Você está na página 1de 6

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS


DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO BÁSICO I

ERIK TADEU DOS SANTOS FONSECA


LUIS FELIPE BARROS DA SILVA
GABRIEL KALEB SILVA DO NASCIMENTO
MOIZANE CORREA COSTA
SALETE VALENTE SABOIA DE PAIVA

TRABALHO E ENERGIA NUMA MOLA

BELÉM – PA
2022
EXPERIÊNCIA 05
TRABALHO E ENERGIA NUMA MOLA

1. OBJETIVO

⎯ Calcular o trabalho realizado por uma força ao distender uma mola;


⎯ Analisar as trocas de energia quando um corpo suspenso por uma mola que
oscila em torno de posição de equilíbrio;

2. MATERIAL UTILIZADO

⎯ Tripe;
⎯ Conjunto de pesos;
⎯ Escala milimetrada;
⎯ Gancho para acoplamento;
⎯ Molas;

3. BREVE FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Energia potencial elástica é a energia associada às propriedades elásticas de


uma mola. Um corpo possui a capacidade de produzir trabalho quando está ligado a
extremidade comprimida ou esticada de uma mola. Sendo assim, possui energia
potencial, visto que o valor dessa energia depende da sua posição.
A energia potencial elástica é igual ao trabalho da força elástica que a mola
exerce sobre um corpo. Como então,
Tfe = Epe
a fórmula para o cálculo da força elástica será: fórmula da energia potencial elástica.
Sendo, a constante elástica da mola. Sua unidade no sistema internacional (SI)
é N/m ( newton por metro ). X deformação da mola. Indica quanto que a mola foi
comprimida ou esticada. Sua unidade no SI é o m ( metro ). Epe Energia potencial
elástica. Sua unidade no SI é J ( joule ). Quanto maior for o valor da constante
elástica da mola e a sua deformação, maior será a energia armazenada no corpo..
4. DADOS COLETADOS

Utilizando os dados da Experiência 04 – Lei de Hooke, foi possível fazer as


medidas da elongação, a cada vez que uma massa fosse adicionada ao gancho e
assim utilizar as medidas para a execução dos cálculos. tais medidas foram:
Tabela 01 – Dados coletados para a elongação da mola a cada massa colocada na mola

Massa, em Kg Elongação x, em m
0,0501Kg 0,015m
0,1001Kg 0,030m
0,1501Kg 0,050m
0,2001Kg 0,060m
0,2502Kg 0,075m
Fonte: Autores

Com os resultados obtidos das medições do experimento, concluímos que em


média 0,02 metros são deslocados em relação com a gravidade a cada vez que
adicionamos mais um peso a mola.
Tabela 02 – Medidas do k com os dados da Tabela 01

K1 32,732N/m
K2 32,7N/m
K3 32,7N/m
K4 32,7N/m
K5 32,69N/m
Fonte: Autores

5. TRATAMENTO DOS DADOS


5.1 VALOR MAIS PROVÁVEL DE K
5
1 32,732 + 32,7 + 32,7 + 32,7 + 32,69
̅ = ∑ 𝐾𝑖 =
𝐾 = 32,7044𝑁/𝑚
5 5
𝑖=1

A constante elástica da mola, em média, foi de 32,7044 N/m.

5.2 DESVIO
5.2.1 DESVIO ABSOLUTO
Para K1:
̅ | = |32,732 − 32,7044| = 0,0276𝑁/𝑚
∆𝐾1 = |𝐾1 − 𝐾
Para K2:
̅ | = |32,7 − 32,7044| = 0,0044𝑁/𝑚
∆𝐾2 = |𝐾2 − 𝐾
Para K3:
̅ | = |32,7 − 32,7044| = 0,0044𝑁/𝑚
∆𝐾3 = |𝐾3 − 𝐾
Para K4:
̅ | = |32,7 − 32,7044| = 0,0044𝑁/𝑚
∆𝐾4 = |𝐾4 − 𝐾
Para K5:
̅ | = |32,69 − 32,7044| = 0,0144N/m
∆𝐾5 = |𝐾5 − 𝐾
Tabela 03 – Medidas do desvio médio de K

∆K1 0,0276N/m
∆K2 0,0044N/m
∆K3 0,0044N/m
∆K4 0,0044N/m
∆K5 0,0144N/m
Fonte: Autores

