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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Psicologia (conceito, objecto. Origem e divisões da psicologia segundo áreas de


actuação, a evolução histórica da psicologia e as primeiras escolas psicológicas)

Nome do estudante: Neide Cristiano Dimbe


Código: 708213103

Curso: Ensino de Educação Física e


Desporto
Disciplina: Psicologia Geral
Ano de Frequência: Iº Ano

O Tutor: Alberto Malequeta


Contacto: 869510927

Maputo, Janeiro de 2022

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Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
 Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

Recomendações de melhoria:

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Índice

1.

Introdução 1

1.2. Objectivos...................................................................................................................1

1.3. Metodologia................................................................................................................1

2. Resumo..........................................................................................................................2

2.1. Resumir.......................................................................................................................3

3. Etapas do resumo____________________________________________________3,4

4. Tipos de resumo.............................................................................................................5

5. Importância do Resumo na vida estudantil....................................................................6

6. Conclusão.......................................................................................................................8

7. Bibliografia....................................................................................................................9

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1. Introdução

A psicplogia é uma profissão, disciplina acadêmica e ciência que trata da mente, do


estudo e análise de seus processos e comportamentos e grupos humanos em diferentes
situações. A psicologia tem como objectivo imediato a compreensao de grupos e
individuos tanto pelo estabelecimento de principios universais como pelo estudo de
casos especificos, e tem, segundo alguns, como objectivo final o beneficio geral da
sociedade.

Neste trabalho apresentei os objectivos gerais e específicos, metodologia do trabalho a


definição do resumo segundo vários autores, etapas de resumo, os tipos de resumo e a
importância do resumo na vida estudantil. E mais ainda esse trabalho tem o objectivo de
analisar as teorias Behavioristas, suas principais

1.2. Objectivos
Objectivo Geral:

 Conhecer a origem do termo psicologia e o seu objecto de estudo.

Objectivos Específicos

 Identificar a psicologia quando a ciência e o comportamento;

 Descrever as divisões da psicologia segundo áreas de actuação.

1.3. Metodologia

Segundo GIL (2004:14), “metodologia é o conjunto de processos ou operações mentais


que se deve empregar na investigação. Deste modo, entende-se metodologia e técnicas
como sendo caminhos que foram usados para alcançar uma certa finalidade”.

Para a elaboração desde trabalho optou-se por algumas pesquisas bibliográficas de


alguns manuais, leitura de alguns livros e visitas de manuais virtuais (internet) que
abordam o mesmo assunto, com finalidade de mais eficiência dos conteúdos aqui
compilados no presente trabalho.

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2. Conceito de Psicologia

O termo Psicologia é de origem greco-latino, e etimologicamente pode traduzir-se no


seguinte: psiychè = alma; logia=logos=estudo ou ciência. Assim, a palavra Psicologia
significa estudo da alma ou ciência da alma, ciência que estuda as ideias, sentimentos, e
determinações cujo conjunto constitui o espírito humano. Esta definição permaneceu até
aos meados do séc. XIX devido ao seu desenvolvimento `condicionado´ com a
Filosofia.

Como uma ciência autónoma com um objecto de estudo e métodos próprios de


investigação, ela é definida como ciência que estuda o comportamento do homem e dos
outros animais.

A psicologia supõe-se a outras ciências sociais, especialmente a sociologia. Mas,


enquanto a sociologia concentra sua atenção nos grupos, processos grupais e forças
sociais os psicólogos sociais concentram-se nas influências que os grupos e a sociedade
exercem sobre os indivíduos. A ênfase da psicologia está no ser humano a diferença dos
fisiólogos (biologia) que se concentram no sistema nervoso, cérebro, memória, atenção,
movimento, fome, impacto das drogas, etc. Actualmente a psicologia é definida como a
ciência que se concentra no comportamento e nos processos mentais – de todos os
animais.

O Ciência: enquanto a ciência oferece procedimentos disciplinados e racionais para a


condução de investigações válidas e a construção de um corpo de informações coerentes
e coesas.

O Comportamento: abrange tudo o que pessoas e animais fazem: conduta, emoção,


formas de comunicação, processos de desenvolvimento. Assim, o objecto de estudo da
Psicologia é o comportamento dos seres vivos especificamente homens e animais, isto
é, a Psicologia estuda a resposta ou conjunto de respostas observáveis de um individuo
ou de um grupo, a uma situação ou estímulo.

O Processos mentais – incluem formas de cognição ou formas de conhecimento, de


entre elas: perceber, participar, lembrar, raciocinar, ou resolver problemas. Sonhar,
fantasiar, desejar, ter esperança são também processos mentais.

