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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Trabalho II

Tema: Proteção e conservação da flora e da Fauna

Ivone Bernardo Serrote, Código do Estudante 708203065


Docente: Arlindo Henriques
Turma D, Sala 8

Curso: Geografia
Disciplina: Geografia de Moçambique
Ano de Frequência: 3º Ano

Tete, Julho, 2022


Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
• Índice 0.5
• Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais • Discussão 0.5
• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
• Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução • Descrição dos
1.0
objectivos
• Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
• Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão • Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
• Exploração dos dados 2.5
• Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
• Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª
• Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução........................................................................................................................ 1

2. Objectivos........................................................................................................................ 2

2.1. Objectivo geral ............................................................................................................ 2

2.2. Objectivos especificos ................................................................................................. 2

3. Proteção e Conservação da Flora e Fauna ....................................................................... 3

3.1. Conceito geral da Fauna e Flora .................................................................................. 3

3.2. Áreas de conservação em Moçambique ...................................................................... 4

3.2.1. Reserva natural integral ........................................................................................... 4

3.2.2. Parque nacional ........................................................................................................ 5

3.3. Preservação do meio ambiente .................................................................................... 6

3.3.1. Comércio de produtos da fauna e da flora ............................................................... 6

3.4. Importância da preservação ......................................................................................... 7

4. Conclusão ........................................................................................................................ 8

5. Referências bibliográficas ............................................................................................... 9


1. Introdução
Os crescentes actividades económicas com impacto directo e indirecto nos ecossistemas em
Moçambique coloca desafios crescentes à protecção da biodiversidade, justificando-se, por
isso, a divulgação dos instrumentos jurídicos disponíveis sobre a conservação da natureza e
meio ambiente.
A preservação da vida selvagem é de grande importância, porque estamos indirectamente a
preservação da biodiversidade da flora, uma vez que parte das espécies vegetais é transmitida
por zoocoria. A perda da biodiversidade da fauna é atribuída à devastação dos habitats
naturais e agravado por práticas como a caça e o comércio de espécies selvagens.
A perda da biodiversidade da fauna é atribuída principalmente a dois factores: a destruição
dos habitats e a caça ou captura de animais. A exploração desordenada do território brasileiro
é uma das principais causas de extinção de espécies. O desmatamento e a degradação dos
ambientes naturais, a expansão da agricultura, a caça de subsistência e a caça ilegal, a venda
de animais e produtos animais provenientes de caça, apanha ou captura ilegais (tráfico) na
natureza e de espécies exóticas em território nacional são fatores envolvidos efetivamente no
processo de extinção.
Além da importância imediata da preservação da vida selvagem, podemos atribuir-lhe muitas
outras contribuições ao meio ambiente, tais como a disseminação de sementes, quebra de sua
dormência, a manutenção e a estabilidade das populações de insetos, entre outros. Este estudo
visa destacar a importância das práticas de educação ambiental na formação de agentes
agindo conscientemente e conservacionista, preocupada com questões ambientais e alertar
para a reprodutibilidade dos ecossistemas ao longo do tempo.

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2. Objectivos
2.1. Objectivo geral
✓ O objective geral do presente trabalho é de abordar a preservação e conservação da
flora e da fauna.

2.2. Objectivos especificos


Os objectivos específicos a serem tratados estão citados abaixo:

✓ Conceitualizar;
✓ Importância da preservação;
✓ Legislações aplicadas em Moçambique;
✓ Comercio do produto da fauna e da flora.

