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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Impacto da Exploração dos Recursos Naturais no desenvolvimento dos países
emergentes

Nome do Estudante: Joana Janeiro chungueture


Codigo: 708215592

Curso: Licenciatura em Gestão Ambiental


Cadeira: Desenvolvimento do 3º Mundo
Docente: Abibo Chair Motonganhica
Ano de Frequência: 2º Ano

Beira, Novembro de 2022


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problema)
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Introdução 1.0
objectivos
• Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
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domínio do
discurso académico
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Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e • Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
• Exploração dos
2.0
dados
• Contributos
Conclusão 2.0
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Aspectos
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gerais
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Referências edição em bibliográficas
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Bibliográficas citações e
bibliografia
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
1.1. Objectivos ..................................................................................................................... 3
1.1.1. Objectivo Geral ..................................................................................................... 3
1.1.1.1. Objectivos Específicos ...................................................................................... 3
2. Países Emergentes ................................................................................................................. 4
3. Recursos Natural ................................................................................................................... 5
4. Impacto da Exploração dos recursos naturais no desenvolvimento dos países emergentes .. 7
5. Conclusão .............................................................................................................................. 9
6. Referência bibliográfica ...................................................................................................... 10
1. Introdução

Os recursos naturais são fundamentais para a sobrevivência do Homem no planeta.


Desde sempre, é por meio da natureza que o ser humano encontra seus meios de
subsistência, possibilitando a sua existência e reprodução enquanto grupos sociais, de
modo que a produção de alimentos e o acesso à água são regidos pelas condições impostas
pelo meio natural. Muito antes da presença humana na Terra, esta já possuía uma
dinâmica própria, graças à interação e à relação sistêmica entre seus diversos elementos,
em que o movimento de suas partes seria causa e consequência de suas transformações

O presente trabalho debruça-se em torno do Impacto da exploração dos recursos


naturais no desenvolvimento dos países emergentes no Curso de Licenciatura em Gestão
Ambiental, 2º Ano. Em concernente a elaboração do mesmo, usaram-se vários artigos
publicados na internet, livros, e entre outros, no que culminou a uma pesquisa
bibliográfica.

1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
➢ Analisar o impacto da exploração dos recursos naturais no
desenvolvimento dos países emergentes
1.1.1.1.Objectivos Específicos
➢ Conceituar países Emergentes;
➢ Descrever as características da exploração dos recursos naturais;
➢ Mencionar os factores da exploração dos recursos naturais no
desenvolvimento dos países emergentes;
➢ Descrever o impacto da exploração dos recursos naturais no
desenvolvimento dos países emergentes.

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2. Países Emergentes

Segundo Pena (2002), afirma que "Os países emergentes também chamados de
economias emergentes ou de países em desenvolvimento são aqueles classificados como
subdesenvolvidos e que, no entanto, apresentam um relativo desenvolvimento econômico
e social em comparação com as nações mais pobres do planeta” (p. 45)

Pena (2002), afirma que “São países que possuem níveis médios ou até um pouco
elevados de Desenvolvimento Humano, bem como um certo nível de industrialização e
crescimento econômico, embora seja praticamente impossível generalizar dados e
informações semelhantes para todos os países inseridos nessa classificação” (p. 46).

É importante ressaltar que os países emergentes não formam um grupo “acima”


dos países subdesenvolvidos, haja vista que suas sociedades não se encontram livres dos
problemas relativos ao subdesenvolvimento.

Trata-se, na verdade, de uma espécie de “subgrupo” dentro das generalidades


dessas economias mais frágeis no contexto mundial. Assim, se dizemos que o Brasil é um
país emergente, por exemplo, não se exclui o fato de ele ser também um país
subdesenvolvido.

Segundo Pena (2002), afirma que:

“Em linhas gerais, os países emergentes apresentam economias de


industrialização recente, que se desenvolveram na segunda metade do século XX
e no início do século XXI. É válido ressaltar que a maior parte desses processos
de industrialização ocorreu pela massiva entrada de indústrias estrangeiras,
advindas quase sempre de países desenvolvidos em busca de mão de obra barata
e outras vantagens colacionais” (p. 47).

Nesse contexto, excetuam-se os países que viveram períodos socialistas ou, mais
precisamente, de economia planificada, tais como a Rússia e a China, embora a abertura
posterior de suas economias tenha permitido a ampla entrada também de empresas
estrangeiras”.

