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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................................ 3
1.1. Objectivos: ............................................................................................................................................. 4
Geral: ............................................................................................................................................................ 4
Específicos: ................................................................................................................................................... 4
1.2. Metodologia do trabalho ........................................................................................................................ 4
2. Revisão da literatura ................................................................................................................................. 4
2.1. Psicologia do Desporto .......................................................................................................................... 5
2.2. Historial da Psicologia do Desporto....................................................................................................... 5
3. Suporte pessoal ......................................................................................................................................... 7
4. Suporte científico ...................................................................................................................................... 8
5. Conclusão................................................................................................................................................ 12
6. Referência Bibliográfica ......................................................................................................................... 13
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1. Introdução
As áreas de intervenção são compostas também: pelas práticas de tempo livre (actividade física
como manutenção da saúde e do bem estar), pelo desporto escolar (a relação do praticante com o
ambiente escolar, nos mais variados graus), pela iniciação desportiva (crianças e jovens
envolvidas em actividades desportivas, pedagógicas e competitivas).
1.1. Objectivos:
1.2. Geral:
Desenvolver um trabalho científico focalizando as necessidades de se estudar a cadeira de
psicologia do desporto no curso de educação física e desporto.
1.3. Específicos:
2. Revisão da literatura
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2.1. Psicologia do Desporto
Quase meio século após a atuação pioneira, a Psicologia do Desporte no Brasil segue seu próprio
rumo em diversas direções. Caminhando passo a passo com a Psicologia Geral, pode-se observar
o desenvolvimento não de uma, mas de várias Psicologias do Desporte, distintas umas das outras
devido ao referencial teórico que sustenta essa produção acadêmica e prática.
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estudioso a investigar o comportamento de ciclistas em competição, relacionando seu
desempenho com a influência do público e de outros competidores. Esse estudo foi desenvolvido
em 1897 (GILLet al., 1986).
Dois anos após o trabalho de Tripplet, E.W. Scripture realizou um estudo sobre a transferência
de traços de personalidade evidenciados no esporte para o cotidiano (WIGGMS, 1984).
Os trabalhos, ainda muito diversificados, começaram a ser divulgados e na Europa vários autores
se destacaram no início do século. Entre eles podem ser citados: Webber, R.S. Woodworth,
Ebinhauss e Jusserand que, em 1901, escreveu o primeiro trabalho sobre psicologia e o futebol.
Dois anos mais tarde G.T.W. Patrick escreveu sobre o mesmo tema, abordando a atração
exercida pelo futebol em seus apreciadores. Ainda em 1901 o russo P.F. Lesgaft desenvolveu um
estudo sobre os benefícios da psicologia na actividade física (KROTEEet al., 1980).
O crescimento do desporto como fenômeno social, a realização cada vez mais constante de
eventos esportivos e o resgate dos Jogos Olímpicos, aumentaram o interesse pela pesquisa no
desporto e consequentemente o interesse pela psicologia do esporte. Todos esses fatos tornaram
necessária também a assistência a técnicos e atletas interessados em saber o que a psicologia do
esporte poderia fazer por eles e melhorar seu desempenho (KROTEE, 1980).
Na década de 20 a psicologia do esporte conheceu o seu período mais fértil para defini-la como
uma disciplina de cunho acadêmico e científico. Surgiram os primeiros laboratórios de pesquisa
em psicologia do desporto (Moscou e Lenigrado-Rússia em 1920; U. ofIllinois-EUA em 1925 e
Leipzig, ex-Alemanha Oriental em 1928) e as primeiras publicações de grande vulto, editadas
por Colleman Griffith, tido para muitos como o pai da moderna psicologia do esporte. Griffith
escreveu dois livros: "Psychology of Coaching", em 1926 e "Psychology of Sport". Além de
Griffith vários estudiosos contribuíram para o crescimento da área psicológica dentro das
chamadas "Ciências do desporto": Gullick, C.E. Ragsdale, Hugle, Nash e Clevett, nos EUA; Carl
Diem, R.W. Schutle, N. Sippel e F. Giese, na Alemanha; e A.Z. Puni e PA .Roudik, na Rússia
(Gill, 1986; Krotee, 1980; Samulski, 1989; Suinn, 1980; Vanek&Cratty, 1970; Wiggins, 1984).
Segundo Gill et al., (1986) Griffith contribuiu com obras consideradas arrojadas para a época,
criando vários testes: alerta mental, tempo de reação, coordenação muscular, capacidade de
aprender, tensão e descontração muscular.
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3. Suporte pessoal
A psicologia do desporto como o é entendida como estudo científico das pessoas e dos
seuscomportamentos nas actividades do desporto e do exercício, revela que paraalém dos
eventos competitivos, esta disciplina interessa-se pelos contextos nãocompetitivos do exercício e
da saúde. De facto a psicologia do desporto é umadisciplina científica, mas também uma área
profissional.
Enquanto área profissional, a psicologia do desporto refere-se à prática dapsicologia por
profissionais que se especializaram no trabalho com atletas ououtros agentes que estejam
relacionados com o desporto ou com o exercício.Enquanto disciplina científica, a psicologia do
desporto surge do desenvolvimentoacadémico oriundo das universidades relacionadas com as
ciências dodesporto, motricidade humana, ou educação física. O estudo da psicologiado desporto
por parte dos cursantes de educação física e desporto é de maior necessidade pois é com o
conhecimento desta cadeira que os futuros profissionais deverão avaliar bem como fazer leitura
dos comportamentos dos desportistas dura as competições assim como todos os que abraçam esta
causa, explicarão como é acontecem os factores psicológicos que influenciam aparticipação no
desporto e exercício.Com o incremento da importância social e económica do desporto de rendimento, a
psicologia do desporto teve significativo desenvolvimento ao longo das últimas décadas. O investimento
na investigação trouxe importante fundamento à psicologia do desporto aplicada que dá suporte às
metodologias de intervenção nas várias vertentes da prática desportiva de competição.