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3. Objecto de Estudo da Psicologia

O objecto ou assunto de estudo de uma determinada ciência é a realidade ou o aspecto


da realidade que ela se propõe a estudar, descrever ou explicar. Para compreender o
objecto de estudo da Psicologia é preciso compreender a diversidade de objectos
definidos por várias correntes psicológicas;

A diversidade dos objectos de estudo da psicologia

 Behaviorismo ou comportamentalismo: segundo estes teóricos o objecto de estudo da


Psicologia é o comportamento;

 Psicanálise: para esta escola o objecto de estudo da psicologia é o inconsciente.

 Outros psicólogos: o objecto de estudo da psicologia é a consciência ou ainda a


personalidade humana.

Razões da dificuldade de definição do objecto

-Por ser uma área de conhecimento cientifico que se constituiu recentemente (final do
séc. XIX) não obstante a sua existência dentro do da filosofia como preocupação
humana; -Outro motivo que dificulta a definição do objecto de estudo da Psicologia é o
facto do cientista – o pesquisador confundir-se com o objecto a ser pesquisado – a
concepção do Homem `contamina` inevitavelmente a sua pesquisa;

-Em terceiro, dificuldades justificam-se pelo facto dos fenómenos psicológicos serem
tão diversos, que não podem ser acessíveis ao mesmo nível de observação, não podem
ser sujeitos aos memos padrões de descrição, medida, controle e interpretação. A
Subjectividade como objecto de estudo da Psicologia Considerando toda esta
dificuldade na definição única do objecto da psicologia, podemos considerar como
objecto a subjectividade.

A identidade da Psicologia é o que diferencia dos demais ramos das ciências humanas, e
pode ser obtida considerando que cada um desses ramos enfoca o Homem de maneira
particular (economia, política, história) trabalham essa matéria-prima de maneira
particular, construindo conhecimentos distintos e específicos a respeito dela. A
psicologia colabora com o estudo da subjectividade: é essa a sua forma particular,
específica de contribuição para a compreensão da totalidade da vida humana.

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A subjectividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai construindo
conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e
cultural. É a síntese que nos identifica por ser única e nos iguala à medida em que os
conhecimentos que a constituem são experienciados no campo comum da objectividade
social. É o mundo de ideias, significados, emoções, construído inteiramente pelo sujeito
a partir das suas relações sociais, suas vivências e sua constituição biológica. É a fonte
das manifestações afectivas. A subjectividade é a maneira de sentir, pensar, fantasiar,
sonhar, amar, e de fazer de cada um. É o nosso modo de ser. Entretanto a subjectividade
não é inata. Ela se constrói, apropriando-se do material do mundo social e cultural.

A subjectividade em Psicologia é vista em dois níveis: subjectividade social e


individual. A subjectividade individual representa o espaço pessoal dos sentidos que se
atribui ao mundo real (valor, cultura, experiência, ideias) e a subjectividade social é
comparável com o sentido que a sociedade atribui ao mundo real.

4. Origem da psicologia

A psicologia é o estudo científico da mente e do comportamento.  O estudo dessa área é


multifacetado e inclui sub-campos, como áreas de desenvolvimento humano, esportes,
saúde, comportamento clínico, social e processos cognitivos.

A palavra “psicologia” vem do Grego antigo psyque, que significa “mente”, e logos,
que significa “conhecimento ou estudo”. Como ela é uma ciência, tenta investigar as
causas do comportamento.   Consequentemente, usa procedimentos sistemáticos e
objectivos de observação, medição e análise, apoiados por interpretações teóricas,
generalizações, explicações e previsões.

Psicologia surgiu como uma disciplina científica pelo estabelecimento do primeiro


Instituto de Psicologia em 1879, em Leipzig, na Alemanha, por Wilhelm
Wundt (1832-1920). É aqui que os primeiros psicólogos profissionais adquiriram as
competências de trabalho experimental para estudar a mente. Wundt centrou suas
experiências nas experiências conscientes e ele substituiu o conceito de espírito
por consciência. Ele adoptou o método de “Introspecção.

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Decorrido tempo,  o desenvolvimento da Psicologia como uma ciência independente
tem ímpeto. Os psicólogos começaram rejeitando os diferentes métodos e abordagens
baseadas em especulações e tentaram fornecer base científica para o assunto

5. Divisões da psicologia segundo áreas de actuação

A psicologia divide-se e actua em várias áreas dentre elas destacou-se nas


seguintes:

Psicologia educacional ou escolar

O profissional é responsável por buscar melhorias no rendimento dos alunos dentro das salas
de aula. Para cumprir seu objetivo, ele trabalha com professores, diretores e pedagogos e
identifica os problemas que interferem no aprendizado dos alunos.

