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ESCOLA TÉCNICA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Rua Oliveira Lisboa, 41- Barreiro de Baixo - BH/MG - 3384 8770


Curso: Técnico em Enfermagem Turma: Data:
Módulo: Segundo Professora: Gilciana Xavier Pimenta
Disciplina: Enfermagem em Tranplantes Exercícios de Fixação
Aluno(a):

GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08
09 10 11 12 13 14 15 16
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1- Sobre a história dos transplantes, é correto afirmar que:


a) O primeiro transplante de órgãos, bem sucedido, ocorreu em Boston, nos Estados
Unidos, em 1954, realizado pelo Dr. Joseph E. Murray. Tratava-se de um transplante de
rim entre gêmeos idênticos.
b) A ciclosporina, medicamento imunossupressor utilizado nos anos 80, não auxiliou de
forma efetiva a redução da mortalidade pós transplante.
c) Por volta da década de 80, com a evolução dos imunossupressores, possibilitou-se
rotineira a pratica de transplantes de órgãos e tecidos.
d) Pode-se afirmar que a falta de informação e o preconceito são barreiras existentes
até hoje, dificultando a aceitação de doação de órgãos.

2- Em relação a religião e Doação de órgãos, é incorreto afirmar que:


a) A maioria defende a prática de doação de órgãos como um ato de amor ao próximo.
b) Algumas religiões só aceitam o transplante de órgãos ditos “lipos”, ou seja, onde
não haja troca de sangue.
c) Em exemplo: Testemunhas de Jeová, não é aceito de forma alguma doação a de
órgãos.
d) O cristianismo por sua vez, aceita a doação de órgãos e tecidos.

3- Sobre a definição de morte encefálica, pode-se afirmar que:


a) Consiste na parada completa de todas as funções do cérebro, podendo com
tratamento adequado ser revertida.
b) Não pode ser dita como forma legal de morte.
c) O paciente em morte encefálica não apresenta batimentos cardíacos e não pode
respirar sem os aparelhos.
d) É a morte do crebro incluindo o tronco encefálico que desempenha funções vitais.

4- Para a realização da doação de órgãos pós morte, no Brasil, é necessário que o


paciente:
a) Assine um termo legal que comprove sua vontade de ser doador, reconhecido em
cartório.
b) Porte a carteirinha do Doador juntamente com carteira de identidade e CPF.
c) Avise a família ou responsável legal sobre sua vontade de ser doador.
d) Participe exclusivamente de campanhas de doação de órgãos.

5- Sobre a realização da doação de órgãos, com doador vivo, podemos dizer que:
a) Só é permitida a doação para parentes de até 6º grau.
b) Só é permitida a doação para parentes de até 4º grau.
c) No caso do receptor ser desconhecido, necessita apenas da autorização do
conselho de ética.
d) No caso do receptor ser desconhecido, necessita apenas da autorização do juiz.

6- É fundamental que os órgãos sejam aproveitados enquanto haja circulação sanguínea,


dessa forma, afirma-se que:
a) Pacientes como possíveis doadores, ao apresentarem Parada Cardiorrespiratória
(PCR), deverão ser submetidos a Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e mantidos
ligados aos aparelhos.
b) No caso da doação de córneas, o coração deve estar funcionando no momento da
captação.
c) Na constatação da morte encefálica do paciente doador, os aparelhos devem ser
desligados imediatamente após a finalização do protocolo.
d) Não se deve hemotransfundir pacientes possíveis doadores em protocolo de
morte encefálica.

7- São principais causas de Morte Encefálica discutidas em sala de aula:


a) Derrame, PCR, Câncer de próstata.
b) Edema Cerebral, Overdose, Hipoglicemia
c) Câncer de mama
d) Gravidez Ectópica

8- Quais os requisitos para um falecido ser considerado Doador?


a) Apresentar hipotermia, hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras
do sistema nervoso central
b) Estar comprovada coma com Escala de Coma de Glasgow 05
c) Apresentar reflexo supra-espinhal
d) Ter identificação e registro hospitalar

9- Como diagnosticar Morte Encefálica?


a) É realizado exames laboratoriais
b) É realizado exames de imagem
c) São realizados 2 exames clínicos + Um exame complementar + teste de apneia
d) Nenhuma das alternativas

10- Quais os principais pré-requisitos que o quadro clinico de um paciente em morte


encefálica deve cumprir?
a) Tratamento e observação no hospital, pelo período mínimo de seis horas
b) Presença de fatores tratáveis que confundiriam o diagnóstico
c) Temperatura corporal inferior a 35ºC
d) Presença de lesão encefálica de causa desconhecida e irreversível

11- Sobre avaliar o nível de consciência (Escala de coma de Glasgow), assinale a alternativa
correta:
a) Essa escala permite uma avaliação demorada e de fácil compreensão, sendo pouco
utilizada em casos graves e traumatismos.
b) A ferramenta considera três testes: abertura ocular; capacidade verba; capacidade
motora.
c) Um paciente sugestivo de morte encefálica apresentará Escala de Coma de Glasgow 04
d) Esse procedimento não consegue avaliar o nível de consciência do paciente — ou seja,
o grau de alerta comportamental que o indivíduo apresenta.