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3. Proteção e Conservação da Flora e Fauna
3.1. Conceito geral da Fauna e Flora
Os dois termos são muito confundidos pois seus significados são semelhantes, ambos tratam
de seres vivos. Contudo, a fauna é o termo que se denomina os animais de um ambiente,
enquanto a flora está ligada à vegetação.
Ambos os termos são classificados de acordo com o ambiente em que está inserido. Em
outras palavras, a fauna e flora são determinadas pelas características que o ambiente
representa. Um exemplo disso é dizer que a fauna e flora de um local é rica em biodiversidade
pois apresenta variedade de espécies, tanto animal como vegetal.
Uma é influenciada pela a outra e o crescimento das duas estão diretamente associados ao
equilíbrio em que cada uma se encontra. Pode se dizer que a fauna de um ambiente não está
tendo em desenvolvimento pois a flora está sendo desmatada, por exemplo.
A fauna e flora – no mundo todo – possuem uma grande lista que espécies animais e vegetais
em extinção devido à exploração incorreta do ambiente. Por não realizar o reflorestamento,
a vegetação não se renova com maior facilidade e a espécie no local pode desaparecer por
completa.
O hábito de caçar e capturar animais silvestres como animais de estimação, datando da época
da descoberta, pois a manutenção de cativo representava a nobreza, riqueza e poder. Os
nativos aqui também o actual mantidos como animais de estimação, mas eles estavam em
seu habitat natural e desfrutando de sua comida a partir de praticamente de origem.
Estes constrangimentos históricos, combinados com o hábito alimentar, a caça e captura de
animais de um costume comum entre a população do nosso país, o que pode resultar, além
da extinção de espécies, perda de biodiversidade de nossos ecossistemas, pois cada espécie,
seja de plantas ou animal, têm importância fundamental para a estabilidade. Assim, a
preservação da fauna serão indiretamente também garantindo a sobrevivência de espécies da
flora, pois, segundo Galetti & Guimarães (2004) citado em Veiga (2009), aproximadamente
80% das espécies de plantas em florestas tropicais e cerca de 50% da floresta estão espalhadas
toda a fauna subtropical, um fenômeno conhecido como zoocoria.
Além da caça, o tráfico de animais é a grande responsável pelo extermínio de animais da
nossa fauna. Todos os anos, milhões de animais são retirados dos seus habitats, e cruelmente
“preparado” para o comércio ilegal, tráfico de animais silvestres escolher a terceira actividade

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ilegal mais rentável do planeta. Essa crueldade, que de dez animais tirados da natureza, nove
morreram antes de atingir os compradores finais. De notar, sem interesse dos compradores,
que, neste caso, a condição, são cúmplices, o traficante não existiria e, portanto, o tráfego.

3.2. Áreas de conservação em Moçambique


Os antecedentes do regime jurídico da conservação da biodiversidade são constituídos por
uma série de políticas e instrumentos legais.
Antes da aprovação da Lei da Conservação, a matéria da conservação já era tratada na própria
Constituição e em vários instrumentos avulsos, nomeadamente nas políticas e legislação
relativa ao ambiente, ordenamento territorial, terras, florestas e fauna bravia, pescas, turismo,
etc.
Em 2009, tendo em consideração a necessidade de criação de um instrumento integrado sobre
a conservação da biodiversidade, o Governo aprovou a Política de Conservação e Estratégia
da sua Implementação, através da Resolução nº 63/2009, de 2 de Novembro que veio
apresentar propostas para uma estratégia orientada nas reformas a serem efectuadas na área
da conservação, o que resultou na aprovação da Lei da Conservação, em Junho de 2014.
A Lei n.º 10/99, de 7 de Julho, que aprova a Lei de Florestas e Fauna Bravia (“LFFB” ou Lei
10/99”), determina no seu artigo 2 que a mesma define os princípios e normas básicas sobre
a protecção, conservação e utilização sustentável dos recursos florestais e faunísticos no
âmbito de uma gestão integrada, com vista ao desenvolvimento socioeconómico do país.

3.2.1. Reserva natural integral


É uma área de conservação total, de domínio público do Estado, delimitada, destinada à
preservação da natureza, à manutenção dos processos ecológicos, do financiamento dos
ecossistemas e das espécies ameaçadas ou raras.
Excepto por razões científicas destinadas à fiscalização ou para a prática de turismo de
contemplação que não envolva a implantação de infra-estruturas, é rigorosamente proibido
nestas áreas a prática das seguintes actividades:
✓ Caça, pesca, acampamento, qualquer exploração florestal, agrícola, ou mineira;
✓ Pesquisas, prospecções, sondagens, terraplanagens ou trabalhos destinados a
modificar o aspecto do terreno ou da vegetação;
✓ Prática de quaisquer actos que prejudiquem ou perturbem a diversidade biológica;

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✓ Introdução ou colheita de quaisquer espécies zoológicas ou botânicas quer indígenas,
quer exóticas, selvagens ou domésticas.