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3. Recursos Natural

Segundo Pena (2002), afirma que:

“Ao final da Segunda Guerra Mundial, o conceito de desenvolvimento


econômico começou a ganhar força, significando a implementação de instituições
capazes de harmonizar interesses e práticas econômicas, era a fase de expansão.
Nesse sentido, uma das características centrais implícitas era a total inconsciência
com as repercussões ambientais e de degradação ecológica derivada das
atividades econômicas” (p. 48).

Não existia, até então, nenhuma preocupação com o meio ambiente.

Pena (2002), afirma que:

“Ocorreu a maximização do uso dos recursos naturais, principalmente pelas


grandes potências, que estavam a todo vapor de crescimento. Essa impulsão de
utilização de recursos foi alavancada pela crise de 1930, que impunha o aumento
de produção a custos cada vez mais baratos, gerando desemprego, condições de
trabalho subumanas, enfim todo tipo de comiseração” (p. 49).

Essa situação manteve-se até o final da Segunda Guerra. No início dos anos 1970,
os elementos naturais utilizados e os efluentes gerados ficavam inteiramente à margem
da economia. Como o preço é determinado por uma conjunção de custos, escassez relativa
e demanda, a abundância era tida como não valor, não riqueza.

Segundo Pena (2002), estabelece que:

“O progressivo aumento de custos gerados pelo sistema econômico era visto


como aumento de riqueza. A compreensão do erro lógico inscrito nessa
conceituação é essencial para se perceber como a questão natural (ecologia e meio
ambiente) ficou à margem da teoria econômica, significando a marginalização do
meio ambiente e total ignorância dos efeitos dessa degradação” (p. 52).

Os cientistas, então, começaram a criticar esse modelo, culminando por um


manifesto chamado Blueprints for Survival, em 1969, que fomentou o debate da questão
ambiental, chamando atenção para a sobrevivência humana, a qual está em jogo. Mesmo
com grande reação contrária, o manifesto teve resultado positivo, porque fez a discussão
ganhar relevo.

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Como o sistema adotado foi naturalmente corroído por suas próprias bases,
calcadas nos gastos máximos, a matéria-prima foi fi cando mais cara, o que, praticamente,
anulou os ganhos. Com o impacto econômico, foi necessário brecar a maximização dos
gastos naturais, porque a matéria-prima tornou-se cara demais.

O desperdício tomou lugar pelo máximo aproveitamento possível, reduzindo


drasticamente a degradação. A exploração irracional cedeu lugar ao aproveitamento
racional de recursos, não pela consciência ecológica, mas pela pressão econômica.

Segundo Pena (2002), afirma que:

“O desenvolvimento sustentável buscava, nessa época, ainda que sob


nomenclatura diversa, combinar os mecanismos de correção econômica com
medidas de controle administrativo e sistemas de decisão pactuada entre os
diversos atores da sociedade civil: Estado, empresas e organizações não
governamentais. Além disso, surgiu a consciência de que os padrões de consumo
dos países desenvolvidos não poderiam ser transplantados para os demais países,
sob pena de falência do mundo natural” (p. 53)

A partir daí, o conceito de desenvolvimento econômico passou a sofrer um intenso


processo de revisão, mais ou menos crítico, mais ou menos cauteloso, conforme o
ambiente intelectual e profissional. A dimensão do conceito alargou-se, e a percepção de
que havia nele insertos balizas éticas e políticas fortes.

Abandonou-se, então, o conceito estreito de “desenvolvimento econômico” para


iniciar a exploração e aplicabilidade do conceito mais amplo de “desenvolvimento
sustentável”.

Segundo Pena (2002), afirma que “A palavra recurso significa algo a que se possa
recorrer para a obtenção de alguma coisa. Partindo dessa premissa, pode-se afirmar que
o homem, desde sua origem, se utiliza de recursos encontrados na natureza para garantir
sua sobrevivência e expandir seus domínios” (p. 54).

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Segundo Pena (2002), afirma que:

“Podemos concluir que recursos naturais são elementos da natureza com


utilidade para o homem, com o objetivo do desenvolvimento da civilização,
sobrevivência e conforto da sociedade em geral, os quais lhes foram atribuídos,
historicamente, valores econômicos. E especialmente após a Revolução
Industrial, a sociedade extrai cada vez mais elementos da natureza, denominados
de recursos naturais” (p. 54).

São considerados recursos naturais tudo aquilo que é necessário ao homem e que
se encontra na natureza, dentre os quais podemos citar: o solo, a água, o oxigênio, a
energia oriunda do Sol, as florestas, os animais, dentre outros.

