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MUSCULAÇÃO: DO INICIANTE AO
AVANÇADO.
MÓDULO III
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
M
descritos na Bibliografia Consultada.
MÓDULO III
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dorsal, trapézio, rombóides), coxas (quadríceps e isquiotibiais) e abdômen (reto
abdominal e oblíquos interno e externo). Um programa completo inclui ainda
exercícios para o antebraço, região lombar e panturrilhas.
13.2 Freqüência
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IMPORTANTE: Neste sentido devemos levar em conta a especificidade do
treinamento/o grupo muscular mais utilizado na modalidade esportiva.
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13.4 Número de Repetições dos Exercícios.
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Em 1990, Hoeger e colaboradores citado por Gentil (2005) realizaram um
estudo com o objetivo de verificar se esta relação era linear ou não. Neste estudo
foram utilizados percentuais de 40%, 60% e 80% de 1RM em sete exercícios com o
objetivo de verificar o número máximo de repetições. A amostra foi dividida em
quatro grupos: mulheres não treinadas (n = 40), mulheres treinadas (n = 26),
homens não treinados (n = 38) e homens treinados (n = 25). Os resultados podem
ser observados no quadro abaixo:
Homens Mulheres
Exercícios Treinados Não-Treinados Treinadas Não-Treinadas
0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Pressão
de pernas 8 6 9 0 4 5 46 7 2 4 8 2
Flexão de
joelhos 4 5 9 1 3 2 6 1
Extensão
de joelhos 3 8 2 3 5 9 7 9 3
Supino
9 3 2 5 0 0 8 0 0 0
Puxador
3 4 2 1 0 0 1 5 0 6 4 0
Rosca
bíceps 5 1 1 4 5 3 6 5 4
Flexão de
tronco 7 5 1 5 6 0 2 0 3
*dados não coletados devido a limitações do equipamento
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Número de repetições máximas executadas em diferentes percentuais de
1RM. Hoeger e colaboradores 1991 citado por Gentil 2005.
Conforme Bompa (2001), tanto o número de repetições quanto a velocidade
de execução dos exercícios de força são funções da sobrecarga de treino. Treinar
com pesos elevados e com baixas repetições visam aumentos de força e volume
muscular; e com pesos mais leves e maior número de repetições resulta em melhor
resistência muscular (Monteiro, 1997; Pollock e colaboradores 1998; Santarem,
1999; Barbosa e colaboradores 2000; Cailliet,1974; Kisner, 1992).
Segundo Monteiro 1997 para o aprimoramento da endurance muscular, o
treinamento deve ser conduzido através de um maior número de repetições com
menores limiares de carga. Estima-se que um número de 12 a 20 RM seja
apropriado para um bom desenvolvimento da endurance muscular. Já treinamentos
que utilizam dez a quinze repetições são classificados de moderada intensidade. Os
programas de moderada intensidade são recomendados para a maioria das pessoas
adultas não-atletas, incluindo programas desenvolvidos para aptidão física,
manutenção da saúde e reabilitação ortopédica (Feigenbaum e Pollock, 1997).
Cossenza (2001), Bompa (2000), Brooks (2000), Fleck e Kraemer (1999),
Zatsiorsky (1999), Santarem (1999), Andrada (1998), Monteiro (1997) e Araújo Filho
(1994), determinam que haja maior ganho de hipertrofia muscular com um
treinamento de musculação com a realização de 6 a 12 repetições. Presume-se
serem estes os limites numéricos ideais para uma hipertrofia muscular eficiente e
significativa, dentro dos padrões normais de treino e alimentação.
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determinado exercício. O percentual de carga é considerado uma variável de
intensidade. A intensidade do treinamento pode aproximar-se dos 100% de uma
repetição máxima (1RM) (Hollmann e Hettinger, 1983; Bompa, 1986; Enoka, 1988;
Wil-more e Costill, 1988; Fleck e Kraemer, 1997 apud Monteiro 1997). Além do nível
de aptidão do praticante, o tipo de força a ser trabalhada exerce uma influência
direta na determinação das intensidades de esforço requeridas.
Logo, quando se seleciona a carga, a última repetição deve ser executada
com um pouco mais de dificuldade; caso ela seja fácil de executar, deve-se
aumentar a sobrecarga, pois só assim consegue-se o fortalecimento muscular
(Andreson e colaboradores 1995; Pollock e colaboradores 1986 e Leighton, 1987).
OBSERVAÇÃO: Segundo Monteiro (1997), cargas extremamente elevadas
predispõem o executante a um maior risco de lesões, implicando em maiores
cuidados durante a condução dos exercícios.
Por isso, a evolução na sobrecarga deve ser lenta e progressiva. Uma
conduta que deve ser observada para aumentar a segurança no treinamento diz
respeito à técnica de movimento. Cargas mais elevadas só devem ser prescritas
quando o praticante conseguir mobilizá-las perfeitamente. Segundo este mesmo
autor não é necessário realizar testes de 1 RM para determinar o percentual de
cargas a ser trabalhado. Um procedimento interessante é estabelecer o número
máximo de repetições a serem executadas.
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Esta definição utilizada para designar a velocidade dos movimentos como;
rápida, lenta, média e explosiva gera muita confusão, pois o que é rápido para um
indivíduo pode ser interpretado como lenta para outro e vice-versa. (Poliquin 1997
apud Gentil, 2005 determina a velocidade em quatro dígitos, o primeiro para a fase
excêntrica; o segundo é a transição para a fase excêntrica e concêntrica; o terceiro
determina a velocidade para a fase concêntrica o último a transição para a fase
concêntrica e início da fase excêntrica.
O quadro abaixo exemplifica esta descrição.
