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Introdução

Um corpo está em equilíbrio quando a somatória de todas as forças que atuam sobre ele for nula,
ou seja, igual a zero. De acordo com a Primeira Lei de Newton, quando a resultante das forças
que atuam sobre um corpo é nula, o corpo permanece em seu estado de repouso ou em
movimento rectilíneo uniforme.

É nesse contexto que se introduz presente trabalho, trabalho este que visa abordar e desenvolver
acerca do equilíbrio onde, dentro do tema que já foi anteriormente citado, ir-se-á também abordar
acerca dos tipos de equilíbrio.

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Equilíbrio

O termo equilíbrio faz referência ao estado de um corpo quando as forças encontradas que
actuam no mesmo se compensam e se destroem mutuamente. Por outro lado, dá-se o nome de
equilíbrio à situação em que se encontra um corpo quando, apesar de ter pouca base de
sustentação, se consegue manter sem cair.

Num sentido simbólico (ou figurado), o equilíbrio prende-se com a harmonia entre coisas
diversas, a moderação, a equanimidade, a sensatez nos juízos de valor e os actos de
contemporização. Uma pessoa que haja com equilíbrio conseguirá circular por diversos
caminhos sem chegar a cair, isto é, sem perder o controlo e sem se prejudicar.

Um corpo está em equilíbrio quando a somatória de todas as forças que atuam sobre ele for nula,
ou seja, igual a zero. De acordo com a Primeira Lei de Newton, quando a resultante das forças
que atuam sobre um corpo é nula, o corpo permanece em seu estado de repouso ou em
movimento rectilíneo uniforme. Portanto, um objecto em equilíbrio pode estar em repouso ou em
movimento rectilíneo uniforme.

Tipos de equilíbrio

O equilíbrio pode ser classificado como:

Equilíbrio estático: Quando o objecto está em repouso;

Equilíbrio dinâmico: Quando o corpo está em movimento rectilíneo uniforme.

Equilíbrio estático

Na física clássica, define-se equilíbrio estático como o arranjo de forças actuantes sobre
determinado corpo em repouso de modo que a resultante dessas forças tenha módulo igual a
zero. Ou seja, todo e qualquer corpo estará parado (nesse caso, parado no sentido de ausente de
movimento, acelerado ou não) em relação a um ponto referencial se, e somente se, as resultantes
das forças aplicadas sobre ele forem nulas.

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No quotidiano, basicamente tudo que está em repouso perante os olhos (nosso ponto referencial
padrão) está em equilíbrio estático, como: uma garrafa sobre uma mesa, uma cadeira, um livro
sobre uma mesa.

Caso alguma força haja sobre esses objectos, de modo que vença quaisquer obstáculos contrários
– como a força de atrito-, a força resultante final será diferente de zero e o corpo entrará em
movimento.

Equilíbrio em um Ponto Material

Um ponto material é apenas uma abstracção para dimensões não consideráveis. Portanto, se um
diagrama de forças agirem sobre esse ponto, o mesmo não irá interferir na força resultante final,
já que qualquer força aplicada sobre ele estará localizada “no mesmo lugar” – não haverá espaço
entre as forças actuantes.

Diagrama de forças:

Considerando-se que o diagrama só estará em equilíbrio se a soma dessas forças (retirando-se o


módulo) for zero. E, como a força F1 está inclinada sobre determinado ângulo com a horizontal,
deve-se decompô-la em forças vectoriais no campo das ordenadas (y) e das abscisas (x).

Adoptando-se o referencial positivo para cima e para a direita, o equilíbrio estático só será
verdadeiro se:

F1y = F3 -> F1senθ = F3

F1x = F2 -> F1cosθ = F2

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Equilíbrio em Corpo Extenso

Sendo corpo extenso aquele cujas dimensões são consideráveis nos cálculos, e que as forças
podem possuir um espaçamento entre si, utiliza-se o conceito de torque (ou momento estático
de uma força) para a definição de equilíbrio estático.

Diagrama:

Dois corpos de massas m e M (sendo M>m) estão pendurados em uma barra homogénea (com
centro de massa exactamente no meio do seu comprimento) em equilíbrio estático.

