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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Estudos Sobre a Ocupação irregular das zonas de proteção Ambiental em
Moçambique

Nome do Estudante:Joana Janeiro chungueture:


Codigo: 708215592

Curso: Licenciatura em Gestão Ambiental


Cadeira: Direito Ambiental
Docente: Amélia Magaia
Ano de Frequência: 2º Ano

Beira, Agosto de 2022


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objectivos
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objecto do trabalho
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discurso académico
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Conteúdo (expressão escrita
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Análise e • Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
• Exploração dos
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dados
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Conclusão 2.0
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tamanho de letra,
Aspectos
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gerais
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Normas APA 6ª
das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
1.1. Objectivos ..................................................................................................................... 3
1.1.1. Objectivo Geral ..................................................................................................... 3
1.1.1.1. Objectivos Específicos ...................................................................................... 3
2. Conceito de Avaliação .......................................................................................................... 4
3. Conceito de Impacto.............................................................................................................. 4
4. Conceito de Ambiente ........................................................................................................... 5
5. Impacto ambiental ................................................................................................................. 7
6. Avaliação do Impacto Ambiental ........................................................................................ 10
7. Importância da Avaliação Ambiental para o desenvolvimento das sociedades .................. 11
8. Conclusão ............................................................................................................................ 13
9. Referência bibliográfica ...................................................................................................... 14
1. Introdução

Um dos grandes conflitos enfrentados pela sociedade atual, principalmente em


áreas metropolitanas, está relacionado às formas de uso e ocupação do solo. Isto está
ligado ao crescimento desordenado de áreas urbanas que, na maioria das vezes, não atende
as políticas de preservação, conservação e recuperação ambiental, bem como, as de
planejamento urbano devido às precárias condições de aplicação. A situação é agravada
quando, somado a isso, se verifica a carência de saneamento básico, o descontrolado e
indiscriminado uso e ocupação do solo, deficiência na infra-estrutura e outros problemas
ambientais oriundos de atividades antrópicas diversas.

O presente trabalho debruça-se em torno do Estudo da ocupação das zonas de


proteção em Moçambique, no Curso de Licenciatura em Gestão Ambiental, 1º Ano. Em
concernente a elaboração do mesmo, usaram-se vários artigos publicados na internet,
livros, e entre outros, no que culminou a uma pesquisa bibliográfica.

1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
➢ Analisar o impacto da ocupação das Zonas de proteção em Moçambique.
1.1.1.1.Objectivos Específicos
➢ Conceituar Avaliação;
➢ Dar o conceito de impacto;
➢ Conceituar ambiente;
➢ Descrever as características do impacto ambiental;
➢ Descrever a importância do estudo da avaliação do impacto ambiental para
o desenvolvimento das sociedades.

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2. Conceito de Avaliação

Na perspetiva Benvenutti (2002) destaca que “ avaliação é uma ferramenta


comprometida com a escola e esta visa contribuir no processo de construção do caráter,
da consciência e da cidadania, passando pela produção do conhecimento, fazendo com
que o aluno compreenda o mundo em que vive, para usufruir dele, mas sobretudo que
esteja preparado para transformá-lo”.

A explicação de Benvenutti (2002) permite-me que “ a prática avaliativa como


um instrumento indissociável a instituição escolar, e que tem como objetivo a construção
de um ser que saiba viver conscientemente no seu meio”.

Segundo Hoffmann (2005, p. 35), enfatiza que “a avaliação é ainda um processo


dialógico e cooperativo, através do qual os educandos e educadores aprendem sobre si
mesmos no próprio ato. A explicação deste autor permite nos compreender a prática
avaliativa como algo que é feito por todos (docentes e estudantes) e que esta em constante
transformação”.

Ao proceder a avaliação como um processo cooperativo e dialógico que é feito


por todos perde de vista a forma como é manifestada ao nível das experiencias e
convivências entre docentes e estudantes no quotidiano.

Ainda em Sobrinho (2000, p. 112), afirma que “a avaliação é baseada em atitudes


e ações que podem ser entendidas a luz de códigos sociais largamente assumidos, pese
embora nem sempre bem explicitados. Para este autor, todos esses fenómenos resultam
de avaliações tácitas e não tematizadas, que estão no meio social produzindo efeitos de
caráter também social, e que implicitamente se inscrevem num quadro de afirmação ou
de negação de valores”.

3. Conceito de Impacto

Segundo Amaral (2013, p. 5), afirma que “O impacto é considerado como o ultimo
elo na chamada cadeia de resultados, que relaciona os inputs de uma intervenção de
desenvolvimento com os seus resultados de médio e longo prazo”.

