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Tema:
Factores associados a rapida destruicao dos Recursos Naturais e Poluicao do
Planeta: Fomas de Mitigacao
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
1.1. Objectivos ..................................................................................................................... 3
1.1.1. Objectivo Geral ..................................................................................................... 3
1.1.1.1. Objectivos Específicos ...................................................................................... 3
2. Breve Considerações de Recursos naturais ........................................................................... 4
3. Conceito de Recursos naturais .............................................................................................. 5
4. Classificação dos Recursos naturas ....................................................................................... 6
4.1. Classificação dos recursos naturais quanto à natureza ...................................................... 6
4.1.1. Recursos minerais ................................................................................................. 6
4.1.2. Recursos Biológicos .............................................................................................. 6
4.1.3. Recursos agropecuários ......................................................................................... 6
4.1.4. Recursos florestais......................................................................................................... 7
4.1.5. Recursos Hídricos ................................................................................................. 7
5. Factores associados a rápida destruição dos recursos naturais e poluição do Planeta .......... 7
5.1. Desflorestamento........................................................................................................... 7
5.1.1. Causas do Desmatamento...................................................................................... 8
5.1.2. Efeitos de Desflorestamento.................................................................................. 8
5.1.3. Acções de Mitigação ............................................................................................. 8
5.2. Queimadas descontroladas ............................................................................................ 8
5.2.1. Causas da queimada descontrolada ....................................................................... 9
5.2.2. Efeitos das queimadas descontroladas .................................................................. 9
5.2.3. Negativos............................................................................................................... 9
5.2.4. Positivos ................................................................................................................ 9
5.2.5. Ações de Mitigação ............................................................................................. 10
5.3. Erosão dos solos .......................................................................................................... 10
5.3.1. Causas da erosão ................................................................................................. 10
5.3.2. Efeitos de erosão ................................................................................................. 11
5.3.3. Ações de Mitigação ............................................................................................. 11
5.4. Cheias .......................................................................................................................... 11
5.4.1. Causas das cheias ................................................................................................ 11
5.4.2. Efeito das cheias .................................................................................................. 12
5.4.3. Ações de Mitigação ............................................................................................. 12
5.5. Mudanças climáticas ............................................................................................... 12
5.5.1. Causas das Mudanças Climáticas ........................................................................ 12
5.5.2. Causas humanas. ................................................................................................. 12
5.5.3. Exemplos de boas práticas que contribuem para reduzir as Mudanças Climáticas
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6. Poluição do Planeta ............................................................................................................. 13
6.1. Tipos de poluição do Planeta .......................................................................................... 14
6.1.1. Poluição Atmosférica .......................................................................................... 14
6.1.2. Formas de Mitigação ........................................................................................... 14
6.1.3. Poluição do solo: ................................................................................................. 14
6.1.4. Formas de Mitigação ........................................................................................... 15
6.1.5. Poluição das águas .............................................................................................. 15
8. Referência bibliográfica ...................................................................................................... 17
1. Introdução
1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
➢ Avaliar os factores associados a rápida destruição dos recursos naturais e
a poluição do planeta.
1.1.1.1.Objectivos Específicos
➢ Conceituar recurso naturais;
➢ Conceituar poluição do planeta;
➢ Classificar os recursos naturais;
➢ Descrever os factores a rápida destruição dos recursos naturais;
➢ Descrever as estratégias de mitigação.
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2. Breve Considerações de Recursos naturais
Segundo Dias (2013, p. 15), afirma que “Ao final da Segunda Guerra Mundial, o
conceito de desenvolvimento econômico começou a ganhar força, significando a
implementação de instituições capazes de harmonizar interesses e práticas econômicas,
era a fase de expansão”.
Nesse sentido, uma das características centrais implícitas era a total inconsciência
com as repercussões ambientais e de degradação ecológica derivada das atividades
econômicas. Não existia, até então, nenhuma preocupação com o meio ambiente.
Essa impulsão de utilização de recursos foi alavancada pela crise de 1930, que
impunha o aumento de produção a custos cada vez mais baratos, gerando desemprego,
condições de trabalho subumanas, enfim, todo tipo de comiseração”.
