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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Factores associados a rapida destruicao dos Recursos Naturais e Poluicao do
Planeta: Fomas de Mitigacao

Nome do Esrudante:Joana Janeiro chungueture:


Codigo: 708215592

Curso: Licenciatura em Gestão Ambiental


Cadeira: Educacao Ambiental
Docente: Armando Geraldo Massuanganhe
Ano de Frequência: 2º Ano

Beira, Agosto de 2022


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Classificação
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• Índice 0.5
Aspectos • Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
• Discussão 0.5
• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
• Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
• Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
• Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
• Articulação e
domínio do
discurso académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e • Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
• Exploração dos
2.0
dados
• Contributos
Conclusão 2.0
• Teóricos práticos
• Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
• Rigor e coerência
Normas APA 6ª
das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Recomendações de melhorias

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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
1.1. Objectivos ..................................................................................................................... 3
1.1.1. Objectivo Geral ..................................................................................................... 3
1.1.1.1. Objectivos Específicos ...................................................................................... 3
2. Breve Considerações de Recursos naturais ........................................................................... 4
3. Conceito de Recursos naturais .............................................................................................. 5
4. Classificação dos Recursos naturas ....................................................................................... 6
4.1. Classificação dos recursos naturais quanto à natureza ...................................................... 6
4.1.1. Recursos minerais ................................................................................................. 6
4.1.2. Recursos Biológicos .............................................................................................. 6
4.1.3. Recursos agropecuários ......................................................................................... 6
4.1.4. Recursos florestais......................................................................................................... 7
4.1.5. Recursos Hídricos ................................................................................................. 7
5. Factores associados a rápida destruição dos recursos naturais e poluição do Planeta .......... 7
5.1. Desflorestamento........................................................................................................... 7
5.1.1. Causas do Desmatamento...................................................................................... 8
5.1.2. Efeitos de Desflorestamento.................................................................................. 8
5.1.3. Acções de Mitigação ............................................................................................. 8
5.2. Queimadas descontroladas ............................................................................................ 8
5.2.1. Causas da queimada descontrolada ....................................................................... 9
5.2.2. Efeitos das queimadas descontroladas .................................................................. 9
5.2.3. Negativos............................................................................................................... 9
5.2.4. Positivos ................................................................................................................ 9
5.2.5. Ações de Mitigação ............................................................................................. 10
5.3. Erosão dos solos .......................................................................................................... 10
5.3.1. Causas da erosão ................................................................................................. 10
5.3.2. Efeitos de erosão ................................................................................................. 11
5.3.3. Ações de Mitigação ............................................................................................. 11
5.4. Cheias .......................................................................................................................... 11
5.4.1. Causas das cheias ................................................................................................ 11
5.4.2. Efeito das cheias .................................................................................................. 12
5.4.3. Ações de Mitigação ............................................................................................. 12
5.5. Mudanças climáticas ............................................................................................... 12
5.5.1. Causas das Mudanças Climáticas ........................................................................ 12
5.5.2. Causas humanas. ................................................................................................. 12
5.5.3. Exemplos de boas práticas que contribuem para reduzir as Mudanças Climáticas
12
6. Poluição do Planeta ............................................................................................................. 13
6.1. Tipos de poluição do Planeta .......................................................................................... 14
6.1.1. Poluição Atmosférica .......................................................................................... 14
6.1.2. Formas de Mitigação ........................................................................................... 14
6.1.3. Poluição do solo: ................................................................................................. 14
6.1.4. Formas de Mitigação ........................................................................................... 15
6.1.5. Poluição das águas .............................................................................................. 15
8. Referência bibliográfica ...................................................................................................... 17
1. Introdução

Os recursos naturais são fundamentais para a sobrevivência do Homem no planeta.


Desde sempre, é por meio da natureza que o ser humano encontra seus meios de
subsistência, possibilitando a sua existência e reprodução enquanto grupos sociais, de
modo que a produção de alimentos e o acesso à água são regidos pelas condições impostas
pelo meio natural. Muito antes da presença humana na Terra, esta já possuía uma
dinâmica própria, graças à interação e à relação sistêmica entre seus diversos elementos,
em que o movimento de suas partes seria causa e consequência de suas transformações.