Psicologia organizacional e do trabalho

As empresas têm requisitado bastante o trabalho do psicólogo. A principal função do


profissional dentro das companhias é atuar em processos de recrutamento e seleção de
funcionários para as empresas, além de oferecer treinamento e desenvolvimento de pessoal.

Psicologia de trânsito

Essa é uma das áreas de atuação da Psicologia menos populares, mas que atendem grande
parte da população. Isso porque quem deseja tirar sua carta de motorista precisa passar por
um teste, que é aplicado por psicólogos especializados — o famoso exame psicotécnico.

Mas a área vai além de aplicar avaliações para futuros motoristas. O psicólogo de trânsito
ainda desenvolve ações socioeducativas para quem foi punido por má conduta no volante.

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Psicologia social

Essa área cuida de pessoas em situação de vulnerabilidade, como idosos, e também trabalha
em prol da recuperação de detentos. O psicólogo social atua em penitenciárias, asilos e
centros de atendimento a crianças e adolescentes.

Além disso, ele é responsável por elaborar programas e pesquisas sobre a saúde mental da
população em geral.

Psicologia hospitalar e da saúde

Muitas vezes, pacientes com doenças graves e seus familiares precisam de apoio psicológico
para lidar com a doença. É nesse cenário que entra o psicólogo hospitalar, que atua com
médicos e outros profissionais do setor de saúde para fortalecer familiares e pacientes física e
mentalmente.

Psicologia esportiva

Atletas sofrem muita pressão para ter bons resultados. Para ajudá-los nessa questão, existe
uma área chamada psicologia do esporte, que trabalha a inteligência emocional desses
profissionais.

O objetivo é melhorar o rendimento de cada atleta e promover a harmonia entre todos os


membros da equipe.

Comportamento do consumidor

Entender o comportamento do cliente é muito importante para que as empresas saibam como
atender às suas necessidades. Nesse contexto, o trabalho do psicólogo visa orientar o
marketing e agências de publicidade a criar campanhas que causem impacto no público-alvo
das empresas.

Orientação profissional

Essa é uma das áreas de actuação da Psicologia mais conhecidas. Profissionais desse ramo
trabalham para ajudar jovens a escolher a carreira e decidir qual faculdade ou curso devem

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fazer. Eles fazem isso por meio de testes de perfil e avaliação psicológica.

Acompanhamento terapêutico

O trabalho dentro das clínicas e consultórios é o mais comum no mercado para esse
profissional. Os psicólogos terapeutas acompanham crianças, jovens e adultos para que eles
consigam viver com mais autonomia.

Neuropsicologia

Essa é uma área complexa, que envolve questões cerebrais, ou seja, o neuropsicológico
precisa estudar o funcionamento do cérebro, que é a parte mais sofisticada do corpo humano.
Isso porque ele actua com diagnóstico, acompanhamento, tratamento e pesquisa da cognição,
das emoções e do comportamento do ser humano.

Psicologia Social

A psicologia social usa métodos científicos para entender como as influências sociais
impactam o comportamento humano.  Procura explicar como sentimentos,
comportamentos e pensamentos são influenciados pela presença real, imaginada ou
implícita de outras pessoas.

Um psicólogo social examina o comportamento do grupo, a percepção social, o


comportamento não-verbal, a conformidade, a agressão, o preconceito e a liderança. A
percepção social e a interacção social são vistas como fundamentais para entender o
comportamento social. Outras ramificações incluem psicologia militar, de consumo,
educacional, transcultural e ambiental, e o número de braços continua a crescer.

O que todas essas abordagens têm em comum é o desejo de explicar o comportamento


dos indivíduos com base no funcionamento da mente.  Em todas as áreas, os psicólogos
aplicam a metodologia científica. Eles formulam teorias, testam hipóteses por meio de
observação e experimentos e analisam os resultados com técnicas estatísticas que os
ajudam a identificar descobertas importantes para auxiliar os indivíduos.

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Psicologia ocupacional

Em um ambiente corporativo, um psicólogo pode ajudar a aumentar a produtividade e


aumentar a retenção de funcionários. Psicólogos ocupacionais ou organizacionais estão
envolvidos em avaliar e fazer recomendações sobre o desempenho das pessoas no
trabalho e no treinamento. Eles ajudam as empresas a encontrar formas mais eficazes de
funcionar e a entender como as pessoas e os grupos se comportam no trabalho. Essas
informações podem ajudar a melhorar a eficácia, a eficiência, a satisfação no trabalho e
a retenção de funcionários.

Psicologia evolucionária

A psicologia evolutiva analisa como o comportamento humano, como a linguagem, foi


afectado por ajustes psicológicos durante a evolução.  Um psicólogo evolucionista
acredita que muitos traços psicológicos humanos são adaptativos na medida em que nos
permitiram sobreviver ao longo de milhares de anos.

