pierre Lavedan
(1885-1992), integrante do influente Institut d´Urbanisme de Paris6, com sua obra Qu’est-ce
que l’urbanisme? Introduction à l’histoire de l’urbanisme (1926) é esclarecedora. Esse autor
estabelece quatro formas possíveis de se qualificar o objeto cidade: a primeira é a
demográfica, quantitativa, capaz de nos distinguir entre rurais e urbanos, entre moradores de
cidades pequenas, médias e grandes. Tal enfoque atende aos interesses imediatos de institutos
de geografia e estatística e, por meio de seus dados oficiais ou censitários, objetiva servir a
instituição de políticas e repasse de recursos, por exemplo. A segunda é a sociológica, sendo
atualmente a mais recorrente. Nesse caso, Lavedan cita outros estudos, como os de Brunhes e
Deffontaines, os quais distinguem cidade de aldeia: "Há cidade (ville) todas as vezes que a
maioria dos habitantes emprega a maior parte de seu tempo no interior da aglomeração; há
aldeia (village) sempre que a maioria dos habitantes emprega seu tempo no exterior da
aglomeração” (Brunhes; Deffontaines Apud Silva, 1946 p, 284).
O conceito de cidade pode também ser buscado em Georg Simmel, com escrito em 1902,
anterior, portanto, ao de Wirth. Neste texto, o autor estabelece uma aproximação entre a
pequena cidade e a vida rural em profunda distinção de uma metrópole (tema de sua
preferência investigativa). Com isso reforça os atributos definidores de um possível conceito
de cidade por meio daquilo que entende ser o mais oposto ao fenômeno rural: a metrópole.
Mais uma vez, o conceito de cidade rejeita quantificações e precisões.
O debate sobre a cidade pode ser concluído comentando o livro L´Aventure des mots de la
ville, por Topalov et al. (2010), com 1.493 páginas, contendo 264 artigos, escritos por 160
autores em oito línguas (alemão, árabe, espanhol, francês, inglês, italiano, português e russo),
o que mostra a riqueza e a imensidão da temática. As diferentes palavras e suas traduções nas
referidas línguas também confirmam a diversidade deste fenômeno universal: cidade
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(português), citttà (italiano), city, town (inglês), ciudad (espanhol), gorod (russo), médina
(árabe), stadt (alemão), ville (francês).
Para um mundo em que o espaço e as distâncias estão mudando de valor, pode-se perguntar se
ainda tem sentido de denominar “cidade” os diversos fenômenos complexos que encontramos
em diferentes contextos históricos e geográficos. (Vasconcelos, 2002)
2.1. Antiguidade
As primeiras cidades desenvolveram-se na Mesopotâmia, mais especificamente, em torno do
Rio Eufrates, em torno de 3500 a.C.Estas cidades surgiram inicialmente como vilas no
neolítico, como aglomerados mais densamente habitados, como centros comerciais e militares
de uma dada localização. Este processo tornou-se possível graças ao domínio da agricultura.
2.2. Organização
A maioria das cidades da antiguidade não possuíam mais do que dez mil habitantes, e não
eram maiores do que 1 km². Porém, algumas delas eram muito maiores - em termos
populacionais e territoriais. Atenas, no seu apogeu, tinha uma população estimada entre 150 e
300 mil habitantes, espremidos em 10 km². Roma, durante o apogeu do Império Romano, nos
séculos I e II, tinha mais de um milhão de habitantes, e é considerada por muitos como a
primeira (e única) cidade a superar os um milhão de habitantes até o início da Revolução
Industrial, embora alguns considerem que Alexandria também tenha tido população superior a
um milhão de habitantes, e mesmo superado esta marca, até dois séculos antes de Roma.
Outros acreditam que nenhuma das duas cidades tenham superado um milhão de habitantes,
considerando Bagdá a primeira cidade a superar um milhão de habitantes (que possivelmente
teria ultrapassado um milhão de habitantes, em torno do século IX). Outras cidades do
Império Romano eram significantemente menores, com as maiores cidades possuindo entre
15 a 30 mil habitantes.
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As cidades da antiguidade localizavam-se quase sempre próximos à beira de uma fonte de
água potável e próximas à grandes corpos de água, tais como rios e mares, para facilitar o
transporte de carga de uma região à outra, bem como obtenção de água potável. Quando as
fontes de água doce eram insuficientes, trabalhadores livres ou escravos traziam água de
fontes próximas à cidade. Avanços tecnológicos também ajudaram. Um complexo sistema de
11 aquedutos ajudou Roma a tornar-se uma grande cidade, trazendo água de diversas fontes
distantes para a cidade. A maioria das cidades da antiguidade clássica dispunham de um ou
mais reservatórios públicos, onde a água potável era armazenada. Alguns destes reservatórios
também coletavam água da chuva, principalmente os reservatórios das cidades no norte da
África.
2.3.Administração
Geralmente, as cidades eram governadas por cidadãos da elite. Estes cidadãos atuavam em
nome do Chefe de Estado do império da qual a cidade fazia parte. Algumas cidades, porém,
não faziam parte de um país. Nesta categoria, destacam-se as Cidades-Estados da Grécia
Antiga, que eram cidades independentes.