Osestudantes, ao terminar o curso de educação física e desporto podem trabalhar como
psicólogos do desporto nas equipas técnicas, pois qualquer equipa deve ter acompanhamento de
um psicólogo para melhor avaliar e assessorar os vários níveis de comportamento que os atletas
poderão apresentar durante as suas praticas desportivas.O conhecimento sobre Psicologia do
Desporto visa fornecer instrumentos necessários aos estudantespara desenvolver trabalho no
desporto, quer na perspectiva do psicólogo, quer na de outros especialistas na área do treino
desportivo, para tal, com base em aprofundada fundamentação teórica e nos modelos mais
recentes, apresentar-se-ão metodologias de intervenção psicológica passíveis de aplicação a
atletas, treinadores, pais e outros agentes no âmbito do treino desportivo.
As metodologias interactivas são privilegiadas neste curso, bem como a utilização de exemplos
práticos inerentes à experiência dos docentes nos seus domínios de atividade, de modo a
compreender a problemática psicológica no contexto cultural do desporto como:
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Integrar a dimensão psicológica no processo geral de treino desportivo.
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psicólogo desportivo estar consciente quanto ao seu papel pessoal, profissional e também como
cidadão. A utilização dos pressupostos éticos e morais, e a busca de reflexões das ações
empregadas necessitam ser constantes no modo de atuação de acordo com sua visão de mundo.
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voltada às relações interpessoais da equipeesportiva e ao desenvolvimento da coesão do grupo;
epor fim, a Psicologia Clínica, que focaliza osproblemas de desajustamento psicológico do atleta
esuas modificações (BARRETO, 2003).
Além destas, a Psicologia do Esporte encontrasuporte em vários setores da educação
físicapropriamente dita, como aprendizagem motora,desenvolvimento motor, controle motor,
biomecânica,treinamento esportivo e fisiologia do exercício, alémde outras afins, como nutrição
esportiva, medicinaesportiva e sociologia do esporte, esta extensão deconhecimentos para
intervenção profissional talvezjustifique a carência de profissionais qualificados paraeste campo
de atuação.
Considerando-se os campos de actuação dopsicólogo desportivo (ensino, pesquisa e
intervenção), opapel do profissional será de ser professor,pesquisador e consultor. O psicólogo
desportivovoltado para o ensino tem a função de transmitirconhecimentos de base sobre essa
especialidade; opsicólogo desportivo voltado para a pesquisa tem comofunção explorar os
diferentes campos de atuaçãovisando ao crescimento do sector e ao desenvolvimentode teorias; o
psicólogo desportivo voltado à intervençãotem o papel de realizar psicodiagnósticos
eintervenções psicológicas. Este papel é o maisdiscutido no contexto da realidade brasileira.
ARAÚJO (2002) acredita que os especialistas emPsicologia do Desporte devem estar
empenhados emmelhorar o desempenho dos atletas, em aconselhá-los,reabilitá-los de lesões e
promover o exercício físicopara melhorar a saúde dos indivíduos. Outro aspecto adestacar no
papel do psicólogo esportivo é o dacomunicação entre os grupos desportivos e ospsicólogos.
Neste ponto a linguagem cotidiana dostécnicos e dos atletas é norteada por termos
técnicosespecíficos de cada esporte, por isso o psicólogo deve\ buscar este conhecimento para
não encontrar granderesistência dos praticantes do esporte e do exercíciofísico.
Com relação ao papel do psicólogo do esportedentro de uma equipe esportiva, RIERA (1985) e
MIRACLE (1992) compartilham a mesma opinião: a deque este profissional deve ter funções
bem-definidas,como assessorar, informar, ensinar e ser agente detransformação. Assim, ao
psicólogo do esporte cabeclarificar a técnicos, dirigentes, atletas e demaisenvolvidos no contexto
do esporte e do exercíciofísico os princípios que norteiam o comportamentohumano.
A psicologia através de métodos científicos estuda o comportamentohumano, tanto o
comportamento manifesto como as atividadesconcomitantes como o sentir, perceber, pensar.
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Seja na descrição oumensuração deste comportamento a Psicologia se vincula a outrasciências
como as ciências sociais e as ciências biológicas (MISIAK,1964 p.15).
Ou seja, o homem, diante da diversidade do mundo industrial,diante da possibilidade de
potencialização da eficiência humana, dianteda necessidade de conhecer e controlar suas próprias
atividades,desenvolve uma forma de pensamento específico acerca do seucomportamento,
desenvolve métodos para análise e compreensão docaráter individual do seu ser, bem como de
sua subjetividade.Em todas estas questões se expressa o reconhecimento que existe um sujeito
individual e a esperança de que é possível padronizá-losegundo uma disciplina, normatizá-lo,
colocá-lo enfim, a serviço daordem social. Surge, deste modo, a demanda por uma psicologia
aplicada,principalmente nos campos da educação e do trabalho.
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5. Conclusão
Terminado o trabalho conclui-se que os estudantes do curso de educação física edesporto
estudama cadeira de Psicologia de Desporto para responder varias necessidades para
asociedadeque deles esperam, como a analise dos comportamentos dos agentes desportivos e
atletas/ alunos, a resolução de problemas de resultados negativos que podem assolara as equipas,
bem como assessorar os treinadores em diversas praticas comportamentais perante aos seus
atletas e dirigentes assim como adeptos, na perspectiva de obter bom rendimento desportivo e
boas relações com todos os fazedores do desporto em geral.
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6. Referência Bibliográfica
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