A presença do Homem acrescenta um novo fator na diversificação e


transformação da natureza, passando a atribuir a esta um valor e acrescentando um dado
social ao processo natural. Com o desenvolvimento dos sistemas técnicos através dos
tempos, a demanda pelos recursos do planeta foi aumentando gradativamente, alcançando
seu ápice nos dias de hoje tanto no que diz respeito à criação de infraestruturas, quanto à
criação de bens de consumo, por serem a base de todo o sistema produtivo

O presente trabalho debruça-se em torno de Factores associados a rápida


destruição dos recursos naturais e a poluição do planeta: Estratégias para sua mitigação.,
no Curso de Licenciatura em Gestão Ambiental, 2º Ano. Em concernente a elaboração do
mesmo, usaram-se vários artigos publicados na internet, livros, e entre outros, no que
culminou a uma pesquisa bibliográfica.

1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
➢ Avaliar os factores associados a rápida destruição dos recursos naturais e
a poluição do planeta.
1.1.1.1.Objectivos Específicos
➢ Conceituar recurso naturais;
➢ Conceituar poluição do planeta;
➢ Classificar os recursos naturais;
➢ Descrever os factores a rápida destruição dos recursos naturais;
➢ Descrever as estratégias de mitigação.

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2. Breve Considerações de Recursos naturais

Segundo Dias (2013, p. 15), afirma que “Ao final da Segunda Guerra Mundial, o
conceito de desenvolvimento econômico começou a ganhar força, significando a
implementação de instituições capazes de harmonizar interesses e práticas econômicas,
era a fase de expansão”.

Nesse sentido, uma das características centrais implícitas era a total inconsciência
com as repercussões ambientais e de degradação ecológica derivada das atividades
econômicas. Não existia, até então, nenhuma preocupação com o meio ambiente.

Na perspectiva do mesmo Autor (2013, p. 15), afirma que “Ocorreu a


maximização do uso dos recursos naturais, principalmente pelas grandes potências, que
estavam a todo vapor de crescimento”.

Essa impulsão de utilização de recursos foi alavancada pela crise de 1930, que
impunha o aumento de produção a custos cada vez mais baratos, gerando desemprego,
condições de trabalho subumanas, enfim, todo tipo de comiseração”.

Essa situação manteve-se até o final da Segunda Guerra. No início dos anos 1970,
os elementos naturais utilizados e os efluentes gerados fi cavam inteiramente à margem
da economia. Como o preço é determinado por uma conjunção de custos, escassez relativa
e demanda, a abundância era tida como não valor, não riqueza.

“O progressivo aumento de custos gerados pelo sistema econômico era visto como
aumento de riqueza. A compreensão do erro lógico inscrito nessa conceituação é essencial
para se perceber como a questão natural (ecologia e meio ambiente) ficou à margem da
teoria econômica, significando a marginalização do meio ambiente e total ignorância dos
efeitos dessa degradação” (Dias, 2013).

Os cientistas, então, começaram a criticar esse modelo, culminando por um


manifesto chamado Blueprints for Survival, em 1969, que fomentou o debate da questão
ambiental, chamando atenção para a sobrevivência humana, a qual está em jogo. Mesmo
com grande reação contrária, o manifesto teve resultado positivo, porque fez a discussão
ganhar relevo.

Como o sistema adotado foi naturalmente corroído por suas próprias bases,
calcadas nos gastos máximos, a matéria-prima foi ficando mais cara, o que, praticamente,
anulou os ganhos.
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3. Conceito de Recursos naturais

Segundo Portugal (1992) “A palavra recurso significa algo a que se possa recorrer
para a obtenção de alguma coisa.” Para esse autor, o homem recorre aos recursos naturais,
isto é, aqueles que estão na Natureza, para satisfazer suas necessidades.

Para Art (1998) recurso pode ser: a) componente do ambiente (relacionado com
frequência à energia) que é utilizado por um organismo e b) qualquer coisa obtida do
ambiente vivo e não vivo para preencher as necessidades e desejos humanos.

Portugal (1992), afirma que “Os recursos naturais, se após seu uso podem ser
renovados, isto é, voltarem a estar disponíveis, são renováveis, caso contrário são não
renováveis. Exemplos de recursos renováveis são: flora, fauna naturais e todos os
ecossistemas cultivados”.

