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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


CENTRO de CIÊNCIAS EXATAS e NATURAIS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO BÁSICO I

GUILHERME HARIM SILVA BARATA - 202210940016


JOÃO VICTOR NOGUEIRA MORAIS - 202210940019
JOSÉ FERNANDO CUNHA TROMPS – 202210940004
MARCOS ANTÔNIO RIBEIRO CARDOSO – 202210940007
VINICIUS PARIZOTTO - 202210940011

RELATÓRIO 07
PLANO INCLINADO

BELEM-PA
2022
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GUILHERME HARIM SILVA BARATA - 202210940016


JOÃO VICTOR NOGUEIRA MORAIS - 202210940019
JOSÉ FERNANDO CUNHA TROMPS – 202210940004
MARCOS ANTÔNIO RIBEIRO CARDOSO – 202210940007
VINICIUS PARIZOTTO - 202210940011

RELATÓRIO 07
PLANO INCLINADO

Relatório apresentado ao Curso de Química


Industrial, do Instituto de Ciências Exatas e
Naturais da Universidade Federal do Pará, sob a
avaliação do Professor Dr. Marco Antônio Cunha
Machado, como requisito de qualificação da
disciplina de Laboratório básico I.

BELÉM – PA
2022
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1.OBJETIVOS
1.1. OBJETIVOS GERAIS
 Determinar a força máxima de atrito estático entre duas superfícies.
 Determinar os coeficientes de atrito estático e cinético entre duas superfícies.
 Concluir sobre a validade da 1aLei de Newton.
 Utilizar o plano inclinado para determinação do coeficiente de atrito cinético.
 Calcular velocidade e aceleração de um cilindro que rola sobre um plano
inclinado.
 Determinar o valor mínimo da força de atrito necessária para o rolamento.

 Calcular o momento de inércia do cilindro.

1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Determinar, entender e compreender todas as funções presentes em casos de plano
inclinado, proposto pelo experimento 07.

2.MATERIAIS UTILIZADOS
 Dinamômetro de 2N.
 Objeto com face esponjosa.
 Pano inclinado.
 Rampa auxiliar.
 Cubos de prova metálicos.
 Paquímetro.
 Cilindro.
 Régua.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

[1] Analisemos o comportamento de um bloco de massa m apoiado sobre um plano


inclinado de ângulo ? em relação à horizontal; desprezemos os atritos.
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Conforme podemos observar na figura, as forças que atuam sobre esse corpo são:
* P: força de atração gravitacional (força PESO);
* N: força de reação ao contato do bloco com a superfície de apoio (força NORMAL).
Para simplificarmos a análise matemática desse tipo de problema, costumamos
decompor as forças que atuam sobre o bloco em duas direções:
* tangente: paralela ao plano inclinado (chamaremos de direção X);
* normal: perpendicular ao plano inclinado (chamaremos de direção Y).
Assim, ao decompormos a força peso P r temos:
* PX: componente tangencial do peso do corpo; responsável pela descida do bloco;
* PY: componente normal do peso; é equilibrado pela reação normal N do plano. Os
módulos de PX e PY são obtidos a partir das relações da figura

que é um detalhe ampliado da figura anterior.

Usando a Segunda Lei de Newton ( FR =m.a r r ), obtemos: Na direção X

chega-se a conclusão que

ou seja “a aceleração com que o bloco desce o plano inclinado independe da sua massa
m”.
Na direção Y
N-PY =m.a
mas como não existe movimento (logo aceleração) na direção Y
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4. ATIVIDADES EXPERIMENTAIS

01. Coloque o taco com a face esponjosa sobre a mesa e conecte o dinamômetro.

02. Inicialmente o corpo se encontra em repouso (relativo à mesa). Mantendo o


dinamômetro paralelo à superfície da mesa, aplique ao corpo uma força de 0,2 N. O
bloco se moveu?

R: NÃO

03. Aumente a intensidade da força até achar um valor capaz de iniciar o movimento.
Repita cinco vezes ( use a teoria de erros).

R: 0,5N

04. Qual o valor aproximado da menor força capaz de iniciar o movimento? Qual o
valor da força máximo de atrito estático entre as superfícies?

R: MENOR=0,4N ; MAIOR=0,5N

05. Qual é o valor do coeficiente de atrito estático entre as superfícies?

R: 8,9X10-3

06. Vire o taco de madeira (parte esponjosa para cima) e, proceda como na atividade
anterior. Neste caso, qual o valor aproximado da menor força capaz de iniciar o
movimento? Qual o valor do coeficiente de atrito estático entre as superfícies?