Por se tratar de um corpo extenso, as distâncias das forças até o(s) ponto(s) de apoio (ponto(s) no
qual a barra recebe força Normal orientada para cima) devem ser considerados. Para esse caso, o
equilíbrio seria dado por:

Mpm+MpM+Mpb+MN=0, sendo Mpm = Momento do peso do corpo de massa m; MpM =


Momento do peso do corpo de massa M; Mp = Momento do peso da barra; MN = Momento da
força Normal.

Considerando-se que, o centro de massa da barra esteja exactamente no ponto de apoio


especificado da figura, a distância entre a força Normal e o ponto de apoio é zero, assim como a
distância entre o vector peso e o mesmo ponto de apoio.

E, sendo torque = F.d.senθ, onde senθ = seno do ângulo que a força faz com o plano da barra
(geralmente horizontal):

Pm.rm.sen90°+PM.rM.sen90°+Pb.0.sen90°+FN.0.sen90° = 0

Sendo Pm = peso do corpo de massa m; PM = peso do corpo de massa M.

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O ângulo de 90° (seno = 1) foi utilizado como padrão porque os torques não-nulos (de m e M)
estão no mesmo sentido (para baixo). Caso houvesse algum vector força diferente de N (nulos,
pois d = 0) orientado para cima, os ângulos de m e M seriam 270°, o que lhes confeririam sinal
negativo na equação.

Portanto a equação final do torque resultante se resume a:

Pm.rm + PM.rM = 0

Para que a soma dê igual a zero, um dos torques tem que ser de sinal negativo. E, como o seno
dos ângulos é o mesmo (1), deve-se avaliar o seguinte: caso não houvesse equilíbrio, qual seria o
sentido do giro? Aquela força que fizer a barra girar para baixo recebe valor negativo. E, como
PM>Pm:

Pm.rm – PM.rM = 0

Pm.rm = PM.rM

Caso a barra tivesse mais de um ponto de apoio, o procedimento seria: escolher um dos pontos e
adoptá-lo como o ponto de giro (geralmente escolhe-se o ponto mais extremo), e em seguida
utilizar no cálculo dos torques as distâncias de cada força actuante na barra até esse ponto.

Equilíbrio dinâmico:

Quando o corpo está em movimento rectilíneo uniforme.

Equilíbrio dinâmico: o objecto em questão se encontra em um movimento conhecido como


“Movimento Rectilíneo Uniforme”, ou “MRU”.

Além disso, ele pode ser de três tipos: estável, instável ou indiferente.

Equilíbrio estável:

No equilíbrio estável, quando o corpo realiza um pequeno deslocamento em relação a sua


posição de equilíbrio ao ser abandonado, ele retorna à posição inicial.

Equilíbrio instável:

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Quando o equilíbrio é instável, ao retirar o objecto da sua posição de equilíbrio, ele tende a se
afastar ainda mais dela quando abandonado.

Equilíbrio indiferente:

No equilíbrio indiferente, ao ser deslocado, o objecto permanece em equilíbrio em uma nova


posição.

Em geral, para calcular a força resultante usa-se a Segunda lei de Newton, que é Fr=m ∙ y F , em
que:

Fr: a força resultante, vem expressa em newton (kg.m/s²);

m: a massa, em kg;

γ: aceleração, (soma do quadrado da intensidade da aceleração centrípeta e da aceleração


tangencial) que no sistema internacional é expressa em m/s².

Quando temos ângulos em que o cálculo da resultante não é fácil, devemos decompor a força em
seus componentes segundo os eixos definidos (usualmente Fx e Fy).

Equilíbrio instável, estável e indiferente

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Referência Bibliográfica:

Hiperligações

 GUALTER José  Biscuola, NEWTON Villas Boas, HELOU Ricardo Doca. Tópicos de
Física 1: Mecânica, São Paulo – SP: Editora Saraiva, 2007. 20ª Edição. 527 págs.

Disponível em:

 http://www.infoescola.com/fisica/equilibrio-estatico/
 http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/equilibrio-estatico-dinamico.htm

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Índice

Introdução........................................................................................................................................1

Equilíbrio.........................................................................................................................................2

Tipos de equilíbrio...........................................................................................................................2

Equilíbrio estático............................................................................................................................2

Equilíbrio em um Ponto Material....................................................................................................3

Equilíbrio em Corpo Extenso..........................................................................................................4

Equilíbrio dinâmico:........................................................................................................................5

Referência Bibliográfica:.................................................................................................................7

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