5.2.2 DESVIO MÉDIO ABSOLUTO


5
1 0,0276 + 0,0044 + 0,0044 + 0,0044 + 0,0144
̅̅̅̅ = ∑ ∆𝐾𝑖 =
∆𝐾 = 0,01104𝑁/𝑚
5 5
𝑖=1

O Desvio Médio Absoluto da constante elástica é 0,01104N/m

5.2.3 DESVIO RELATIVO


Para K1:
∆𝐾1 0,0276
𝛿𝐾1 = = ≅ 8,44 × 10−4
̅
𝐾 32,7044
Para K2:
∆𝐾2 0,0044
𝛿𝐾2 = = ≅ 1,34 × 10−4
̅
𝐾 32,7044
Para K3:
∆𝐾3 0,0044
𝛿𝐾3 = = ≅ 1,34 × 10−4
̅
𝐾 32,7044
Para K4:
∆𝐾4 0,0044
𝛿𝐾4 = = ≅ 1,34 × 10−4
̅
𝐾 32,7044
Para K5:
∆𝐾5 0,0144
𝛿𝐾5 = = ≅ 4,40 × 10−4
̅
𝐾 32,7044
Tabela 04 – Medidas do desvio relativo de K

δK1 8,44x10-4
δK2 1,34 x10-4
δK3 1,34 x10-4
δK4 1,34 x10-4
δK5 4,40 x10-4
Fonte: Autores

5.2.4 INTERVALO DE INCERTEZA

̅̅̅̅ = 32,7044 ± 0,01104 = { 32,71544𝑁/𝑚


̅ ± ∆𝐾
𝐾
32,69336𝑁/𝑚
Logo, a constante elástica da mola está definido no intervalo de valor entre
32,69336N/m a 32,71544N/m.

5.3 VARIÂNCIA
5
1 (32,732 − 32,7044)2 + 3 × (32,7 − 32,7044)2 + (32,69 − 32,7044)2
2 ̅ )2 =
𝜎 = ∑(𝐾𝑖 − 𝐾 =
4 4
𝑖=1

0, ,00076176 + 0,00005808 + 0,0020736


𝜎2 = = 2,568 × 10−4
4

6. DISCUSSÃO E RESULTADOS

Após as medidas, é observado que a Força Elástica que atua no sistema é


variável, dependendo da elongação da mola, e conservativa. Neste sistema, a Terra
(gravidade) e os autores aplicavam força externa ao conjunto de pesos na mola, que
a Terra, pela força gravitacional, produzia um trabalho, que pode ser calculada pela
fórmula:
𝑃 = 𝑚𝑔.
Além disso, o agente externo que aplicou força ao instrumento foi a Terra, pela
ação da gravidade, a qual é uma força conservativa variável. O trabalho realizado
pela Força Gravitacional é:
𝑊𝐹𝑒𝑙 = 𝑃 ∙ ∆𝑥 = 𝑚𝑔∆𝑥

Sabe-se, também que a força-peso é aplicada pelo campo gravitacional da


Terra e, assim, o trabalho para deslocar a mola também é realizado por esse campo.
Para isso houve a necessidade de transitar energia pelo sistema, que estava
armazenada no potencial elástico para o potencial gravitacional, uma vez que a
energia não pode ser destruída tampouco criada.

7. CONCLUSÃO

Concluímos que a troca de energia pode ser entre diferentes tipos de energia e
corpos, como cinética e potencial em mecânica e entre a mola e o peso. Sendo
assim o cálculo de energia mecânica varia de acordo com o tipo de força que age
sobre ela e sua intensidade.

8. BIBLIOGRAFIA
RESNICK, R., HALIDAY, Dom, Fundamentos da Física, Volumes I e II, 6aedição,
Livros Técnicos Científicos, 1996;
SERWAY, R. A., Física, Volumes I e II, 3aedição, Livros Técnicos e Científicos,
1992;
"Lei de Hooke"; Universidade Federal de Juiz de Fora. Disponível em:<
https://www.ufjf.br/fisica/files/2010/03/06_Pratica6-Hooke.pdf>. Acesso em 12 de
maio de 2022.

Você também pode gostar