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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Relação da Fisiologia Humana e Animal
Resumo das Unidades I, II, IV, VI, VIII, IX, XI

Nome de estudante: Timóteo Mourão Muabeiua


Código: 708204768

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia


Cadeira: Fisiologia Humana e Animal
Docente: Basílio Jossane
Ano de frequência: 3º Ano

Gurué, Maio de 2022


Folha de Feedback
Classificação
Not
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçãomáxi a do Subtota
ma tuto l
r
• Capa 0.5
• Índice 0.5
Aspectos
• Introdução 0.5
Estrutura organizaciona
is • Discussão 0.5
• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
• Contextualizaçã
o (Indicação
1.0
clara do
problema)
• Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
• Metodologia
adequada ao
2.0
objecto do
trabalho
• Articulação e
domínio do
discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão
escrita cuidada,
coerência /
Análise e coesão textual)
discussão • Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na
área de estudo
• Exploração dos
2.0
dados
• Contributos
Conclusão • Teóricos 2.0
práticos
• Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento
entre linhas
Normas APA • Rigor e
Referências
6ª edição em coerência das
Bibliográfica 4.0
citações e citações/referêci
s
bibliografia as bibliográficas
Recomendações de melhorias

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Índice
1. Introdução ....................................................................................................................3
1.1. Objectivos.............................................................................................................3
1.1.1. Objectivo geral ..................................................................................................3
1.1.1.1. Objectivos Específicos ................................................................................3
2. Relação da Fisiologia Humana com outras ciências .........................................................4
2.1. Fisiologia humana com a Fisioterapia .....................................................................4
2.2. Fisiologia com a Enfermagem ................................................................................4
2.3. Fisiologia com a nutrição .......................................................................................4
3. Unidade I: Introdução a Fisiologia Humana ................................................................5
3.1. Campo de estudo da Fisiologia Humana ..................................................................5
4. Unidade II: Homeostase e Sistema de Controle ...............................................................6
4.1. Sistema de Controle ...............................................................................................6
4.2. Controle por retroalimentação negativa ...................................................................7
4.3. Controle por retroalimentação positiva ....................................................................7
5. Unidade IV: Biocatálise.................................................................................................7
5.1. Energia de activação ..............................................................................................7
5.2. As Enzimas...........................................................................................................8
5.3. Actividade Enzimática ...........................................................................................8
6. Unidade VI: Osmose, Endocitose e exocitose ..............................................................8
6.1. Endocitose ............................................................................................................9
6.2. Exocitose ..............................................................................................................9
7. Unidade VIII: Sistema Nervoso.................................................................................... 10
7.1. Sistema nervosos Central ..................................................................................... 10
8. Unidade IX: Unidade Sistema nervoso Periférico .......................................................... 10
8.1. Divisão funcional do sistema nervoso periférico .................................................... 11
8.2. Tipos de nervos ................................................................................................... 11
8.3. Relógio Biológico................................................................................................ 12
8.4. Periodicidade e Adaptação dos Organismos........................................................... 12
9. Conclusão................................................................................................................... 13
10. Referência bibliográfica ....................................................................................... 14
1. Introdução

A Fisiologia Humana estuda as características e os mecanismos específicos do


corpo humano que fazem deste um ser vivo. O corpo humano possui cerca de 100 trilhões
de células que vivem em um meio essencialmente líquido chamado meio interno. Manter
o meio interno em condições adequadas e estáveis significa manter a homeostasia do
corpo humano, requisito básico para a manutenção da vida.

A fisiologia é a área da ciência que estuda as funções em nosso organismo. Uma


função vital é a manutenção de uma harmonia entre os sistemas, o que implica na
existência de uma regência sobre estes. Desse modo, evitam-se desvios excessivos na
constituição de nosso meio interno, mantendo as condições favoráveis para as atividades
bioquímicas que expressam o que chamamos de vida.

O presente trabalho debruçasse em torno Relação da Fisiologia Humana com as


outras Ciências, que servira de 1º trabalho da cadeira de Fisiologia Humana e Animal no
curso de Licenciatura em ensino de Biologia, 3º ano. Em concernente a elaboração do
trabalho, usou-se a pesquisa bibliográfica que se desenvolve na base de matérias já
elaborados constituído principalmente de livros, artigos científicos, páginas de websites.