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2.4.Economia
Inicialmente, as vilas neolíticas e pequenas cidades dependiam basicamente da agricultura. À
medida que novos e melhores métodos de cultivo e domesticação e criação de animais
surgiam, mais pessoas deixaram de trabalhar na agricultura e foram para as cidades, em busca
de trabalho e entretenimento. Muitos passaram a trabalhar em ocupações dentro destas vilas,
passando a não trabalharem mais no campo, tornando-se artesãos, fabricantes de roupas,
calçados e outros suprimentos, vendendo os produtos fabricados ou oferecendo serviços para
outros habitantes da comunidade urbana e rural.
A criação de estradas conectando várias cidades e vilas entre si, inovações tecnológicas tais
como navios e a roda, que permitiu o surgimento de veículos movidos à tração animal, fez
com que a importância da agricultura e a proximidade de minérios fosse reduzida. Os
agricultores e criadores de animais passaram a mandar seus produtos até uma feira comercial,
onde então eram vendidos. Também surgiram os mercadores ambulantes, comerciantes que
vendiam produtos produzidos por outras pessoas. Estes mercadores geralmente compravam
produtos de locais distantes, transportando-nos em navios ou em veículos movidos à tração
animal até os mercados, onde eram vendidos por altos preços. (Santos, 2012)
2.5.No presente
As cidades cresceram mais do que nunca no século XX, mesmo com crises tais como a
Grande Depressão no ano de 1929 - onde as cidades foram fortemente atingidas pelo
desemprego, especialmente naquelas dependentes primariamente da indústria pesada. Em
2000, aproximadamente 2 900 cidades dispunham de mais de cem mil habitantes, e destas,
cerca de 225 dispunham de mais de um milhão de habitantes (estimativas variam entre 180 a
300). Atualmente, estima-se que 45% da população mundial vivam em cidades. São duas as
principais razões deste grande crescimento populacional. A primeira foi a queda nas taxas de
mortalidade, gerada após inovações na área da medicina e de leis contra indústrias poluentes,
bem como maior reorganização da cidade por meio da implementação de leis de zoneamento
e de planejamento urbano. Atualmente, com exceção da África sub-sahariana e do Sul da
Ásia, áreas urbanas concentram mais da metade da população na maioria dos países do
mundo. (Rodrigues, 2016)
A segunda razão foi a grande migração da população rural para as cidades, provocada por
avanços tecnológicos na agropecuária e pela diversificação da economia urbana. Esta
migração, chamada de êxodo rural, foi mais acentuado nos países em desenvolvimento.
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Diferentes cidades nos países em desenvolvimento industrializaram-se durante o século XX,
atraindo grandes quantidades de pessoas não somente do campo como de outras cidades, que
buscam por melhores condições de vida. Exemplos notáveis incluem São Paulo, Buenos
Aires, Cidade do México, Shanghai e Seul. (Whitfield, 2005)
Quanto à qualidade de vida, a maioria dos habitantes das grandes cidades dos países
desenvolvidos desfrutam de um alto padrão de qualidade de vida, graças à implementação de
leis trabalhistas, políticas de planejamento urbano, serviços públicos de qualidade (tais como
cobertura policial, bombeiros, educação e saúde pública) e da economia em crescimento
destes países. Muitos habitantes de cidades em países industrializados em desenvolvimento,
por outro lado, ainda enfrentam problemas como pobreza e péssimas condições de vida, além
de altas taxas de criminalidade.
Cidades Naturais são aquelas que emergiram e se desenvolveram sem nenhum tipo de
planejamento prévio, ou seja, naturalmente, nessas geralmente as ruas são estreitas
dificultando a mobilidade e fluxo de pessoas e pedestres, além de outros inconvenientes.
Nesse contexto, podemos exemplificar as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro (Brasil),
Nova York (Estados Unidos) e Tóquio (Japão). (Historias Mundo, 2022)
Dados revelam que o homem desde o seu surgimento, sempre procriou como forma de
perpetuação da espécie. Todavia, é evidente que no traço histórico, o homem até o período de
8.000 A.C, não havia se multiplicado de forma tão explosiva como a dos dias atuais. (Corson,
2002, p. 23)
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permitiu-se que o homem passasse a formar comunidades e a perder o caráter de nômade,
fazendo com que houvesse uma aceleração nesse processo reprodutivo. (Corson, 2002)
Várias teorias têm sido sugeridas para explicar a explosão demográfica que começou no
século XVIII, e disparou com a revolução industrial. Uma teoria, formulada por Thomas
Malthus, no século XVIII, diz que as populações são limitadas pela comida disponível e se
expandem em resposta ao aumento dos fornecimentos de comida. Embora a produção
mundial de alimentos tenha crescido especialmente depois da II Guerra Mundial, a Teoria de
Malthus é enfraquecida pelo fato de que grande parte da produção é exportada aos países
industrializados, e não ficam disponíveis ao consumo nas regiões mais pobres do mundo,
onde o crescimento da população é maior. Além disso, estudos antropológicos mostram que
as sociedades tradicionais geralmente não exploram, na totalidade, o potencial de
fornecimento de alimentos, e se utilizam de vários artifícios para limitar o crescimento da
população.