4. Impacto da Exploração dos recursos naturais no desenvolvimento dos países


emergentes

Segundo Alves (2013), afirma que “Não é de se espantar que os recursos naturais
do planeta Terra têm decrescido consideravelmente nas últimas décadas. Ações como a
extração desenfreada de recursos, queimadas, desmatamento, poluição da água, solo e ar,
são potencializados pelos processos de industrialização, urbanização, agricultura e
pecuária” (p. 35)

Tudo isso têm aumentado os impactos ambientais, afetando direta e indiretamente


nosso ecossistema. Como consequência, temos a extinção de diversas espécies (animais
e vegetais) bem como o desaparecimento de recursos limitados oferecidos pelo planeta,
denominados de não-renováveis.

Na perspectiva de Alves (2013), estabelece que:

Portanto, se a consciência ambiental humana não estiver voltada para a


importância de tais recursos, o planeta entrará em colapso em breve. Problemas
como o derretimento das geleiras, consequência do aquecimento global, efeito
estufa, inversão térmica e chuva ácida, tem demostrado a gravidade do problema
que logo teremos de resolver, se nos for possível” (p. 36).

Ambientalistas de todo o mundo se unem junto às políticas públicas voltadas ao


meio ambiente, para alertar sobre o problema do esgotamento dos recursos naturais bem
como da importância de sua preservação.

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Alves (2013), afirma que:

“No que tange aos impactos da exploração dos recursos naturais no


desenvolvinmneto dos paises emergentes, Pequenas ações contribuem para a
conservação dos bens oferecidos pela natureza, por exemplo, evitar jogar lixo em
locais inapropriados, utilização de outros meios de locomoção que não poluam
tanto o meio ambiente, por exemplo, bicicletas; diminuição do consumo, dentre
outros” (p. 37).

Observe que mesmo os recursos considerados renováveis na natureza, devem ser


explorados de maneira sustentável pelo homem. Esse consumo descontrolado dos recursos
naturais gera efeitos expressivos:

➢ Ambientais: os desaparecimentos essenciais para a fauna e flora, ou seja,


a extinção de espécies. Existem cerca de 30 milhões de espécies animais e
vegetais diferentes no mundo e, delas, 26.197 espécies estavam
ameaçadas de extinção, de acordo com levantamento de 2018 da União
Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
➢ Econômicas: 33% do solo do planeta está degradado em níveis de
moderado a alto, segundo relatório da Organização das Nações Unidas
para a Alimentação e a Agricultura (FAO) publicado em 2017. Se a erosão
de solo fértil continuar nesse ritmo, os preços dos produtos agrícolas vão
inevitavelmente disparar.
➢ Para a saúde: se não cuidarmos das florestas, haverá menos sumidouros de
carbono e, portanto, mais poluição do ar. De acordo com a Organização
Mundial de Saúde (OMS), nove em cada dez pessoas no mundo respiram
ar com altos níveis de poluição e sete milhões de pessoas morrem
anualmente por conta da contaminação ambiental (do exterior) e
doméstica do ar

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5. Conclusão

Com o termino do trabalho, conclui-se que Os países emergentes também


chamados de economias emergentes ou de países em desenvolvimento são aqueles
classificados como subdesenvolvidos e que, no entanto, apresentam um relativo
desenvolvimento econômico e social em comparação com as nações mais pobres do
planeta.

São países que possuem níveis médios ou até um pouco elevados de


Desenvolvimento Humano, bem como um certo nível de industrialização e crescimento
econômico, embora seja praticamente impossível generalizar dados e informações
semelhantes para todos os países inseridos nessa classificação.

Conclui-se que os Recursos Naturais é o conjunto de ações destinadas a regular o


uso, o controle e a proteção dos recursos naturais. Sua necessidade emergiu nos debates
científco e político, principalmente nas décadas de 1960 e 1970, acerca do interesse e da
preocupação de movimentos ambientalistas, regulamentações, organizações não-
governamentais, organizações internacionais, dentre outros, quanto às questões
ambientais e ao uso desordenado e devastador dos recursos naturais.

No que tange aos impactos da exploração dos recursos naturais no


desenvolvinmneto dos paises emergentes, Pequenas ações contribuem para a conservação
dos bens oferecidos pela natureza, por exemplo, evitar jogar lixo em locais inapropriados,
utilização de outros meios de locomoção que não poluam tanto o meio ambiente, por
exemplo, bicicletas; diminuição do consumo, dentre outros.

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6. Referência bibliográfica
1. Pena, R. (2022). Países emergentes: Brasil Escola. São Paulo
2. Alves, I. (2013). Análise comparativa das ferramentas de gestão
ambiental: produção mais limpa x Ecodesign. São Paulo

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