Psicologia forense

O estudo forense envolve a aplicação da psicologia à investigação criminal e à lei.  Um


psicólogo forense prática a psicologia como uma ciência dentro do sistema de justiça
criminal e dos tribunais civis.  Envolve avaliar os factores psicológicos que podem
influenciar um caso ou comportamento e apresentar os achados no tribunal.

6. Evolução histórica da psicologia e as primeiras escolas psicológicas

Embora seja uma ciência recente, a psicologia é constituída de uma história bastante
extensa, uma vez que a investigação de aspectos pertinentes ao homem,

Objecto de estudo desta ciência, dá-se de longa data. Assim, ao considerar a psicologia
como uma ciência independente faz-se necessário, primeiramente, avaliar a história das
práticas e dos conhecimentos produzidos a partir da busca de compreensão do homem e
de suas relações entre si e com o ambiente que o cerca. Um ponto a ser considerado
nesse resgate histórico é o conhecimento filosófico, uma vez que não se pode
compreender a psicologia, sem a análise das indagações filosóficas sobre o homem e o

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mundo. O desenvolvimento do pensamento filosófico, no que concerne ao entendimento
do ser humano, com contraposições entre os estudiosos, apontando maneiras diferentes
de conceber e descrever o universo da existência humana, deve ser considerado na
análise da evolução da psicologia enquanto ciência.

Keller ressalta a importância do olhar atento ao pensamento filosófico na compreensão


da evolução da ciência psicológica ao afirmar: Muito antes que a psicologia viesse a ser
tratada como ciência experimental havia homens interessados nestes assuntos que hoje
seriam chamados de psicológicos. A influência destes homens sobre as gerações
posteriores foi bem grande e não é demais que se deva abordar a questão de definir a
psicologia moderna pela menção de suas opiniões e descobertas. (KELLER, 1974, p. 3)
Os pensamentos acerca do que Keller chama de “assuntos que hoje seriam chamados
psicológicos” são encontrados na análise detalhada das discussões tanto dos filósofos
antigos, quanto dos contemporâneos.

Filósofos Antigos

São considerados filósofos antigos, os pensadores desde o período pré-socrático, mas


trataremos nesse texto a partir do período socrático, uma vez que, conforme elucida
Andery, Micheleto e Sério: Sócrates, Platão e Aristóteles contrapunham-se aos
pensadores jônicos11 Povo helênico oriundo da antiga Jônia. porque traziam para o
centro de suas preocupações o homem, em lugar da natureza física dos jônicos, e porque
viam este homem como capaz de produzir conhecimento por possuir uma alma –
absolutamente diferenciada do corpo, mas essencial. (ANDERY, MICHELETO e
SÉRIO, 1988, p. 63 e 64).

Essa preocupação em entender o homem é que faz com que tais pensadores sejam
importantes para o desenvolvimento de uma psicologia na Antiguidade.

Sócrates (469-399 a.C. aproximadamente) contribui para a psicologia ao voltar seu


interesse ao homem, mais especificamente ao que esse homem abriga: sua alma.
Sócrates propôs a distinção entre o conhecimento da natureza e o conhecimento do
homem, valorizando a razão. Para Sócrates, só por meio do pensamento é que se podia
chegar ao conhecimento de si próprio

Platão (426-348 a.C. aproximadamente), discípulo de Sócrates, mantém a busca do


mestre pelo conhecimento verdadeiro, busca a essência das coisas, o conhecimento

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proveniente da alma do homem. “A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer
o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento.” Platão acreditava que o homem era
formado por um corpo mortal, mas também por uma alma que não morre e de onde
provém todo conhecimento. Define o mundo das ideias e instaura a preocupação com a
localização da alma no corpo do homem, estabelecendo esse lugar como sendo a
cabeça. Para Platão, a medula era o componente de ligação da alma com o corpo.

Aristóteles (384-322 a.C.), discípulo de Platão, é considerado o verdadeiro pai da


psicologia. Chegou a estudar as diferenças entre a razão, percepção e sensação. Diverge
de seu mestre, Platão, ao postular que corpo e alma são elementos indissociáveis. No
homem, como em todo o ser vivo, corpo e alma compunham uma unidade. A alma
garantia a vida, a realização das funções vitais; a alma era a forma, enquanto o corpo a
matéria que precisava dessa forma para tornar-se em ato. Era a forma, a alma, que dava
vida, que emprestava finalidade aos corpos animados. E assim como não se podia
pensar em matéria destituída de forma, também o contrário era sem sentido.
(ARISTÓTELES apud ANDERY, MICHELETO e SÉRIO, 1988, p. 90 e 91).