1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
➢ Desenvolver Competências na aquisição de conhecimentos relacionados a
Fisiologia Humana com outras Ciências
1.1.1.1.Objectivos Específicos
➢ Definir o conceito de fisiologia humana;
➢ Descrever a relação da Fisiologia humana com outras ciências;
➢ Explicar o campo de Estudo da Fisiologia;
➢ Destingir as diferentes áreas de estudo da fisiologia;
➢ Definir homeostasia;
➢ Descrever o mecanismo da homeostasia.

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2. Relação da Fisiologia Humana com outras ciências
2.1.Fisiologia humana com a Fisioterapia

A Fisiologia é a ciência que estuda as funções dos sistemas do corpo. Ela estuda
desde a produção de hormônios, até o mecanismo de contrações musculares.

O entendimento dos conceitos é importante para que o profissional fisioterapeuta


compreenda os mecanismos relacionados aos treinos que serão passados aos pacientes.
Além disso, a fisiologia nos ajuda a compreender os mecanismos de diversas doenças
proporcionando o conhecimento sobre como intervir em pacientes que as possuam.

“Os estudos da fisiologia humana as fisioterapias visam proporcionar


conhecimentos sobre o funcionamento geral do corpo humano, com enfase no sistema
nervoso que é considerado o sistema mais importante do corpo, pois ele coordena e
modula quase todas as funções corpóreas” (Aires, 1999, p. 192)

2.2.Fisiologia com a Enfermagem

A fisiologia humana é uma importante ferramenta na enfermagem pois através do


conhecimento nesta área especifica vários campos de estudo são explorados e
especificados proporcionando assim conhecimento embasado de evidencias
comprovados cientificamente, como os sistemas corpóreos se ligam um ao outro e
proporcionam o funcionamento que geram o processo vital possibilitando assim a
existência da vida humana de geração em geração (Aires, 1999, p. 192).

2.3.Fisiologia com a nutrição

Aires (1992, p. 193), afirma que “Fisiologia com a nutrição relaciona o


funcionamento dos órgãos com as relações dos nutrientes e compostos bioativos, sendo,
portanto, fundamental no entendimento e fundamentação da nutrição funcional”.

Desta forma, a fisiologia é fundamental para a avaliação das necessidades


nutricionais, que bem realizada, possibilita adequado diagnóstico nutricional e o
direcionamento mais apropriado da prescrição dietética.

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3. Unidade I: Introdução a Fisiologia Humana

Segundo Aires (1999, p. 190), afirma que “A fisiologia (do grego physis= natureza
e logos = palavra ou estudo) é o ramo da biologia que estuda as múltiplas funções
mecânicas, físicas e bioquímicas nos seres vivos. De uma forma mais sintética, a
fisiologia estuda o funcionamento do organismo”.

“A Fisiologia é o estudo do funcionamento normal de um organismo e de suas


partes, incluindo todos os processos físicos e químicos. O termo fisiologia significa
literalmente “conhecimento da natureza” (Aires, 1999, p. 190).

3.1.Campo de estudo da Fisiologia Humana

Segundo Berne (2000, p. 376), afirma que “O campo de estudos da fisiologia


animal estende os métodos e ferramentas de estudo da fisiologia humana para espécies
não-humanas. Também a fisiologia vegetal emprega técnicas de ambos os campos citados
anteriormente”.

Por isso, pesquisas em fisiologia animal tendem a concentrar-se no entendimento


de como as funções fisiológicas mudaram ao longo da história evolutiva dos animais.

“Cada célula realiza atividades metabólicas essenciais para a sua própria


sobrevivência e, ao mesmo tempo, desempenha a função especifica do tecido de cujo
órgão faz parte. Todos organismos vivos, independentemente de ter ou não organização
metazoária compartilham características e propriedades comuns” (Berne, 2000, p. 377)

➢ Manutenção equilibrada do meio interno operando dentro de condições


toleráveis às extremas variações do meio ambiente;
➢ Aquisição de nutrientes e outras substâncias do meio ambiente externo
garantindo a distribuição pelo corpo;
➢ Excrecção de produtos finais do metabolismo e outras substâncias
indesejáveis para o organismo;
➢ Protecção contra invasões externas e internas do organismo;
➢ Reprodução.

