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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Subsidiariedade como principio do desenvolvimento Humano na
perspetiva do ensino social da Igreja Católica.

Nome de Estudante:Valério Pedro Mussinda


Codigo de Estudante:708211594

Curso:Licenciatura em Administração Pública


Cadeira: Fundamentos de Teologia Católica
Docente: PHD. Biembe Bakamba
Ano de Frequencia: 2º Ano

Beira, Novembro de 2022


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objectivos
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objecto do trabalho
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discurso académico
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Conteúdo (expressão escrita
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Análise e • Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
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dados
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Conclusão 2.0
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tamanho de letra,
Aspectos
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gerais
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Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
1.1. Objectivos ..................................................................................................................... 3
1.1.1. Objectivo Geral ..................................................................................................... 3
1.1.1.1. Objectivos Específicos ...................................................................................... 3
2. Conceito de Subsidiariedade ................................................................................................. 4
3. Aspectos Gerais do princípio da Subsidiariedade ................................................................. 4
4. Subsidiariedade como principio do desenvolvimento humano na perspetiva do ensino
social da Igreja Católica. ............................................................................................................... 6
5. O valor da pessoa e sua integração social ............................................................................. 7
6. Valor e limite do Estado: Servir ao Amadurecimento de um Povo ...................................... 9
7. Conclusão ............................................................................................................................ 10
8. Referência bibliográfica ...................................................................................................... 11
1. Introdução

O Princípio de Subsidiariedade busca a valorização da sociedade e tem como


pressupostos a liberdade, a iniciativa e a responsabilidade dos indivíduos e dos grupos no
exercício de seus direitos e obrigações. Esse princípio tenta estabelecer uma relação
equilibrada entre o Estado e as pessoas, visando ao atendimento das demandas sociais de
modo mais eficiente, observando sempre os valores e vontades da sociedade.

O Princípio de Subsidiariedade parte de uma ideia simples: não se deve transferir


a uma sociedade maior aquilo que pode ser realizado por uma sociedade menor. Assim,
cabe primeiro aos indivíduos, com seus próprios meios, decidirem e atuarem para
satisfazer seus interesses individuais; aos grupos sociais, decidirem e atuarem para
satisfação de seus interesses coletivos; e à sociedade, decidir e atuar para a realização de
interesses gerais

O presente trabalho debruça-se em torno da atitude de Subsidiariedade como


principio do desenvolvimento humano na perspetiva do ensino social da Igreja Católica
no Curso de Licenciatura em Administração Pública, 2º Ano. Em concernente a
elaboração do mesmo, usaram-se vários artigos publicados na internet, livros, e entre
outros, no que culminou a uma pesquisa bibliográfica.

1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
➢ Analisar o impacto da Subsidiariedade como principio do
desenvolvimento humano na perspetiva do ensino social da Igreja Católica
1.1.1.1.Objectivos Específicos
➢ Conceituar o Princípio da Subsidiariedade;
➢ Descrever as características do Princípio da Subsidiariedade da doutrina
social da Igreja Católica;
➢ Descrever os princípios do desenvolvimento humano na perspectiva do
ensino Social da Igreja Católica.

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2. Conceito de Subsidiariedade

Segundo Ávila (1993), afirma que “A palavra subsidiariedade tem origem


etimológica no verbo latim subsidior que significa estar em reserva. Esta ideia, de
supletividade em caso de necessidade, foi desenvolvida ao longo do tempo com
contributos fundamentais do pensamento aristotélico, germânico e cristão” (p. 23).

Ávila (1993), estabelece que:

“A origem filosófica da ideia de subsidiariedade é atribuída a Aristóteles (384


a.C.322 a.C.) que desenvolve o conceito de cidadania: capacidade de o cidadão
participar na administração da justiça e no governo. Este conceito surge a par da
ideia de cidadão: ser naturalmente social que procura ativamente a felicidade e
que deve ser respeitado na sua individualidade” (p. 25).

3. Aspectos Gerais do princípio da Subsidiariedade

O Princípio de Subsidiariedade valoriza justamente a participação popular. Tudo


o que puder ser provido pela sociedade, pelos movimentos sociais, por seus próprios entes
e seus respectivos meios, deverá sê-lo.

O Estado deverá atuar apenas subsidiariamente na solução de quaisquer problemas


que ultrapassem suas próprias possibilidades de atuar eficientemente.