Amaral (2013, p. 6), enfatiza que “O impacto de uma intervenção de


desenvolvimento consiste nos efeitos resultantes da implementação dessa intervenção
num determinado local, ao nível dos indicadores sociais, económicos, ambientais, entre
outros e das alterações comportamentais nos beneficiários finais”.
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Assumido como um dos critérios de avaliação da ajuda ao desenvolvimento pelo
CAD/OCDE, o impacto é definido, de forma abrangente, no glossário desta organização
como sendo os “efeitos de longo prazo, tanto positivos como negativos, primários e
secundários, produzidos por uma intervenção de desenvolvimento, previstos ou não”.

“Entendido desta forma, como afirma Van der Berg, o impacto “não é definido
como uma relação mas como um tipo de estado final ou uma fotografia dos efeitos
passado bastante tempo depois do fim da intervenção” (Berg, 2011:11).

Na perspectiva de Amaral (2013, p. 6), afirma que “Ora, impacto tem vindo a ser
interpretado cada vez mais como uma relação, a relação causal entre as ações de uma
determinada intervenção e as alterações provocadas por estas nos indicadores e nos
comportamentos dos beneficiários finais. São estas relações causais que estão no centro
da avaliação do impacto”.

4. Conceito de Ambiente

Segundo Amaral (2013), afirma que “É o meio em que o homem e os outros seres
vivos interagem entre si e com o próprio meio e inclui”:

➢ Ar, luz, terra e água;


➢ Ecossistema, a biodiversidade e as relações ecológicas;
➢ Toda a matéria orgânica e inorgânica;
➢ Todas condições sócio culturais e económicas que afectam a vida das
comunidades.

O ambiente fornece-nos vários recursos que são transformados para satisfazer as


nossas necessidades. Se o meio ambiente não for convenientemente manejado, levará à
sua destruição. Os recursos naturais são importantes para satisfazer as nossas
necessidades, pois sem eles seria impossível a sobrevivência das espécies no planeta terra.

Os problemas ambientais são resultado da relação directa entre a capacidade de


carga ambiental, a exploração dos recursos naturais e a satisfação das necessidades
humanas.

Segundo Amaral (2013), afirma que “O conceito de “ambiente”, no campo do


planejamento e gestão ambiental, é amplo, multifacetado e maleável. Amplo porque pode
incluir tanto a natureza como a sociedade. Multifacetado porque pode ser apreendido sob
diferentes perspectivas”.
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Segundo Amaral (2013), enfatiza que “Por um lado, ambiente é o meio de onde a
sociedade extrai os recursos essenciais à sobrevivência e os recursos demandados pelo
processo de desenvolvimento socioeco-nômico. Esses recursos são geralmente
denominados naturais”.

Por outro lado, o ambiente é também o meio de vida, de cuja integridade depende
a manutenção de funções ecológicas essenciais à vida. Desse modo, emergiu o conceito
de recurso ambiental, que se refere não mais somente à capacidade da natureza de
fornecer recursos físicos, mas também de prover serviços e desempenhar funções de
suporte à vida.

Alves e Souza (2008) ambiente é “como as pessoas se sentem no seu lugar”.


Segundo os autores, lugar pode ser definido como meio. Meio, portanto, seria “o grande
lugar onde estão todos os recursos para todas as coisas que podem acontecer”.

Sauvé (1997), enfatiza que “conceituou as concepções de ambiente em três


categorias distintas: naturalista, antropocêntrica e globalizante. Na concepção naturalista,
os aspectos enfatizados são os da natureza, sendo o ser humano apenas um observador”.

No entanto, na concepção antropocêntrica, o ambiente é visto como um lugar onde


o ser humano habita e de onde retira tudo para sua sobrevivência, observando-se as
relações recíprocas entre os indivíduos e a natureza.

Segundo Sauvé (1997) identifica seis diferentes concepções tipológicas sobre o


ambiente:

➢ ambiente como a natureza: original e “puro”, para ser apreciado,


respeitado e preservado;
➢ ambiente como um recurso: pode ser gerenciado de acordo com os
princípios de desenvolvimento sustentável, este tipo de ambiente é
responsável por sustentar a qualidade de vida dos indivíduos;
➢ ambiente como um problema: para ser resolvido, no qual para avaliar
diferentes soluções é essencial identificar, analisar e diagnosticar um
problema, executando um plano de ação;
➢ ambiente como um local para se viver: caracterizado pela relação dos
seres humanos, abrangendo aspectos sócio-culturais, tecnológicos e
componentes históricos;

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➢ ambiente como a biosfera: a concepção do ambiente como a biosfera é
favorecida pelo movimento globalizador da educação, onde os indivíduos
devem viver juntos no futuro;
➢ ambiente como projeto comunitário: ambiente da coletividade humana, o
lugar dividido, o lugar político e o centro da análise crítica.