EXERCÍCIOS SÉRIES REPETIÇÕES INTERVALO VELOCIDADE
SUPINO 3-4 10-12 60-90” 4020
Agachamento 3-4 10-12 60-90” 4020
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13.8 Número de Séries
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13.9 Intervalo Recuperativo Entre as Séries
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Richmond e Godard (2004) observaram que, para cargas de 12 RM,
intervalos de três e cinco minutos não foram suficientes. Neste estudo intervalos de
três e cinco minutos permitiram que fossem realizadas entre 8 e 10 RM, sendo com
um minuto a queda na quantidade de RM ainda maior, sendo realizadas em torno de
6 RM.
Posteriormente, Willardson e Burkett (2005, 2006) se propuseram a analisar
influência de diferentes intervalos sobre o número de RM no SUPINO e no
AGACHAMENTO em dois estudos.
No primeiro estudo de Willardson e Burkett (2005) foram realizadas quatro
séries com cargas de 8 RM e intervalos de um, dois e cinco minutos em cada
exercício, e no segundo estudo dos mesmos autores (WILLARDSON & BURKETT,
2006) foram realizadas cinco séries com cargas de 15 RM e intervalos de 30
segundos, um e dois minutos. Em ambos os estudos foram observados diminuições
significativas no número de RM da primeira para as séries seguintes, mesmo quando
utilizado o intervalo de cinco minutos, já demonstrado em estudos anteriores como
efetivo na manutenção deste número.
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O estudo teve como objetivo verificar o efeito da utilização de 2 minutos de
intervalo entre séries nos exercícios supino horizontal (SUP) e tríceps pulley (TRI)
sobre o número de repetições máximas (RM) realizado com cargas de 8 RM.
Participaram do estudo 13 homens treinados (24 ± 3 anos; 76,5 ± 12 kg; 179 ± 6).
Os protocolos de treinamento do SUP e do TRI foram realizados em dias diferentes,
sendo executadas três séries até a falha muscular concêntrica, com intervalos de
recuperação entre as séries de 2 minutos.
Este resultado sugere que o intervalo entre séries tem mesma influência
sobre o número de RM na realização de exercícios biarticulares e monoarticulares.
A queda no número de RM com a progressão das séries pode ser associada
ao fato de que todas as séries nos exercícios utilizados foram realizadas em regime
de falha muscular concêntrica. A falha muscular concêntrica é caracterizada pela
última repetição de uma série até a fadiga, sem que ocorra o rompimento da técnica
correta de execução do exercício (Fleck e Kraemer, 2006). Apesar do uso de
repetições até a falha concêntrica se mostrar mais eficaz para melhora da potência,
força e hipertrofia muscular (Drinkwatere colaboradores 2005), parece não haver
muita preocupação com este fator na prescrição de protocolos de treinamento na
maioria das academias de musculação.
Normalmente, na prescrição de exercícios em musculação são estipulados a
intensidade de carga, o número de repetições e o intervalo entre séries. Apesar
disto, na maioria dos casos o intervalo não permite a recuperação plena das fontes
energéticas.
Como conseqüência a intensidade de carga acaba sendo subestimada, pois
o praticante tenderá a manter o número de repetições prescrito. Isto provavelmente
proporcionará a realização de números exatos de repetições submáximas,
caracterizando um trabalho de menor intensidade do que se fossem realizadas todas
as séries até a falha, o que, como já vimos anteriormente, seria mais proveitoso para
o desenvolvimento da força e da hipertrofia.
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14. PROTOCOLOS DE TREINAMENTO
Idade Considerações
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técnica do exercício; conduzir um a dois exercícios para cada
grupamento muscular; introduzir exercícios mais avançados com
pequenas/moderadas resistências.
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musculação ou que já praticaram mais estão parados a tempo, sendo assim estes
indivíduos possuem maior susceptibilidade à fadiga e lesão muscular.
O método do treinamento em circuito também possui estas características,
e, portanto pode ser utilizado nesta fase de treinamento.
IMPORTANTE: Este método pode ser utilizado por indivíduos que tem por
objetivo a melhora da qualidade de vida/saúde, bem como para pessoas que treinam
em dias alternados. Dois ou três dias por semana onde é inviável utilizar um
treinamento com um maior volume e intensidade por grupamento muscular.
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Observação: terça e quinta descanso. Como pode ser observado na
progressão do treinamento a cada semana é adicionado uma série, promovendo
aumento da sobrecarga de maneira gradativa, não expondo o cliente a risco de
lesões e dor muscular tardia. Aconselhamos um exercício por grupamento muscular,
com exceção dos membros inferiores que pode ser utilizado um exercício para
quadríceps, um para tibiais e um para panturrilha. Ao final da terceira semana é
finalizada a fase de adaptação e a partir da quarta semana é iniciada uma nova fase
de adaptação enfatizando o objetivo específico do cliente.
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Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
A B XXXXXXXXX A B
Peito Costas Peito Costas
Ombro Pernas Ombro Pernas
Tríceps Bíceps Tríceps Bíceps
Primeira semana
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Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
A B A B A
Peito Costas Peito Costas Peito
Ombro Pernas Ombro Pernas Ombro
Tríceps Bíceps Tríceps Bíceps Tríceps
Segunda semana
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
B A B A B
Costas Peito Costas Peito Costas
Pernas Ombro Pernas Ombro Pernas
Bíceps Tríceps Bíceps Tríceps Bíceps
Segunda semana
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Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
C A B C A
Pernas Peito Costas Pernas Peito
Ombro Tríceps Bíceps Ombro Tríceps
Terceira semana
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
B C A B C
Costas Pernas Peito Costas Pernas
Bíceps Ombro Tríceps Bíceps Ombro
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