No pensamento aristotélico tudo o que vive possui alma ou psyché. Assim ao considerar
tudo o que vive, Platão (426-348 a.C. aproximadamente), discípulo de Sócrates,
mantém a busca do mestre pelo conhecimento verdadeiro, busca a essência das coisas, o
conhecimento proveniente da alma do homem a coisa mais indispensável a um homem
é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento.”

Período Patrístico

O pensamento no período Patrístico, um pensamento tido como filosófico, é formado


por tratados de padres, teólogos, apologetas, exegetas, os quais procuravam
compreender as questões do universo com base em sua doutrina religiosa. Merece
destaque aqui Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.

Santo Agostinho (354-430), considerado um dos poucos a analisar com profundidade a


psicologia, corrobora a visão de Platão da existência de alma e corpo dissociados.
Todavia, complementa a compreensão de que a alma é a manifestação de Deus no
homem e que essa se sobrepõe ao corpo. A divisão entre corpo e alma, na visão de
Santo Agostinho, contempla ainda a ideia de que a alma é o elemento mortal que liga o
homem a Deus e o corpo é a matéria, fonte de todos os males. O homem que submete a

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alma ao corpo, material, afasta-se de Deus O homem deve, portanto, desvencilhar-se das
coisas mundanas e carnais, voltando-se às espirituais, as quais lhe vão propiciar a
aproximação de Deus, o sumo Bem. Embora a degradação humana ocorra por
livrearbítrio, voltar-se novamente para o Bem e para Deus não é mais opção do homem:
ao contrário, é necessária a graça divina para tirar o homem do pecado. (RUBANO
eMOROZ (A), 1988, p. 140). Visto que a alma toma lugar tão importante na acção
humana, compreender a alma, a psique humana, passa a ser preocupação da igreja.

São Tomás de Aquino (1225-1274), pensador Patrístico anterior a Santo Agostinho,


tem como influenciadores o próprio Santo Agostinho, mas também Platão, Aristóteles e
Alberto Magno, esse último seu professor; além da própria Escritura Sagrada. O período
em que Aquino viveu anuncia a ruptura da Igreja Católica pelo aparecimento do
protestantismo, o que provoca questionamento acerca do conhecimento proferido pela
igreja.Aquino defende a posição da Igreja ao postular um sistema coerente e conciso,
considerando que o governo é de origem divina e, portanto o homem deve se submeter a
esse.

Para Aquino: legislação do Estado é para o bem do povo e que o governo deve
submeter-se à Igreja. Santo Tomás de Aquino defende uma postura de passividade e
obediência da sociedade frente à situação vigente. (RUBANO e MOROZ (B), 1988,
p.140). Aquino também endossa que a Igreja é a verdadeira produtora de conhecimento
acerca do psiquismo. Ele separa fé e razão, ou ainda Filosofia e Teologia, afirmando
que a primeira deve cuidar das coisas da natureza e a segunda, do sobrenatural. E, ao
estudar o sobrenatural e a fé divina, São Tomás de Aquino, afirma que alguns
conhecimentos só podem ser obtidos pela revelação divina e que o homem, a mais
perfeita criação de Deus, distinta dos outros seres, uma vez que esse é racional, só pode
alcançar a perfeição por meio da busca em Deus. Num período conturbado por
questionamentos à Igreja Católica, Aquino busca a ordem pública, com o objectivo de
estabelecer a convivência pacífica entre os homens. O fim do período Patrístico fica
marcado quando a soberania da Igreja na busca de compreensão da existência humana
dá lugar a novas formas de pensamento, a partir do crescente questionamento de seus
dogmas, advindos da Reforma Protestante. A partir da segunda metade do século XV e
durante todo o século XVI e XVII ocorrem marcantes mudanças religiosas, políticas,
econômicas, sociais e culturais, provocando outras formas de concepção da ciência e do

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homem, dando início a um novo período do pensamento filosófico, o período da
chamada ciência moderna.

