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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Introdução a Psicologia Geral e Inicio a Psicologia Cientifica

Marina Fernando João Guia - 708204550

Curso: Licenciatura em Ensino de Português


Disciplina: Psicologia Geral
Ano de Frequência: 1° Ano

A Tutora: Bethy B.R Dias

Tete, Setembro, 2023


Classificação

Categorias Indicadores Padrões Nota


Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita 3.0
Conteúdo
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
2.0
internacional relevante
na área de estudo

 Exploração dos dados


2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Índice
1. Introdução................................................................................................................................. 3

1.1. Objectivos ................................................................................................................................. 4

1.1.1. Objectivo Geral...................................................................................................................... 4

1.1.2. Objectivos Específicos .......................................................................................................... 4

1.2. Metodologias ............................................................................................................................ 4

2. A Psicologia ............................................................................................................................. 5

2.1. Conceito .................................................................................................................................... 5

2.2. Origem ...................................................................................................................................... 5

2.3. Objecto de estudo ..................................................................................................................... 7

2.4. Surgimento da Psicologia Científica ........................................................................................ 7

2.5. Métodos usados na Psicologia .................................................................................................. 8

2.5.1. O método introspectivo ......................................................................................................... 9

2.5.2. O método experimental ......................................................................................................... 9

2.5.3. O método clínico ................................................................................................................... 9

2.5.4. O método psicanalítico ........................................................................................................ 10

2.6. Importância de Psicologia na vida prática .............................................................................. 10

3. Conclusão ............................................................................................................................... 13

4. Referências bibliográficas ...................................................................................................... 14


1. Introdução

O presente trabalho referente a cadeira de Psicologia visa debruçar sobre a Introdução a Psicologia
Geral e Inicio a Psicologia Cientifica.

A Psicologia é a ciência responsável pelo estudo dos estados e processos mentais, buscando
entender o comportamento do ser humano, bem como suas interações com o meio. Ela contém
várias ramificações de conhecimento, sendo uma delas a Psicologia da Educação, que se dedica a
estudar o aprendizado nos ambientes educativos e a eficácia das intervenções nesse contexto.

Ela também é responsável por entender tudo aquilo que pode ser um entrave para a absorção do
fluxo de informação por parte dos alunos, como as dificuldades de aprendizagem, transtornos de
déficil de atenção, dislexia, dislalia, entre outras e os problemas emocionais.

Para ser eficiente em seu propósito, a Psicologia da Educação precisa ser desenvolvida junto
aos educadores, de modo a tornar o processo de aprendizagem mais significativo para o aluno
sobretudo no que diz respeito às dificuldades de aprendizagem e à motivação.

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1.1. Objectivos

Segundo Andrade (1997), toda pesquisa deve ter objectivos claros edefinidos, pois assim torna-se
mais fácil conduzir a investigação.

Portanto, o trabalho será norteado por 1 objectivo geral e 4 específicos que sustentam o principal.

1.1.1. Objectivo Geral

 Conhecer a Psicologia.

1.1.2. Objectivos Específicos


 Definir o conceito de Psicologia;
 Identificar o objecto de estudo de Psicologia;
 Mencionar os métodos usados na Psicologia;
 Falar da importância de Psicologia na vida pratica.

1.2. Metodologias

De acordo com Lakatos & Marconi (1986), metodologia científica é um conjunto de abordagens,
técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição
objectiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

Contudo, no que diz respeito as metodologias, importa referir que neste trabalho privilegiou-se a
pesquisa bibliográfica que correspondem aos documentos que nos permitiram uma confrontação
de ideias e posicionamentos teóricos adoptados por vários estudiosos em que se assenta este estudo.

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2. A Psicologia
2.1. Conceito

A Psicologia é o estudo científico da mente e do comportamento. O estudo dessa área é


multifacetado e inclui sub-campos, como áreas de desenvolvimento humano, esportes, saúde,
comportamento clínico, social e processos cognitivos. (Campira, s/d)

A ciência, na tentativa de explicar os fenômenos, de modo geral, e de maneira mais específica os


fenômenos humanos, procura pautar as suas explicações sobre a observação do real, com métodos
de pesquisa específicos, partindo de teorias e conhecimentos já existentes, e se expressando com
linguagem científica rigorosa (Davidoff, 1980).