Segundo Avelino (2005), estabelece que “portanto, no compromisso com esse


primado da livre e criativa sociabilidade diante do poder que se demonstram a força e a
duração da responsabilidade pessoal. É no primado da sociedade diante do Estado que se
preserva a cultura da responsabilidade” (p. 35).

Primado da sociedade, portanto: como tecido criado por relações dinâmicas entre
movimentos que, criando obras e agregações, constituem comunidades intermediárias, e
assim exprimem a liberdade das pessoas potencializada pela forma associativa.

Segundo Avelino (2005), afirma que:

“O objetivo do princípio é o de viabilizar o pleno desenvolvimento da pessoa por


meio de um equilíbrio na relação entre as pessoas, a família, as comunidades
intermediárias e o Estado, atento sempre à diversidade e ao pluralismo de poder
que caracterizam a estrutura socia” (p. 37).

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Avelino (2005), afirma que:

“A sociedade e a comunidade não têm a autossuficiência que a natureza


humana reclama como ideal. A convivência com a vizinhança e a
cooperação no campo econômico requerem uma nova ordem comunitária
a regular atividades dos grupos, proteger a justiça, a promover os
interesses comuns; uma comunidade maior que estabeleça a ordem social
entre as comunidades, administre a Justiça, impondo leis a seus membros,
e fomente o interesse comum” (p. 40).

Princípio de Subsidiariedade contribui para o estabelecimento de uma relação


equilibrada entre o Estado, as pessoas e os grupos, mas apresenta-se sob duplo aspecto:

a) Negativo: a autoridade em geral e o Estado em particular não devem impedir


as pessoas ou grupos sociais de conduzir suas próprias ações, isto é, de
empregar tanto quanto possível energia, imaginação e perseverança nas obras,
através das quais realizam as ações de interesse geral e interesse particular;
b) b) positivo: cada autoridade tem por missão incitar, sustentar os atores
insuficiente.

Segundo Avelino (2005), afirma que “Este princípio dá primazia ao indivíduo


sobre os grupos intermediários e, em segundo, a esses grupos sobre a sociedade e, por
fim, à sociedade sobre o Estado, instituindo-se uma cadeia de subsidiariedade.

Deve-se reconhecer ao indivíduo o direito e a prioridade de atuar com seus


próprios meios para a satisfação de seus interesses, só deferindo às entidades da sociedade
aquilo que ele não possa fazer.

Avelino (2005), afirma que:

“Essa regra se repete de grau em grau de complexidade de organização social: às


sociedades privadas deve-se reconhecer o direito e a privacidade de atuar com
seus próprios meios para a satisfação dos interesses que lhe são próprios, só se
transferindo às entidades públicas aquelas atividades que necessitem, de alguma
forma, do exercício da coação” (p. 42).

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4. Subsidiariedade como principio do desenvolvimento humano na perspetiva
do ensino social da Igreja Católica.

A Encíclica Rerum novarum, do papa Leão XIII (1891), primeira grande


intervenção da Igreja na questão social na época moderna, deixa implícito o princípio de
subsidiariedade.

O papa Pio XI, ao celebrar os quarenta anos dessa primeira Carta, em 1931,
escreveu uma segunda Encíclica chamada Quadragesimo anno e, naquela ocasião,
formulou o princípio de subsidiariedade de maneira precisa. De fato, assim podemos ler
no nº 79 da Quadragesimo anno:

"Verdade é, e a história o demonstra abundantemente, que, devido à mudança de


condições, só as grandes sociedades podem hoje levar a efeito o que antes podiam
até mesmo as pequenas; permanece, contudo, imutável aquele solene princípio
da filosofia social: assim como é injusto subtrair aos indivíduos o que eles podem
efetuar com a própria iniciativa e capacidade, para o confiar à coletividade, do
mesmo modo passar para uma sociedade maior e mais elevada o que sociedades
menores e inferiores podiam conseguir, é uma injustiça, um grave dano e
perturbação da boa ordem social.

O fim natural da sociedade e da sua ação é subsidiar os seus membros, não destruí-
los nem absorvê-los".

Já nessa formulação fica evidente que o princípio de subsidiariedade apresenta um


paradoxo. De um lado, pede a intervenção do poder público (Estado) para subsidiar a
iniciativa da sociedade, e, de outro, exige que essa subvenção não destrua ou absorva as
pessoas, as famílias ou os grupos que tomam as iniciativas. Pelo contrário, é fundamental
que estes sejam postos em condições de levar a bom termo seu dinamismo e sua
criatividade.

