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Introdução
De alguma forma os corpos sofrem deformações quando são submetidos a algum tipo de força que
os curvem, comprimam ou o tracionam. Muitos materiais têm elasticidade, que é a capacidade de retornar
à forma original após terem sido curvados ou puxados ou comprimidos por uma força externa. O tipo de
deformação, tratada neste trabalho, é a deformação elástica
A relação linear entre a deformação elástica e a força aplicada é representada na fórmula da Lei de
Hooke indicando que a força é proporcional à deformação, com uma constante de proporcionalidade dada
pela constante de elasticidade (k):
F = -kx
Onde:
F é a força aplicada no material,
k é a constante de elasticidade do material,
x é a deformação causada pela aplicação da força.
A força elástica e deformação são algumas das constantes físicas que mais se encontram
presentes em nosso cotidiano, apesar de estarem presentes em vários objetos, um objeto que melhor
ilustra essas forças é a mola, objeto esse que está presente e exerce um papel fundamental em
diversos dispositivos.
Neste experimento iremos analisar a força elástica e sua constante (K) de duas molas. A nossa
finalidade será compreender e determinar os valores referentes à força elástica que atua sobre uma
mola individual e também sobre um conjunto de molas.
Temos o sistema representado na imagem:
Objetivo
Determinar a constante elástica de uma mola e comparar com a constante elástica de uma
combinação de molas.
Métodos
- Materiais Utilizados
Duas molas
Objetos de massa (50 ± 1)g
Suporte
Régua milimetrada
- Procedimentos
O experimento foi realizado com 3 tipos de associações molares: Única, Paralela e em Série.
Primeiramente, supondo que a mola já está fixa, se faz necessário prender o suporte - uma estrutura
que serve para alocar os pesos - à mola e, então, determinar uma posição (x) inicial para o mesmo.
Depois, adicionar uma quantidade significativa de objetos ao suporte (4 no caso) um por um ao
passo que a deformação x é medida.
Além disso, realizamos medições com as molas dispostas em série, ou seja, uma mola conectada ao
final da outra. Nessa associação, foram feitas medidas com os pesos.
Após se ter feito a tabela para cada uma das situações solicitadas e de se ter plotado os seus
respectivos gráficos em todas as situações, através do programa de experimentos SciDavis, iremos
obter um gráfico linear que pode ser representado pela fórmula (A*x + B), e ao se fazer a regressão
linear dos gráficos encontramos as devidas constantes.
Resultados
Considerando a aceleração da gravidade g = 9,78 +/- 0,05;
o ponto de partida x0 = 30cm;
a massa m dos pesos = 0,05 kg.
15 0
21 4,89
27 9,78
33 14,67
38,5 19,56
Associação em paralelo
A = K = 3,26 N/m
B = -9,78
Associação em série
A = K = 0,825 N/m
B = -12,508
→ K2 = 1,666 N/m
Levando em conta a equação que descreve essa determinada reta (A*x + B = Y), sendo este um gráfico de
Força em função do deslocamento x, pode se concluir:
f(desl. x) = Força
f(desl. x) = K ∗ desl. x + B
Percebemos então que quanto maior for k maior será a força necessária para deformar a mola, de
mesmo modo quanto menor for a constante menor será a força necessária.
Portanto pode-se dizer que este é o motivo da associação em série ter ficado mais macia, enquanto a
associação em paralelo ficou mais dura, pois como o k na associação em série é menor em relação a
associação única, então será necessário menos força para causar deformação na mola, de igual modo
será necessário maior força para causar deformação na mola na associação em paralelo devido a
apresentar maior valor de k.