Essa situação manteve-se até o final da Segunda Guerra. No início dos anos 1970,
os elementos naturais utilizados e os efluentes gerados fi cavam inteiramente à margem
da economia. Como o preço é determinado por uma conjunção de custos, escassez relativa
e demanda, a abundância era tida como não valor, não riqueza.
“O progressivo aumento de custos gerados pelo sistema econômico era visto como
aumento de riqueza. A compreensão do erro lógico inscrito nessa conceituação é essencial
para se perceber como a questão natural (ecologia e meio ambiente) ficou à margem da
teoria econômica, significando a marginalização do meio ambiente e total ignorância dos
efeitos dessa degradação” (Dias, 2013).
Como o sistema adotado foi naturalmente corroído por suas próprias bases,
calcadas nos gastos máximos, a matéria-prima foi ficando mais cara, o que, praticamente,
anulou os ganhos.
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3. Conceito de Recursos naturais
Segundo Portugal (1992) “A palavra recurso significa algo a que se possa recorrer
para a obtenção de alguma coisa.” Para esse autor, o homem recorre aos recursos naturais,
isto é, aqueles que estão na Natureza, para satisfazer suas necessidades.
Para Art (1998) recurso pode ser: a) componente do ambiente (relacionado com
frequência à energia) que é utilizado por um organismo e b) qualquer coisa obtida do
ambiente vivo e não vivo para preencher as necessidades e desejos humanos.
Portugal (1992), afirma que “Os recursos naturais, se após seu uso podem ser
renovados, isto é, voltarem a estar disponíveis, são renováveis, caso contrário são não
renováveis. Exemplos de recursos renováveis são: flora, fauna naturais e todos os
ecossistemas cultivados”.
Já os recursos naturais não renováveis, são os que não podem ser produzidos,
embora possam a longo prazo serem substituídos por outros, como por exemplo o petróleo
substituindo o carvão.
“Embora ainda bastante utilizado no passado como referência aos cuidados com
o ambiente, o termo recursos naturais quase não faz mais parte da legislação brasileira
recente, que adotou preferencialmente o termo recursos ambientais” (Portugal, 1999).
Segundo Dias (2013, p. 17), afirma que “São considerados recursos naturais tudo
aquilo que é necessário ao homem e que se encontra na natureza, dentre os quais podemos
citar: o solo, a água, o oxigênio, a energia oriunda do Sol, as florestas, os animais, dentre
outros”.
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4. Classificação dos Recursos naturas
Segundo Dias (2013, p. 19), afirma que “Os recursos naturais são imprescindíveis
ao desenvolvimento humano nas diversas áreas de atividades, como, por exemplo, na
indústria farmacêutica, têxtil, na geração de energia”.
Dias (2013, p. 19), afirma que “Os recursos naturais são classificados, segundo
sua natureza, em recursos minerais, recursos biológicos (agropecuários, florestais e
marinhos), recursos hídricos e recursos energéticos”.
Segundo Dias (2013, p. 19), afirma que “Os recursos minerais podem ser
definidos como substâncias de ocorrências naturais que podem ser extraídas da terra e
têm utilidade como combustível e matérias-primas”.
Os minerais são substâncias inorgânicas que podem ser formadas por um único
elemento químico, como o ouro, a prata ou o cobre, ou por combinações de elementos.
Alguns minerais estão concentrados em zonas de mineralização, em rochas associadas
com os movimentos crustais ou atividade vulcânica.
Segundo Dias (2013, p. 20), afirma que “Os recursos biológicos são a matéria e a
energia que o ser humano pode obter dos seres vivos, tais como matérias-primas para o
vestuário, calçado, mobiliário e alimentos. Incluem os recursos agropecuários, os recursos
florestais e os recursos marinhos”.
Dias (2013, p. 20), enfatiza que “Os recursos agropecuários são os animais e as
plantas que fornecem alimentos, como a carne, o leite, os ovos, os frutos, as hortaliças, as
matérias-primas para indústrias”.
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Várias indústrias dependem desses recursos, como as de lacticínios, de panifi
cação e de processamento de carnes. A indústria têxtil também utiliza matérias-primas,
como o algodão e a lã (provenientes de recursos agropecuários)”.