O texto continua desta forma, no nº 80:

"Deixe, pois, a autoridade pública ao cuidado de associações inferiores aqueles


negócios de menor importância, que a absorveriam demasiadamente; poderá
então desempenhar mais livre, enérgica e eficazmente o que só a ela compete,
porque só ela o pode fazer: dirigir, vigiar, urgir e reprimir, conforme os casos e a
necessidade requeiram. Persuadam-se todos os que governam: quanto mais
perfeita ordem hierárquica reinar entre as várias agremiações, segundo este

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princípio da subsidiariedade função 'supletiva' dos poderes públicos, tanto maior
influência e autoridade terão estes, tanto mais feliz e lisonjeiro será o estado da
nação".

Poderíamos pensar que a importância desse princípio esteja no fato de que ele
ajuda a defender uma forma de organização política da sociedade e a indicar um caminho
eficaz para o bem-estar da população.

Barracho (2000), afirma que “Mas a subsidiariedade, mais do que isso, pressupõe
um conjunto de pontos de partida básicos, valores chave que dizem respeito ao valor
absoluto da pessoa, ao valor da liberdade e, portanto, à maneira como se pensa no Estado
e na sociedade. Essas ideias são as premissas fundamentais para compreender o valor de
tudo o que está em questão” (p. 65).

A força da subsidiariedade está na importância da pessoa e na defesa da sua


liberdade. Compreender isso é muito importante para não reduzir o problema apenas a
uma preocupação instrumental (por uma maior eficiência social) ou a uma necessidade
política (a de alcançar um acordo entre a ação do Estado e a dos movimentos populares).

5. O valor da pessoa e sua integração social

Segundo Barracho (2000), estabelece que:

“O ponto de partida da subsidiariedade está no valor absoluto do ser como pessoa.


Esse é um valor único e irrepetível, que não pode ser reduzido ao jogo dos
interesses econômicos ou do mercado. Todo indivíduo, todo "eu", tem o direito à
existência. Portanto, a cada um deve ser garantido um nível mínimo de assistência
para que possa realizar o seu ser” (p. 67).

O que define a pessoa é o seu "desejo" de felicidade, de realizar plenamente todas


as necessidades que carrega em seu coração. Aliás, sua vida será o caminho a ser
percorrido para que essa satisfação possa ser alcançada.

Barracho (2000), afirma que:

“Para responder a esse desejo, a pessoa se reúne com outras e constrói "obras"
que possam responder às suas necessidades. A função da política e do Estado é
auxiliar a pessoa nessa sua criatividade. Neste sentido, todas as formas sociais,
desde a família até o Estado, estão a serviço da pessoa” (p. 68).

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Falamos em pessoa, e não em "cidadão", pois o que define quem sou eu e qual é
o meu valor não é o Estado, mas algo que precede e fundamenta todas as coisas. Também
não se trata de definir o "indivíduo", sujeito da visão liberal clássica; trata-se da pessoa
como ser criado e que tem um valor absoluto, na medida em que permanece sempre em
relação com seu Criador.

Barracho (2000), estabelece que:

“A subsidiariedade supõe que a pessoa humana seja por natureza um "ser social":
a dignidade da pessoa exige que ela esteja em relação com os outros seres
humanos, das mais variadas formas, desde a família até a participação social e
política. A pessoa, ao associar-se com os outros, abre caminho para realizar-se
mais em sua humanidade” (p. 72).

Nenhuma pessoa pode ser feliz sozinha. Aliás, a existência e a finalidade da


comunidade é a condição para que a pessoa prospere e alcance sua plena realização.

Segundo Barracho (2000), afirma que:

“A ideia de subsidiariedade estende esse modelo de realização à escala da


integração social. Isto é, tal como a pessoa se realiza com outras pessoas na
comunidade, assim também as comunidades menores realizam sua tarefa
interagindo com outros grupos e agregações maiores que existem para assistir e
alimentar os grupos menores na realização de suas tarefas” (p. 73).

Essa interação vai desde a família e as relações normais de amizade até os


"movimentos populares" e as mais variadas organizações sociais, chegando até o Estado.

