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DECLARACAO SOB COMPRIMISO DE HORA
Declaro por minha hora que esta monografia é o resultado da minha investigação pessoal e das
minha orientações do meu supervisor e co-supervisora, o meu conteúdo é original e todas as
fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto e na bibliografia. Declaro ainda que,
este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para qualquer grau académico.
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Dedico este trabalho a minha família, em especial aos meus pais, esposo, meu filhos e minha
irmã. A eles, todos meu amor, carinho e mais profundo agradecimento pelo apoio estendido nos
momentos mais difíceis desta vencida jornada.
AGRADECIMENTOS
Agradeço, primeiramente a Deus, estar sempre comigo em todo momentos da minha vida.
Agradeço aqui, de uma forma geral, a todos aqueles que directa ou indirectamente contribuíram
de uma maneira para que esta tão esperada jornada pudesse ser realizada.
Em especial agradeço ao meu supervisor Prof. Doutor Daniel Agostinho pela orientação,
Índice
1. Objectivos....................................................................................................................................3
1.2. Problema...............................................................................................................................4
2. Revisão Bibliográfica..................................................................................................................7
4. Metodologia...............................................................................................................................16
5. Referências bibliográficas.........................................................................................................23
CAPÍTULO I
1. Introdução
A água por ser uma fonte de vida indispensável e recurso natural, todos os seres vivos dependem
fundamentalmente dela para o seu desenvolvimento.
Os serviços de saneamento básico são importantes para o desenvolvimento das cidades, visando
proporcionar uma melhor qualidade de vida à população e ajudando também na preservação do
meio ambiente. É muito frequente ao longo do nosso vasto território nos depararmos com a
degradação do ambiente causado pelos agentes poluidores (NHAMPOSSA, 2016).
Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, directa ou
indirectamente, nos corpos de água, após o devido tratamento a fim de garantir a saúde pública e
a preservação ambiental (ALEGRE , 2009).
1. Objectivos
Aferir a qualidade das águas residuais da Vila Olímpica e Estádio Nacional Zimpeto de
acordo com a norma de descargas de águas residuarias.
Propor estratégias de redução dos efeitos das águas residuais da Vila Olímpica e Estádio
Nacional Zimpeto sobre o rio Mulauze e saúde pública.
1.3. Problema
A saúde e o bem-estar do homem estão directamente relacionados com a qualidade do meio
ambiente, isto é, com suas condições físicas, químicas e biológicas (AHMED, 2003). A água é
um dos recursos que deve cumprir com essas condições.
Essa descarga directa pode culminar com poluição do solo e da água do rio. Os efluentes urbanos
não tratados, oriundos de esgotos domésticos e industriais, possuem concentrações elevadas de
microrganismos patogénicos. Tendo como consequência para seres humanos doenças que
ocorrem devido a ingestão de alimentos, de água contaminada por microrganismos como: vírus,
bactérias, parasitas, toxinas, agrotóxicos, metais pesados (NET et al., 2011 )
São inúmeras as doenças que podem ser transmitidas pela falta da disposição adequada de esgoto
como proliferação de bactérias que podem causar doenças diarreicas e mau cheiro das valas
(SANEAGO, 2005).
Este fenómeno de cheiro nauseabundo derivado da vala que canaliza águas residuais não
tratadas, tem criado desconforto a população que se encontra ao redor do Estádio Nacional do
Zimpeto.
Quais são os efeitos que as águas residuais do Estádio Nacional de Zimpeto e Vila Olímpica
sobre o rio Mulauze e na saúde da população ao redor do rio?
