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2. A Psicologia ............................................................................................................................. 5
3. Conclusão ............................................................................................................................... 13
O presente trabalho referente a cadeira de Psicologia visa debruçar sobre a Introdução a Psicologia
Geral e Inicio a Psicologia Cientifica.
A Psicologia é a ciência responsável pelo estudo dos estados e processos mentais, buscando
entender o comportamento do ser humano, bem como suas interações com o meio. Ela contém
várias ramificações de conhecimento, sendo uma delas a Psicologia da Educação, que se dedica a
estudar o aprendizado nos ambientes educativos e a eficácia das intervenções nesse contexto.
Ela também é responsável por entender tudo aquilo que pode ser um entrave para a absorção do
fluxo de informação por parte dos alunos, como as dificuldades de aprendizagem, transtornos de
déficil de atenção, dislexia, dislalia, entre outras e os problemas emocionais.
Para ser eficiente em seu propósito, a Psicologia da Educação precisa ser desenvolvida junto
aos educadores, de modo a tornar o processo de aprendizagem mais significativo para o aluno
sobretudo no que diz respeito às dificuldades de aprendizagem e à motivação.
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1.1. Objectivos
Segundo Andrade (1997), toda pesquisa deve ter objectivos claros edefinidos, pois assim torna-se
mais fácil conduzir a investigação.
Portanto, o trabalho será norteado por 1 objectivo geral e 4 específicos que sustentam o principal.
Conhecer a Psicologia.
1.2. Metodologias
De acordo com Lakatos & Marconi (1986), metodologia científica é um conjunto de abordagens,
técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição
objectiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.
Contudo, no que diz respeito as metodologias, importa referir que neste trabalho privilegiou-se a
pesquisa bibliográfica que correspondem aos documentos que nos permitiram uma confrontação
de ideias e posicionamentos teóricos adoptados por vários estudiosos em que se assenta este estudo.
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2. A Psicologia
2.1. Conceito
No caso da Psicologia, esta se constitui em uma ciência. E é através de suas diversas áreas e linhas
de atuação que ela tem procurado compreender a complexidade humana. Para tanto, os psicólogos
investigativos partem dos aspectos subjetivos como as emoções e dos pensamentos dos seres
humanos como também dos seus comportamentos.
Os psicólogos tomam o comportamento humano como dados brutos para testar suas teorias sobre
como a mente funciona. Para os pacientes, isso significa compreender quais são os processos
mentais que estão desencadeando reações negativas em suas vidas.
Assim, é possível trabalhá-las de forma a mudar esses comportamentos por uma mente mais
saudável. Segundo o Conselho Federal de Psicologia, hoje são pouco mais de 310 mil psicólogos
no Brasil, sendo que 90% deles são mulheres.
2.2. Origem
A palavra Psicologia tem sua origem em duas palavras gregas: psyché (alma) e logos (estudo, razão,
discurso), significando originalmente o estudo da alma. Assim:
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Segundo Platão, filósofo grego, a psique é a vida mental, interna do ser humano. Antes da palavra
“psicologia” existir, foi usado o termo “pneumanton”, do grego pneumato-logia (vapor, respiração,
espírito), para designar a parte da Filosofia que tratava da essência da alma.
A psicologia é uma ciência muito nova, com a maioria dos avanços acontecendo nos últimos 150
anos. No entanto, suas origens remontam à Grécia antiga, entre 400 e 500 anos a.C. A ênfase era
filosófica, com grandes pensadores como Sócrates influenciando Platão, que por sua vez
influenciaram Aristóteles (Campira, s/d).
Essas e outras reflexões sobre a mente humana foram reformuladas e complementadas por uma
nova ciência, surgida muitos séculos depois, no século XIX, a Psicologia.
A Psicologia Científica foi construída a partir de métodos e princípios teóricos que podiam ser
aplicáveis ao estudo e tratamento de diversos aspectos da vida humana. Nesse momento, a
Psicologia apareceu atrelada, principalmente, à Biologia.
Embora tendo nascido dentro da Filosofia, desenvolveu-se para se constituir em uma ciência, com
objeto de conhecimento e métodos próprios. Enquanto tal, de início passou a se relacionar
intimamente com a Biologia, sob caráter interdisciplinar que se expandiu através de uma relação
muito próxima também com as ciências sociais e exatas.
Exemplo maior disso é que a Psicologia buscou apoio na Estatística e na Matemática. Mais
recentemente cresceu a interação da Psicologia com outras ciências, principalmente com a
Neurociência, a Linguística e a Informática, aumentando sua interdisciplinaridade e atuação em
campos como a Psicobiologia, a Psicofarmacologia, a Inteligência Artificial e a
Psiconeurolinguística.