Ciência Moderna ou Contemporânea

Nesse período, a razão, a preocupação com elementos precisos e a experiência,


contrapõem-se à fé. Transferindo as preocupações das relações Deus e homem, para as
preocupações da natureza e homem. Pesquisas, experimentações e formulações marcam
esse período. Galileu Galilei (1564-1642), físico, matemático, astrónomo e filósofo
italiano, estuda a queda dos objectos em famosos ensaios na Torre de Pisa. Isaac
Newton (1642-1727), físico e matemático, também estuda fenómenos da natureza, o
movimento dos objectos tanto na Terra como celestiais. René Descartes (1596-1650),
filósofo e matemático, analisa as leis do movimento, tanto da natureza quando dos
homens. Descartes merece maior atenção, uma vez que é considerado por muitos o pai
da psicologia moderna. Foi o primeiro a fazer distinção nítida entre corpo e mente,
questionamento que inquietava os filósofos desde a Antiguidade. Descartes propõe a
distinção mente (alma e espírito) e corpo, mas ao mesmo tempo, declara que há
interacção entre tais elementos. A mente podia interferir no corpo, sendo assim
considerado um “Interacionista”. Outro aspecto importante do trabalho de Descartes é
que a partir da separação mente (alma e espírito) e corpo, propicia o estudo do corpo
humano morto, uma vez que esse deixa de ser sagrado. Os seguintes pensadores
marcam o período de transição: a era mecanicista. Pereira e Gioia (1988) descrevem
essa nova fase do pensamento: Seguindo os novos caminhos traçados pelos pensadores
que se destacaram neste período de transição, foi-se firmando um novo conhecimento,
uma nova ciência, que buscava leis, e leis naturais, que permitissem a compreensão do
universo. Esta nova ciência – a ciência moderna – surgiu com o surgimento do
capitalismo e a ascensão da burguesia (...) estava aberto o caminho para o acelerado
desenvolvimento que a ciência viria a ter nos períodos seguintes. (PEREIRA e GIOIA,
1988, p. 173-174). A ascensão da burguesia e o surgimento do capitalismo, junto à
Revolução Industrial e a criação da máquina resultaram em fortes mudanças na maneira
de se conceber as relações humanas e o próprio homem. Para Alvin Toffler (1980) a
Revolução Industrial, a qual ele designa a Segunda Onda, resultou em mudanças em
todas as esferas, desde a constituição familiar que passa a ser nuclear, à produção
cultural, que se torna produção em massa, passando pela própria educação, que segue o
modelo das fábricas. Os estudos acerca do homem também são influenciados por essas

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mudanças no sistema sócioeconômico-cultural. Eram necessários métodos mais
rigorosos, medidas, instrumentos de controle, todos buscando mais precisão no estudo
do funcionamento da mente.

A Psicologia e a Ciência

As alterações na forma de compreensão do homem e do funcionamento do Universo


abrem espaço para novas indagações e formas de estudo. Os avanços da Anatomia, da
Fisiologia e da Neurologia propiciaram a constituição de uma ciência distinta da
Filosofia. A Psicologia que nasce a partir dos estudos da alma realizados pelos grandes
filósofos passa a ser uma ciência “sem alma” (BOCK, FURTADO e TEIXEIRA, 2005,
p. 43), no sentido de que tem seu conhecimento produzido em laboratórios por meio de
experimentos de observação e medição.

Wilhelm Wundt (1832-1920), fisiólogo alemão da Universidade de Leipzig e pioneiro


da Psicologia Experimental, cria o primeiro laboratório para realizar experimentos na
área de Psicofisiologia, fato que pode ser considerado o início da psicologia como
ciência independente. Wundt era considerado um paralelista psicofísico, ou seja,
acreditava que havia fenómenos do mundo físico, constituídos pelo corpo, e fenómenos
do mundo mental, constituídos pela mente. Os experimentos de Wundt envolviam as
sensações, percepções, sentimentos e emoções e se davam por meio do método de
“introspecção”, método e termo criado por ele próprio. O método instituído por Wundt
se baseava no sujeito da experiência, previamente treinado para auto observação,
descrever ao experimentador suas sensações, percepções e sentimentos. Um exemplo: o
experimentador estimulava o sujeito com uma picada de agulha e esse fazia o relato
introspectivo sobre tamanho, intensidade e duração do estímulo, descrevendo o caminho
percorrido no seu interior, como que descrevendo o processo mental. Wundt acreditava
que cada processo da mente envolvia simultaneamente um

Processo físico, daí a análise dos estímulos físicos, e um processo mental, ou seja, as
sensações mentais correspondentes. A influência de Wundt marcou a constituição da
psicologia enquanto ciência, fazendo com que ele fosse considerado pai da Psicologia
Moderna ou Científica. Essa psicologia científica teve como primeiras abordagens três
escolas: o Estruturalismo, o Funcionalismo, e o Associacionismo.

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Estruturalismo

O Estruturalismo teve como principal instituidor Edward Titchener (1867-1927). Para


o Estruturalismo a psicologia é a ciência que estuda a consciência ou a mente, sendo que
a menteé compreendida para esses pensadores como a soma de todos os processos
mentais. A função da Psicologia era então compreender esses processos e o modo como
a mente é estruturada, como funcionam os sistemas nervosos centrais. Titchener
mantém a tradição de Wundt em relação ao método de estudo, mas sua forma
introspectiva era mais ampla. Titchener questionava a possibilidade de uma descrição
isenta de viés. Para ele a descrição introspectiva tendia a ser mais uma análise do que
uma descrição, em função disso, defende o uso da experimentação e da descoberta sobre
“o que”, “como” e “por que” dos processos mentais.