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4. Unidade II: Homeostase e Sistema de Controle

Segundo Bestes (1990, p. 154), diz que “A Homeostasia é um princípio


fundamental da fisiologia e significa equilíbrio das funções. Todo o processo de
funcionamento do organismo é previsto por eventos sequenciais em caráter de
normalidade”.

“O controle da homeostase é realizado pelos mecanismos de feedback ou


retroalimentação, que mantêm como princípio o equilíbrio das funções através de
fenômenos agonistas e antagonistas” (Bestes, 1990, p. 154).

Quaisquer que seja o mecanismo de ajuste da homeostase corporal são necessários


no mínimo três componentes essenciais:

➢ Órgãos sensoriais: altamente sensíveis à detecção de mudanças específicas


dos meios interno ou externo;
➢ Órgãos de processamento e de integração: local de recebimento e
processamento da informação; está capacitado para a analisar e elaborar
comandos de ação.
➢ Órgãos Efeitores: sistemas de órgãos que executam as tarefas necessárias
para o restabelecimento do controle.
4.1.Sistema de Controle

Segundo Bestes (1990, p. 156), afirma que “Controlar ou Regular significa ajustar
uma quantidade em um determinado nível e mantê-lo estável. Sabemos instintivamente
que uma determinada taxa no fornecimento de oxigênio é importante para o organismo e
é fácil deduzir que a quantidade ideal deve ser controlada em função da demanda dos
tecidos”.

Quando nos referimos à quantidade de oxigênio, devemos pensar não só no


trabalho do sistema respiratório, mas em todos os processos que participam
coordenadamente na captação, transporte e troca do oxigênio.

A idéia de sistemas de controle, ou mais precisamente a teoria do controle nasceu


originalmente em outra disciplina, a engenharia, onde a identificação dos componentes,
as respectivas funções e o planeamento de como estes devem operar no tempo e no espaço
são essenciais para que um determinado mecanismo funcione.

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4.2.Controle por retroalimentação negativa

Bestes (1990, p. 157), afirma que “O controle por retroalimentação negativa


(feedbak negativo), ocorre quando uma determinada alteração é detectada pelos
receptores sensoriais, esta é comunicada ao integrador. O aumento da temperatura
corporal estimula os receptores térmicos e estes informam o sistema nervoso central sobre
a nova situação térmica do meio interno”.

Imediatamente, comandos nervosos são enviados aos órgãos executores no


sentido de contrabalançar os efeitos do aumento de temperatura: você então pára, deita-
se à sombra, continua a suar profusamente e a ofegar (forma de perder calor por
evaporação).

4.3.Controle por retroalimentação positiva

“No controle por retroalimentação positiva (feedback positivo), algumas vezes, os


sistemas de controle agem exacerbando uma mudança, porém por um determinado limite
de tempo. A reacção positiva do parceiro excita a mulher mais ainda e, assim
reciprocamente, até que a penetração ocorre e, eventualmente, a fertilização do óvulo”
(Bestes, 1990, p. 157).

Note que a exacerbação da actividade sexual foi sendo retroalimentada


progressivamente, mas até que o orgasmo fosse atingido. O trabalho de parto inicia-se
com o bebê exercendo pressão mecânica sobre a parede do útero.

5. Unidade IV: Biocatálise

Segundo Douglas (2002, p. 54), afirma que “Um biocatalisador é um catalisador


das reacções bioquímicas dos seres vivos. São considerados biocatalisadores as enzimas,
os hormônios e as vitaminas. Um biocatalisador actua na redução ou um aumento da
energia de activação de uma reacção química, afectando a velocidade de uma reacção,
mas emergindo do processo inalterada”.

5.1.Energia de activação

Energia de activação é a energia inicial necessária para que uma reacção ocorra.
Para ocorrer uma reacção química entre duas substâncias orgânicas que estão na mesma
solução é preciso fornecer uma certa quantidade de energia, geralmente na forma de calor,
que favoreça o encontro e a colisão entre elas.