Nesse contexto, a função da política e do Estado é favorecer o desenvolvimento


da sociedade e não organizar e comandar o processo social. Para que essa integração
social da pessoa se realize, é necessário que a pessoa e a sociedade sejam livres.

Na perspectiva de Barracho (2000), afirma que:

“A subsidiariedade exige que a pessoa tome livremente a iniciativa de querer


alcançar seu destino de felicidade, exige que a pessoa se torne um sujeito ativo,
se organize em grupos ou movimentos para criar "obras" capazes de responder a
suas necessidades. Essa iniciativa da pessoa é o mais íntimo fundamento da
subsidiariedade. Trata-se da valorização da iniciativa da pessoa como primeiro
ator da dinâmica social” (p. 75).

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Segundo Barracho (2000), afirma que:

“Vimos na formulação do Ensino Social Cristão, não se trata apenas de defender,


isto é, de "não interferir"; trata-se também de garantir uma "liberdade de ação".
Neste sentido, a liberdade é entendida como a capacidade do homem de realizar
plenamente sua dignidade. A liberdade da pessoa é encarada como recurso
fundamental da criatividade popular e da identidade de um povo” (p. 78).

É evidente que essa liberdade pode e deve ser auxiliada por uma intervenção que
crie as condições necessárias para que a criatividade da pessoa se realize. Assim, fica
claro que todas as formas sociais, desde a família até o Estado, estão a serviço da pessoa.

6. Valor e limite do Estado: Servir ao Amadurecimento de um Povo

Segundo Camacho (1995), afirma que:

“Esta reflexão sobre o valor da pessoa cria as condições para que se possa falar
das responsabilidades e dos limites do Estado. A responsabilidade do Estado é
subsidiar as formas inferiores de organização social ou fazer apenas aquilo que
um grupo inferior, sem a sua assistência, não tem condições de realizar por conta
própria” (p. 79).

Retomando o tema de liberdade, que cabe ao Estado garantir, é preciso ressaltar


alguns fatos:

➢ A subsidiariedade afirma o valor da diversidade dentro da sociedade. A


pessoa e as agregações de amizade e solidariedade que ela cria tornam
única e de certa forma totalmente original a obra como forma de resposta
numa determinada circunstância histórica e ambiental.
➢ Quem gerência os poderes do Estado não pode planejar o surgimento de
sujeitos ou movimentos populares capazes de gerar respostas às
necessidades da coletividade.
➢ Vale a pena relembrar que quando um profissional está engajado em
primeira pessoa como responsável do serviço que presta, ele se torna mais
eficiente e eficaz. Em outras palavras, quando o Estado, para responder a
uma necessidade, envolve diretamente a pessoa, esta se dispõe a investir
muito mais.\

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7. Conclusão

Em concernente ao término do trabalho, conclui-se A palavra subsidiariedade tem


origem etimológica no verbo latim subsidior que significa estar em reserva. Esta ideia, de
supletividade em caso de necessidade, foi desenvolvida ao longo do tempo com
contributos fundamentais do pensamento aristotélico, germânico e cristão.

“A origem filosófica da ideia de subsidiariedade é atribuída a Aristóteles (384


a.C.322 a.C.) que desenvolve o conceito de cidadania: capacidade de o cidadão participar
na administração da justiça e no governo. Este conceito surge a par da ideia de cidadão:
ser naturalmente social que procura ativamente a felicidade e que deve ser respeitado na
sua individualidade.

O Princípio de Subsidiariedade valoriza justamente a participação popular. Tudo


o que puder ser provido pela sociedade, pelos movimentos sociais, por seus próprios entes
e seus respectivos meios, deverá sê-lo. O Estado deverá atuar apenas subsidiariamente
na solução de quaisquer problemas que ultrapassem suas próprias possibilidades de atuar
eficientemente.

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8. Referência bibliográfica
1. Ávila, F. (1993). Pequena enciclopédia de Doutrina Social da Igreja. São
Paulo.
2. Barracho, J. A. (2000). Princípio de Subsidiariedade: Conceito e
Evolução. Rio de Janeiro
3. LEÃO XIII. (2009). Rerum novarum. São Paulo
4. Pio XI (1931), “Quadragesimo Anno”, em Peter Stilwell (coord.),
Caminhos da Justiça e da Paz, Doutrina Social da Igreja, Documentos de
1891 a 1991. Lisboa.

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