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2.3. Objecto de estudo
Actualmente a Psicologia é considerada uma ciência da área social ou humana que tem como objeto
de estudo a subjetividade humana, através dos processos mentais, sentimentos, pensamentos, razão,
inconsciente e o comportamento humano e animal. Essa diversidade de objectos exige, também,
abordagens e métodos de pesquisa específicos, tanto quantitativos quanto qualitativos.
O conhecimento produzido pela Psicologia, até então, era predominantemente especulativo. Foi
Charles Darwin (1809-1882), fundador da moderna doutrina genética e da hereditariedade, quem
contribuiu com o método de observação e experiência. Com sua obra “A Origem das Espécies”
(1859), Darwin influenciou de modo revolucionário quase todos os domínios da ciência (Bock &
Furtado, 1999).
Outra contribuição veio do filósofo e físico Gustav Fechner (1801- 1887) que mostrou como os
métodos científicos podiam ser aplicados ao estudo dos processos mentais.
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O principal trabalho de Fechner, “Elementos de Psicofísica”, foi publicado em 1860, mostrando
como podiam ser utilizados procedimentos experimentais e matemáticos para estudar a mente
humana. Cerca de vinte anos mais tarde, o psicólogo alemão Wilhelm Wundt fundou uma
disciplina a que chamou de Psicologia.
Wilhelm Wundt (1832 – 1920) é considerado o idealizador da Psicologia como ciência, pois fundou
em 1879, o primeiro laboratório experimental de Psicologia, na universidade de Leipzig, na
Alemanha, sendo este o marco histórico da Psicologia como ciência. Dedicouse a investigar os
processos elementares da consciência (experiência imediata), além das experiências sensoriais,
através do método da introspecção analítica (idem).
Outra ciência que contribuiu para o desenvolvimento da Psicologia Científica foi a Psiquiatria,
surgida a partir da medicina e, com sua origem moderna, datada em 1793 com o médico Filipe
Pinel. A Psiquiatria trouxe uma série de ideias e metodologias para o campo da Psicologia,
principalmente à Psicologia Clínica e Psicopatologia, por estas tratarem e lidarem com doenças
mentais.
Há diferentes métodos de estudo na Psicologia. Em cada um deles, a análise dos processos mentais
do ser humano é realizada de um modo diferenciado.
Introspectivo;
Experimental;
Clínico;
Psicanalítico.
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2.5.1. O método introspectivo
Além disso, não é possível controlar a introspecção, já que a pessoa que pratica o método é a única
a analisar a sua experiência interna. Também é importante considerar a dificuldade que uma pessoa
muito emocionada tem de analisar seus próprios sentimentos.
Por fim, ainda há um problema relativo à linguagem, uma vez que nem sempre o indivíduo
consegue utilizar palavras para descrever o que sente.
Nesse método, o que importa é estabelecer relações de causa efeito. Ou seja, a partir do momento
que os pesquisadores formulam uma hipótese, eles manipulam variáveis para testá-la. Dentre essas
variáveis, existem a variável independente, que é a manipulada pelo experimentador, e a variável
dependente que sofre o efeito que o pesquisador irá medir (Hayes, 1987).
Assim sendo, existem alguns passos que devem ser seguidos numa pesquisa que segue o método
experimental. O primeiro é a formulação de uma hipótese. Depois disso, é necessário planejar a
pesquisa e coletar os dados. A partir de então, é possível partir para a análise do que foi
coletado. Por fim, é necessário compartilhar os resultados.
Esse método tem o objectivo de estudar o ser humano em sua integridade, ou seja, levando em
conta a sua personalidade como um todo. Nesse método, dá-se importância à história única de cada
pessoa (Hayes, 1987).
Além disso, um comportamento é entendido como resultado de um processo. Assim, ele só pode
ser compreendido a partir do momento em que se conhece a forma como ele se iniciou e a maneira
como ele se desenvolveu.
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É possível destacar algumas técnicas utilizadas pelo método clínico. Uma delas é a entrevista
clínica, que é uma conversa dirigida pelo psicólogo. Esse é o momento em que ele busca
compreender o seu entrevistado, além de ajudá-lo a entender a si próprio.
As associações livres são as transmissões daquilo que o paciente sente e daquilo que ele pensa. Essa
técnica tem o objetivo de levar a pessoa a lembrar de acontecimentos recalcados, os quais serão
interpretados posteriormente.
A Psicologia cada vez mais tem contribuído para a sociedade e para a ciência de maneira geral, e
mais especificamente nos últimos anos para as Neurociências e para a Gerontologia.