Segundo Dias (2013, p. 21), enfatiza que “Os recursos florestais são os produtos
da floresta matérias-primas, alimentos e paisagem para recreio e lazer. A madeira é usada
nas indústrias de mobiliário e papel. As resinas servem para a indústria das tintas e
vernizes”.
Dias (2013, p. 21), diz que “Os recursos hídricos são as águas superficiais ou
subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso de região ou bacia”.
Segundo Micoa (2002), afirma que “Os problemas ambientais tais como
queimadas descontroladas, desflorestamento, erosão, conflito homem e fauna bravia,
ciclones e cheias, são de ocorrência frequente e constituem preocupação em termos
ambientais. Ocorrem em lugares diferentes e com níveis de gravidade também
diferentes”.
5.1.Desflorestamento
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“Ao eliminar uma floresta, ocorre ao mesmo tempo a morte de muitas espécies
animais. Isto acontece porque várias espécies têm na floresta o seu habitat, obtêm nela os
alimentos e a protecção necessários para a sua sobrevivência” (Micoa, 2002).
Micoa (2002), afirma que “Dentre as várias causas deste fenómeno destacam-se”:
➢ As queimadas descontroladas;
➢ O corte ilegal de madeira;
➢ A exploração desregrada de madeira;
➢ A abertura de áreas para agricultura ou pastagem;
5.1.2. Efeitos de Desflorestamento
O reflorestamento é uma das soluções para reverter este quadro tão prejudicial ao
meio ambiente. Outra forma para mitigar o desmatamento é a utilização sustentável das
florestas, através de actividades que m sua destruição.
5.2.Queimadas descontroladas
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5.2.1. Causas da queimada descontrolada
Segundo Micoa (2002), enfatiza que “ as causas que estão na origem das
queimadas descontroladas em Moçambique desde as naturais até as que resultam da
actividade humana. As naturais são causadas por relâmpagos e faíscas, que constituem os
principais focos, e ocorrem em lugares de vegetação seca devastando áreas extensas”.
5.2.3. Negativos
➢ Provocam a erosão e o empobrecimento dos solos, pois a queima frequente
pode levar ao desaparecimento de certas espécies de plantas;
➢ Aumento do Efeito Estufa;
➢ Destruição ou alteração de certo tipo de flora, que pode ter como
consequências a falta de alimento para o gado, o que por sua vez pode
levar à redução desta população animal;
➢ Alteração da biodiversidade, que por sua vez pode forçar a mudança do
tipo de actividade económica de uma determinada comunidade.
5.2.4. Positivos
➢ Modificação da reacção do solo;
➢ Alteração das condições físicas do solo;
➢ Luta contra infestantes - eliminação de carraças e outros animais
indesejáveis;
➢ Renovação de áreas de pastagens;
➢ Limpeza de áreas agrícolas.
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5.2.5. Ações de Mitigação
➢ Não fazer queimadas em dias quentes e com muita ventania;
➢ Conhecer a direcção do vento antes de atear o fogo e manter as chamas
sob vigilância;
➢ Criação de comités de gestão de recursos naturais para disciplinar o
exercício desta prática;
➢ Elaborar um plano de uso do solo por distrito, posto administrativo,
localidade e povoação para facilitar a responsabilização e controle dos
locais com mais prática de queimadas;
➢ Realizar campanhas de sensibilização e consciencialização sobre os males
provocados pelas Queimadas Descontroladas nas comunidades,
divulgando experiências bem-sucedidas e adaptando-as para as outras
comunidades;
➢ Capacitar professores em matérias de Queimadas Descontroladas para
depois as transmitirem aos alunos;
➢ Realizar formação a vários níveis, envolvendo as autoridades e
comunidades locais na fiscalização das Queimadas Descontroladas. Criar
procedimentos locais de responsabilização para os infractores.
5.3. Erosão dos solos
Segundo Micoa (2002), afirma que “A erosão é a destruição do solo e das rochas,
e consequentemente o seu transporte, em geral causada pela água ou pelo vento. A erosão
destrói as estruturas que compõem o solo: areias, argilas, óxidos e húmus. Estas estruturas
são transportadas para as partes mais baixas dos relevos e em geral vão assorear alguns
cursos de água”.