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Douglas (2002, p. 53), diz que “Existem três factores necessários para que uma
reacção ocorra”:

➢ As moléculas devem colidir para reagirem;


➢ Exista bastante energia (energia de activação) para que as duas moléculas
reajam;
➢ A molécula deve ser orientada mutuamente de forma correcta.
5.2.As Enzimas

Douglas (2002, p.58), diz que “Enzimas são um grupo de substâncias orgânicas
de natureza normalmente protéica (existem também enzimas constituídas de RNA, as
ribozimas), com actividade intra ou extracelular que têm funções catalisadoras,
catalisando reacções químicas que, sem a sua presença, dificilmente aconteceriam”.

Em sistemas vivos, a maioria das reacções bioquímicas dá-se em vias metabólicas,


que são sequências de reacções em que o produto de uma reacção é utilizado como
reagente na reacção seguinte. Diferentes enzimas catalisam diferentes passos de vias
metabólicas, agindo de forma concertada de modo a não interromper o fluxo nessas vias.

5.3.Actividade Enzimática

“As enzimas convertem uma substância, chamada de substrato, noutra


denominada produto, e são extremamente específicas para a reacção que catalisam. Isso
significa que, em geral, uma enzima catalisa um e só um tipo de reacção química.
Consequentemente, o tipo de enzimas encontradas numa célula determina o tipo de
metabolismo que a célula efectua” (Douglas, 2002, p. 58)

6. Unidade VI: Osmose, Endocitose e exocitose

É uma extensão da difusão referente ao transporte de água através de uma


membrana semipermeável. É um transporte passivo que ocorre a favor do gradiente de
concentração do solvente e pode se dar tanto pelos poros quanto pela porção lipídica da
membrana.

“A relação entre uma determinada membrana e um dado soluto pode ser


caracterizada pelo coeficiente de reflecção. Duas condições extremas podem descrever a
passagem de solutos por uma membrana” (Nobel, 1991):

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➢ Impermeabilidade em relação a um soluto (membrana semipermeável) que
leva a um coeficiente de reflecção máximo e igual a um;
➢ A não selectividade que leva a um coeficiente de reflecção mínimo e igual
a zero.

“Para que ocorra osmose é necessário que o coeficiente de reflecção seja superior
a zero” (Nobel, 1991).

➢ Solução Hipotônica: osmolaridade menor 0,3. Aumenta o volume celular


e pode ocorrer plasmoptise (hemólise no caso de hemácias).
➢ Solução Isotônica: osmolaridade = 0,3. O volume celular não se modifica;
➢ Solução Hipertônica: osmolaridade > 0,3. Diminui o volume celular pode
ocorrer plasmólise.
6.1.Endocitose

Segundo (Nobel, 1991), diz que “A Endocitose: transporte de fora para dentro da
célula com gasto de energia. Para partículas pequenas: pinocitose (basicamente de
líquidos)”. Para partículas grandes: fagocitose.

Existem três formas principais de endocitose:

➢ Fagocitose: que consiste na ingestão de partículas grandes ou células


através de expansões citoplasmáticas chamadas pseudópodos;
➢ Pinocitose: que é o processo contínuo de ingestão de fluídos e moléculas
por meio de pequenas vesículas;
➢ Endocitose-mediada-por-um-receptor: que consiste na ligação de uma
molécula extracelular a um receptor na membrana celular.
6.2.Exocitose

“Exocitose: transporte de dentro para fora da célula com gasto de energia.


Exocitose é o processo pelo qual uma célula eucariótica viva liberta substâncias para o
fluido extracelular, seja o fluido que envolve as células de um tecido, nos organismos
multicelulares” (Nobel, 1991).

É o oposto de endocitose.