Na verdade, a Psicologia tem influenciado o nosso dia a dia de maneira pontual, fazendo com que
a sociedade reflita sobre temas em destaque, em um dado momento sócio-histórico-cultural.
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Ao psicólogo foi permitido ter conclusões baseadas em um maior rigor metodológico, trazendo
uma maior confiabilidade para as suas explicações.
Assim, a Psicologia enquanto ciência, nesse momento bem distante do seu início filosófico, foi
instigada a apresentar respostas para os anseios e as dúvidas da sociedade e dos demais cientistas
das mais diversas áreas.
A Gerontologia, como uma área científica dedicada ao estudo do envelhecimento humano, muito
tem se beneficiado da Psicologia e das Neurociências. Por ser a Gerontologia uma ciência de
atuação interdisciplinar (formada por gerontólogos, psicólogos, odontólogos, fisioterapeutas,
médicos, etc.) surge outra pergunta: Como a Psicologia pode auxiliar nessa nova demanda social?
A Psicologia encontra-se em um momento de adequação e reestruturação para lidar com essa ‘nova
demanda’, seja nas áreas de políticas públicas, educação ou saúde, apresentando novas reflexões,
campos de atuação e intervenções para os profissionais que pretendem trabalhar com esse público
(Del Nero, 1997).
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Dentro dessa expectativa, ratifica-se a importância da Psicologia enquanto ciência e campo de
atuação, destacando as suas diversas possibilidades de intervenções para atender as necessidades
da sociedade e das mudanças por esta apresentada.
Por essa reflexão, podemos compreender que a Psicologia desde os seus primórdios filosóficos,
passando pelo seu advento científico, assim como, na atualidade, tem se mostrado de extrema
importância para a discussão dos mais variados temas e anseios da sociedade e das ciências de
maneira geral.
A cada novo momento histórico, a Psicologia se apropria das necessidades e reflexões de cada
época e auxilia o homem a refletir, posicionar-se e agir dentro de uma compreensão macro, sempre
pautada em práticas e reflexões éticas.
Afinal, de acordo com os princípios fundamentais do Código de Ética do Psicólogo, este jamais
deve se abdicar dos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos,
promovendo saúde e qualidade de vida às pessoas e às coletividades, atuando com responsabilidade
social em cada momento sócio-histórico-cultural.
Talvez essa seja a maior contribuição da Psicologia para a ciência e para a sociedade, encarar as
problemáticas cotidianas e buscar soluções. A Psicologia é constantemente solicitada a dar sua
parcela de contribuição à abordagem destes problemas, e é imperativo que os seus diversos campos
de atuação sejam capazes de responder a esses pedidos, e que a Psicologia se organize, cada vez
mais, para que o seu saber/fazer seja cada vez mais eficiente e reconhecido.
Assim, a Psicologia foi (e continua sendo) de suma importância para diferentes momentos e
contextos sociais, permitindo à própria sociedade refletir sobre as diferentes atuações e
compreensões, como realiza nesse momento junto a Gerontologia, pois o idoso já não pode mais
ser compreendido como um ser de perdas (biológicas, físicas, cognitivas e comportamentais).
Ao contrário, o idoso deve ser potencializado aos ganhos, ao aprimoramento e às adequações dentro
de um novo modelo de envelhecer, pois o processo de envelhecer passa a ter uma nova definição
e uma nova forma de ser vivida na atualidade.
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3. Conclusão
Feito o trabalho, podemos concluir que a preocupação humana a respeito de sua subjetividade é
muito antiga, isto determinou que o pensamento psicológico fosse construído na medida em que o
homem construiu a si e o mundo que o rodeava.
Desta maneira, entendemos que o homem é o personagem central no processo de criação de ideias
e, dentre essas, as ideias psicológicas. Diante disso, é de fundamental importância o estudo da
história da Psicologia como uma forma de apreensão da criação humana quanto a esse tema,
entendendo como e por que ela foi criada, o que traz consigo a possibilidade de contextualização
do advento da ciência psicológica e, assim, a compreensão das linhas teóricas que permeiam as
investigações e produções teóricas actuais.
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4. Referências bibliográficas
Andrade, M. M. (1997). Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação. São Paulo:
Atlas
Bock, A. M. B.; Furtado, O. (1999). Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São
Paulo: Saraiva.
Campira, Farissai Pedro. (s/d). Psicologia Geral. Manual de Tronco Comum. Universidade
Católica de Moçambique (UCM) Centro de Ensino à Distância (CED), Beira
Del Nero, H. S. (1997). O sítio da mente: pensamento, emoção, e vontade no cérebro humano.
São Paulo: Collegium Cognitivo.
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