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5.3.2. Efeitos de erosão
➢ Destruição de infraestruturas;
➢ Empobrecimento de solos;
➢ Assoreamento dos rios;
➢ Alteração dos cursos de água;
➢ Assoreamento de represas;
➢ Alteração morfológica da superfície terrestre;
➢ Alteração dos ecossistemas e da biodiversidade.
5.3.3. Ações de Mitigação
➢ Construção de gabiões;
➢ Plantação de árvores;
➢ Cultivo em curvas de níveis;
➢ Construção de sistemas de drenagem;
➢ Recobrimento vegetal do leito das ravinas que consiste em colocar
material vegetal no leito e nos taludes. Geralmente usam-se espécies
nativas para o recobrimento
5.4.Cheias
Micoa (2002), afirma que “As cheias são fenómenos naturais que ocorrem
regularmente nalguns rios, quando o caudal do rio aumenta e este sai do seu leito normal
e inunda suas margens, ou quando o mar invade a terra”.
Por este motivo é que as áreas vizinhas aos rios ou cursos de água estão mais
sujeitas a inundações.
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5.4.2. Efeito das cheias
➢ Destruição de infraestruturas;
➢ Destruição de campos agrícolas;
➢ Destruição de reservas alimentares e agravamento da insegurança
alagrícolas;
➢ Aumento da vulnerabilidade de pessoas e de infraestruturas em áreas de
risco.
5.4.3. Ações de Mitigação
➢ Reduzir o desflorestamento;
➢ Evitar viver perto dos cursos de água;
➢ Em zonas propensas a cheias, fazer construções elevadas;
5.5.Mudanças climáticas
Micoa (2002), afirma que “As Mudanças Climáticas são quaisquer alterações no
comportamento dos fenómenos naturais resultantes tanto da sua variabilidade natural
como da actividade humana”.
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6. Poluição do Planeta
Segundo Brilhante (1999, p. 20), enfatiza que 'Não está ainda definido com
exatidão o conceito de poluição, nem há divulgação correta do mesmo na esfera da
população”.
Guimarães (2007), afirma que “Sob um ponto de vista mais abrangente, poluição
é tudo que ocorre com um meio e que altera prejudicialmente suas características
originais, de forma a”:
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6.1.Tipos de poluição do Planeta
6.1.1. Poluição Atmosférica
Guimarães (2007), afirma que “As causas da poluição atmosférica podem ser
classificadas como”:
Segundo Micoa (2002), afirma que “A poluição do solo é qualquer alteração das
suas características naturais através da deposição, descarga, infiltração ou acumulação de
produtos poluentes. As principais fontes de poluição do solo são os resíduos sólidos (lixo)
deitados no solo sem qualquer tipo de tratamento”.
➢ Alterações no relevo;
➢ Riscos às obras civis;
➢ Remoção da camada superficial e fértil do solo;
➢ Assoreamento dos rios; e
➢ Inundações e alterações dos cursos d’água.
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6.1.4. Formas de Mitigação
Segundo Micoa (2002), afirma que “É um dos tipos de poluição que tem sido
bastante discutido, principalmente pelo seu impacto em diversos ecossistemas. A
poluição hídrica é a poluição em meio aquático.
Guimarães (2007), afirma que “A poluição da água indica que um ou mais de seus
usos foram prejudicados, podendo atingir o homem e os animais de forma directa, pois
ela é usada por estes para as suas necessidades primárias. As águas também podem ser
contaminadas através das seguintes vias”:
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7. Conclusão
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8. Referência bibliográfica
1. Brilhante, O.M. (1999). Gestão e avaliação de risco em saúde ambiental.
Rio de Janeiro
2. Dias, R. S. (2013). Recursos Naturais: Uso, Proteção e Fiscalização.
Amazonas
3. Guimarães, C. (2007). Saneamento básico. São Paulo
4. MICOA. (2002). Estratégia nacional de educação ambiental. Maputo
5. Portugal, G. (1992). Recursos naturais. São Paulo.
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