3.2.2. Parque nacional


É uma área de conservação total de domínio público do Estado, delimitada, destinada a
propagação, protecção, conservação, preservação e maneio da flora e fauna bravias bem
como à protecção de locais, paisagens ou formações geológicas de particular valor científico,
cultural ou estético, no interesse e para recreação pública, representativos do património
nacional.
Excepto por razões científicas ou por necessidades de maneio, é proibida a prática das
seguintes actividades nos parques nacionais:
✓ Caça, qualquer exploração florestal, agrícola, mineira ou pecuária;
✓ Pesquisas ou prospecções, sondagens ou construção de aterros;
✓ Todos os trabalhos tendentes a modificar o aspecto do terreno ou as características da
vegetação bem como provocar a poluição das águas;
✓ Todo o acto que, pela sua natureza, causar perturbações à manutenção dos processos
ecológicos, à flora, fauna e ao património cultural;
✓ Toda a introdução de quaisquer espécies zoológicas ou botânicas quer indígenas, quer
exóticas, selvagens ou domésticas.
Diferentemente da Reserva Natural Integral, admite-se a presença do Homem nestas zonas,
nos termos previstos no plano de maneio, contanto que tal não constitua ameaça à
preservação dos recursos naturais e da diversidade biológica. Permite-se também a
investigação científica controlada e monitoria dos seus recursos naturais para fins de gestão
da área.
Ao abordar a importância da conservação dos animais selvagens, temos de olhar não só para
a preservação de indivíduos isolados. Devemos entender que um representante de uma
espécie é susceptível de se reproduzir, ou pode ser responsável por dirigir um grupo durante
a actividade migratórios para reprodução, entre outros. Portanto, devemos estar conscientes
de que cada cópia da nossa fauna desempenha um papel na manutenção e confiabilidade de
seu tipo, e, consequentemente, a estabilidade dos ecossistemas.
Além da preocupação com a sustentabilidade ambiental, a transmissão de doenças graves
também é motivo para não aprisionado animais silvestres, uma vez que são portadores de

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cerca de 150 zoonoses que podem ser transmitidas aos seres humanos, entre eles, ornitose,
leishmaniose, leptospirose e raiva, que causa a morte em cerca 100% dos casos.
Portanto, a educação ambiental é uma ferramenta muito importante para o combate ao tráfico
de animais silvestres e também a transmissão de zoonoses. O papel dos educadores
ambientais, para dar ao público a preservação vital de diversas formas de vida na Terra. Mas
para tal função, eles devem estar cientes da relação entre o ambiente e o homem, bem como
os factores sociais e econômicos que estão intimamente relacionados aos processos de
degradação e preservação.

3.3. Preservação do meio ambiente


Recentemente Moçambique foi considerado um dos campeões da caça furtiva de elefantes.
O estudo divulgado em maio deste ano pela União Internacional pela Conservação da
Natureza (IUCN), que monitora a população de elefantes no continente africano, aponta que
actualmente haja em Moçambique 10.800 elefantes, quando em 2006 o país tinha 14 mil
animais, uma redução de 25% em 10 anos.
Segundo as autoridades do país, o motivo deste crime é o tráfico do marfim. Através do
regulamento da CITES aprovado no país e a nova legislação, que pretende ser mais eficaz na
fiscalização e punição dos criminosos, Pareli diz que o controlo do Estado será muito maior.
"Controlo da circulação de produtos da CITES nos portos e aeroportos, e mesmo nas
fronteiras terrestres. Já se menciona algumas fronteiras onde poderão passar produtos da
CITES e é nessas fronteiras onde as autoridades, principalmente a autoridade administrativa,
vão ter que reforçar o controlo da circulação desses produtos”.