O interesse pelo tema do estudo surgiu pela experiencia própria, formação académica, e sendo e
residente da Vila Olímpica, e o sofrimento da população que passa diariamente num dos
arredores do Bairro do Zimpeto, concretamente no Estádio Nacional do Zimpeto, para quem vai
à terminal dos transportes semi-colectivos de passageiros, tem-se confrontado com mau cheiro
derivado das valas que canalizam águas residuais provenientes da Vila Olímpica e do Estádio
Nacional do Zimpeto até o rio Mulaúze. Desse modo os efluentes do rio Mulauze podem possuir
uma elevada carga de microrganismos patogénicos e contaminar o solo, a água, outros
ecossistemas adjacentes e por em risco a saúde população que usa aquela água provavelmente
contaminada para irrigação das culturas.
Com as chuvas que verificam-se na cidade de Maputo uma parte da vala de drenagem rompeu-se
e fez com que as águas dos esgotos e vários resíduos sólidos se espalhassem em algumas
machambas ao redor e nos dias de calor intenso o mau cheiro, torna-se mais forte e acaba criando
irritações nasais e desconforto.
Os agricultores com machambas próximas da vala de drenagem, fazem pequenos poços onde
retiram água para irrigação das culturas e com a falta de tratamento adequado dessas águas pode
propiciar o surgimento de várias doenças relacionadas com os esgotos domésticos.
PÍTULO II
2. Fundamentação Teórica
2.1. Esgoto
Esgoto é uma tubulação condutora das águas servidas de uma comunidade como, também, o
próprio líquido que flui por essas canalizações. Esse termo é usado para caracterizar os efluentes
provenientes de diversas modalidades do uso de águas, tais como as de uso doméstico,
comercial, hospitalar, industrial, de utilidade pública, de áreas agrícolas, de superfície, de
infiltração, pluviais e outras fontes (CHAGAS, 2000).
O esgoto é constituído por líquido contendo cerca de 99,9% de água e 0,1% de substâncias
minerais e orgânicas em dissolução e em suspensão (BETTIOL; CAMARGO, 2000).
Segundo a norma brasileira NBR 9.648 (ABNT, 1986), o esgoto sanitário é o despejo líquido
constituído de esgoto doméstico e industrial, água de infiltração e a contribuição pluvial
parasitária.
Esgoto doméstico é o despejo líquido resultante do uso da água para higiene e necessidades
fisiológicas humanas;
Água de infiltração é toda água proveniente do subsolo, indesejável ao sistema separador e que
penetra nas canalizações;
1) Esgoto primário: trata-se da porção do esgoto que está em contacto com os gases
provenientes do colector público ou fossa. Ou seja, após a caixa sifonada no sentido do
escoamento, as partes componentes da rede de esgoto primário são: ramal de descarga, ramal de
esgoto, tubo de queda, subcolector, colector predial, caixa de gordura, caixa de inspecção e caixa
colectora;
2) Esgoto secundário: refere-se à parcela do esgoto que não entra em contacto com os gases
originados do colector público ou fossa séptica. Ou seja, as partes componentes da rede de
esgoto secundário vão dos aparelhos de utilização até a caixa sifonada;
3) Ventilação: sua finalidade é dar escape aos gases provenientes da rede pública ou mesmo da
rede interna do edifício e, ainda, manter a pressão atmosférica dentro da tubulação quando das
descargas nos aparelhos.
Os esgotos são compostos por constituintes físicos, químicos e biológicos. Desde que não haja
significativa contribuição de despejos industriais a composição do esgoto doméstico ou sanitário
é razoavelmente constante. Este efluente contem aproximadamente 99,9% de água, e apenas
0,1% de sólidos. Os esgotos industriais além da matéria orgânica, podem carregar substâncias
químicas tóxicas ao homem e outros animais (MOTA, 1997).
As características físicas do esgoto podem ser interpretadas pela obtenção das grandezas
correspondentes às seguintes determinações: matéria sólida, temperatura, odor, cor e turbidez.
Das características físicas, o teor de matéria sólida é o de maior importância, em termos de
dimensionamento e controle de operações das unidades de tratamento. A remoção da matéria
sólida é fonte de uma série de operações unitárias de tratamento, ainda que represente apenas
cerca de 0,08% dos esgotos (água compõe os restantes 99,92%) (CETESB, 1985).
