Você está na página 1de 11

RELATÓRIO LABORATÓRIO

INTEGRADO MOMENTO E EQUILÍBRIO

Aluno: WELITON GUSTAVO BORN


BRUNO CAMELLO

Guarapuava
2023
WELITON GUSTAVO BORN
BRUNO CAMELLO

Relatório de Laboratório

Relatório apresentado como conclusão de


experiência de Eng Civil.
Professor Orientador: Julio
Cabral

Guarapuava
2023
1. INTRODUÇÃO:

Na física, é comum adotar a simplificação de considerar um corpo como um ponto


material, ou seja, uma partícula. Isso permite que, em certos casos, seja mais fácil estudar o
comportamento do corpo quando submetido a um sistema de forças.
Enquanto um ponto material só pode possuir o movimento de translação, um corpo extenso
pode ter tanto o movimento retilíneo uniforme quanto outros movimentos complexos. Esses
dois estados, quando presentes, são chamados de estados de equilíbrio.
No caso em que o ponto material está em repouso, podemos afirmar que ele se encontra em
equilíbrio dinâmico.
Por sua vez, afirmar que um ponto material está em repouso ou em movimento retilíneo
uniforme é o mesmo que dizer que a força resultante que age sobre ele é igual a zero (Fr = 0).
A figura acima representa um corpo de massa igual a 5 kg suspenso por cordas

leves. A fim de garantir o equilíbrio do ponto O quando submetido a um sistema de


forças concorrentes, é necessário que as seguintes condições sejam satisfeitas.:
A resultante das forças deve ser nula (Fyx = 0), ou seja F x = 0, Fy = 0
2. REFERENCIAL TEÓRICO:

Para que um corpo rígido permaneça em equilíbrio, é necessário que sejam


atendidas duas condições principais. A primeira delas é que a resultante das forças que
agem sobre o corpo deve ser igual a zero, o que pode ser expresso pela equação Fx=0.
No caso específico de forças coplanares, essa condição é equivalente a afirmar que a
soma vetorial das forças na direção x deve se anular, ou seja, ΣFx = 0.

Fx = 0 (eq.2) e Fy = 0 (eq.3)

A segunda condição para que um corpo rígido permaneça em equilíbrio é que a


soma dos momentos das forças em relação a qualquer ponto no plano deve ser igual a
zero. Essa condição é expressa pela equação ΣM = 0, onde ΣM é a soma vetorial dos
momentos das forças que atuam sobre o corpo em relação a um ponto específico no
plano.

M° = 0 (eq.4)

Obs: O conceito de momento de uma força é expresso pela equação M = F x d, onde


F é a magnitude da força aplicada, e d é a distância perpendicular entre o ponto onde a força é
aplicada e o eixo de rotação escolhido para o corpo rígido. Essa distância é chamada de braço
de momento e é representada pela letra d na equação. Dessa forma, o momento M mede a
tendência da força F em fazer o corpo rígido girar em torno do eixo de rotação.

Exemplo:
No esquema ao lado temos:

Fr =0 P1+ P2+ P3= Fa + Fb


Mr= 0 (Considerando o ponto “0’’ Como o eixo de rotação da barra).
Fa x 0 - P1 x 10 - P2 x 30 - P3 x 40 + Fb x 50 = 0
OBJETIVOS
O braço de alavanca é a distância perpendicular entre o ponto onde a força é
aplicada e o eixo de rotação escolhido para o corpo rígido. O momento de uma força é
definido como o produto entre a magnitude da força aplicada e o braço de alavanca, e
mede a tendência da força em fazer o corpo rígido girar em torno do eixo de rotação.
Para que um corpo rígido esteja em equilíbrio estático, é necessário que a
resultante das forças que atuam sobre o corpo seja nula e que a soma dos momentos
dessas forças em relação a qualquer ponto no plano seja também nula. Essas
condições são expressas pelas equações ΣF = 0 e ΣM = 0, respectivamente.
Uma aplicação importante do conceito de momento e equilíbrio estático é a
medida indireta do peso de um objeto. Ao suspender um objeto por um fio, por
exemplo, a força peso do objeto pode ser equilibrada pela força de tração no fio,
resultando em um equilíbrio estático. A medida da tensão no fio pode ser usada para
determinar o peso do objeto por meio da equação do momento, utilizando um ponto de
rotação adequado. Esse método é utilizado em balanças de mola e outras formas de
balanças para medir o peso de objetos.