Já os recursos naturais não renováveis, são os que não podem ser produzidos,
embora possam a longo prazo serem substituídos por outros, como por exemplo o petróleo
substituindo o carvão.

A utilização desses termos tem ocorrido mais frequentemente quando se pretende


referir a formas econômicas e racionais de utilizá-los de modo que os renováveis não se
esgotem por mau uso e os não renováveis rapidamente deixem de existir.

“Embora ainda bastante utilizado no passado como referência aos cuidados com
o ambiente, o termo recursos naturais quase não faz mais parte da legislação brasileira
recente, que adotou preferencialmente o termo recursos ambientais” (Portugal, 1999).

Segundo Dias (2013, p. 17), afirma que “São considerados recursos naturais tudo
aquilo que é necessário ao homem e que se encontra na natureza, dentre os quais podemos
citar: o solo, a água, o oxigênio, a energia oriunda do Sol, as florestas, os animais, dentre
outros”.

Na perspectiva do Mesmo autor (2013), definir-se recursos naturais como sendo


“os elementos da natureza com utilidade para o Homem com o objectivo de desenvolver
a comunidade, o País; garantir a sua sobrevivência e o bem estar ou conforto”.

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4. Classificação dos Recursos naturas

Segundo Dias (2013, p. 19), afirma que “Os recursos naturais são imprescindíveis
ao desenvolvimento humano nas diversas áreas de atividades, como, por exemplo, na
indústria farmacêutica, têxtil, na geração de energia”.

Os recursos que a natureza disponibiliza aos homens são essenciais sobrevivência


e progresso. Aprenderemos, nesta aula, a classificá-los em relação a sua natureza.

4.1.Classificação dos recursos naturais quanto à natureza

Dias (2013, p. 19), afirma que “Os recursos naturais são classificados, segundo
sua natureza, em recursos minerais, recursos biológicos (agropecuários, florestais e
marinhos), recursos hídricos e recursos energéticos”.

4.1.1. Recursos minerais

Segundo Dias (2013, p. 19), afirma que “Os recursos minerais podem ser
definidos como substâncias de ocorrências naturais que podem ser extraídas da terra e
têm utilidade como combustível e matérias-primas”.

Carvão, petróleo e gás chamados coletivamente de combustíveis são, geralmente,


incluídos nesse grupo, mas não são realmente minerais, já que são de origem orgânica”.

Os minerais são substâncias inorgânicas que podem ser formadas por um único
elemento químico, como o ouro, a prata ou o cobre, ou por combinações de elementos.
Alguns minerais estão concentrados em zonas de mineralização, em rochas associadas
com os movimentos crustais ou atividade vulcânica.

4.1.2. Recursos Biológicos

Segundo Dias (2013, p. 20), afirma que “Os recursos biológicos são a matéria e a
energia que o ser humano pode obter dos seres vivos, tais como matérias-primas para o
vestuário, calçado, mobiliário e alimentos. Incluem os recursos agropecuários, os recursos
florestais e os recursos marinhos”.

4.1.3. Recursos agropecuários

Dias (2013, p. 20), enfatiza que “Os recursos agropecuários são os animais e as
plantas que fornecem alimentos, como a carne, o leite, os ovos, os frutos, as hortaliças, as
matérias-primas para indústrias”.

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Várias indústrias dependem desses recursos, como as de lacticínios, de panifi
cação e de processamento de carnes. A indústria têxtil também utiliza matérias-primas,
como o algodão e a lã (provenientes de recursos agropecuários)”.

4.1.4. Recursos florestais

Segundo Dias (2013, p. 21), enfatiza que “Os recursos florestais são os produtos
da floresta matérias-primas, alimentos e paisagem para recreio e lazer. A madeira é usada
nas indústrias de mobiliário e papel. As resinas servem para a indústria das tintas e
vernizes”.

Os frutos e sementes, como castanhas, nozes e pinhões, e os cogumelos


comestíveis têm como destino a indústria alimentar. Os recursos florestais estarão sob o
foco dessa disciplina dada sua importância à região Amazônica.