Temperatura
A temperatura dos esgotos é, em geral, pouco superior à das águas de abastecimento (pela
contribuição de despejos domésticos que tiveram as águas aquecidas). Pode, no entanto,
apresentar valores reais elevados, pela contribuição de despejos industriais. Normalmente, a
temperatura nos esgotos está acima da temperatura do ar, à exceção dos meses mais quentes do
verão, sendo típica a faixa de 20 a 25°C (ROQUE, 1997).
Em relação aos processos de tratamento sua influência se dá, praticamente: nas operações de
natureza biológica (a velocidade de decomposição do esgoto aumenta com a temperatura, sendo
a faixa ideal para a actividade biológica 25 a 35°C, sendo ainda 15°C a temperatura abaixo da
qual as bactérias formadoras do metano se tornam inactivas na digestão anaeróbia); nos
processos de transferência de oxigénio (a solubilidade do oxigénio é menor nas temperaturas
mais elevadas); e nas operações em que ocorre o fenómeno da sedimentação (o aumento da
temperatura faz diminuir a viscosidade melhorando as condições de sedimentação) (CHAGAS,
2000).
Odor
Os odores característicos dos esgotos são causados pelos gases formados no processo de
decomposição. Quando ocorrem odores diferentes e específicos, o fato se deve à presença de
despejos industriais. Nas estações de tratamento o mau cheiro eventual pode ser encontrado não
apenas no esgoto em si, se ele chega em estado séptico, mas principalmente em depósitos de
material gradeado, de areia, e nas operações de transferência e manuseio do lodo. Assim, uma
atenção especial deverá ser dada às unidades que mais produzem esses odores desagradáveis,
como é o caso das grades na entrada da estação de tratamento de esgoto, das caixas de areia e dos
adensadores de lodo (JORDAO & PESSOA, 1995).
Cor e turbidez
2.3.Características químicas
A origem dos esgotos permite classificar as características químicas em dois grandes grupos: da
matéria orgânica e da matéria inorgânica.
Substâncias orgânicas
Os grupos de substâncias orgânicas nos esgotos são constituídos principalmente por compostos
de proteínas (40 a 60%), carboidratos (25 a 50%), gordura e óleos (10%), ureia, sulfactantes,
fenóis e pesticidas.
Proteínas:
As proteínas são produtoras de nitrogénio e contém carbono, hidrogénio, oxigénio, algumas
vezes fósforo, enxofre e ferro. As proteínas são o principal constituinte de organismos animais,
mas ocorrem também em plantas. O gás sulfídrico presente nos esgotos é proveniente do enxofre
fornecido pelas proteínas (JORDAO et al., 1995).
Carboidratos:
Os carboidratos contêm carbono, hidrogénio e oxigénio. São as primeiras substâncias a serem
destruídas pelas bactérias, com produção de ácidos orgânicos. Entre os principais exemplos de
carboidratos pode-se citar os açúcares, o amido, a celulose e a fibra da madeira (NUVOLI,
2003).
Gordura:
A gordura é um termo que normalmente é usado para se referir à matéria graxa, aos óleos e às
substâncias semelhantes encontradas no esgoto. A gordura está sempre presente no esgoto
doméstico proveniente do uso de manteiga e óleos vegetais em cozinhas, podendo estar presente
também sob a forma de óleos minerais derivados do petróleo e neste caso sua presença é
altamente indesejável, pois geralmente são contribuições não permitidas que chegam às
canalizações em grande volume ou grande concentração aderindo às paredes das mesmas
provocando seu entupimento. As gorduras e muito particularmente os óleos minerais, não são
desejáveis nas unidades de transporte e de tratamento dos esgotos: aderem as paredes,
produzindo odores desagradáveis além de diminuir as secções úteis; formam “escumas”, uma
camada de material flutuante nos decantadores, o que poderá vir a entupir os filtros, interferem e
inibem a vida biológica e trazem problemas de manutenção. Em vista disso, costuma-se limitar o
teor de gordura nos efluentes ( CORAUCC, 1991).