No caso da Psicologia, esta se constitui em uma ciência. E é através de suas diversas áreas e linhas
de atuação que ela tem procurado compreender a complexidade humana. Para tanto, os psicólogos
investigativos partem dos aspectos subjetivos como as emoções e dos pensamentos dos seres
humanos como também dos seus comportamentos.

Os psicólogos tomam o comportamento humano como dados brutos para testar suas teorias sobre
como a mente funciona. Para os pacientes, isso significa compreender quais são os processos
mentais que estão desencadeando reações negativas em suas vidas.

Assim, é possível trabalhá-las de forma a mudar esses comportamentos por uma mente mais
saudável. Segundo o Conselho Federal de Psicologia, hoje são pouco mais de 310 mil psicólogos
no Brasil, sendo que 90% deles são mulheres.

2.2. Origem

A palavra Psicologia tem sua origem em duas palavras gregas: psyché (alma) e logos (estudo, razão,
discurso), significando originalmente o estudo da alma. Assim:

psyché + logos = Psicologia

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Segundo Platão, filósofo grego, a psique é a vida mental, interna do ser humano. Antes da palavra
“psicologia” existir, foi usado o termo “pneumanton”, do grego pneumato-logia (vapor, respiração,
espírito), para designar a parte da Filosofia que tratava da essência da alma.

A psicologia é uma ciência muito nova, com a maioria dos avanços acontecendo nos últimos 150
anos. No entanto, suas origens remontam à Grécia antiga, entre 400 e 500 anos a.C. A ênfase era
filosófica, com grandes pensadores como Sócrates influenciando Platão, que por sua vez
influenciaram Aristóteles (Campira, s/d).

Essas e outras reflexões sobre a mente humana foram reformuladas e complementadas por uma
nova ciência, surgida muitos séculos depois, no século XIX, a Psicologia.

A Psicologia Científica foi construída a partir de métodos e princípios teóricos que podiam ser
aplicáveis ao estudo e tratamento de diversos aspectos da vida humana. Nesse momento, a
Psicologia apareceu atrelada, principalmente, à Biologia.

Embora tendo nascido dentro da Filosofia, desenvolveu-se para se constituir em uma ciência, com
objeto de conhecimento e métodos próprios. Enquanto tal, de início passou a se relacionar
intimamente com a Biologia, sob caráter interdisciplinar que se expandiu através de uma relação
muito próxima também com as ciências sociais e exatas.

Exemplo maior disso é que a Psicologia buscou apoio na Estatística e na Matemática. Mais
recentemente cresceu a interação da Psicologia com outras ciências, principalmente com a
Neurociência, a Linguística e a Informática, aumentando sua interdisciplinaridade e atuação em
campos como a Psicobiologia, a Psicofarmacologia, a Inteligência Artificial e a
Psiconeurolinguística.

Outra característica bastante marcante da Psicologia é sua multiplicidade de enfoques, correntes


teóricas, paradigmas e metodologias específicas, que apresentam, muitas vezes, grandes
divergências entre si.

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2.3. Objecto de estudo

Actualmente a Psicologia é considerada uma ciência da área social ou humana que tem como objeto
de estudo a subjetividade humana, através dos processos mentais, sentimentos, pensamentos, razão,
inconsciente e o comportamento humano e animal. Essa diversidade de objectos exige, também,
abordagens e métodos de pesquisa específicos, tanto quantitativos quanto qualitativos.

Os comportamentos e os processos mentais não formam compartimentos estanques porque se


influenciam mutuamente.Vários psicólogos contemporâneos afirmam que os processos mentais
podem ser estudados mediante a observação de alterações no comportamento em situações
específicas. A partir de alterações comportamentais inferem que também ocorrem mudanças nos
processos mentais (Campira, s/d).

Assim, a Psicologia é a ciência dos fenômenos psíquicos e do comportamento. Entende-se por


comportamento uma estrutura vivencial interna que se manifesta na conduta.

2.4. Surgimento da Psicologia Científica

O conhecimento produzido pela Psicologia, até então, era predominantemente especulativo. Foi
Charles Darwin (1809-1882), fundador da moderna doutrina genética e da hereditariedade, quem
contribuiu com o método de observação e experiência. Com sua obra “A Origem das Espécies”
(1859), Darwin influenciou de modo revolucionário quase todos os domínios da ciência (Bock &
Furtado, 1999).