4.1.5. Recursos Hídricos

Dias (2013, p. 21), diz que “Os recursos hídricos são as águas superficiais ou
subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso de região ou bacia”.

As águas subterrâneas são os principais reservatórios de água doce disponível para


o homem (aproximadamente 60% da população mundial têm como principal fonte de
água os lençóis freáticos ou subterrâneos).

5. Factores associados a rápida destruição dos recursos naturais e poluição do


Planeta

Segundo Micoa (2002), afirma que “Os problemas ambientais tais como
queimadas descontroladas, desflorestamento, erosão, conflito homem e fauna bravia,
ciclones e cheias, são de ocorrência frequente e constituem preocupação em termos
ambientais. Ocorrem em lugares diferentes e com níveis de gravidade também
diferentes”.

5.1.Desflorestamento

Micoa (2002), afirma que “Desflorestamento ou desmatamento é o processo de


destruição das florestas. Ocorre principalmente através da acção do homem. O
desflorestamento é prejudicial ao funcionamento dos ecossistemas”.

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“Ao eliminar uma floresta, ocorre ao mesmo tempo a morte de muitas espécies
animais. Isto acontece porque várias espécies têm na floresta o seu habitat, obtêm nela os
alimentos e a protecção necessários para a sua sobrevivência” (Micoa, 2002).

5.1.1. Causas do Desmatamento

Micoa (2002), afirma que “Dentre as várias causas deste fenómeno destacam-se”:

➢ As queimadas descontroladas;
➢ O corte ilegal de madeira;
➢ A exploração desregrada de madeira;
➢ A abertura de áreas para agricultura ou pastagem;
5.1.2. Efeitos de Desflorestamento

Micoa (2002), afirma que “A destruição de florestas, principalmente pelas


queimadas, para além de constituir uma das principais causas do desflorestamento,
contribui para o agravamento do efeito estufa, provocando o aquecimento global”.

Uma área desflorestada é igualmente propensa à ocorrência de erosão pois o solo


fica exposto ao sol tornando-se assim seco e duro. Assim, quando chove a água corre em
vez de se infiltrar no solo, arrastando assim grandes massas de terra e provocando
buracos. Ao mesmo tempo, este arrasto de partículas faz com que os solos se tornem
pobres e impróprios para a agricultura.

5.1.3. Acções de Mitigação

O reflorestamento é uma das soluções para reverter este quadro tão prejudicial ao
meio ambiente. Outra forma para mitigar o desmatamento é a utilização sustentável das
florestas, através de actividades que m sua destruição.

Exemplos: criação de comités de gestão de recursos naturais para regrar a sua


exploração; promoção do ecoturismo; reposição das plantas; criação de florestas
comunitárias; adopção de práticas rentáveis e sustentáveis de produção de carvão vegetal,
promovendo a criação de florestas pelos carvoeiros.

5.2.Queimadas descontroladas

Segundo Micoa (2002), afirma que “Queimada descontrolada consiste em


queimar o mato por negligência ou acidentalmente sem nenhum controlo. Quase sempre
resulta em grandes prejuízos económicos, sociais e sobre o ambiente”.

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5.2.1. Causas da queimada descontrolada

Segundo Micoa (2002), enfatiza que “ as causas que estão na origem das
queimadas descontroladas em Moçambique desde as naturais até as que resultam da
actividade humana. As naturais são causadas por relâmpagos e faíscas, que constituem os
principais focos, e ocorrem em lugares de vegetação seca devastando áreas extensas”.

Micoa (2002), afirma que:

“Nas causas de origem humana destacam-se, dentre outras, a limpeza


de campos agrícolas, a abertura de caminhos para facilitar a circulação,
a limpeza da mata para melhorar a visibilidade, a caça, a colheita de
mel, a produção de carvão, o controlo de espécies indesejáveis e
protecção contra animais ferozes, conflitos sociais, controlo de pragas
e negligência (lançamento de beatas de cigarros, lareiras deixadas
acesas na beira das estradas). As queimadas descontroladas resultantes
da actividade humana são as mais frequentes”.

5.2.2. Efeitos das queimadas descontroladas

As queimadas afectam sobretudo os solos, os recursos hídricos, a fauna e a flora.


Contudo, os seus efeitos podem ser tanto positivos como negativos.