Detergente:
Os surfactantes são constituídos por moléculas orgânicas com a propriedade de formar escuma
no corpo receptor ou na estação de tratamento em que o esgoto é lançado. Tendem a se agregar à
interface ar-água, e nas unidades de aeração aderem à superfície das bolhas de ar, formando uma
escuma muito estável e difícil de ser quebrada. O tipo mais comum é o chamado ABS (Alquil –
Benzeno – Sulfonado), típico dos detergentes sintéticos e que apresenta resistência à acção
biológica; este tipo vem sendo substituído pelos do tipo “LAS” (Arquil – Sulfonado – Linear)
que é biodegradável (JORDAO & PESSOA , 1995).
Substâncias inorgânicas
A matéria inorgânica contida nos esgotos é formada, principalmente, pela presença de areia e de
substâncias minerais dissolvidas. A areia é proveniente de águas de lavagem das ruas e de águas
de subsolo, que chegam as galerias de modo indevido ou que se infiltram através das juntas das
canalizações (SMITH, 1996).
2.3.Características biológicas
Os principais grupos de microrganismos importantes para os processos de tratamento são
aqueles utilizados nos processos biológicos, os indicadores de poluição e especialmente os
patógenos, capazes de transmitir doenças por veiculação hídrica. Os principais organismos
encontrados nos esgotos são: as bactérias, os fungos, os protozoários, os vírus, as algas e alguns
grupos de plantas e animais (VIEL, 1994).
As bactérias constituem talvez o elemento mais importante do grupo de microrganismos,
responsáveis pela decomposição e estabilização da matéria orgânica, tanto na natureza como nas
unidades de tratamento biológico (CETESB, 1985)
Processos químicos: São processos de tratamento de águas residuárias em que são aplicadas
produtos químicos ou de reacções e interacções químicas, tais como: coagulação, correcção de
pH (neutralização), equalização (homogeneização), precipitação, oxidação, redução, adsorção,
troca iónica, eletrodiálise, desinfecção, etc.
São processos de tratamento de águas residuárias que são feitas através de actividades biológicas
ou bioquímicas. Os processos biológicos podem ser aeróbio ou anaeróbios, tais como: lodos
activados, lagoas de estabilização, filtros biológicos e reactores anaeróbios (NUNES, 2010).
Saúde publica
A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu, em 1946, que saúde significa um completo
bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade.
Saneamento Ambiental
Saneamento é o controle de todos os factores do meio físico do homem que exercem ou podem
exercer efeito deletério sobre o seu bem-estar físico, mental ou social (MOTTA, 1993).
Saneamento é o conjunto de medidas adoptadas, que visa modificar as condições do meio com a
finalidade de prevenir doenças e promover a saúde, é essencial na garantia da saúde pública,
abrangendo todos os serviços básicos como: abastecimento de água, destino de águas servidas e
sistemas de esgoto, destino de resíduos, controle de animais e vectores de doenças, segurança
alimentar, saneamento de moradias, locais de trabalho, escolas e áreas de recreação, tanto no
quotidiano quanto em situações de emergência. Todas essas preocupações têm um objectivo
comum, principalmente evitar a transmissão de doenças pela ingestão de água ou alimentos
contaminados (VIEL, 1994).
CAPITULO III
4. METODOLOGIA
Neste capítulo são apresentados e discutidos os métodos, os materiais usados assim como os
procedimentos experimentais seguidos na realização do trabalho.
É muito usado para irrigação de hortofrutícolas nas chamadas Zonas Verdes da Cidade de
Maputo, levando a um considerável aumento de salinidade e poluição das suas águas.
Parâmetros físicos
A determinação do parâmetro físico foi realizado no laboratório da Faculdade de Ciências
Naturais e Matemática (FCNM) na Universidade pedagógica de Maputo (UP). O parâmetro
determinado é:
A turbidez.
