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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Crescimento Populacional e o Desenvolvimento

Económico.

Impactos positivos e negativos no mundo, em Africa e

Moçambique.

Estela paulino Simione,708216504

Curso: geografia

Disciplina: Geografia da

População e Povoamentos

Ano de Frequência:2023

Beirra, janeiro,2023
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• Capa 0.5
• Índice 0.5
Aspectos
• Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s • Discussão 0.5
• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
• Contextualização
(Indicação clara 1.0
do problema)
• Descrição dos
1.0
Introdução objectivos
• Metodologia
adequada ao
2.0
objecto do
trabalho
• Articulação e
domínio do
discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão • Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na
área de estudo
• Exploração dos
2.0
dados
• Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos

2
• Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento
entre linhas
Normas APA • Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 4.0
citações e citações/referênci
s
bibliografia as bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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1 Índice

Introdução.....................................................................................................................................7

1.Crescimento populacional e o desenvolvimento económico.......................................8

1.1.Crescimento Populacional e pressão sobre os recursos naturais............................8

1.2.Tipos de crescimento populacional.................................................................................9

1.3.Fatores que influenciam o crescimento populacional...............................................9

1.4.Visão Malthusiana do crescimento populacional......................................................11

1.5.Relação População Desenvolvimento Económico nos Países do

Terceiro Mundo.........................................................................................................................11

1.6.Cálculo da taxa de crescimento populacional............................................................14

1.7.Impactos ambientais do Crescimento da População no terceiro mundo............15

2.impactos positivos e negativos no mundo, em africa e moçambique.....................15

2.1.Impactos positivos..............................................................................................................16

2.2.Impactos negativos.............................................................................................................17

Conclusão....................................................................................................................................19

Bibliografia.................................................................................................................................20

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Introdução

O presente trabalho vai abordar factores crescimento populacional e o

desenvolvimento económico.no que tange o crescimento populacional é um

conceito demográfico que designa o aumento do número total de indivíduos de

uma população que vive em um determinado lugar, abrangendo várias escalas

geográficas. Objectivo geral: Reflectir sobre alguns conceitos do crescimento da

população , Objectivos específicos: Mostrar os principais fatores do crescimento

da população, mencionar os impactos positivos e negativo da população.

Para a elaboração do presente trabalho, de modo a alcançar objectivos acima

traçados recorremos há pesquisas bibliográficas que compreenderam a leituras

minuciosas, tomada de notas sobre informações mais relevante e culminou com a

sua compilação final.

Estrutura

➢ Capa

➢ Folha de Feedback

➢ Folha para recomendações de melhoria

➢ Índice

➢ Introdução

➢ Desenvolvimento

➢ Conclusão

➢ Bibliografia

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1.Crescimento populacional e o desenvolvimento económico.

1.1.Crescimento Populacional e pressão sobre os recursos naturais

Crescimento populacional é um conceito demográfico que designa o aumento do número

total de indivíduos de uma população que vive em um determinado lugar, abrangendo

várias escalas geográficas. Assim, podemos nos referir ao crescimento populacional de

um bairro, uma cidade, um estado, um país e também mundial.(Beaujeu-Garnier, J.

1971, pág-45)

O binómio “crescimento populacional” e “pressão sobre recursos” é

constantemente ressaltado na discussão sobre os problemas ambientais em

relação à população. Com o novo quadro que se apresenta mundialmente, de

diminuição das taxas de crescimento populacional, o debate tem envolvido uma

nova questão: a concentração populacional em dadas regiões, pode levar a

problemas de sustentabilidade nesses locais.

Para reforçar essa afirmação, tem-se MARTINE (1993) que apresenta a idéia de

que a preocupação populacional brasileira, está em relação aos espaços urbanos

já ocupados e construídos. A relação entre população, meio ambiente e

desenvolvimento nos paises do terceiro mundo deve atentar-se principalmente

para esse nicho urbano, e não especialmente para os espaços naturais ou

intocados, como se pode presumir.