3.3.1. Comércio de produtos da fauna e da flora


Para além do regulamento da CITES e da revisão da legislação nacional, Moçambique
também melhorou a sua classificação na convenção por ter actualizado o fluxo de
informações sobre o comércio de espécies no país. Segundo Pareli, desde 2010 não eram
submetidos relatórios ao comité internacional da convenção.
A suspensão de Moçambique na CITES prejudicaria o comércio e a exportação de
determinados produtos da fauna e da flora, pois a convenção certifica o mercado
internacional de que o país possui os mecanismos necessários para a conservação de suas

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espécies. É o que afirma o oficial da World Wide Fund for Nature (WWF) em Moçambique,
Marcelino Foloma.
3.4. Importância da preservação
A importância da preservação deste conjunto está diretamente ligada ao equilíbrio ecológico.
Por assim dizer, caso a flora de um ambiente seja desmatada e não aconteça o processo de
reflorestamento, o local estará com a sua flora prejudicada.
Outro factor que pode ser destacado quanto à relevância de se preocupar com a flora, é pela
fauna. Seguindo a linha de raciocínio de que a flora representa todo o tipo de vegetação.
Portanto, inclui árvores, ela é a moradia de muitas espécies de animais. Portanto, ao
prejudicar a flora, o dano também se reflete na fauna. Este fato se comprova ao observarmos
a quantidade de animais mortos pela destruição de seu habitat natural.
O conjunto está fadado à alteração humana para exploração das riquezas naturais, como a
madeira, os frutos e as flores. Por este motivo, a conscientização de que teve haver uma
preservação e reflorestamento, é dito como essencial.

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4. Conclusão
Portanto conclui se que com todas ferramentas de conservação da flora e fauna podemos
garantir um desenvolvimento sustentável e prospero as outras gerações futuras, a terem
disponibilidade de apreciar a fauna e a flora, assim vão continuarem com a mesma pratica de
conservação e proteção, assim, portanto o conhecimento vai-se expandir de geração para cada
geração.
Portanto para formamos educadores ambientais, é preciso antes de tudo, tornar as pessoas
conscientes, responsáveis e comprometidos com a preservação do meio ambiente como um
todo, a qualquer momento, sem esquecer que nós, seres humanos, pertencemos a ele e
dependem, para sua estabilidade absolutamente todas as nossas actividades económicas. Este
deve ser o norte e o princípio básico da educação ambiental no nosso país, porque só depois
de acordar essa consciência ecológica, que pode então espalhar as práticas de conservação.
Cabe então ao educador ambiental, despertar a consciência ecológica e divulgar as práticas
de conservação de modo a adaptá-las à realidade do local de trabalho, escolhendo a tática de
difusão do conhecimento que melhor se adapta a comunidade socioeconômica e cultural em
questão. Além disso, para garantir a reprodutibilidade do seu trabalho, o educador ambiental
deve sempre treinar novos professores e divulgadores dessa consciência.

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5. Referências bibliográficas
Laurel, Frederick B., Azaziel, Marcus e Franca, Nahyda. (2003). Educação ambiental e
gestão participativa em áreas protegidas. Rio de Janeiro. IBASE: IBAMA.

Moura, G. Sandovaldo de, Pessoa, Fabiano B. (2007). Liberdade e Saúde: animais silvestres
livres, pessoas saudáveis. Brasília: IBAMA.

Veiga, Nabor, et al. O papel dos centros de triagem de animais silvestres (CETAS) na
conservação da biodiversidade. Ampliado.

Calengo, André Jaime. (2005). “Lei de Terras Anotada e Comentada”, Centro de Formação

Jurídica e Judiciária, Maputo.

Salomão, Alda. (2006). “Lei do Ambiente Comentada”, Centro de Formação Jurídica e


Judiciária, Maputo.

Serra, Carlos Jr., Chicue, Jorge. (2005). “Lei de Florestas e Fauna Bravia Comentada”,
Ministério da Justiça, Centro de Formação Jurídica e Judiciária, Maputo.

Serra, Carlos Manuel, Cunga, Fernando. (2008). “Manual de Direito do Ambiente”, 2ª


Edição, Ministério da Justiça, Centro de Formação Jurídica e Judiciária, Maputo.

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