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Trabalho II
Curso: Geografia
Disciplina: Didactica de Geografia II
Ano de Frequência: 3º Ano
3. Conclusão ...................................................................................................................... 10
É importante que o ambiente de ensino seja propício para estimular o desenvolvimento dos
alunos, para que eles estejam sempre motivados a explorar tudo que está ao redor.
O professor deve oportunizar aos alunos momentos em que eles tenham chance de enfrentar
desafios e solucioná-los de forma prazerosa. Além disso, para que os conteúdos sejam bem
trabalhados e compreendidos pelos alunos é importante que os professores tenham
conhecimento das fases de desenvolvimento que cada aluno possui.
Outra questão que deve estar presente quando o professor vai elaborar sua aula é, pensar em
estratégias para que o aluno compreenda o conteúdo geográfico através de prática
diferenciada e multi-disciplinar.
Nos dias actuais o sistema educacional deve estar actualizado as novas tendências do ensino
da geografia. O currículo integrado deve ser baseado na prática inter ou transdisciplinar, uma
vez que esta está intrínseca no contexto global, mesmo que seja dentro ou fora de escola. O
pesquisador não deve possuir limites entre as áreas do conhecimento, utilizando diferentes
saberes para atingir seus objectivos.
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2. Novas Tendências didácticas metodológicas do ensino de geografia
2.1. Pratica educacional como nova metodologia de ensino de geografia
“Educar não se limita a proporcionar informações ao outro, mas sim propiciar situações de
uso em que o uso de informações, sentimentos e valores possibilitem ao educando e ao
educador transformar-se e transformar o seu lugar no mundo” (BARROS, 1996, p. 23).
Acredito que a preocupação com o ensino da geografia para jovens e adultos seja despertar
o interesse de forma lúdica e prazerosa para a investigação acerca do ensino dessa ciência.
Este tema possui a relevância de abordar as novas tendências do ensino da geografia para
jovens e adultos, partindo da necessidade de uma prática diferenciada do Ensino Regular,
ressaltando o papel do professor e a aplicabilidade desta disciplina no contexto diário destes
alunos. A Geografia possibilita ao educando uma melhor compreensão e, em consequência,
uma melhor e maior adaptação ao novo, às constantes e profundas mudanças que vêm
ocorrendo diariamente no mundo.
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Essa pesquisa possui grande importância na compreensão do ensino da geografia com relação
à realidade do grau de conhecimento de cada aluno, possibilitando apontar novas sugestões
que auxiliem o professor no processo de formação desses educandos.
Freire (2002, p.166), defende a utilização de uma prática de ensino que condiz com a
realidade de jovens e adultos, “como também a formulação de materiais didáticos adequados
e professores formados nessa área de ensino, os quais desenvolvam metodologias de ensino
diferenciadas da demais modalidades de ensino”.
A Geografia é uma ciência que está ligada diretamente nos processos de vivência humana
em sociedade bem como sua relação com a natureza, num determinado espaço ao longo do
tempo (Moreira, 2007, p.18).
Segundo Vesentini (1985, p.30), “as relações da Geografia com o ensino são íntimas e
inextricáveis, embora pouco perscrutadas tanto pelos geógrafos como pelos estudiosos da
questão escolar”.
(...) a Geografia como o estudo da superfície terrestre. Esta concepção é a mais usual, e ao
mesmo tempo a de maior vaguidade. Pois, a superfície da Terra é o teatro privilegiado (por
muito tempo o único) de toda a reflexão científica, o que desautoriza a colocação de seu
estudo como especificidade de uma só disciplina. Esta definição do objeto apóia-se no
próprio significado etimológico do termo Geografia- descrição da terra. Assim, caberia ao
estudo geográfico descrever todos os fenômenos manifestados na superfície do planeta,
sendo uma espécie de síntese de todas as ciências (...)
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O ensino da geografia é baseado no espaço geográfico, que é nada menos que o mundo, visto
sob a perspectiva da contínua construção do espaço geográfico. Callai (1998) apud
Cavalcanti (2002, p. 19), afirma que com isso pode-se constatar que a geografia possibilita a
construção do exercício critico a partir da realidade dos sujeitos, levando-os a
compreenderem seu espaço, participando como seres activos nesse processo.
a) Capacitar para a aplicação dos saberes geográficos nos trabalhos relativos a outras
competências e, em particular, capacitar para a utilização de mapas e métodos de trabalho de
campo.
Esses objetivos vão além dos conteúdos, pois incorporam objetivos procedimentais e
atitudinais, contribuindo para ampliar a concepção de currículo existente nas escolas.
Nos dias atuais o ensino de geografia procura se afastar daquela geografia enciclopédia e de
relato para se aproximar do debate sobre uma Geografia moderna, uma geografia
verdadeiramente científica preocupada, portanto, com seu método e objetos. Os professores
de hoje são formados para ensinar uma pedagogia renovada no ensino da geografia.
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Segundo Cury (2000, p.5):
Uma vez dirigido, o processo de aprendizagem precisa fazer sentido para o aprendiz. Muitas
são as linhas de reflexões pedagógicas que garantem que à aquisição de conhecimentos só se
torna atrativa quando a aprendizagem está ligada a situações práticas do cotidiano. Dessa
forma, os alunos podem melhor assimilar e tecer relações entre o objeto do aprendizado a
vida extra-classe.
Para que o aluno construa significados, o professor deve não reduzir sua prática de ensino à
mera narração de situações reais ou à simples demonstração do real através de figuras. É
preciso que o aluno esteja em interação direta com os recursos materiais disponibilizados
para exemplificar as situações propostas pelo professor. Somente partindo de uma prática de
aprendizagem literalmente concretizada, o aluno poderá erguer o verdadeiro significado
daquilo que está se prestando a conhecer.