As ideias de Darwin deram um novo impulso à pesquisa psicológica e permitiram a construção do


fundamento para muitos campos da moderna Psicologia, como a Psicologia do Desenvolvimento
e a Psicologia Animal, o estudo da expressão dos movimentos afetivos, a investigação das
diferenças entre os diversos indivíduos, o problema da influência da hereditariedade em
comparação com a influência do meio ambiente, o problema do papel da consciência, entre outros.

Outra contribuição veio do filósofo e físico Gustav Fechner (1801- 1887) que mostrou como os
métodos científicos podiam ser aplicados ao estudo dos processos mentais.

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O principal trabalho de Fechner, “Elementos de Psicofísica”, foi publicado em 1860, mostrando
como podiam ser utilizados procedimentos experimentais e matemáticos para estudar a mente
humana. Cerca de vinte anos mais tarde, o psicólogo alemão Wilhelm Wundt fundou uma
disciplina a que chamou de Psicologia.

Wilhelm Wundt (1832 – 1920) é considerado o idealizador da Psicologia como ciência, pois fundou
em 1879, o primeiro laboratório experimental de Psicologia, na universidade de Leipzig, na
Alemanha, sendo este o marco histórico da Psicologia como ciência. Dedicouse a investigar os
processos elementares da consciência (experiência imediata), além das experiências sensoriais,
através do método da introspecção analítica (idem).

O método propunha que o psicólogo se concentrasse em seus próprios movimentos psíquicos


internos tentando descobrir e relacionar as estruturas que revelassem a consciência. Este método
transformou-se num movimento conhecido como Estruturalismo, que apresentava limitações
claras, pois a introspecção é um processo obscuro e exclui automaticamente do estudo as
experiências de crianças e animais, pois estes não podem ser treinados convenientemente.

Outra ciência que contribuiu para o desenvolvimento da Psicologia Científica foi a Psiquiatria,
surgida a partir da medicina e, com sua origem moderna, datada em 1793 com o médico Filipe
Pinel. A Psiquiatria trouxe uma série de ideias e metodologias para o campo da Psicologia,
principalmente à Psicologia Clínica e Psicopatologia, por estas tratarem e lidarem com doenças
mentais.

2.5. Métodos usados na Psicologia

Há diferentes métodos de estudo na Psicologia. Em cada um deles, a análise dos processos mentais
do ser humano é realizada de um modo diferenciado.

 Introspectivo;
 Experimental;
 Clínico;
 Psicanalítico.

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2.5.1. O método introspectivo

É importante destacar que o uso do método introspectivo é desaconselhável por alguns


motivos. Um deles é a impossibilidade de se observar um fenômeno psíquico no momento em ele
está acontecendo. Assim sendo, o método pode ser considerado retrospectivo, ou seja, uma análise
de fatos que já aconteceram.

Além disso, não é possível controlar a introspecção, já que a pessoa que pratica o método é a única
a analisar a sua experiência interna. Também é importante considerar a dificuldade que uma pessoa
muito emocionada tem de analisar seus próprios sentimentos.

Por fim, ainda há um problema relativo à linguagem, uma vez que nem sempre o indivíduo
consegue utilizar palavras para descrever o que sente.

2.5.2. O método experimental

Nesse método, o que importa é estabelecer relações de causa efeito. Ou seja, a partir do momento
que os pesquisadores formulam uma hipótese, eles manipulam variáveis para testá-la. Dentre essas
variáveis, existem a variável independente, que é a manipulada pelo experimentador, e a variável
dependente que sofre o efeito que o pesquisador irá medir (Hayes, 1987).

Assim sendo, existem alguns passos que devem ser seguidos numa pesquisa que segue o método
experimental. O primeiro é a formulação de uma hipótese. Depois disso, é necessário planejar a
pesquisa e coletar os dados. A partir de então, é possível partir para a análise do que foi
coletado. Por fim, é necessário compartilhar os resultados.

2.5.3. O método clínico

Esse método tem o objectivo de estudar o ser humano em sua integridade, ou seja, levando em
conta a sua personalidade como um todo. Nesse método, dá-se importância à história única de cada
pessoa (Hayes, 1987).

