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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG)

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA (CCT)


UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA
FÍSICA EXPERIMENTAL I

ISAIAS LEAL DA COSTA


121110025

7° RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL I - TURMA 09:


MOMENTO DE UMA FORÇA PERPENDICULAR AO VETOR POSIÇÃO
Professor Alexandre José de Almeida Gama

CAMPINA GRANDE/PB
2022
Sumário
Páginas

1 Introdução 3
1.1 Objetivos: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Material: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.3 Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2 Procedimentos e análises 4

3 Conclusões 7
1 Introdução

1.1 Objetivos:
Determinar a expressão que quantifica a capacidade que tem uma força de girar um corpo
em relação a um ponto, no caso em que o vetor posição do seu ponto de aplicação é perpendicular
à sua direção.

1.2 Material:
Corpo Básico (1), Armadores (2.1), Manivela (2.4), Balança (2.10), Bandeja (2.11),
Massas Padronizadas (2.12), Suporte para Suspensões Diversas (2.13), Escala Milimetrada (2.17)
e cordão.

1.3 Montagem

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2 Procedimentos e análises
1) Prepare o Corpo Básico para a posição horizontal de trabalho. Instale o Suporte para
Suspensões Diversas, fixando-o nos orifícios centrais da Trava Horizontal (1.10). Introduza a
Manivela nos orifícios das Travas Verticais(1.11).
2) Amarre, no laço do cordão da Balança, um outro cordão. Passe-o pelo gancho
do Suporte e amarre sua extremidade livre no eixo da Manivela. Pendure os pratos e faça a
"zeragem"do sistema (colocando pequenos contrapesos no prato mais leve, até que a barra fique
na direção horizontal). Meça e anote o peso PB da Bandeja.
3) Substitua um dos pratos da Balança pela Bandeja e a utilize para medir o peso PP do
outro prato (com um gancho e uma presilha sobre ele). Anote o resultado e retire o gancho e a
presilha do prato.
4) Meça e anote, na tabela I, a distância r de cada pequeno orifício da barra da Balança
até o seu ponto central. Faça isso para o lado da barra que suporta a Bandeja.
5) Substitua a Bandeja pelo prato retirado e pendure-o em cada um dos orifícios de
posição já conhecida. Para cada orifício, coloque massas padronizadas no prato de manipulação
a fim de restaurar a sua capacidade de giro, isto é, até que a barra volte à direção horizontal.
Anote, na tabela I, o peso total do prato Pt p correspondente a cada distância r.
Medidas/Tabela
Peso da Bandeja PB = 6, 70g f
Peso do Prato PP = 25, 0 + PB −→ 31, 70g f

Tabela 1
1 2 3 4 5 6 7 8
r (cm) 30,0 22,5 15,1 7,5
Pt p (g f ) 31,70 42,20 63,60 127,60

Como o peso total de um dos pratos (e o seu ponto de aplicação) permaneceu constante
em todos os passos do experimento, a sua capacidade de girar a barra não deve ter sido alterada.
Isso também se aplica ao outro prato já que as duas capacidades, chamadas de momento da força
em relação ao ponto central da barra, se equivalem. Com o objetivo de determinar uma expressão
para o momento (e quantificá-lo), traçamos o gráfico de r versus Pt p , usando o Lab Fit. Obtemos:

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Uma inspeção visual do esboço gráfico deve mostrar que a curva parece ser uma hipérbole
e, então, a função é do tipo:
r = MF −n

Onde F é o peso total do prato Pt p . Então, para determinar os parâmetros n e M, é só


ajustar a função de número 10 da biblioteca do Lab Fit aos dados informados, lembrando das
seguintes correspondências:

y = AX B , com Y = r, A = M, x = F e B = −n

Então, o momento M (determinado experimentalmente) = 924, 1, e o parâmetro n =


0, 9919.
Observe que a constante M indica a proximidade da curva aos eixos coordenados e deve
ser interpretada como momento da força F (em relação ao ponto em torno do qual a barra giraria).
Assim, a expressão obtida para M deve ser a fórmula do momento para a situação em estudo,
isto é, r perpendicular a F. Podemos escrever a expressão para M, arredondando o expoente n
para um valor inteiro:

r
r = MF −n −→ M = −→ M = F n · r
F −n
Fazendo uma aproximação de n para 1, obtemos:

M = F ·r

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Podemos determinar o valor de M a partir de um ponto do gráfico. Pegando os dados da
leitura 1, obtemos:
M = 30 · 31, 70

M = 951 cm · g f

Esse valor coletado a partir de um ponto do gráfico é diferente do Momento M encontrado


analisando o gráfico de r versus Pt p , porque aqui tomamos uma única leitura, o que dificulta a
amenização dos erros sistemáticos, além de termos arredondado o valor de n para 1.

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3 Conclusões
A razão pela qual pode-se concluir que o momento é uma grandeza vetorial é que o seu
valor vai depender da direção e do sentindo em que a força está sendo aplicada.
Pela expressão obtida para M anteriormente, verificamos que sua unidade é cm · g f , e
pressupõe que r seja perpendicular a F. A partir desse experimento, temos que o momento de
uma força que forme um ângulo θ qualquer com r é dado por:

M = rF sen θ

Para que o momento permanecesse constante em cada ponto da barra da balança, tivemos
que modificar a força aplicada: quanto mais nos aproximávamos do centro da barra, maior a
força. Por isso que quando trabalhamos com uma alavanca, para obter um determinado momento
aplicando o mínimo de força possível, devemos aplicar essa força o mais afastado possível do
ponto de apoio da alavanca.
O erro percentual cometido ao se expressar n como um número inteiro foi:

|0, 9919 − 1|
εp = · 100 ∼
= 0, 81%
1

Como o erro ε p determinado no arredondamento é relativamente pequeno, ele pode ser


considerado como o erro experimental na determinação da expressão para o momento.
Do ponto de vista conceitual, a variável independente é a distância em que o prato foi
colocado no decorrer do experimento, pois conforme varia-se r foi necessário variar o peso Pt p
do prato móvel.

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