O levantamento feito através de estudos empíricos tornou-se insuficiente, pois era preciso
realizar estudos voltados para a análise das relações mundiais de ordem econômica, social,
política e ideológica.
Por outro lado, o meio técnico e científico passou a exercer forte influência nas pesquisas
realizadas, no campo da Geografia. Assim, para estudar o espaço geográfico, começou-se a
recorrer às tecnologias aeroespaciais, tais como: sensoriamento remoto, imagens de satélite
e o computador. Nesse momento, surgem os SIG ou SGI (Sistemas de Informações
Geográficas ou Sistemas Geográficos de Informações).
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Essa nova perspectiva considera que não basta explicar o mundo, é preciso transformá-lo.
Assim, inserem-se na Geografia conteúdos políticos que são importantes na formação do
cidadão.
Nesse sentido, busca-se uma Geografia que não seja apenas centrada na descrição das
observações das paisagens, tampouco pautada, exclusivamente, na interpretação política e
econômica do mundo; que trabalhe tanto as relações socioculturais da paisagem, como os
elementos físicos e biológicos que dela fazem parte, investigando as múltiplas interações
entre eles estabelecidas, na constituição de um espaço: o espaço geográfico.
Por outro lado, a rápida incorporação das mudanças, produzidas pelo meio acadêmico,
provocou a produção de várias propostas didáticas, sem afetar o professor em sala de aula;
principalmente o professor das séries iniciais que, sem apoio técnico e teórico, continuou, e
continua a ensinar Geografia apoiando-se na descrição dos fatos e baseando- se na utilização
do livro didático.
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Não apenas na prática do professor se encontram esses problemas, têm-se ainda: abandono
de conceitos e conteúdos fundamentais da Geografia; modismos que buscam sensibilizar os
alunos para temáticas mais atuais, sem uma real preocupação de promover compreensão das
variáveis espaciais; maior preocupação com conteúdo conceituais, sem o emprego de práticas
didáticas; separação da Geografia Humana da Geografia Física nas propostas pedagógicas, o
que dificulta a produção do conhecimento geográfico; utilização da memorização como
prática didática, principalmente, no ensino fundamental.
É necessário que o professor trabalhe temas de interesse geral com seus alunos, utilizando a
informação midiática como instrumento (referência) no sentido de ampliar o conhecimento
geográfico do aluno. Também é possível, através da mídia, superar a dicotomia entre físico
e humano (embora a geografia crítica “priorizasse” fatores humanos em detrimento dos
fatores físicos, houve uma ruptura no ensino, visto que a dicotomização se agravou) e
aprofundar o conhecimento geográfico por inteiro (Leão, 2008).
Outra contribuição que remete ao conhecimento está na filosofia, que é a concepção dialética
da história, na qual todos os indivíduos são filósofos. Tal teoria, inspirada em Gramsci, revela
que todos os indivíduos devem criar sua própria personalidade, tomar consciência dos
princípios do senso comum para se chegar a uma construção de um entendimento coerente
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orgânico e sistemático de compreender a realidade (Luckesi; Passos, 1996). O professor (mas
também cada indivíduo da sociedade), portanto, deve partir da experiência vivida, do
cotidiano, dos seus desejos e aspirações, “criticando-a e transformando-a em uma forma
coerente de compreensão e entendimento” (Luckesi; Passos, 1996, p. 103) de mundo.
Como dito no princípio, esta questão é polémica. É esse o pano de fundo da qualidade de
ensino em Moçambique, as políticas preocupam-se em:
Desafios que o ensino de Geografia enfrenta em Moçambique Como visto acima a geografia
teve seu percurso até chegar se aos momentos actuais, porem com objectivos e desafios
distintos. Como frisa Santos e Anusse (2016, p.8), torna-se importante mencionar os actuais
desafios desta vasta ciência designada Geografia, a saber: se O ensino de Geografia, tanto no
campo, quanto na cidade precisa ir além da troca de materiais e manuais didáctico
pedagógicos. É preciso obter informações que permitam compreender as crianças nos
aspectos relativos à educação na cidade e no campo e, principalmente, sobre o seu
desenvolvimento cognitivo, psicológico, percepção do espaço e padrão de linguagem; * O
conhecimento do conteúdo geográfico precisa ser repassado de forma apropriada, de maneira
que reproduza os conhecimentos construídos culturalmente pela humanidade, redefinindo
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possibilidades de reconstrução contínua pelo aluno e pelo professor, no quotidiano da sala de
aula; “e Ao profissional da área de Geografia cabe o entendimento de que os problemas
relativos ao espaço escolar estão ligados aos problemas do homem na sociedade, tentando
estabelecer uma relação directa entre o que se ensina e o que se aprende, e reafirmando a
função social da ciência; “E O mundo tem mudado rapidamente e com ele devem mudar
também o ensino que nela se faz. O contexto cultural do mundo audiovisual na era da
informática, da electrónica e dos meios de comunicação, leva a uma profunda reflexão
educacional; “e Os alunos devem adotar uma postura cívica, encarar, analisar, pensar e agir
como se vivessem de facto em uma sociedade democrática que lhes desse oportunidade do
exercício político de sua condição de cidadão; “e Ao professor de Geografia, cabe a tarefa de
desenvolver uma prática que seja aberta a possibilidade de questionar o que se faz, de
incorporar de facto os interesses dos alunos, e de ser capaz de produzir a capacidade de
pensar, agindo com criatividade e autoria do seu pensamento, etc.
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3. Conclusão
Despertar a visão crítica do aluno a partir das constatações que a ciência espacial nos legou,
é fundamental para o desenvolvimento da disciplina. Vimos que a filosofia e outros campos
das ciências humanas contribuem para um entendimento crítico de mundo.
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4. Referencias bibliográficas
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