3. MATERIAIS
01 Travessão de aço para Momento estático 06 Massas
50g
01 Fixador metálico para pendurar o travessão 01
Carretel de linha
01 Dinamômetro 5N
01 Dinamômetro 2N

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Montar o equipamento conforme Figura 1. O travessão deverá ser suspenso pelo furo
central. Equilibrar os pesos pendurados nos dois lados, deslocando-os conforme
necessário.
FIGURA 1
FIGURA 2

2. É necessário mensurar as distâncias entre os pesos e o ponto de fixação do travessão


durante o experimento.

3. Para realizar o experimento, é preciso seguir a configuração apresentada na figura 3,


suspendendo o travessão pelo furo central. Em seguida, deve-se pendurar um objeto
de peso desconhecido em um dos lados do travessão e deslocar o barbante no
travessão até que o sistema alcance o equilíbrio horizontal.
4. É necessário mensurar as distâncias entre os pesos e o pino central, anotando os dados
obtidos na tabela 2 do relatório experimental e preenchendo os demais campos da
tabela.
5. Medir com o dinamômetro o peso do objeto
RESULTADOS E DISCUSSÕES

TABELA 1

N F1 (N) d1 (m) F2 (N) d2 (m) M1 M2 Mr


(N.m) (N.m) (N.m)
1 0,5 0,2 0,5 0,20 0,1 0,1 0
2 1,0 0,1 0,5 0,20 0,1 0,1 0
3 2,0 0,05 0,5 0,20 0,1 0,1 0
4 1,0 0,12 1,0 0,20 0,19 0,2 ~~0,1
FORÇAS E MOMENTOS

* M1 = F1.d1.M2 = F2.d2.Mr = M1+ M2

. Parte 2

Peso do travessão medido no dinamômetro:

Pt = 1,6 N

Valores dos pesos do sistema:

P1 = 1,5N P2 = 0N
Distâncias até o ponto ‘’A’’ (Ponto de fixação) do

travessão: P1 = 0,105 m P2 = — Pt = 1,605

Aplicar as condições de equilíbrio:


M1 = P1.d1 = 1,9 . 0,105 = 0,1995
M2 = P2.d2 = 1,2 . 0,3 = 0,36
M3 = Pt.d = 1,6 . 0,1 = 0,16
Equação que permite calcular o peso do travessão: Pt =
F1.d1 - F2.d2 / 0,1

Peso do travessão:
Pt= 1,6 N

Tabela 2

Objeto Pr(N) d2 (m) d (m) P (N)


Fio 0,17 0,2 2,0

P1 = 0,2.2 / 0,17 P1= 2,35


Peso dos objetos medidos com o dinamômetro:
Objeto 1= ~~ 2,35
Conclusao:

Com base nos resultados apresentados na tabela 1 da parte 1 do experimento,


foi possível concluir que o momento resultante é aproximadamente igual a zero, o que
confirma as condições de equilíbrio. Isso pode ser observado pelo fato de que o
momento 1 e o momento 2 possuem valores iguais.
Com relação à parte 2 do experimento, os valores obtidos estavam de acordo com o
esperado e foram consistentes em todas as medições realizadas.
Ao analisarmos a tabela 2 da parte 3 do experimento, podemos afirmar que os valores
dos pesos medidos pelo dinamômetro estão em concordância com os valores
calculados na tabela, chegando-se a um valor final de 2,35N.

Você também pode gostar