Funcionalismo

Um dos principais pensadores do Funcionalismo foi William James (1842-1910).Os


Funcionalistas assim como os Estruturalistas elegem a consciência como foco para
análise, mas os Funcionalistas estavam interessados na função da mente e não em sua
estrutura. Assim, ao contrário dos Estruturalistas, a Psicologia Funcional define a
psicologia como uma ciência biológica, uma ciência interessada em analisar os
processos mentais, interessava-se pelo funcionamento, pela função da mente e não por
sua estrutura, por suas propriedades. Consideravam que a mente é um acúmulo de
funções e processos que conduzem a experiências práticas. A mente passa a ser
analisada em função das interacções com o ambiente e o estudo da vida psíquica é
considerado a partir de sua adaptação ao meio.

Associacionismo

O termo associacionismo origina-se da concepção de que a aprendizagem se origina a


partir da associação de ideias, partindo das mais simples às mais complexas. Os
Associacionistas não aceitavam o método introspectivo e lançaram as bases da
psicologia comportamentalista, utilizando para tantas pesquisas com animais. Edward L.
Thorndike (1874-1949), o principal pensador do Associacionismo, formulou a Lei do
Efeito, contribuindo para a primeira teoria de aprendizagem em Psicologia. De acordo
com a Lei do Efeito, todo o comportamento de um organismo vivo tende a se repetir se

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recompensado. Todavia, se o efeito for um castigo, esse comportamento deixará de ser
repetido. Thorndike realiza vários experimentos com animais, estudando a lei do efeito
na aprendizagem de novos comportamentos. Na actualidade, as três principais escolas
da psicologia não são mais o Estruturalismo, o Funcionalismo e o Associacionismo.
Mas, essas escolas serviram como base para a formulação das três principais teorias dos
dois últimos séculos: o Behaviorismo (ouPsicologia Experimental ou Psicologia
Comportamental); a Psicanálise; e a Gestalt (ou Psicologia da Forma).

Behaviorismo

O Behaviorismo, que tem forte influência das ideias de Thorndike e da visão


funcionalista, nasce com John Watson (1878-1958). Watson, a partir dos estudos de
Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936) acerca de estímulo - reflexo, estabelece o objecto
de estudo da Psicologia enquanto ciência: o comportamento (behavior em inglês), um
objecto de estudo mais concreto, mensurável. Watson traz como grande contribuição a
análise do Comportamento Respondente. Iniciado com Watson, o Behaviorismo tem
como principal teórico Burrhus Frederic Skinner (1904-1990), o qual formula a
compreensão do Comportamento Operante, das noções de reforçamento e do controle
dos estímulos.

Psicanálise

A Psicanálise nasce com Sigmund Freud (1856-1939), o qual a partir de sua prática
médica postula o inconsciente como objecto de estudo da ciência. Freud e a Psicanálise,
ao contrário do Behaviorismo, se detém a investigarem processos obscuros do
psiquismo, analisando sonhos, fantasias e esquecimentos. Freud, influenciado por suas
observações em atendimentos médicos, bem como por outros médicos da época, cria
teorias e métodos de pesquisa, sendo o mais conhecido: o método catártico com a
descoberta do inconsciente, Freud postula sua Primeira Tópica, composta por três
instâncias do aparelho psíquico: Inconsciente, Consciente e Pré-consciente. A primeira
tópica é reformulada e substituída posteriormente pela Segunda Tópica Freudiana,
formada a partir da noção de ID, Ego e Superego.

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Gestalt

A Gestalt, Psicologia da Forma, como é chamada por alguns ou simplesmente Gestalt,


como é mais conhecida, é a escola mais ligada à filosofia, uma vez, que tem como
objecto de estudo os processos perceptivos, envolvendo sensação e percepção. Tem
como principais teóricos Mas Wetheimer (1880-1943), Wolfgang Köhker (1887-
1967) e Kurt Koffka (1886-1940). Para os gestaltistas o comportamento humano deve
ser estudado considerando os aspectos globais que cercam o homem, pois suas acções,
mediante aos estímulos do ambiente, são influenciadas pela forma como o
comportamento percebe esses estímulos. E, essa percepção é por sua vez influenciada
por aspectos socioculturais. Outra importante teoria da Psicologia actual, que merece
destaque, é a Cognitiva de Jean Piaget.