Além disso, um comportamento é entendido como resultado de um processo. Assim, ele só pode
ser compreendido a partir do momento em que se conhece a forma como ele se iniciou e a maneira
como ele se desenvolveu.

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É possível destacar algumas técnicas utilizadas pelo método clínico. Uma delas é a entrevista
clínica, que é uma conversa dirigida pelo psicólogo. Esse é o momento em que ele busca
compreender o seu entrevistado, além de ajudá-lo a entender a si próprio.

A anamnese é outra técnica que consiste na coleta de dados biográficos de um indivíduo. As


técnicas psicométricas, por sua vez, são testes que servem para aumentar a compreensão do
pesquisador sobre certos aspectos de um indivíduo, como a sua personalidade e sua inteligência.

2.5.4. O método psicanalítico

Nesse método, importa para o pesquisador interpretar as informações contidas no inconsciente de


um indivíduo, a fim de que certos comportamentos considerados ruins sejam evitados. Para isso,
são utilizadas técnicas (Aguiar, 2005).

As associações livres são as transmissões daquilo que o paciente sente e daquilo que ele pensa. Essa
técnica tem o objetivo de levar a pessoa a lembrar de acontecimentos recalcados, os quais serão
interpretados posteriormente.

Outra técnica utilizada no método psicanalítico é a interpretação de sonhos. Acredita-se que


memórias recalcadas podem ser liberadas nos sonhos, ainda que de uma maneira distorcida, e por
essa razão, eles podem ser interpretados. Pode-se também mencionar a hipnose. Por meio dela, é
possível acessar memórias ocultas de uma pessoa, por exemplo.

2.6. Importância de Psicologia na vida prática

A Psicologia cada vez mais tem contribuído para a sociedade e para a ciência de maneira geral, e
mais especificamente nos últimos anos para as Neurociências e para a Gerontologia.

Na verdade, a Psicologia tem influenciado o nosso dia a dia de maneira pontual, fazendo com que
a sociedade reflita sobre temas em destaque, em um dado momento sócio-histórico-cultural.

Com o advento da Cognição e das Neurociências desde a década de 50 do século passado,


concomitantemente ao surgimento dos primeiros computadores e ao desenvolvimento da
tecnologia, a Psicologia começou a analisar o ser humano em uma perspectiva diferente (Davidoff,
1980).

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Ao psicólogo foi permitido ter conclusões baseadas em um maior rigor metodológico, trazendo
uma maior confiabilidade para as suas explicações.

Assim, a Psicologia enquanto ciência, nesse momento bem distante do seu início filosófico, foi
instigada a apresentar respostas para os anseios e as dúvidas da sociedade e dos demais cientistas
das mais diversas áreas.

É notório o crescente envelhecimento populacional e o aumento da expectativa de vida, tanto numa


esfera mundial quanto nacional. E não podemos deixar de destacar que esse crescimento se deve a
uma melhora substancial dos parâmetros de saúde da população, ainda que essa conquista esteja
longe de se distribuir de forma equitativa nos diferentes países e contextos socioeconômicos.
Chegar à velhice, que antes era privilégio de poucos, passa a ser uma realidade mesmo nos países
mais pobres (Veras & Oliveira, 2018).

A Gerontologia, como uma área científica dedicada ao estudo do envelhecimento humano, muito
tem se beneficiado da Psicologia e das Neurociências. Por ser a Gerontologia uma ciência de
atuação interdisciplinar (formada por gerontólogos, psicólogos, odontólogos, fisioterapeutas,
médicos, etc.) surge outra pergunta: Como a Psicologia pode auxiliar nessa nova demanda social?

A Psicologia encontra-se em um momento de adequação e reestruturação para lidar com essa ‘nova
demanda’, seja nas áreas de políticas públicas, educação ou saúde, apresentando novas reflexões,
campos de atuação e intervenções para os profissionais que pretendem trabalhar com esse público
(Del Nero, 1997).

No que se refere às intervenções, os estudos atuais têm se destacado quanto às intervenções


voltadas para os idosos. Na verdade, sabe-se que esse movimento já vem se apresentando há
algumas décadas, especialmente fora do Brasil, mas esse novo panorama que se apresenta para a
população brasileira pede mais atenção, sejam para avaliações neuropsicológicas, para
intervenções em idosos normais, com declínio cognitivo ou dentro de diversas alterações
neurológicas, cognitivas ou comportamentais.