5.2.3. Negativos
➢ Provocam a erosão e o empobrecimento dos solos, pois a queima frequente
pode levar ao desaparecimento de certas espécies de plantas;
➢ Aumento do Efeito Estufa;
➢ Destruição ou alteração de certo tipo de flora, que pode ter como
consequências a falta de alimento para o gado, o que por sua vez pode
levar à redução desta população animal;
➢ Alteração da biodiversidade, que por sua vez pode forçar a mudança do
tipo de actividade económica de uma determinada comunidade.
5.2.4. Positivos
➢ Modificação da reacção do solo;
➢ Alteração das condições físicas do solo;
➢ Luta contra infestantes - eliminação de carraças e outros animais
indesejáveis;
➢ Renovação de áreas de pastagens;
➢ Limpeza de áreas agrícolas.

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5.2.5. Ações de Mitigação
➢ Não fazer queimadas em dias quentes e com muita ventania;
➢ Conhecer a direcção do vento antes de atear o fogo e manter as chamas
sob vigilância;
➢ Criação de comités de gestão de recursos naturais para disciplinar o
exercício desta prática;
➢ Elaborar um plano de uso do solo por distrito, posto administrativo,
localidade e povoação para facilitar a responsabilização e controle dos
locais com mais prática de queimadas;
➢ Realizar campanhas de sensibilização e consciencialização sobre os males
provocados pelas Queimadas Descontroladas nas comunidades,
divulgando experiências bem-sucedidas e adaptando-as para as outras
comunidades;
➢ Capacitar professores em matérias de Queimadas Descontroladas para
depois as transmitirem aos alunos;
➢ Realizar formação a vários níveis, envolvendo as autoridades e
comunidades locais na fiscalização das Queimadas Descontroladas. Criar
procedimentos locais de responsabilização para os infractores.
5.3. Erosão dos solos

Segundo Micoa (2002), afirma que “A erosão é a destruição do solo e das rochas,
e consequentemente o seu transporte, em geral causada pela água ou pelo vento. A erosão
destrói as estruturas que compõem o solo: areias, argilas, óxidos e húmus. Estas estruturas
são transportadas para as partes mais baixas dos relevos e em geral vão assorear alguns
cursos de água”.

5.3.1. Causas da erosão


➢ Construção de habitações em zonas inclinadas;
➢ Cultivo em declives;
➢ Técnicas inadequadas de cultivo;
➢ Escavações para efeitos de construção e mineração;
➢ Desmatamento (corte indiscriminado da vegetação);
➢ Ocupação desordenada do espaço;
➢ Queimadas descontroladas;
➢ Pressão excessiva sobre áreas de pastagem;

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5.3.2. Efeitos de erosão
➢ Destruição de infraestruturas;
➢ Empobrecimento de solos;
➢ Assoreamento dos rios;
➢ Alteração dos cursos de água;
➢ Assoreamento de represas;
➢ Alteração morfológica da superfície terrestre;
➢ Alteração dos ecossistemas e da biodiversidade.
5.3.3. Ações de Mitigação
➢ Construção de gabiões;
➢ Plantação de árvores;
➢ Cultivo em curvas de níveis;
➢ Construção de sistemas de drenagem;
➢ Recobrimento vegetal do leito das ravinas que consiste em colocar
material vegetal no leito e nos taludes. Geralmente usam-se espécies
nativas para o recobrimento
5.4.Cheias

Micoa (2002), afirma que “As cheias são fenómenos naturais que ocorrem
regularmente nalguns rios, quando o caudal do rio aumenta e este sai do seu leito normal
e inunda suas margens, ou quando o mar invade a terra”.

As cheias são fenómenos naturais extremos e temporários, provocados por chuvas


moderadas mas prolongadas ou por chuvas repentinas com elevada intensidade. Este
excesso de precipitação faz com que os caudais dos rios aumentem e as águas
transbordem para as margens.

Por este motivo é que as áreas vizinhas aos rios ou cursos de água estão mais
sujeitas a inundações.

5.4.1. Causas das cheias


➢ Clima;
➢ Cobertura vegetal;
➢ Características das bacias hidrográficas;
➢ Impermeabilidade dos solos;
➢ Desflorestamento.