Teoria Cognitiva

A teoria de Jean Piaget (1896-1980) também se ocupa da interacção do organismo-


meio e a aprendizagem decorrente dessa interacção. Para Piaget o eixo central da análise
é essa interacção, que resulta em dois processos simultâneos: a organização interna e a
adaptação ao meio. Por meio da assimilação e acomodação, os esquemas de assimilação
vão se modificando e configurando estágios de desenvolvimento. Em suma, ao
descrever a história da psicologia, fica evidente a contribuição dos diversos pensadores
acerca do assunto e essa evolução gradual mostra a Psicologia como uma ciência em
desenvolvimento. Evidencia também que a ciência, e aqui nos referimos a todas as
ciências e não só a Psicologia, não nasce pronta, mas está sempre em transformação,
influenciada por novas pesquisas, novas descobertas. Assim, ao buscar compreender a
psicologia enquanto ciência, torna-se fundamental a análise dessas diferenças de
concepções entre seus pesquisadores. Torna-se fundamental compreender questões
levantadas por Freud e as investigações psicanalíticas; por Watson, e o estudo do
comportamento observado; por Skinner e as investigações sobre condicionamento
operante; por Piaget e seu incremento da investigação experimental do desenvolvimento
da criança e do adolescente; pelos alemães com a psicologia da forma, visando à
compreensão de relações de sentido e a percepção de formas, dentre outros estudiosos.
Conhecer o processo de formação da psicologia enquanto ciência permite-nos uma
visão mais ampla para compreensão do homem, de suas acções e questionamentos.
Como afirmou Aristóteles “nada melhor para compreender um tema em sua extensão do

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que historicizá-lo”, assim ao tentar compreender a psicologia como ciência
independente vale, sem dúvida, a análise histórica desta.

4. Conclusão

Após realizado o presente trabalho. Pudi concluir que o conceito de resumo posto na
NBR 6028/2003 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) bem como a
classificação atribuída a este género corrobam com os estudos presentes em manuais
didácticos de produção académica, como também englobam as discussões na
Linguística Aplicada. Afirmamos isso uma vez que identificamos mais semelhanças do
que divergências com este objecto de estudo.

As divergências observadas estão relacionadas ao tratamento didáctica da produção de


resumo, isto é, enquanto a orientação de aprender conceitual e estruturalmente este
género académico, na norma, seja realizada de forma generalizante, podendo ser
aplicada a qualquer área do conhecimento, na Linguística Aplicada há uma preocupação
em atender ao contexto de produção, a fim de que a escrita do texto atenda as exigências
de produção de resumo.

De salientar que o resumo deve ressaltar o objectivo, o método, os resultados e as


conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de
resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento
original. O resumo deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas
e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único.

A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A


seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memoria, estudo
de caso, analise da situação e outros).

Conclusão
Durante a elaboração deste trabalho concluí que a psicologia faz fronteira com
vários outros campos, incluindo fisiologia, neurociência, inteligência artificial,
sociologia, serviço social, antropologia, assim como filosofia e outros
componentes das humanidades. A história da psicologia como um estudo

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acadêmico da mente e do comportamento remonta aos gregos antigos. Há
também evidências de pensamento psicológico no Egito antigo.
Muitas culturas ao longo da história especularam sobre a natureza da mente,
coração, alma, espírito, cérebro, etc. Por exemplo, no Egito Antigo, o Papiro de
Edwin Smith contém uma descrição inicial do cérebro e algumas especulações
sobre suas funções (descritas num contexto médico/cirúrgico). Embora outros
documentos médicos dos tempos antigos estivessem cheios de encantamentos e
aplicações destinadas a afastar demônios causadores de doenças e outras
superstições, o Papiro de Edwin Smith fornece remédios para quase 50
condições e apenas dois contêm encantamentos para afastar o mal.

Referências Bibliográficas

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Maria de Azevedo Pires. Pensamento exige método, o conhecimento depende
dele. Em: ANDERY, Maria Amália Pie Abid et. al. Para compreender a ciência:
uma perspectiva histórica. 4º ed. Rio de Janeiro: Espaço e tempo, 1988.
 BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; e TEIXEIRA, Maria de Lourdes
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sistemas psicológicos. Tradução brasileira de Rodolpho Azzi, São Paulo: EPU,
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capitalismo: uma longa transição. Em: ANDERY, Maria Amália Pie Abid et. al.
Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 4º ed. Rio de Janeiro:
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 RUBANO, Denize Rosana e MOROZ, Melania. O conhecimento como ato da
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al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 4º ed. Rio de Janeiro:
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 TOFFLER, Alvin. A terceira onda. Tradução brasileira de João Távora. Rio de
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