Assim, a Neuropsicologia do envelhecimento tem um campo de atuação constante e um aumento


significativo de demanda por parte da população e de diversos profissionais.

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Dentro dessa expectativa, ratifica-se a importância da Psicologia enquanto ciência e campo de
atuação, destacando as suas diversas possibilidades de intervenções para atender as necessidades
da sociedade e das mudanças por esta apresentada.

Por essa reflexão, podemos compreender que a Psicologia desde os seus primórdios filosóficos,
passando pelo seu advento científico, assim como, na atualidade, tem se mostrado de extrema
importância para a discussão dos mais variados temas e anseios da sociedade e das ciências de
maneira geral.

A cada novo momento histórico, a Psicologia se apropria das necessidades e reflexões de cada
época e auxilia o homem a refletir, posicionar-se e agir dentro de uma compreensão macro, sempre
pautada em práticas e reflexões éticas.

Afinal, de acordo com os princípios fundamentais do Código de Ética do Psicólogo, este jamais
deve se abdicar dos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos,
promovendo saúde e qualidade de vida às pessoas e às coletividades, atuando com responsabilidade
social em cada momento sócio-histórico-cultural.

Talvez essa seja a maior contribuição da Psicologia para a ciência e para a sociedade, encarar as
problemáticas cotidianas e buscar soluções. A Psicologia é constantemente solicitada a dar sua
parcela de contribuição à abordagem destes problemas, e é imperativo que os seus diversos campos
de atuação sejam capazes de responder a esses pedidos, e que a Psicologia se organize, cada vez
mais, para que o seu saber/fazer seja cada vez mais eficiente e reconhecido.

Assim, a Psicologia foi (e continua sendo) de suma importância para diferentes momentos e
contextos sociais, permitindo à própria sociedade refletir sobre as diferentes atuações e
compreensões, como realiza nesse momento junto a Gerontologia, pois o idoso já não pode mais
ser compreendido como um ser de perdas (biológicas, físicas, cognitivas e comportamentais).

Ao contrário, o idoso deve ser potencializado aos ganhos, ao aprimoramento e às adequações dentro
de um novo modelo de envelhecer, pois o processo de envelhecer passa a ter uma nova definição
e uma nova forma de ser vivida na atualidade.

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3. Conclusão

Feito o trabalho, podemos concluir que a preocupação humana a respeito de sua subjetividade é
muito antiga, isto determinou que o pensamento psicológico fosse construído na medida em que o
homem construiu a si e o mundo que o rodeava.

Desta maneira, entendemos que o homem é o personagem central no processo de criação de ideias
e, dentre essas, as ideias psicológicas. Diante disso, é de fundamental importância o estudo da
história da Psicologia como uma forma de apreensão da criação humana quanto a esse tema,
entendendo como e por que ela foi criada, o que traz consigo a possibilidade de contextualização
do advento da ciência psicológica e, assim, a compreensão das linhas teóricas que permeiam as
investigações e produções teóricas actuais.

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4. Referências bibliográficas

Aguiar, M. A. F. (2005). Psicologia aplicada à administração: uma abordagem multidisciplinar.


São Paulo: Saraiva.

Andrade, M. M. (1997). Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação. São Paulo:
Atlas

Bock, A. M. B.; Furtado, O. (1999). Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São
Paulo: Saraiva.

Campira, Farissai Pedro. (s/d). Psicologia Geral. Manual de Tronco Comum. Universidade
Católica de Moçambique (UCM) Centro de Ensino à Distância (CED), Beira

Davidoff, L. (1980). Introdução à Psicologia. 3.ed. São Paulo: Mcgraw- Hill.

Del Nero, H. S. (1997). O sítio da mente: pensamento, emoção, e vontade no cérebro humano.
São Paulo: Collegium Cognitivo.

Hayes,S. C. (1987). Psychotherapists in Clinical Practice. A Contextual Approach to


Therapeutic Change. In N.S. Jacobson (Ed). New York: Guilford

Lakatos, E.M.; Marconi, M. (1986). Metodologia científica. São Paulo: Atlas

Veras, R. P.; Oliveira, M. (2018). Envelhecer no Brasil. A construção de um modelo de cuidado.


Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, n. 6

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