Fontana et al. (2003) acredita que as concepções de ambiente são classificadas em


três conceitos:

➢ Abrangente: conceito de meio ambiente que além dos aspectos naturais,


envolvem aspectos culturais, políticos, econômicos e sociais, tendo como
foco a participação do ser humano como parte integrante do ambiente;
➢ Reducionista: conceito restrito de meio ambiente, na qual considera apenas
os aspectos naturais, excluindo o ser humano desta relação;
➢ Divino: conceito de meio ambiente influenciado pelas concepções
divinas, destacando o sagrado e o profano.
5. Impacto ambiental

No momento em que nossa sociedade vive muito se fala em reduzir impactos na


natureza decorrente da ação humana, porém, deve ficar bem claro que muito destes
impactos são necessários a sobrevivência da humanidade e que em alguns caso são até
benéficos, como por exemplo, a intervenção de organizações para a preservação de
determinadas espécies da fauna e flora para evitar a extinção.

Impacto ambiental é a alteração no meio ou em algum de de seus componentes


por determinada ação ou atividade. Estas alterações precisam ser quantificadas, pois
apresentam variações relativas, podendo ser positivas ou negativas, grandes ou pequenas.
(CSCC-USP, 2008).

Além do impacto ambiental, existem os chamados riscos ambientais, que


possuem várias classificações, dentre elas podemos destacar os riscos naturais de ordem
hidrológica, pois, como salientam Fernandes & Rocha (2007), as áreas próximas aos
cursos de água podem sofrer eventualmente inundações e consequentemente colocar em
risco as populações que residem nessas imediações.

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O impacto ambiental também pode ser referenciado pela degradação. Para
NEVES e TOSTES (1992), degradar é deteriorar, estragar. É o processo de transformação
do meio ambiente que leva à perda de suas características positivas, e até a sua extinção.

Segundo a Norma ISO 14001, Impacto Ambiental é qualquer modificação do


meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, das atividades,
produtos ou serviços de uma organização. Juridicamente, o conceito de impacto
ambiental refere-se exclusivamente aos efeitos da ação humana sobre o meio ambiente.

Portanto, fenômenos naturais como tempestades, enchentes, incêndios florestais


por causa natural, terremotos e outros, apesar de provocarem as alterações ressaltadas não
caracterizam um impacto ambiental.

Considera-se Impacto Ambiental qualquer alteração das propriedades físicas,


químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou
energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a
segurança e o bem estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as
condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais.
(Resolução Conama nº 001, 23de janeiro de 1986)

Segundo Perreira (2012, p. 42), afirma que:

“Impacto ambiental qualquer alteração nas propriedades físicas,


químicas e biológicas do ambiente causada por qualquer forma de
matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou
indiretamente, afetem: a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e
sanitárias do ambiente e a qualidade dos recursos ambientais”.

Coelho (2004, p. 19), define “Impacto ambiental como sendo um processo de


mudanças sociais e ecológicas causado por perturbações (uma nova ocupação e/ou
construção de um objeto novo: uma usina, uma estrada ou uma indústria) no ambiente”.

Na perspectiva de Perreira (2012, p. 43), enfatiza que “no Diz respeito ainda, de
acordo com a autora, com a evolução conjunta das condições sociais e ecológicas
estimuladas pelos impulsos das relações entre forças externas e internas à unidade
espacial e ecológica, histórica ou socialmente determinada. É a relação entre sociedade e
natureza que se transforma diferencial e dinamicamente”.

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Os impactos ambientais são descritos no tempo e incidem diferentemente,
alterando as estruturas das classes sociais e reestruturando o espaço.

Perreira (2012, p. 43), afirma que “Os impactos ambientais estão sendo cada vez
mais evidenciados na atualidade. Na medida em que o processo de exploração e
apropriação da natureza está se dando de maneira desordenada, sem nenhum controle e
com total desrespeito com um bem tão precioso: o meio ambiente”.

A preocupação está voltada para a acumulação e o crescimento econômico sem


levar em consideração o modo que este está sendo feito. Um exemplo é o aumento da
geração de resíduos sólidos típico do mundo atual e do processo capitalista no qual
estamos inseridos. Neste processo capitalista, o consumo é incentivado como forma de
fomentar o desenvolvimento econômico.