O crescimento populacional ou demográfico vem sendo analisado por cientistas

como razão do uso intensivo dos recursos naturais. Os estudos demonstram que

os países com um rápido crescimento demográfico vêm enfrentando dificuldades

para gerar um desenvolvimento econômico sustentável. Assim o paradigma de

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relação homem-natureza, se vê envolvido cada vez mais, na limitação tanto das

atividades humanas frente à degradação ambiental, como também na própria

limitação dos recursos em sua maioria que não são renováveis.Portanto, o

esgotamento, a degradação e a escassez dos recursos naturais se impõem como

considerações centrais para o desenvolvimento econômico e social.

Percebe-se que nessa relação à dinâmica demográfica é determinante para a

mudança ambiental, demarcada no século XIX por Malthus, e que recentemente

pretende colocar no contexto acadêmico e cientifico a questão sobre os limites da

natureza para atender as demandas de uma população em crescimento.

1.2.Tipos de crescimento populacional

Existem dois tipos de crescimento populacional estudados na demografia: o

crescimento vegetativo ou natural e o crescimento absoluto.

Crescimento vegetativo: é aquele calculado por meio da diferença entre o número

de nascimentos e o número de mortes que ocorreram nesse grupo em um

intervalo de tempo determinado. É chamado também de crescimento natural.

Dalia, M. & Silone, P. (2011), afirmiram que: crescimento absoluto: leva em

consideração o crescimento natural da população acrescido do saldo migratório.

Esse saldo nada mais é do que a diferença entre o número de pessoas que imigram

para um determinado local e aquelas que emigram, ou seja, que deixam aquela

mesma localidade.( Pag-67)

1.3.Fatores que influenciam o crescimento populacional

Uma grande diversidade de fatores inerentes a uma população ou à conjuntura

econômica, política e social de um território interfere direta ou indiretamente no

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comportamento de uma população, podendo levar ao seu crescimento ou

diminuição. Entre aqueles que condicionam o crescimento demográfico, Dalia, M.

& Silone, P. (2011), mencionaram que são:

➢ Avanços na área saúde como surgimento de novos tratamentos, remédios,

vacinas e ampliação do acesso da população a serviços desse setor, o que

pode garantir a queda dos índices de mortalidade infantil, melhor

qualidade de vida à população local e aumento da expectativa de vida, com

queda da taxa de mortalidade geral da população;

➢ Aumento das taxas de natalidade, isto é, do número de nascimentos em um

local, se comparado à taxa de mortalidade;

➢ Desenvolvimento econômico e melhorias infraestruturais urbanas que

podem suscitar tanto o crescimento vegetativo quanto absoluto, atraindo

maior número de migrantes e motivando a menor saída de pessoas;

➢ Oferta de serviços e infraestrutura que, de modo geral, contribuam para

uma melhor qualidade de vida em uma determinada localidade.(pág- 25)

1.4.Visão Malthusiana do crescimento populacional

A visão Malthusianal vem sendo discutida de maneira interdisciplinar, nos

últimos anos. Assim, ao se tratar de população, não se pode deixar de trazer à

tona a abordagem da teoria populacional neomalthusiana, que estabelece uma

relação directa entre crescimento demográfico e pressão sobre recursos naturais.

Essa abordagem demográfica aponta para a urgência de um controle

populacional através da formulação de políticas públicas nesse sentido. Isso

porque, na visão desses teóricos, o tamanho e crescimento populacional são

factores determinantes para o equilíbrio ambiental. De maneira mais abrangente

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ainda, a nível mundial o problema da evolução demográfica constitui uma

preocupação central, não apenas dos governos e das instituições internacionais,

mas igualmente da opinião pública de todos os países, devido às interpretações

divergentes sobre a natalidade e pelo melindre (ético ou religioso, por exemplo)

de que se revestem as formas de intervenção nesse âmbito, como a recente

conferência do Cairo o demonstrou. O famoso argumento malthusiana, retomado

de forma mais subtil pelos neomalthusianos, de que o "excesso" de população

estará na origem da fome que se verifica em demasiados países, pressupõe que a

produção alimentar aumenta menos do que a população. Na actualidade a

realidade contradiz esse pressuposto. Nas três últimas décadas o crescimento da

produção de cereais foi sempre superior ao crescimento natural da população, o

que reforça os argumentos dos que pensam que não se trata principalmente de

um problema de recursos alimentares mas antes de redistribuição de recursos.