4.3.1.Parâmetros químicos
Foram determinados os parâmetros químicos no laboratório da Faculdade de Ciências Naturais e
Matemática (FCNM) na Universidade pedagógica de Maputo (UP) os seguintes:
pH;
Condutibilidade;
Cloretos;
Fosfatos;
Sulfatos;
Cianetos.
Além do problema da corrosão, o gás sulfídrico traz o problema do odor em rede coletora de
esgotos, além de exercer efeito tóxico, tendo sido responsável por alguns acidentes com os
operadores não devidamente equipados.
O cianeto será determinado por ser um anião tóxico, prejudicando o abastecimento público de
água, bem como os ecossistemas naturais e os dos reatores para o tratamento biológico de
esgotos.
O fosfato será determinado por ser o principal deles é a eutrofização dos corpos de água, que é a
multiplicação de algas causada pelo excesso de fósforo liberado na água.
4.3.2.Parâmetros microbiológicos
Os parâmetros microbiológicos determinados no Laboratório de Higiene, Águas e Alimentos,
são:
Escherichia coli;s
Coliformes termotolerantes;
Vibrio cólerae.
Descrição da Vala
A vala de drenagem é caracterizada por um sistema aberto, construída por cimento betão, em
forma de escadaria, tem uma tubagem feita por 4 manilhas ligadas umas das outras e que
atravessa a Estrada Nacional numero 1 (EN1), escoando as águas dos esgotos da Vila Olímpica,
do Estádio Nacional do Zimpeto assim como as águas pluviais na época chuvosa .
A vala de drenagem não termina exactamente no rio Mulauze, mas sim nas proximidades das
machambas. Na terminal da vala pode-se verificar acúmulos de resíduos sólidos proveniente da
EN1, causada por vendedores informais do mercado grossista do Zimpeto e que são escoados
pelas águas apesar de lá existir uma rede que possibilita á separação dos resíduos sólidos das
águas . Acredita-se que alguns resíduos escapam e são evacuadas palas águas ate o rio em causa
figuras (1,2, 3e 4).
3.No outro recipiente de vidro 5ml previamente esterilizado foram colhidas no rio, vala e poço as
amostras de águas para determinação de Vibrio Colerae.
As amostras, para determinação dos parâmetros físico-químicos foram colhidas em uma garrafa
plástica de 1,5 litros previamente lavadas 10 vezes e esterilizadas com água destilada.
Organização de dados
Foram considerados como dados da pesquisa: os resultados da determinação de parâmetros
microbiológicos e físico-químicos. Estes dados foram determinados recorrendo-se aos métodos e
instrumentos: técnica de membrana filtrante (E. coli, Coliformes termotolerantes e V. colerium),
potenciómetros directa (pH) e turbidímetro (turbidez).
Foi o pacote estatístico Excel como ferramenta da analise.
A seguir, descreve-se com detalhes as actividades que foram desenvolvidas em cada fase
experimental do trabalho.
Fase 1
4.7.5. Procedimentos
Foi Pesou-se 1g de NaCl e secada na estufa a 140°c durante 2 horas, após secada foi transferida
0,0584g para um balão volumétrico de 1litro e adicionada água neutralizada para a dissolução do
sal, de seguida homogeneizou-se um frasco contendo a mostra.
Foi pipetado 100ml e transferida para uma Erlenmeeyer de 250ml, de seguida ajustou-se o PH
na faixa de 7 a 10 com AgN3 e H2SO4.
Adicionou-se 1 ml de cromato de potássio e enchida numa bureta de 50ml com nitrato de prata
(AgNO3) 0,001m, de seguida iniciou-se com a titulação vagarosamente ate o final da reacção e
aparecimento do precipitado vermelho-tijolo.