Segundo Watanabe (2010, p. 35) o “impacto ambiental é a alteração benéfica ou


adversa provocada nos meios físico, biótico ou antrópico pela ação humana, que não se
finaliza, mas se redireciona no espaço e no tempo com a aplicação de medidas
mitigadoras.”

Para Coelho (2004, p. 22), afirma que “o estudo do impacto ambiental é um


conjunto de atividades cientificas e técnicas que incluem o diagnóstico ambiental, a
identificação, a previsão e a medição dos impactos. Sua interpretação é a valoração e a
definição de medidas mitigadoras e programa de monitoração destes”.

As principais características do estudo de impacto ambiental são: mecanismo de


prevenção do meio ambiente que é encarregado de avaliar impactos ambientais
significativos, capaz de expedir licença prévia, autorização da administração pública.

As despesas são arcadas pelo proponente do projeto e tem sua publicidade


garantida. Seu objetivo, é "conciliar o desenvolvimento econômico com a conservação
da natureza, estabelecendo vínculo entre a proteção do meio ambiente e os processos de
decisão".

“Impacto Ambiental é qualquer mudança do ambiente para melhor ou pior,


especialmente com efeitos no ar, água, solo, biodiversidade e na saúde das pessoas,
podendo ser, total ou parcialmente resultante das actividades, produtos ou serviços de
uma organização” (MICOA, 2009).

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6. Avaliação do Impacto Ambiental

Segundo Gilbuena (et Al 2013), afirma que “A Avaliação do Impacto Ambiental,


em princípio, é a abordagem sistemática utilizada na identificação e avaliação dos
impactos positivos e negativos que podem surgir a partir da implementação de projetos,
planos, programas ou políticas sobre o meio ambiente, contemplando seus componentes
físicos, biológicos e socioeconômicos”.

Segundo Perreira (2012), enfatiza que “A partir das décadas de 60 e 70, a


preocupação com o meio ambiente e a necessidade de protegê-lo começaram a ganhar
espaço, passando a integrar os princípios da sociedade, não apenas quanto ao controle e
mitigação dos impactos ausados por suas atividades, mas também quanto ao seu
desempenho ambiental”.

“Desse modo, surge o conceito de desenvolvimento sustentável, tão amplamente


difundido, em que as atividades econômicas desenvolvidas pelo homem devem suprir
suas necessidades sem danificar o meio ambiente” (Perreira, 2012).

De acordo com a política operacional OP 4.01 do Banco Mundial, avaliação de


impacto ambiental (AIA) é um processo cuja dimensão, profundidade e tipo de análise
depende da natureza, escala e impacto ambiental potencial do projeto proposto.

Avalia os potenciais riscos ambientais do projeto na sua área de influência;


procura alternativas ao projeto; identifica maneiras de melhorar a seleção, localização,
planejamento, concepção e execução do projeto, através de medidas destinadas a evitar,
minimizar, mitigar ou compensar os efeitos ambientais adversos, e otimizar os impactos
positivos; e inclui o processo de mitigar e gerir os impactos ambientais adversos ao longo
da execução de todo projeto.

Segundo Perreira (2012), afirma que:

“A AIA está virada para o alcance e/ou apoio da proteção ambiental e


desenvolvimento sustentável. É considerado um instrumento de política
ambiental consistindo num conjunto de estudos que envolve métodos e
técnicas de gestão ambiental capazes de assegurar e avaliar, desde o
início do projeto de desenvolvimento, a mitigação e o monitoramento
dos impactos ambientais. Permite aprovar ou não a proposta do projeto
e os seus resultados devem ser apresentados de forma adequada ao
público e aos responsáveis pela tomada de decisão”.

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O objetivo da AIA é duplo: minimizar ou evitar impactos ambientais adversos
antes da sua ocorrência e incorporar aspetos ambientais no processo de tomada de
decisão.

Segundo os padrões de referência do Banco Mundial, todos os projetos devem


realizar uma Avaliação Ambiental. Esta Avaliação Ambiental deve contemplar (OP 4.01,
Banco Mundial, Janeiro 1999);

➢ Alternativas ao projeto;
➢ Avaliação de potenciais impactos ambientais (sobre os meios natural,
social e de saúde pública) na área de influência do projeto;
➢ Identificação de melhorias na planificação, no desenho e na localização
do projeto;
➢ Medidas para minimizar os impactos negativos e potências os
➢ impactos positivos;
➢ Gestão dos impactos negativos durante a implementação do projeto.