R: MENOR= 0,1N

07. Compare as respostas dos itens anteriores e justifique a diferença.

R: A diferença é que, com o bloco de parte esponjosa, a força atrito foi maior, logo, a
força para movimentá-lo foi maior. Já com o bloco sem a parte esponjosa, a força atrito
foi menor, logo, a força para movimentá-lo foi menor.

08. Nos dois casos anteriores, você tentou tirar o bloco da situação de repouso
aplicando uma força externa, paralela às superfícies em contato. Segundo as leis da
mecânica Newtoniana, um corpo em repouso, assim permanecerá, a menos que uma
força resultante externa venha atuar sobre ele. Como você justifica o fato das forças
externas iniciais embora atuando sobre o corpo, não terem conseguido movimentá-lo?
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R: Tanto a força peso, quanto a força normal que são aplicadas inicialmente ao bloco se
anulam. (Possuem o mesmo módulo).

09. Segundo suas observações, o que você deve admitir para justificar uma resultante
externa nula no intervalo em que a força aplicada não é capaz de mover o bloco?

R: Nula.

10. É válido afirmar que o valor do µe entre duas superfícies dadas é fixo e pode, com
toda certeza, ser “tabelado”? Justifique.

REPETIÇÃO DO EXPERIMENTO M

1° REPETIÇÃO 0,5N
0,5N
2° REPETIÇÃO 0,5N

3° REPETIÇÃO 0,5N M

4° REPETIÇÃO 0,5N

5° REPETIÇÃO 0,5N σM

11. Puxe o bloco, segundo a posição indicada no item 1, procurando mante-lo em baixa
velocidade e o mais próximo possível de um movimento retilíneo uniforme. Durante o
deslocamento do bloco, peça a um colega para anotar o valor da força aplicada. Refaça
cinco vezes a operação (use a teoria de erros) e anote.

12. Determine o valor médio da fc e, a partir deste, calcule o valor médio (provável) do
µc entre a esponja e a superfície da mesa.

R: F= 8,9X10-3

13. É válido se afirmar que o valor de µc , entre duas superfícies dadas, é fixo e pode,
com toda certeza, ser ”tabelado”? Justifique.

14. Justifique a necessidade das forças de atrito para que possamos : caminhar, parar um
veículo, riscar um papel, mexer o alimento no interior de uma panela, etc.
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R: Para que possamos, com ajuda do atrito, realizar tais movimentos. Pois, para parar
um veículo, por exemplo, a ação precisa ser realizada em alguma coisa (chão) com
atrito, pois, sem o mesmo, o carro não terá maneiras de frear para poder parar.

16. Determine o peso do taco de madeira e anote. Repita cinco vezes (use a teoria de
erros).

R: 96,80g

17. Com o taco de madeira sobre a rampa auxiliar (parte esponjosa para baixo), incline a
rampa 15◦. Faça o diagrama de forças atuantes sobre o taco e justifique o motivo pelo
qual o móvel não desce a rampa.

R: Fat<P ; Fat> Fate

18. Neste caso, qual é o valor da força de atrito estático (fe)?


R: fe = 0,24N

19. Eleve o sistema dando pequenas batidas (na rampa) até começar o deslizamento. Em
seguida, diminua a inclinação até obter um movimento bastante vagaroso do móvel (não
se preocupe em obter um movimento perfeito, isto é impraticável nesta atividade).
Anote o valor do ângulo para o qual ocorreu um deslizamento aproximadamente
uniforme. Repita o procedimento cinco vezes, anotando (para cada caso) o ângulo de
ocorrência do movimento (aproximadamente uniforme).

R: 50° (DESLIZAMENTO)
48° (BASTANTE VAGAROSO)

20. Faça o diagrama das forças atuantes sobre o móvel, considerando o ângulo médio de
ocorrência do movimento (aproximadamente) uniforme, e verifique a validade das
expressões
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R:

N= 0,60 e fe= 0,72N N= 0,66 e fe= 0,66N

5. CONCLUSÃO

Em suma deste relatório, foi possível concluir todas as experiências propostas. As leis
que se aplicam ao plano inclinado foram aprendidas e compreendidas, e então, postas
em prática, para, por fim, responder o máximo das questões propostas pelo experimento.

6. BIBLIOGRAFIA
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[1] PLANO INCLINADO, 2002, Prass, ALBERTO RICARDO. WWW.FISICA.NET

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