Fig9: demostra cloreto Fig (10 e 11 ) cloreto nafase inicial. Fig 12: cloreto na
de sódio na balança analítica. fase final
( Vermelho-tijolo)
Para a determinação de fosfato foi feita pelo método do Molibdanovadato que consistiu:
0.45
0.4
0.35
0.3
0.25
Concentracao
0.2 Absorbancias
0.15
0.1
0.05
0
1 2 3 4 5
Parâmetro P1 P2 P3 P4 P5 P6
PH 9.04 8.06 8.58 8.84 9.24 9.08
Turbidez
Condutividade 1006.6 1155.9 1134.0 1050.2 1050.2 372.7
Fig14: A figura demonstra as placas de petris com colónias depois de 24 horas de encubação
Escherichia coli
Fez-se a subcultura em plate count agar ou nutriente agar e incubou-se a uma temperatura de
36°c durante 24 horas.
Após a incubação 24 horas, repicou-se para o caldo de Triptona e foi incubar a 44°c durante 24
horas, depois adicionou-se 0,2 ml a 0,3 ml de reagente de Kovacs, . O desenvolvimento cereja a
superfície do meio confirmou a produção do indol positivo como Escherichia coli. (aparência
de anel vermelho)
Fig15; Demonstra os tubos múltiplos com a confirmação de anel vermelho (Escherichia coli).
Num frasco contendo 100ml de água peptonada alcalina, foi inoculada 20ml de amostra de água
a examinar, após a inoculação foi incubar 37°c durante 24 horas.
Foi retirada uma pequena porção da colónia enriquecida com uma ansa flamejada e semeada em
estrias numa placa de TCBS, foi incubar a 37°c durante 24 horas.
As colónias típicas de V.Colerae em TCBS agar são redondas, grandes(2-3mm), lisas, amarelas,
com um centro opaco e periferia translúcidas, algumas vezes podem ter um centro negro.
1. Construção de um indicador
3.
6.Conclusao
O efluente precisa ser colectado, tratado e ter um destino adequado. De forma geral, não existe
um sistema de tratamento padrão para ser utilizado
O indicador de biodegradabilidade
7. Referências bibliográficas
1. ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas. Requisitos Gerais Para
Competência De Laboratórios De Ensaio E Calibração; NBR ISO/IEC 17025; 2001.
2. ANDREOLI, C.V.; BARRETO,C.L.G.;BONNET,B.R.P. Tratamento e disposição do
lodo de esgoto no Paraná – SENARE, Curitiba, v.1,nº 1,p.10-15,1994.
3. ASANO, T.; Levine, A. (1998). Wastewater Reclamation, Recycling, and Reuse: An
Introduction and Reuse. Water Quality Management Library – Volume 10.
TeChnomic Publishing Co., Inc Lancaser, Pennnsylvania
4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. Estudo de concepção de
sistemas de esgoto sanitário: NBR 9.648. Rio de Janeiro, 1986.
5. CARR, G.M. and J.P. NEARY. (2008). Water Quality for Ecosystem and Human
Health, 2nd Edition. United Nations Environment Programme Global Environment
Monitoring System. 2009.
6. CESAN; A Postila Tratamento De Água;
7. CETESB, Séries Manuais ATAS. Resíduos sólidos industriais, São Paulo, 1985.179p
8. CARR, G.M. and J.P. NEARY. (2008). Water Quality for Ecosystem and Human
Health, 2nd Edition. United Nations Environment Programme Global Environment
Monitoring System. 2009.
9. CHAGAS, W. F. Estudo de patógenos e metais em lodo digerido bruto e higienizado
para fins agrícolas, das estações de tratamento de esgotos da Ilha do Governador e
da Penha no Estado do Rio de Janeiro. 2000. 89 f. Dissertação (Mestrado em Saúde
Pública) - Programa da Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública,
Rio de Janeiro, 2000
10. MONJANE, António Armindo Rúben. Química Analítica I. FCNM. Moçambique;
11. NUVOLARI, A. Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reuso agrícola.
12. MOTTA, S. Saneamento. In: Rouquayrol, M.Z. Epidemiologia & Saúde. 4.ed. Rio de
Janeiro: MEDS, 1993, Cap.12, p.343-364. São Paulo: Edgard Blücher, 2003, 520p.