12- Sobre o exame clínico, assinale a alternativa incorreta:


a) O reflexo pupilar consiste em direcionar uma luz aos olhos abertos do paciente e
observar a resposta imediata da pupila. O paciente sugestivo de morte encefálica
manterá as pupilas midriáticas.
b) O reflexo córneo-palpebral consiste em tocar gentilmente a córnea do paciente,
no caso do paciente sugestivo de morte encefálica, não apresentara o reflexo de
piscar como defesa.
c) O reflexo óculo cefálico é observado no paciente em morte encefálica quando
movimentamos a cabeça para os lados e o globo ocular se movimenta dentro da
órbita.
d) O reflexo de tosse não é observado no paciente sugestivo de morte encefálico ao
introduzir gentilmente uma sonda para aspiração no interior do tubo oro traqueal.

13- O teste de apneia é uma das etapas durante a realização do protocolo de morte
encefálica, dessa forma, assinale a alternativa incorreta:
a) As atenções serão voltadas para os movimentos de expiração e inspiração,
observando a elevação da caixa torácica, com ajuda dos equipamentos de
ventilação mecânica.
b) Se o paciente permanecer muito tempo sem apresentar esses movimentos, na
denominação de apneia, pode-se afirmar que o teste foi positivo.
c) Esse procedimento serve para verificar se há qualquer movimento respiratório do
paciente, que é desconectado do aparelho de ventilação mecânica e recebe
estímulo com oxigênio.
d) O teste de apneia é uma das etapas durante a realização do protocolo de morte
encefálica.

14- Sobre os exames complementares, é correto afirmar:


a) A legislação brasileira exige pelo menos três exames de diagnóstico complementar
para atestar a morte encefálica.
b) Esse procedimento precisa confirmar ausência de atividade elétrica, metabólica ou
de perfusão (fluxo) sanguínea do encéfalo.
c) Outros exames não podem ser solicitados pelo médico, considerando a situação
clínica e os equipamentos médicos disponíveis na unidade de saúde.
d) Eletroencefalograma (EEG), arteriografia e doppler transcraniano são muito pouco
utilizados para constatar a morte encefálica.

15- Sobre os cuidados de enfermagem ao paciente em morte encefálica, é correto afirmar:


a) Por se tratar de um paciente grave, deve-se manter drogas depressoras do sistema
nervoso central para melhor conforto do paciente.
b) O profissional de enfermagem deve se atentar na mudança de decúbito de 3 em 3
horas
c) Não se realiza banho no leito, higiene íntima e higiene oral nestes pacientes
d) Devem-se prestar cuidados às córneas protegendo-as e umedecendo-as.

16- A hipotermia na morte encefálica pode causar:


a) Se hipotermia leve pode apresentar Apneia e arritmias graves
b) Se hipotermia grave pode haver alteração no eletroencefalograma (EEG)
c) Se hipotermia moderada pode levar a taquicardia e taquipneia.
d) Hipotermia leve apresenta pupilas não reativas

17- De acordo com o regimento de doação de órgãos, lei 9.434, 4 de Fevereiro de 1997,
assinale a alternativa INCORRETA:
a) O artigo 2º da Lei nº 9.434, autoriza a realização do transplante de órgãos somente em
estabelecimentos de saúde e médico-cirúrgicas de remoção e transplante permitidos
pelo órgão de gestão nacional do Sistema Único de Saúde (SUS).
b) A retirada de órgãos, tecidos ou partes de um corpo humano após a morte só pode ser
feita após a constatação e registro de morte cerebral e com a autorização do cônjuge ou
parente de maior idade de até segundo grau familiar.
c) A morte cerebral deve ser comprovada por meio de exames feitos por médicos que não
são da equipe de transplante.
d) Não é admitido a presença de um médico de confiança da família do falecido no ato da
comprovação e atestação da morte encefálica.

18- A lei 9.434, 4 de Fevereiro de 1997, afirma que:


a) A doação não poderá em hipotese alguma, ser revogada pelo doador ou pelos
responsáveis legais a qualquer momento antes de sua concretização.
b) É vedada a remoção, pós-morte, de tecidos, órgãos ou partes do corpo de pessoas não
identificadas.
c) É vedado à gestante dispor de tecidos, órgãos ou partes de seu corpo vivo, exceto
quando se tratar de doação de tecido para ser utilizado em transplante de medula
óssea e o ato não oferecer risco à sua saúde ou ao feto.
d) O auto-transplante depende apenas do consentimento do próprio indivíduo,
registrado em seu prontuário médico ou, se ele for juridicamente incapaz, de um de
seus pais ou responsáveis legais.

19- Para a realização da doação de órgãos pós morte, no Brasil, é necessário que o
paciente:
a) Assine um termo legal que comprove sua vontade de ser doador, reconhecido em
cartório.
b) Porte a carteirinha do Doador juntamente com carteira de identidade e CPF.
c) Avise a família ou responsável legal sobre sua vontade de ser doador.
d) Participe exclusivamente de campanhas de doação de órgãos.

20-Sobre a realização da doação de órgãos, com doador vivo, podemos dizer que:
a) Só é permitida a doação para parentes de até 6º grau.
b) Só é permitida a doação para parentes de até 4º grau.
c) No caso do receptor ser desconhecido, necessita apenas da autorização do conselho
de ética.
d) No caso do receptor ser desconhecido, necessita apenas da autorização do juiz.

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