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5.4.2. Efeito das cheias
➢ Destruição de infraestruturas;
➢ Destruição de campos agrícolas;
➢ Destruição de reservas alimentares e agravamento da insegurança
alagrícolas;
➢ Aumento da vulnerabilidade de pessoas e de infraestruturas em áreas de
risco.
5.4.3. Ações de Mitigação
➢ Reduzir o desflorestamento;
➢ Evitar viver perto dos cursos de água;
➢ Em zonas propensas a cheias, fazer construções elevadas;
5.5.Mudanças climáticas

Micoa (2002), afirma que “As Mudanças Climáticas são quaisquer alterações no
comportamento dos fenómenos naturais resultantes tanto da sua variabilidade natural
como da actividade humana”.

5.5.1. Causas das Mudanças Climáticas

As mudanças climáticas são devidas a causas naturais e a acções humanas como


por exemplo a emissão de gases de efeito de estufa (GEE) para a atmosfera.

5.5.2. Causas humanas.


➢ Queima de combustíveis fósseis (como petróleo e carvão);
➢ Desmatamento;
➢ Queimadas descontroladas;
➢ Poluição atmosférica.

5.5.3. Exemplos de boas práticas que contribuem para reduzir as Mudanças


Climáticas
➢ Uso de biocombustíveis;
➢ Uso de energias novas e renováveis (eólica e solar);
➢ Uso de fogões melhorados;
➢ Uso de gás natural;
➢ Plantio de árvores;
➢ Criação de serviços de informação e de auxílio às populações;

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6. Poluição do Planeta

Segundo Brilhante (1999, p. 20), enfatiza que 'Não está ainda definido com
exatidão o conceito de poluição, nem há divulgação correta do mesmo na esfera da
população”.

Para uns, poluição é modificação prejudicial em um ambiente onde se encontra


instalada uma forma de vida qualquer; para outros, essa forma de vida tem de ser o
homem, e outros mais a entendem como alteração ecológica nociva, direta ou
indiretamente, à higidez humana.

Segundo Brilhante (1999, p. 20), afirma que:

“Consiste em distúrbios ambientais consubstanciados em fatos ou


fenômenos desfavoráveis, diretos ou indiretos. Os primeiros
compreendem ataques à saúde e aos bens, como a promoção de
deslocamentos populacionais ou o desequilíbrio social, ou ainda,
implicações na qualidade de vida, como a poluição sonora e estética,
entre outras incovenientes”.

Os distúrbios ambientais indiretos incluem intromissões nos sistemas biológicos


naturais, como a diminuição da fotossíntese pela poluição atmosférica.

Poluição significa sujidade, degradação, contaminação, doenças. A acção do


homem sobre o meio ambiente quase sempre tem efeitos negativos, sobretudo quando
não são tomadas as devidas precauções.

Guimarães (2007), afirma que “Sob um ponto de vista mais abrangente, poluição
é tudo que ocorre com um meio e que altera prejudicialmente suas características
originais, de forma a”:

➢ Afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população;


➢ Criar situações adversas às atividades sociais e econômicas; e
➢ Ocasionar danos relativos à flora, à fauna e a qualquer recurso natural,
aos acervos históricos, culturais e paisagísticos.

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6.1.Tipos de poluição do Planeta
6.1.1. Poluição Atmosférica

Micoa (2002), afirma que “A poluição atmosférica é causada pela entrada no ar


de substâncias que alteram a sua qualidade, normalmente como resultado da actividade
do Homem. A combustão do carvão, por exemplo, lança para o ar substâncias que alteram
a sua composição natural e degradam a sua qualidade”.

Guimarães (2007), afirma que “As causas da poluição atmosférica podem ser
classificadas como”:

➢ De origem natural (vulcões, queimadas, etc.);


➢ Resultante das atividades humanas (indústrias, transporte, calefação,
destruição da vegetação, etc.); e
➢ Em consequência dos fenômenos de combustão.
6.1.2. Formas de Mitigação
➢ Estabelecer critérios para implantação de atividades;
➢ Industriais em áreas determinadas;
➢ Limitar o número de fontes em função dos padrões de emissão e qualidade
do ar;
➢ Implantar áreas de proteção sanitária (cinturão verde).
6.1.3. Poluição do solo:

Segundo Micoa (2002), afirma que “A poluição do solo é qualquer alteração das
suas características naturais através da deposição, descarga, infiltração ou acumulação de
produtos poluentes. As principais fontes de poluição do solo são os resíduos sólidos (lixo)
deitados no solo sem qualquer tipo de tratamento”.

