Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Turma: EEL1AN-MCB3
Lei de Hooke
Objetivos:
primeironome.ultimonome.turma.pdf
exemplo:
aluno: Heitor Villa Lobos
Turma: ECA1AM-MCA1
heitor.lobos.eca1am.mca1.pdf
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Outros fenômenos periódicos apresentam uma certa complexidade adicional, já que, apesar
das mesmas posições serem atingidas também de tempos em tempos, os valores das velocidades e
das acelerações não permanecem constantes. Nem mesmo o sentido dessas grandezas. Exemplos
desses movimentos são os de oscilações de um certo corpo em torno de uma determinada posição
de equilíbrio: o vai-e-vem de um balanço de criança, de um pêndulo de relógio, de um automóvel
para cima e para baixo quando passa por uma lombada, de uma ponte ou da extremidade de um
edifício oscilando quando o vento bate, das moléculas de água contidas nos alimentos colocados nos
fornos de microondas, dos cabos de alta tensão pendurados entre dois postes, dos cristais de quartzo
utilizados nos relógios, das cargas elétricas num capacitor quando alimentado por tensões
alternadas, enfim, todos os movimentos de vai-e-vem em torno de algum ponto central de equilíbrio,
isto é, o ponto de equilíbrio estático do qual o sistema foi retirado por aplicação de alguma força
externa. O próprio sistema tenta retornar àquele ponto de equilíbrio aplicando uma força
restauradora. Esses movimentos são denominados Movimentos Harmônicos Simples (MHS).
O sinal negativo da força restauradora da mola sobre o corpo indica que essa força está
orientada no sentido oposto ao da força peso.
Figura 4. Na situação de equilíbrio em x1 a força restauradora da mola tem o mesmo valor que o peso do corpo.
Como as grandezas vetoriais envolvidas estão na mesma direção (vertical), podemos utilizar
as grandezas em sua forma escalar,
Nesta nova posição, x2, o sistema estará novamente em equilíbrio estático, já que
Note que x1 é um valor que depende da massa m do corpo preso à mola, mas que, após ter
sido escolhido um certo valor para a massa, x1 é fixo, isto é, constante. A fim de simplificar os cálculos
que faremos a seguir, adotaremos como referência x1 = 0.
Como a força resultante não é nula, o corpo de massa m será acelerado. Aplicando-se a
segunda Lei de Newton, teremos,
Estamos buscando uma solução para a equação diferencial . O que essa equação nos diz é que
a segunda derivada da variável x, em relação ao tempo t, isto é, a aceleração do corpo de massa m, é
proporcional à própria variável x, com o sinal trocado. Note que, se a aceleração depende da posição
x, essa aceleração não é constante. Mas então, como se comporta essa aceleração? É isto também
que estamos procurando.
A fim de encontrarmos uma possível solução para a equação , faremos uso das características
do movimento que resulta quando abandonamos (força adicional externa nula) o corpo de massa m,
depois de levá-lo até a posição x2. Nestas condições, a força restauradora da mola, de valor maior do
que o peso, tende a fazer o corpo voltar à sua posição de equilíbrio, x1 = 0. No entanto o corpo, que
estava em repouso na posição x2, passa a adquirir velocidades cada vez maiores ao se aproximar da
posição x1 (que era sua posição de repouso original) e acaba passando por esse ponto com
velocidade elevada (observe atentamente esse fato, ao efetuar o experimento), atingindo outra
posição extrema, acima de x1 = 0, parando momentaneamente, para, em seguida, fazer o percurso
inverso. Ida e volta. Volta e ida. Ida e volta etc. Movimento Harmônico Simples. MHS.
1
Estamos desprezando as forças de atrito que, neste caso, são pequenas em comparação com as outras forças (força
restauradora da mola e peso do corpo).
● estamos procurando uma função x(t) que seja, portanto, também periódica, para servir de
solução à equação diferencial, eq. .
Da matemática, sabemos que existem funções periódicas. Escolheremos uma dessas funções
e verificaremos se poderá ser usada como solução da equação .
onde x e t são variáveis e A, ω0 e θ0 são constantes que podem ser determinadas a partir das
condições iniciais e dos parâmetros característicos do sistema.
Derivamos x em relação a t,
isto é, se , então a eq. pode ser considerada uma solução da equação diferencial .
2.6 O parâmetro ω0
A constante
é chamada de frequência angular natural do sistema massa-mola, e depende dos parâmetros
característicos desse sistema: k (constante elástica da mola) e m (massa do corpo que está
oscilando).
2.7 Os parâmetros A e θ0
Por outro lado, os parâmetros A e θ0 da equação dependem das condições iniciais do
movimento do sistema massa-mola.
2
É costume representar as funções periódicas com uma extensão horizontal de dois períodos, conforme se vê nesta
ilustração.
Como pode ser visto na (Figura 7), x(t) = x(t+T0), isto é, o valor de x se repete a cada intervalo
de tempo T0, denominado período.
Sabemos, por outro lado, que a função cosseno se repete a cada 2π radianos, como pode ser
visto na (Figura 8):
isto é,
Pode-se calcular o período natural, T0, da oscilação do sistema massa-mola, a partir dos
parâmetros característicos do sistema:
,
ou
.
ATIVIDADE PRÁTICA:
a. Método estático
i. Pendure a mola no suporte e anote a posição x0 de equilíbrio
estático, sem nenhum corpo preso a ela.
- - - - - - - -
b. Método dinâmico
4. Solte agora o corpo e deixe-o oscilar verticalmente. Não deixe que o corpo
faça movimentos circulares ou elípticos.
2 2
T0 (s ) 0,108 0,258 0,311 0,427 0,736
2. Resultados.
K= 0,6 N/m e K = 3 N/m
3. Vamos agora anotar os períodos de oscilações para a mesma massa com amplitudes
diferentes.
a. Compare o valor da constante elástica, k, obtida pelo método estático, com o valor
obtido pelo método dinâmico.
Resposta: A constante elástica K calculada pelo método estático foi bem menor que
quando calculado o movimento pelo método dinâmico.
Resposta: A diferença entre K estático e K dinâmico foi de 2,4 N/m, acredito que essa
diferença seja causada pelos diversos momentos em que a mola foi submetida durante o
experimento dinâmico, pois essa força foi realizada diversas vezes durante o experimento.
c. Construa o gráfico de x(t).
Conclusões