Por outras palavras, a questão prioritária residiria menos no controlo da

natalidade do que no controlo dos recursos. O

neomalthusianismo difere do malthusianismo originário ao acreditar que a

intervenção humana pode travar essa tendência pelo controlo da natalidade.

Para ele também o peso da população está na origem do problema (população

versus recursos). Desde logo, a causa principal das dificuldades do "Terceiro

Mundo" reside no crescimento populacional. Daí a pobreza, estagnação

económica, desemprego, instabilidade política. Se os pobres têm mais filhos isso

deve-se principalmente (se não exclusivamente) à ignorância e incapacidade de

previsão do futuro.

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1.5.Relação População Desenvolvimento Económico nos Países do Terceiro

Mundo

O crescimento rápido da população mundial é um problema de desenvolvimento.

Sem ser tão espectacular como as crises financeiras ou políticas, esse crescimento

tem, pelo menos, a mesma importância para o futuro da humanidade.( World

Development Report 1984).As mudanças demográficas faz-se sentir de uma

forma ou outra e com intensidades diferentes em cada faceta do

desenvolvimento económico e sociais e vice-versa, por isso os estudos

demográficos constituem um tema objecto de interesse e preocupação de todos os

países subdesenvolvidos. Desta maneira surgem as teorias de população, das

quais a mais difundida resulta a Teoria da Transição Demográfica, pela sua

grande possibilidade de aplicação, por seu presunto poder explicativo e porque

faz explícita a relação População – Desenvolvimento. A aplicação das teorias

maltusianas e neo-maltusianas nos países do “Terceiro Mundo” adolesce de

serias insuficiências: ignora o papel que desempenha o progresso técnico, a

hipótese de que existe uma relação macro entre o crescimento da população e o

nível da renda per-capita, como determinante principal do crescimento da

população em oposição a um enfoque do problema que centre a tomada de

decisão sobre o tamanho da família partindo do nível meio de vida familiar. Os

trabalhos de Carlos Marx, Frederico Engels e Vladimir I. Lenin revelaram ao

contrário de Malthus, que a população é realmente objecto e a sua vez sujeito da

produção social. Para o marxismo, a lei da população é consequência da lei da

acumulação capitalista, isto é, o excesso ou deficit de população é uma função do

monto e dinâmica da acumulação do excedente económico. Em termos gerais,

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afirmo MARX “… Tudo regímen histórico concreto tem suas leis de população

próprias, leis que estabelecem-se de um modo historicamente concreto”. É esta a

concepção científica sobre a população que é reconhecida e utilizada pelos

investigadores progressistas do mundo na actualidade.

Segundo Damiani, A. (2008), O crescimento demográfico, não é a única, nem a


mais importante causa que explique o subdesenvolvimento, nem tampouco

explica os baixos níveis de vida, assim como a pouca auto – estima e a liberdade

limitada nos países do Terceiro Mundo. ( Pág-67)

A tese que explica a génese do subdesenvolvimento partindo do crescimento da

população é inadmissível historicamente falando; embora, seria ingénuo

desconhecer que o incremento rápido da população é um factor que intensifica e

multiplica as dificuldades consubstanciais ao desenvolvimento económico. O

crescimento rápido da população e o atraso nos países pobres não radica,

segundo muitos especialistas de países ricos e pobres, no próprio crescimento

demográfico, senão que esta associado a todo um conjunto de aspectos

estreitamente relacionados entre os que incluem: o subdesenvolvimento, o

agastamento dos recursos mundiais e a distribuição da população. Uns dos

principais expoentes da controvérsia teórica População – Desenvolvimento foi,

sem dúvidas, quem opõe-se aos conceitos maltusianos da necessidade de reduzir

o tamanho da população, argumentando que a população é o recurso mais

valioso que tem um país, e que se necessita incluir um balance dos aportes e

benefícios das pessoas no debate sobre a relação entre o crescimento da

população e o desenvolvimento.