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1985, e de lá para cá se estima que já está superada a barreira dos 50%. (Corson, P. 2002, P.
28-29)
Rapidamente, haverá uma duplicação das populações urbanas e os dados revelam que as dez
maiores cidades mundiais estarão localizadas em países em desenvolvimento.
Deve-se acrescer que o crescimento nos países industrializados não ocorre dessa maneira, ou
seja, as pessoas não migram do campo para a cidade, o que permite que o crescimento urbano
seja ordenado.
Nos países em desenvolvimento, os Governos não dão conta da alta taxa de êxodo rural em
troca da migração às grandes cidades na busca por melhores condições de vida sendo que não
conseguem implementar políticas nacionais de desenvolvimento urbano.
Essa proliferação do aumento do lixo urbano, representado pelo aumento das cidades e pelo
desenfreado crescimento dos níveis de natalidade, acabam por tornar a questão dos resíduos
como um dos alarmantes problemas ambientais da atualidade.
Nesse sentido, esclarecem Scarlato e Pontin (2001, p. 42), que “o lixo urbano e,
provavelmente, um dos mais sérios problemas ambientais da atualidade – pois tudo aquilo que
é introduzido em um sistema de fluxo, depois de processado, mais cedo ou mais tarde sai sob
a forma de materiais secundários (subprodutos)”.
E a realidade da formação de lixo nas grandes cidades é assustadora em face que o Poder
Público não consegue dar conta da captação destes resíduos pela ausência de estrutura,
acabando por revelar uma realidade negativa em termos ambientais, ante aos percentuais das
cidades brasileiras que não possuem sistemas ideais de manutenção de resíduos, de modo que
permanece o lixo produzido nos denominados “lixões” a céu aberto, proporcionando a
proliferação de doenças e riscos ambientalmente nocivos. (Scarlato Francisco e Capuano
Pontin, 2001, p. 42)
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Certamente que um dos grandes problemas das cidades atualmente está justamente em
controlar dois aspectos cruciais desse processo que desencadeia grandes impactos ambientais:
de um lado o crescimento demográfico desordenado e, de outro, a grande produção de
resíduos, causadores de inúmeros danos ambientais e fatores de risco à saúde pública.
As péssimas condições de vida nos grandes centros urbanos em decorrência da migração rural
e da formação de favelas, proporciona sim a proliferação de doenças infecto-contagiosas, bem
como o aumento dos índices de violência e a maior vulnerabilidade de acidentes naturais e
industriais.
Requer-se nesse viés, que se tenha um mínimo de planejamento urbano adequado, que possa
fornecer subsídios para uma certa sustentabilidade, mesmo que proporcional, às populações
urbanas em face da alta degradação ambiental por elas ocasionada.
Assim, necessário que se molde uma racionalidade ambiental, em que a população participe
na gestão dos recursos ambientais existentes e seja redefinido o crescimento da população
através da atuação regionalizada de controle e conscientização.
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CONCLUSÃO
Em virtude das conclusões a que chegamos tudo indica que a origem das cidades, em geral,
remete a períodos da Antiguidade, sendo que as primeiras cidades teriam surgido entre quinze
a cinco mil anos, dependendo das diversas interpretações sobre o que delimita exatamente um
antigo assentamento permanente e uma cidade.
Como se não bastasse estudo revelam que as primeiras verdadeiras cidades eram por vezes
consideradas grandes assentamentos permanentes nos quais os seus habitantes não são mais
simplesmente fazendeiros da área que cerca o assentamento, mas passaram a trabalhar em
ocupações mais especializadas na cidade, onde o comércio, o estoque da produção agrícola e
o poder foram centralizados. Sociedades que vivem em cidades são frequentemente chamadas
de civilizações. O ramo da história direcionada ao estudo da natureza histórica das cidades e
do processo de urbanização é a história urbana.
Por fim abordamos as causas e consequências da explosão urbana causa pela revolução
agrícola culminando com o crescimento urbano resultando em uma pobreza do meio rural em
face do alargamento dos territórios das cidades, através da extração de recursos naturais,
como por exemplo, da madeira, forçando as populações rurais a migrarem para regiões
urbanas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Beltrao, P. C. (1972). Demografia: Ciência da População, Análise e Teoria. Porto Alegre:
Sulina.
Bridge, G. e. (2002). A Companion to the City. [S.l.]: Blackwell Publishers. ISBN 0-631-
23578-7. Sophie: Publishers. ISBN 0-631-23578-7.
Corson, W. H. ( 2002). Manual Global de Ecologia: O que você pode fazer a respeito da
crise do meio ambiente. São Paulo: Augustus, 4 ed. .
Santos, F. R. (2012). O Novo Império no Antigo Egito. São Paulo. Raphael: Freire Santos.
Scarlato Francisco e Capuano Pontin, J. A. (2001). O ambiente urbano. São Paulo: 2 ed.
Saraiva.
Whitfield, P. (2005). Cities of the World : A History in Maps. [S.l.]: University of California
Press. California: ISBN 0-520-24725-6.
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