➢ A superfície total da membrana celular aumenta, uma vez que agrega a si


a membrana da vesícula. Esta é uma das formas de crescimento das
células;
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➢ As substâncias que se encontravam dentro da vesícula são libertadas para
o exterior;
➢ As proteínas da membrana vesicular encontram-se agora do lado de fora
da membrana celular, proporcionando um mecanismo de regulação dos
receptores e transportadora transmembrana.
7. Unidade VIII: Sistema Nervoso

Sabota (2006, p. 37), afirma que “O sistema nervoso não é um ordenador isolado
do resto do organismo, pelo contrário, encontra-se perfeitamente integrado no sistema
humoral e hormonal, mediante mecanismos de interacção, ao mesmo tempo que é, o mais
rápido e mais exacto”.

7.1.Sistema nervosos Central

Sabota (2006, p. 37), diz que “O sistema nervoso central é constituído pelo
encéfalo e medula espinal”:

➢ Encéfalo: O encéfalo (do grego: en, dentro + céfalo, cabeça) divide-se em


três estruturas:
• Encéfalo posterior: bulbo raquidiano e encéfalo;
protuberâncias;
• Encéfalo anterior: Tálamo; hipotálamo; sistema límbico;
• Encéfalo Médio: sistema activador reticular.
➢ Medula Espinal: A medula espinal situada ao longo da coluna vertebral,
que lhe serve de protecção (vai desde a cavidade occipital até à segunda
vértebra lombar) e é formada por um cordão de nervos.
8. Unidade IX: Unidade Sistema nervoso Periférico

Sabota (2006, p. 37), diz que “O sistema nervoso periférico, compõem-se de


nervos cranianos e nervos raquidianos, com suas ramificações. Os nervos cranianos são
em número de 12 pares. Alguns saem do cérebro, outros da ponte e do bulbo”.

Podem ser sensitivos, motores ou mistos e inervam a cabeça pescoço e ombros e


vísceras (no caso do nervo vago apenas).

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8.1.Divisão funcional do sistema nervoso periférico

Sabota (2006, p. 39), diz que “As acções voluntárias resultam da contração de
músculos estriados esqueléticos, que estão sob o controle do sistema nervoso periférico
voluntário ou somático”.

➢ Sistema periférico Voluntário: Tem por função reagir a estímulos


provenientes do ambiente externo;
➢ Sistema periférico autónomo: Tem por função regular o ambiente interno
do corpo, controlando a actividade dos sistemas digestivos,
cardiovascular, excrector e endócrino. O sistema nervoso autônomo
divide-se em:
• Sistema nervoso simpático;
• Sistema nervoso parassimpático.
8.2.Tipos de nervos
➢ Nervos e gânglios nervosos: Nervos são feixes de fibras nervosas envoltas
por uma capa de tecido conjuntivo. Gânglios nervosos são aglomerados de
corpos celulares de neurônios localizados fora do sistema nervoso central.
Os gânglios aparecem como pequenas dilatações em certos nervos.
➢ Nervos sensitivos, motores e mistos: Nervos sensitivos são os que contêm
somente fibras sensitivas, que conduzem impulsos dos órgãos sensitivos
para o sistema nervoso central. Nervos motores são os que contêm somente
fibras motoras, que conduzem impulsos do sistema nervoso central até os
órgãos efetuadores (músculos ou glândulas). Nervos mistos contêm tanto
fibras sensitivas quanto motoras.
➢ Nervos cranianos: São os nervos ligados ao encéfalo, enquanto nervos
ligados à medula espinal são denominados nervos espinais ou raquidianos.
➢ Nervos espinais ou raquidianos: Dispõem-se em pares ao longo da
medula, um par por vértebra.
➢ Gânglios espinais: Na raiz dorsal de cada nervo espinal há um gânglio, o
gânglio espinal, onde se localizam os corpos celulares dos neurônios
sensitivos.

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8.3.Relógio Biológico

Sabota (2006, p. 39), diz que “O relógio biológico humano se localiza nos núcleos
supraquiamáticos (NSQ) grupos das células no hipotálamo; recebe informações da retina
pelo tracto retino- hipotalámico; A glândula pineal recebe informações directamente do
NSQ”.

Portanto, os núcleos supraquiasmáticos (NSQ) não são o relógio, pois lesões no


NSQ tornam o Homem arrítmico abolindo a periodicidade do ciclo sono-vigília, não
afecta o dormir e acordar, que deixou de ser controlada por esse núcleo.