Crescimento positivo da população produz resultados económicos

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consideravelmente melhores no longo prazo (120 – 180 anos, embora um

crescimento estacionário da população no curto prazo (60 anos) produz melhores

execuções económicas; em mudanças, uma declinação da população, seria muito

mão para o largo prazo. Deste modo justificava que o controlo do aumento da

população se dirigira aos países com baixos níveis de desenvolvimentos, mas

nunca a níveis de população estacionaria. Finalmente, o debate em torno à

interacção entre o crescimento demográfico e o económico poderia sintetizar em

dois teses ou proposições com enfoques convergentes.

Primeiro: o crescimento acelerado da população é uma trava para o

desenvolvimento económico já que intensifica e exacerba os problemas

económicos, sociais e psicológicas inerentes as condições do subdesenvolvimento.

Segundo: o desenvolvimento económico é uma condição necessária para evitar o

crescimento acelerado da população, posto que a generalização da pobreza

absoluta e os baixos níveis de vida são a causa principal do grande número de

filhos de cada família devido fundamentalmente ao interesse dos padres de ter

segurança económica na velhice.

1.6.Cálculo da taxa de crescimento populacional

O cálculo do crescimento populacional depende dos nascimentos e mortes e do

saldo migratório registrados para um determinado intervalo de tempo, e também

da população total de uma localidade selecionada.

O crescimento vegetativo é calculado com base na diferença entre as taxas de

natalidade e de mortalidade:

Cv = Tn – Tm

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Já o saldo migratório é encontrado por meio da diferença entre o número total de

imigrantes e o número de emigrantes:

SM = nº imigrantes – nº emigrantes

Expresso em porcentagem, o cálculo do crescimento absoluto de uma população é

feito, portanto, da seguinte maneira:

Crescimento absoluto = nº de nascimentos – nº de mortes + Sm x 100

1.7.Impactos ambientais do Crescimento da População no terceiro mundo

O crescimento populacional vem causando sérios impactos degradadores sobre o

meio ambiente neste século. O desenvolvimento da indústria, comércio bem

como os diversos ramos do meio rural e urbano são considerados determinantes

para as mudanças ambientais. Neste sentido, nota-se que existem muitos tipos de

ameaças ao meio ambiente, causados pelo aumento da população. Nessa

trajetória de análise, HOGAN (2005) aborda que o vínculo entre mobilidade

populacional e ambiente, possui uma flecha causal que geralmente tem ido de

população a ambiente, aonde os efeitos vão da concentração de população sobre

a integridade ecológica do território. Como conseqüências do impacto ambiental

o autor ressalta que:

Terra e água são os maiores exemplos da finitude dos recursos naturais. Mesmo

que os avanços tecnológicos possam diminuir a quantidade de terra necessária

para a produção de alimentos, não podem aumentar a superfície da Terra. E a

água, elemento básico da vida, já mostra sinais de ter alcançado seus limites

(Pacheco, M. V. 1974, Pág– 32).

2.impactos positivos e negativos no mundo, em africa e moçambique.

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2.1.Impactos positivos

Impactos positivos do crescimento populacional no desenvolvimento econômico

podem incluir:

No mundo:

➢ Aumento da demanda por bens e serviços, o que pode estimular o

crescimento econômico;

➢ Aumento da força de trabalho, o que pode aumentar a produção e a

produtividade;

➢ Aumento da inovação e da criatividade, uma vez que uma população maior

pode trazer mais ideias e perspectivas diferentes.

Em África:

➢ Aumento da demanda por bens e serviços, o que pode estimular o

crescimento econômico;

➢ Aumento da força de trabalho, o que pode aumentar a produção e a

produtividade;

➢ Aumento da inovação e da criatividade, uma vez que uma população maior

pode trazer mais ideias e perspectivas diferentes;

➢ Aumento da diversidade cultural, o que pode enriquecer a sociedade e

estimular o turismo.