7. Importância da Avaliação Ambiental para o desenvolvimento das sociedades

Segundo RCamardo Ambiental (2022), afirma que “avaliação de impactos


ambientais, também conhecida pela sigla IAI um processo sistemático que permite avaliar
consequências ambientais de uma polática, plano ou programa antes de serem
realizados”.

O estudo ao realizado com o objetivo de garantir que essas tenham os fatores


ambientais incluídos e equacionados ainda nos estágios iniciais do processo decisório
com o mesmo peso que as questões sociais e económicas.

RCamargo Ambiental (2022), enfatiza que “Quando esse estudo é eficaz, o


profissional responsável pela gestão ambiental consegue elencar uma série de medidas e
procedimentos que, se aplicados, reduzem e controlam os impactos produzidos por um
empreendimento sobre o meio ambiente”.

E para que seja eficaz, a avaliação precisa cobrir todas as fases, desde a concepção
do projeto até a eliminação efetiva dos resíduos gerados até depois e durante o período
em que funcionará.

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Avaliar essas consequências sobre o meio ambiente pode evitar que acidentes
ambientais acontecem e também ajuda a empresa a encontrar melhores formas de
conduzir o processo.

Segundo RCamargo Ambiental (2002), afirma “Quando há alterações das


propriedades químicas, físicas e biológicas do meio ambiente advindas de atividades
humanas, podemos dizer que houve impacto ambiental. Essas alterações podem afetar a
saúde, a segurança e o bem-estar da população as atividades sociais e económicas, a biota,
as condições estáticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos
ambientais”.

“A avaliação dos impactos ambientais ajuda na busca e na conquista de um ponto


de equilíbrio entre desenvolvimento social, crescimento económico e uso dos recursos
naturais. Essa busca traz uma série de desafios, mas é a grande responsável por um
desenvolvimento verdadeiramente sustentável” (RCamargo Ambiental, 2022).

Com um estudo de impacto ambiental, tanto iniciativa privada quanto governo


conseguem analisar mais facilmente a viabilidade ou não de uma atividade, encontrando
ao mesmo tempo alternativas que podem ser adotadas para minimizar os impactos
negativos ao meio ambiente.

Ou seja, esse estudo não é realizado apenas para sustentar uma concessão de uma
licença ambiental, mas é um instrumento de gestão ambiental eficiente para as empresas.
Com uma Avaliação do Impacto Ambiental bem elaborada, surgem alternativas e
propostas que visam diminuir impactos negativos e reduzir os riscos ambientais que a
instalação de um dado empreendimento pode causar.

Segundo RCamargo Ambiental (2022), enfatiza que “Em suma, a importância


da avaliação de impactos ambientais gira em torno da preservação e restauração dos
recursos ambientais e da contabilização do desenvolvimento económico e social com a
preservação da qualidade e equilíbrio do meio ambiente. O estudo é realizado por um
profissional especializado em gestão ambiental, com conhecimentos técnicos e suporte
para avaliar os impactos e propor soluções”.

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8. Conclusão

Em concernente ao término do trabalho, conclui-se que Impacto ambiental


qualquer alteração nas propriedades físicas, químicas e biológicas do ambiente causada
por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta
ou indiretamente, afetem: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades
sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do ambiente e a qualidade
dos recursos ambientais.

A Avaliação do Impacto Ambiental, em princípio, é a abordagem sistemática


utilizada na identificação e avaliação dos impactos positivos e negativos que podem surgir
a partir da implementação de projetos, planos, programas ou políticas sobre o meio
ambiente, contemplando seus componentes físicos, biológicos e socioeconômicos”.

A partir das décadas de 60 e 70, a preocupação com o meio ambiente e a


necessidade de protegê-lo começaram a ganhar espaço, passando a integrar os princípios
da sociedade, não apenas quanto ao controle e mitigação dos impactos ausados por suas
atividades, mas também quanto ao seu desempenho ambiental.

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9. Referência bibliográfica
1. Amaral, P. (2013). Avaliação do Impacto: Breve Apresentação. Portugal.
2. Benvenutti, D. B. (2002). “A avaliação, sua história e seus paradigmas
educativos”. São Paulo.
3. Coelho, M. C. N. (2004). Impactos Ambientais em Áreas Urbanas. Brasil
4. Fontana, K.B. (2008). Concepção de meio ambiente de alunos do curso
de pedagogia a distância. São Paulo.
5. Sauvé, L. (1997). Educação ambiental e desenvolvimento sustentável. São
Paulo.
6. RCamargo. (2022). Importância da Avaliação do Impacto Ambiental. São
Paulo.
7. World Bank, Manual operacional do Banco Mundial, OP 4.01: Avaliação
Ambiental. 1999

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