Valor Adaptativo do Relógio Biológico

Sabota (2006, p. 39), diz que “Fornecem aos organismos um mecanismo


dependente do tempo”:

➢ Preparam os organismos para mudanças periódicas, prevísiveis, nas


condições do ambiente em que vivem;
➢ Permite-lhes anticipar essas mudanças (abióticas ou bióticas).
8.4.Periodicidade e Adaptação dos Organismos
➢ Organismos de dia neutro: Actividade reprodutora não é controlada pela
duração do dia (ou da noite). Factores como a temperatura ou a
precipitação têm um papel preponderante;
➢ . Organismos de dia curto: Actividade sazonal (reprodutora ou outra) é
estimulada por dias mais curtos do que o seu período crítico. O recomeço
da actividade sexual está relacionado com a diminuição da duração do dia.
➢ Organismos de dia longo: Actividade sazonal (reprodutora ou outra) é
estimulada por dias mais longos do que o seu período crítico.
➢ Animais hibernantes: O recomeço da actividade sexual é espontâneo,
independente do fotoperíodo, verificando-se durante a hibernação.
➢ Diapausa: Estado de vida latente que se verifica nos insectos durante a
estação desfavorável. Nas zonas temperadas, duração do dia determina a
entrada nesse estado (Inverno);
➢ Mudanças de marés: Antecipação dos períodos de maré alta / maré baixa

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9. Conclusão

Com o término do trabalho, chega-se a conclusão que A fisiologia é o ramo da


biologia que estuda as múltiplas funções mecânicas, físicas e bioquímicas nos seres vivos.
É estudada em diversas áreas da saúde como Medicina, Fisioterapia, Enfermagem,
Nutrição, etc e biológicas. A fisiologia socorre-se dos conhecimentos proporcionados
pela Física para explicar como decorrem essas funções vitais e segundo que princípios
físicos.

Chama-se homeostase a condição de estabilidade operacional do meio interno e


inclui não só o controle de parâmetros térmicos como de vários outros parâmetros
biológicos. Quaisquer que seja o mecanismo de ajuste da homeostase corporal são
necessários no mínimo três componentes essenciais: órgãos sensoriais; órgãos de
processamento e de integração; órgãos efeitores

São considerados biocatalisadores as enzimas, os hormônios e as vitaminas. A


ausência de biocatalisadores pode levar ao aparecimento de alterações graves no
organismo, pois são indispensáveis à produção de todos os fenômenos biológicos.

Osmose é um transporte passivo que ocorre a favor do gradiente de concentração


do solvente e pode se dar tanto pelos poros quanto pela porção lipídica da membrana.
Endocitose: transporte de fora para dentro da célula com gasto de energia. Para partículas
pequenas: pinocitose (basicamente de líquidos). Para partículas grandes: fagocitose.

O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e medula espinal. O encéfalo


(do grego: en, dentro + céfalo, cabeça) divide-se em três estruturas: encéfalo posterior,
encéfalo anterior e encéfalo médio. Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas
esqueléticas: dura-máter (a externa), aracnóide (a do meio) e pia-máter (a interna).

Um relógio “normal” precisa de uma sincronização para manter um equilibrio


entre as actividades organicas de um organismo com o seu meio ambiente. O relógio
biológico humano localiza-se nos núcleos supraquiamáticos (NSQ) grupos das células no
hipotálamo e recebe informações da retina pelo tracto retino-hipotalámico enquanto que
a glândula pineal recebe informações directamente do NSQ.

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10. Referência bibliográfica
1. Aires, M. M. (1999). Fisiologia. Rio de Janeiro
2. Bacila, M. (2003). Bioquímica Veterinária. São Paulo.
3. Berne, R. M. (2000). Fisiologia. Rio de Janeiro.
4. Bestes, T. (1990). As Bases Fisiológicas Da Prática Medica.
5. Douglas, C. R. (2002). Tratado De Fisiologia Aplicada As Ciências Da
Saúde. São Paulo
6. Sabata, J. (2006). Atlas de Anatomia Humana. São Paulo

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