13. MOTA, Suetônio. Introdução à Engenharia Ambiental. Rio de Janeiro, ABES, 1997.
14. NUNES, J.A. Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Tratamento de água, 2ª
edição. 265 p. 2010.
15. RIBEIRO, J. W; ROOKE, J. M. S. Saneamento Básico e sua realidade com meio
ambiente e saúde pública. 2010. 36f. Graduação (Especialização em Análise
Ambiental). Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Juiz de Fora, 2010.
16. ROQUE, O .C.C. Sistemas alternativos de tratamentos de esgotos aplicáveis as
condições brasileiras – Tese (Doutorado em Saúde Pública). Fundação Oswaldo
Cruz- FIOCRUZ. Rio de Janeiro, 1997, 153p
17. SABESP. Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. São Paulo, SP.
Disponível em <http://sabesp.com.br>. Acesso em 07 de outubro de 2012.
18. SMITH, S.D.A . The effects of domestic sewage effluent on marine communities at
coffs harbour, new south wales, Australia. Marine pollution Bulletin, v. 33,nº 7, p.
309-316, 1996.
19. SILVA, F. C. Saneamento do ambiente saúde e ambiente. Disponível em:
http://www.saudepublica.web.pt/5%20Saúde
%Ambiental/Ambiente/saneamento_ambiente.htm. Acesso em: 22 set. 2005.
20. VIEL, R. Estudo do Funcionamento da Estação de Tratamento de Esgotos do
Campus da Fundação Oswaldo Crus – Tese (Mestrado em Saúde Pública). Fundação
Oswaldo Cruz - FioCruz. Rio de Janeiro, 1994, 54p
APENDICE
Amostras Absorbâncias
Rio antes da junção ( P1 ) 0,1730
Vala( P2,P3 ) 0,2122
Rio na junção e depois da junção( P4,P5 ) 0,2148
Poço ( P6 ) 0,3800
1. Bactérias, coliformes fecais e Escherichia coli são bactérias lactose positiva, Gran-negativas,
não esporuladas, oxidase negativa, da família dos enterobacteriaceae ou simplesmente
enterobacteria, capazes de formar colónias em aerobiase com produção de acido e gás num meio
selectivo (Membrana Lauryl sulphat broth).
Com vista a colecta de água do rio, esgoto e poço, o presente trabalho utilizou kits de material,
equipamento, meio de cultura e reagentes:
Tabela 3: Material e Equipamento
Descrição de Metodologia
O método consiste na filtração de 100 ml de amostra de água, através de uma membrana filtrante
que retêm as bactérias, após a membrana é colocada numa placa de petri com meio de cultura
selectivo que é incubada a 44 ± 0,5°c por 21± 3 horas. Após a incubação procede a
caracterização e contagem das colónias típicas amarelas com halo (viragem da cor do meio) e
atípicas amarelas sem halo e de cor de laranja para teste de confirmação. Conta-se as colónias
presentes em 100ml da amostra.
2. Preparação da amostra:
A analise deve ser iniciada dentro de 6 horas após a colheita. Em caso excepcionais, as amostras
podem ser mantidas na geleira a 5 ± 3°c.
4. Incubação e contagem
A placa já com amostra a analisar são incubadas a 44°c durante 21 horas. Após a incubação,
considerar todas as colónias de cor amarelas típicas com halo e fazer a contagem. A cor das
colónias pode-se alterar com o arrefecimento, pelo que é conveniente fazer a leitura das placa o
mais rapidamente possível depois de fazer retirada da incubadora.
6.Confirmação
4- Colónias típicas e depois, faze-se a subcultura em plate count agar ou nutriente agar e foi
incubada a 36 °c durante 21 horas para o teste de oxidase.
Oxidase negativo produção de gás no tubo de Du Rahan e viragem de cor do meio coliformes
fecais.