Guimarães (2007), afirma que “O principal dano decorrente da utilização do solo


é a erosão, que ocorre na natureza causada pela ação das águas e do vento, com
consequente remoção das partículas do solo, tendo como efeitos”.

➢ Alterações no relevo;
➢ Riscos às obras civis;
➢ Remoção da camada superficial e fértil do solo;
➢ Assoreamento dos rios; e
➢ Inundações e alterações dos cursos d’água.

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6.1.4. Formas de Mitigação

Segundo Guimarães (2007), afirma que “O controle da poluição do solo se dá


pelas técnicas preventivas e corretivas, que visam à minimização dos riscos ambientais,
e cuja aplicação dependerá das circunstâncias locais. As técnicas de controle mais
utilizadas estão listadas abaixo”.

➢ Seleção dos locais e das técnicas mais apropriadas para o desenvolvimento


as atividades humanas, considerando o uso e tipo de solo na região, o
relevo, a vegetação, a possibilidade de ocorrência de inundações e as
características do subsolo;
➢ Implantação de sistemas de prevenção e erosão, tais como alteração de
declividade, operação em curvas de nível, execução de dispositivos de
drenagem e manutenção da cobertura vegetal.
6.1.5. Poluição das águas

Segundo Micoa (2002), afirma que “É um dos tipos de poluição que tem sido
bastante discutido, principalmente pelo seu impacto em diversos ecossistemas. A
poluição hídrica é a poluição em meio aquático.

Guimarães (2007), afirma que “A poluição da água indica que um ou mais de seus
usos foram prejudicados, podendo atingir o homem e os animais de forma directa, pois
ela é usada por estes para as suas necessidades primárias. As águas também podem ser
contaminadas através das seguintes vias”:

➢ Acumulação de lixo e detritos junto de fontes, poços e cursos de água;


➢ Descarga de efluentes domésticos (esgoto) que aldeias, vilas e cidades
lançam nos rios ou nos mares;
➢ Descarga de resíduos tóxicos nos rios;
➢ Fecalismo a céu aberto.
6.1.6. Formas de Mitigação
➢ Descarga seletiva de represas;
➢ Disciplinamento dos usos e da ocupação dos solos, através de medidas de
caráter administrativo e legal;
➢ Reflorestamento das margens dos rios, considerando a avaliação da área a
ser reflorestada, a preparação do solo, a seleção de espécies, as técnicas
utilizadas e a manutenção.

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7. Conclusão

Em concernente ao término do trabalho, conclui-se que Os recursos naturais, se


após seu uso podem ser renovados, isto é, voltarem a estar disponíveis, são renováveis,
caso contrário são não renováveis. Exemplos de recursos renováveis são: flora, fauna
naturais e todos os ecossistemas cultivados. Já os recursos naturais não renováveis, são
os que não podem ser produzidos, embora possam a longo prazo serem substituídos por
outros, como por exemplo o petróleo substituindo o carvão.

A utilização desses termos tem ocorrido mais frequentemente quando se pretende


referir a formas econômicas e racionais de utilizá-los de modo que os renováveis não se
esgotem por mau uso e os não renováveis rapidamente deixem de existir. Embora ainda
bastante utilizado no passado como referência aos cuidados com o ambiente, o termo
recursos naturais quase não faz mais parte da legislação brasileira recente, que adotou
preferencialmente o termo recursos ambientais.

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8. Referência bibliográfica
1. Brilhante, O.M. (1999). Gestão e avaliação de risco em saúde ambiental.
Rio de Janeiro
2. Dias, R. S. (2013). Recursos Naturais: Uso, Proteção e Fiscalização.
Amazonas
3. Guimarães, C. (2007). Saneamento básico. São Paulo
4. MICOA. (2002). Estratégia nacional de educação ambiental. Maputo
5. Portugal, G. (1992). Recursos naturais. São Paulo.

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