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Oscilação de um sistema massa-mola

Turma: PX9A
Autor(es): Hugo Gonçalves e Luiz Eduardo Gomes
Data: 10/08/21
Objetivos
O objetivo do experimento em questão é utilizar dos conhecimentos físicos
sobre elasticidade para obter por fim a constante elástica k de uma mola. Expondo
conclusões sobre os processos e os cálculos envolvidos no problema ao longo deste
relatório .
Introdução (teoria e análise do vídeo)
Partindo da propriedade física da elasticidade de um corpo, em que quando uma ação
externa é exercida sobre um objeto, o mesmo sofre uma deformação proporcional às
características elásticas do corpo e a força que está atuando sobre o mesmo; quando
exercemos uma força de módulo F sobre um objeto, o mesmo produzirá uma força
elástica de módulo Fe contrária à primeira força. Podendo estas estar em equilíbrio
quando:
Fe=¿F

Contudo, ao se imaginar um sistema massa-mola onde os


objetos estão suspensos verticalmente e em equilíbrio, temos
que quando efetuamos um deslocamento ∆x da mola a partir de
uma força vertical (no mesmo sentido da força peso) exercida
sobre objeto de massa m ligado a mola, provocamos uma oscilação da posição
do sistema, sendo essa oscilação dada pela função:

x=x 0 +∆ x sen (2 πft + ø )


com t=2 π √ ❑

Sabendo disso, podemos efetuar de forma sucinta um experimento que engloba


um sistema massa-mola suspenso verticalmente, em que na ponta da mola é colocado
um suporte que irá abrigar diversos objetos de massa conhecida, visando dessa maneira
observar os diferentes tipos de oscilação da mola a partir dos diferentes pesos, tirando
assim, conclusões matemáticas sobre as diferentes oscilações da mola e sobre sua
constante elástica.
Métodos (vídeo)
O primeiro passo para realização do experimento é o ato de fixar verticalmente
a mola a partir de uma de suas extremidades , sendo utilizado para isso um suporte para
o devido fim. Posteriormente, um suporte para objetos será fixado à extremidade livre
da mola, suporte esse que será responsável por abrigar sete pesos de massa de (40,0 土
0,1)g cada um , provocando assim, diferentes deformações na mola em questão, sendo
essas utilizadas para catalogar as diferentes posições da mola . Para que o experimento
seja conduzido sem a interferência do peso do suporte para objetos, traçamos a posição
inicial da mola como sendo aquela após a fixação do suporte sem nenhum peso em seu
interior, tendo como ponto de referência o topo do suporte.
Em seguida repetiremos os mesmos procedimentos para duas molas
parâmetros: largura, espessura e comprimento do objeto de estudo. Para que os
respectivos valores de largura e espessura sejam obtidos , utilizamos como instrumento
de medição um paquímetro milimetrado. Com a haste devidamente fixada
horizontalmente ao seu suporte, verificamos o valor do comprimento utilizando uma
régua milimetrada. É de importância ressaltar que o valor do comprimento é alcançado a
partir da medição da distância entre o ponto que a haste está presa ao suporte até o
ponto onde será aplicado às forças para deformação do objeto.
Posteriormente, exerceremos forças de diferentes magnitudes a ponta da haste
que não está presa ao suporte, afim de descobrir a constante de flexão elástica do
equipamento utilizado a partir dos dados coletados. Para isso, posicionamos uma régua
milimétrica verticalmente a haste e medimos a posição inicial que essa se encontra, após
isso , com a fixação de um recipiente vazio a ponta da haste, realizamos dessa vez uma
nova medição em relação à posição inicial mensurada anteriormente e a nova posição da
haste após a fixação do recipiente. A partir disso, realizaremos mais oito medições,
sendo cada nova medição atribuída a deformação da haste ao se adicionar
sequencialmente oito pesos de (5,0 ± 0 , 1¿ g ao interior do recipiente.
Resultados e Discussão
Cálculo do módulo de Young :
Com o valor da constante de flexão elástica devidamente obtido a partir da
regressão linear do gráfico F x Y, além da medição das dimensões da haste metálica
aferida, como mostra a tabela abaixo:

Podemos efetuar o cálculo do módulo de Young , uma vez que tal módulo se
relaciona a constante de flexão elástica da seguinte maneira :

Ele ³
k=
4x³

Sendo assim, chegamos na relação:

k .4 x ³
E=
¿³

Como a relação das variáveis é da forma : y=ax ❑1p 1 . x ❑2p 2….. x ❑1p 1. O cálculo
da propagação das incertezas pode ser dado por:

ΔE=E . √ ❑
ΔE = (Valor da incerteza)

Resultando , desse modo, em:

E = ( (Valor do Módulo de Young) 士 ( incerteza calculada)) x


(potência de dez comum)
10❑
Ao calcular o módulo de Young obtemos o módulo de elasticidade da haste metálica.
Comprovamos, então, que a rigidez do material da haste é da ordem de ( Colocar o
módulo de Young).

Conclusão
Utilizando conceitos e propriedades do eixo de estudo da elasticidade de corpos,
pudemos a partir de princípios como a lei de Hooke, analisar neste relatório um
experimento que girasse em torno da mudança da constante elástica de duas molas a
partir das diferentes disposições físicas em que essas podem ser colocadas e da fixação
de pesos sobre a mesmas. Sendo detalhados e aferidos: as medições da haste e dos
pesos, os procedimentos aplicados no experimento e as relações lineares entre a força
elástica e a constante de flexão elástica, além da obtenção do módulo de Young para
uma análise mais detalhada do problema. Obtendo de certo modo, resultados
satisfatórios dentro dos nossos atuais conhecimentos e na proposta do trabalho.
Apêndice (ou Anexo)
Contribuições

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