Em Moçambique:

➢ Aumento da demanda por bens e serviços, o que pode estimular o

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crescimento econômico;

➢ Aumento da mão de obra disponível: com o aumento da população, há mais

pessoas disponíveis para trabalhar, o que pode impulsionar a produção e o

crescimento econômico.

➢ Aumento do mercado consumidor: com mais pessoas, há um aumento da

demanda por bens e serviços, o que pode estimular a produção e o

comércio.

➢ Inovação tecnológica: o aumento da população pode estimular a inovação

tecnológica, pois há mais pessoas trabalhando em pesquisa e

desenvolvimento.

➢ Aumento da diversidade cultural: com o aumento da população, há uma

maior diversidade cultural, o que pode enriquecer a sociedade e estimular

a criatividade.

2.2.Impactos negativos

O crescimento populacional pode ter impactos negativos no desenvolvimento

econômico em todo o mundo, especialmente em países em desenvolvimento,

como a maioria dos países africanos, incluindo Moçambique. Alguns dos impactos

negativos incluem:

➢ Pressão sobre os recursos naturais: O aumento da população pode levar a

uma maior demanda por recursos naturais, como água, terra, energia e

alimentos, o que pode levar à exploração excessiva e à degradação

ambiental.

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➢ Desemprego: O aumento da população pode levar a uma maior competição

por empregos, o que pode levar ao desemprego e à pobreza.

➢ Pobreza: O aumento da população pode levar a uma maior demanda por

serviços básicos, como saúde, educação e habitação, o que pode

sobrecarregar os sistemas existentes e levar à pobreza.

➢ Migração: O aumento da população pode levar a uma maior migração, o

que pode levar a conflitos e tensões sociais.

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Conclusão

Em forma de resumo importa referir que crescimento populacional é um conceito

demográfico que designa o aumento do número total de indivíduos de uma

população que vive em um determinado lugar, abrangendo várias escalas

geográficas. Assim, podemos nos referir ao crescimento populacional de um

bairro, uma cidade, um estado, um país e também mundial.

O binómio “crescimento populacional” e “pressão sobre recursos” é

constantemente ressaltado na discussão sobre os problemas ambientais em

relação à população. Com o novo quadro que se apresenta mundialmente, de

diminuição das taxas de crescimento populacional, o debate tem envolvido uma

nova questão: a concentração populacional em dadas regiões, pode levar a

problemas de sustentabilidade nesses locais. Na opinião de SIMÓN, o crescimento

positivo da população produz resultados económicos consideravelmente

melhores no longo prazo (120 – 180 anos, embora um crescimento estacionário

da população no curto prazo (60 anos) produz melhores execuções económicas;

em mudanças, uma declinação da população, seria muito mão para o largo prazo

(SIMÓN, J., 1977). Deste modo justificava que o controlo do aumento da

população se dirigira aos países com baixos níveis de desenvolvimentos, mas

nunca a níveis de população estacionaria. Finalmente, o debate em torno à

interacção entre o crescimento demográfico e o económico poderia sintetizar em

dois teses ou proposições com enfoques convergentes.

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Bibliografia

Adelino, T (1984). Demografia e Desenvolvimento, Elementos Básicos. Cf. Banco

Mundial, World Development Report.

Bailey, A. (2005). Making Population Geography. London: Hodder Education.

Beaujeu-Garnier, J. (1971). Geografia de População. São Paulo: Nacional/EDUSP.

Campos, R. (2009). Aspectos demográficos na obra e Josué de Castro. Revista

Mercator. Volume 8, set/dez. 55 - 67.

Dalia, M. & Silone, P. (2011). Geografia Política e Geografia da População: Tema

actuais, IFRN.

Damiani, A. (2008). População e Geografia. São Paulo: Contexto.

Mormul, N. & Rocha, M. Reflexões sobre População à luz do pensamento

geográfico.

Pacheco, M. V. (1974). Explosão demográfica e crescimento do Brasil. Rio de

Janeiro: Paz e Terra.

Zelinsky, W. (2021). Introdução a Geografia da População. Rio de Janeiro: Zahar.

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